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MÓDULO TUTORIA - ZIGOTO AO PERÍODO EMBRIONÁRIO

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SP 2.3
OBJETIVOS:
1) Descrever o processo de fertilização natural.
2) Citar os principais métodos de reprodução assistida.
3) Descrever os eventos que ocorrem desde a formação do zigoto até o fim do período embrionário, caracterizando as principais mudanças ocorridas a cada semana.
4) Conceituar infertilidade e citar as principais causas de infertilidade feminina e masculina.
5) Descrever o processo de diferenciação sexual.
6) Caracterizar os diferentes tipos de células-tronco e suas potencialidades.
7) Definir planejamento familiar e reconhecer os instrumentos e seus propósitos.
1- FERTILIZAÇÃO NATURAL
A fecundação humana é a união do óvulo (gameta feminino) e do espermatozoide (gameta masculino), resultando em um óvulo fertilizado conhecido como zigoto.
A fecundação acontece normalmente na ampola da tuba uterina, quase que 90% das fecundações ocorrem na ampola uterina. Ocorrem por quimiotaxia, que seriam o movimento de pequenos organismos e células únicas em resposta a sinais químicos no ambiente, sinais esses que são liberados pelo ovócito. Mas ela pode fecundar perto do ovário, pode fecundar mais próximo do útero, pode fecundar e sair do ovário, mas aí seria considerado uma gravidez ectópica, o que é uma gravidez ectópica? é a implantação de um óvulo fertilizado em um local anormal, o feto não consegue sobreviver na gravidez ectópica.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, essa fecundação nunca ocorre no útero, porque se houver tentativa de fecundação no útero esse bebê é expulso porque já perdeu todas a outras reações que deveriam acontecer. 
As fases da fecundação são:
1- Passagem do espermatozóide através da corona radiata: cerca de 200 a 300 espermatozóides começam a atacar o óvulo, e acontece uma coisa que é a liberação da hialuronidase para que seja possível essa passagem através dessa corona radiata. Essa quantidade de hialuronidase está presente na cabeça do espermatozóide, e ele vai liberando para penetrar nessa corona radiata.
2- Penetração da zona pelúcida: Após essa penetração da corona radiata, o espermatozóide vai encontrar a zona pelúcida, agora entra em ação uma enzima especial que é liberada pelo acrossomo, chamada de acrosina, e ela vai fazer com que a cabeça do espermatozóide consiga penetrar na zona pelúcida. Logo após essa penetração, ocorre uma reação zonal ou reação de bloqueio, que seria uma mudança nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides.
3- Depois de tudo isso, nós vamos ter a fusão da membrana plasmática do ovócito com o espermatozóide. O que vai acontecer aqui, a cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito, mas sua membrana plasmática fica para trás.
4- Após essa entrada do espermatozóide, o ovócito é estimulado a completar, a terminar, a segunda divisão meiótica, o óvulo fala opa, agora é a minha chance, agora eu se consagro, essa segunda divisão é concluída e é formado o chamado pronúcleo feminino. Este pronúcleo feminino tem 23 cromossomos, para poder se fundir com o pronúcleo masculino.
5- Formação do pronúcleo masculino: o que seria esse pronúcleo masculino, seria a espermatozóide inchado, ele ganha uma quantidade de glicoproteínas, uma quantidade de solvente, que torna o núcleo grande. E a partir de agora, essa célula, esse ovócito, que comporta os dois núcleos, o feminino e o masculino, passa a ser chamada de oótide, e a cauda do espermatozóide que havia entrado acaba se degenerando, vira proteína, vira alimento. E morfologicamente, estes dois pronúcleos são indistinguíveis.
6- De oótide a zigoto: Agora, sem perder tempo, a oótide inicia o processo de formação de zigoto, ou seja, o zigoto vai ganhar esse nome quando houver o pareamento, quando houver a fusão dos pronúcleos. Os cromossomos deste zigoto emparelham-se em um fuso de clivagem, para divisões mitóticas.
O zigoto é geneticamente único, porque metade dos seus cromossomos vem da mãe e a outra metade vem do pai, seria uma nova combinação de cromossomos que é diferente das contidas nas células de seus pais, assim é formada a base da herança e a variação da espécie humana.
2- métodos de reprodução assistida
A reprodução assistida ou reprodução humana assistida é o nome dado para procedimentos realizados por médicos e clínicas especializadas para tratar casos de infertilidade. Ou, em outras palavras, é um conjunto de técnicas que ajuda mulheres a aumentarem as suas chances de engravidar.
Muitas técnicas são usadas no tratamento de infertilidade, e a procura pelo tratamento na área de reprodução humana vem crescendo no Brasil, com isso algumas técnicas tem se destacado pela sua eficácia.
inseminação intrauterina
Consiste na introdução do espermatozóide saudável dentro da cavidade uterina da mulher, no momento da ovulação. 
Esse tipo de tratamento, geralmente, é indicado quando o volume, concentração ou mobilidade dos espermatozóides não são suficientes.
fertilização in vitro
Visa a manipulação de ambos os gametas (espermatozóides e óvulos) em laboratório, procurando obter embriões de boa qualidade. Etapas da fertilização in vitro e transferência de embrião resume-se em: Indução da ovulação; monitorização do crescimento folicular; coleta de óvulos; coleta do sêmen; inseminação in vitro; transferência de embriões para o útero; suporte da fase lútea e diagnóstico de gestação.
injeção intracitoplasmática de espermatozóides
Este procedimento (ICIS) é indicado para casais cujo homem tenha uma quantidade pequena ou nula de espermatozóides, ou quando existe algum problema de motilidade dos gametas, pacientes que tenham feito vasectomia e não seja possível a reversão e alguns homens que sofreram traumas na medula que tenha ocasionado problemas de ereção e ejaculação. Consiste em injetar o espermatozóide diretamente dentro do óvulo, este procedimento é feito em laboratório, por um embriologista.
coito programado
Basicamente, o tratamento consiste em acompanhar de perto o ciclo menstrual da mulher, monitorando a ovulação por meio de exames de ultrassom e dosagens dos níveis de hormônios no sangue e na urina. Durante o período ovulatório, o casal é orientado a ter relações sexuais com maior frequência. Em casos específicos, os ovários podem ser estimulados com medicamentos que aumentam a precisão para o dia fértil.
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO CONGELADO
Na transferência de embriões congelados, inicialmente os gametas, tanto masculino quanto feminino, são coletados e fertilizados em ambiente especializado e preparado para o desenvolvimento do embrião até a fase em que será transferido para o útero da mulher. A criopreservação, ou congelamento, é feita por uma técnica chamada vitrificação, que isola e mantém os embriões em baixas temperaturas para que sua composição e a sua funcionalidade sejam mantidas inalteradas e funcionais.
3- zigoto ao embrião
terceira semana
O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário trilaminar durante a terceira semana é caracterizado por:
• Aparecimento da linha primitiva.
• Desenvolvimento da notocorda.
• Diferenciação das três camadas germinativas
A gastrulação é o processo pelo qual as três camadas germinativas são estabelecidas nos embriões.
Durante a gastrulação, o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar.
A gastrulação é o início da morfogênese (desenvolvimento da forma do corpo) e é o evento mais importante que ocorre durante a terceira semana. Durante essa semana, o embrião é referido como uma gástrula.
Cada uma das três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) dá origem a tecidos e órgãos específicos:
• O ectoderma embrionário dá origem à epiderme, aos sistemas nervosos central e periférico, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos conjuntivos da cabeça.
• O endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e o pâncreas.
• O mesodermaembrionário dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos.
LINHA PRIMITIVA:
. O primeiro sinal morfológico da gastrulação é a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto.
. No começo da terceira semana, uma faixa linear espessada do epiblasto aparece caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal do disco embrionário.
. A linha primitiva resulta da proliferação e do movimento das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
. É possível identificar o eixo craniocaudal, as extremidades cranial e caudal, as superfícies dorsal e ventral do embrião. Conforme a linha primitiva se alonga pela adição de células à sua extremidade caudal, sua extremidade cranial prolifera para formar o nó primitivo 
. Sulco primitivo se desenvolve na linha primitiva e é contínua com uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva.
Pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva, as células migram de sua superfície profunda para formar o mesênquima, um tecido conjuntivo embrionário formado por pequenas células fusiformes, frouxamente organizadas em uma matriz extracelular de fibras colágenas esparsas. O mesênquima forma os tecidos de sustentação do embrião, assim como a maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e a trama de tecido conjuntivo das glândulas. Uma parte do mesênquima forma o mesoblasto, que dá origem ao mesoderma intraembrionário.
As células do epiblasto, bem como as do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário. As células remanescentes do epiblasto formam o ectoderma embrionário.
Em resumo, as células do epiblasto, por meio do processo de gastrulação, dão origem a todas as três camadas germinativas no embrião, os primórdios de todos os seus tecidos e órgãos.
PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA:
O que é a notocorda?
É uma estrutura semelhante a um bastão, a qual define o eixo do embrião, a base para a formação axial e indica o futuro local das vértebras.
Como acontece sua formação?
. Surge o processo notocordal no mesoderma, abaixo do nó primitivo
. O processo cresce cranialmente até a placa pré cordal, onde se dobra e forma a notocorda
À medida que o processo notocordal cresce, surge em seu interior um canal notocordal, que também vai aumentar acompanhando o processo notocordal
A placa pré-cordal dá origem ao endoderma da membrana bucofaríngea, localizada no futuro local da cavidade oral
Na região caudal à linha primitiva existe uma área circular, a membrana cloacal, que indica o futuro local do ânus
Por volta da metade da terceira semana, o mesoderma intraembrionário separa o ectoderma e o endoderma em todos os lugares, exceto:
1.	Cranialmente, na membrana bucofaríngea
2.	Caudalmente, na membrana cloacal 
Funções da notocorda:
• Define o eixo longitudinal primordial do embrião e dá a ele alguma rigidez
• Fornece sinais que são necessários para o desenvolvimento das estruturas musculoesqueléticas axiais e do sistema nervoso central (SNC)
• Contribui para a formação dos discos intervertebrais localizados entre corpos vertebrais adjacentes
ALANTOIDE:
É um pequeno divertículo (evaginação) da parede caudal da vesícula umbilical, que se estende para o pedículo de conexão)
O alantoide permanece muito pequeno, mas o mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e forma os vasos sanguíneos que servirão à placenta.
Relacionado com a formação:
•	Ligamento umbilical mediano.
•	Artérias umbilicais
•	 Veias umbilicais
NEURULAÇÃO: FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL:
É o processo de fechamento das pregas para formar o tubo neural.
O ectoderma acima da notocorda, se espessa, formando a Placa Neura.
A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando uma depressão chamada de sulco neural, e ao lado dessas depressões serão formadas elevações, as pregas neurais.
As pregas neurais sobem tanto que irão se fundir, formando uma estrutura esférica: o tubo neural.
FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL:
À medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural, algumas células neuroectodérmicas, situadas na parte superior vão desprender e formar a crista neural.
dão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos
As células da crista neural dão origem aos gânglios espinhais (gânglios da raiz dorsal) e aos gânglios do sistema nervoso autônomo.
Além de formar as células ganglionares, as células da crista neural formam as bainhas de neurilema dos nervos periféricos e contribuem para a formação das leptomeninges, a aracnoide-máter e a pia-máter.
DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS:
Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial
O mesoderma paraxial se diferencia, se condensa e começa a se dividir em corpos cuboides pareados, os somitos (do Grego soma, corpo), que se formam em uma sequência craniocaudal.
Cerca de 38 pares de somitos se formam durante o período somítico do desenvolvimento humano (dias 20 a 30). O tamanho e a forma dos somitos são determinados pelas interações celulares. Ao final da quinta semana, 42 a 44 pares de somitos estão presentes
Os somitos formam elevações na superfície do embrião
Como os somitos são bem proeminentes durante a quarta e a quinta semanas, eles são utilizados como um dos vários critérios para a determinação da idade do embrião
Os somitos surgem primeiro na futura região occipital da cabeça do embrião (Fig. 4-9C a F). Eles logo se desenvolvem craniocaudalmente e dão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como à derme da pele adjacente
Os axônios motores da medula espinhal inervam as células musculares nos somitos, um processo que necessita da correta orientação dos axônios da medula espinhal para as células-alvo apropriadas
DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO:
Celoma intraembrionário: cavidade do corpo do embrião.
Ele divide o mesoderma em duas partes:
1. Uma camada somática ou parietal de mesoderma lateral localizado abaixo do epitélio ectodérmico, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio. 
2. Uma camada esplâncnica ou visceral de mesoderma lateral localizado adjacente ao endoderma, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical.
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR:
A formação inicial do sistema cardiovascular está relacionada com a necessidade crescente por vasos sanguíneos para trazer oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através da placenta. Durante a terceira semana, se desenvolve uma circulação uteroplacentária primordial
VASCULOGÊNESE E ANGIOGENESE:
•	A vasculogênese é a formação de novos canais vasculares pela união de precursores individuais celulares (angioblastos). 
•	A angiogênese é a formação de novos vasos pelo brotamento e ramificação de vasos preexistentes
As células mesenquimais se transformam em angioblastos e depois eles irão se transformar em células endoteliais 
Vasculogênese:
Primeiramente acontece a vasculogênese – formação de novos vasos-, as células mesenquimais vao se diferenciar em angioblastos: eles vao se agrupar, chamados de ilhotas sanguínea, no meio dos angioblastos começam a surgir cavidades, as células em contato com as cavidades vão mudar o seu formato, deixam de ser esféricas e passam a ser pavimentosas, quando isso acontece é chamada de célula endotelial, que irá revestir as paredes dos vasos sanguíneos.
Algumas ao invés se transformarem em células endoteliais vao se transformar em células tronco hematopoiéticas que dará origem a célula sanguínea.
Angiogênese:
A partir do vaso sanguíneo, vai surgir a ramificação dos vasos, vão invadir o mesoderma extraembionário,saco coriônico.
SISTEMA CARDIOVASCULAR PRIMITIVO:
Início do desenvolvimento do coração
No mesoderma extraembrionário terá uma área cardiogênica (local que indica o local do coração)
Nesse local derivado de célula mesodérmica surgirão dois tubos: tubos cardíacos endocárdicos, esses vão se fundir e será denominado tubo cardíaco primitivo, sendo o primórdio do coração, ele vai unir a vaso e terá uma circulação primitiva.
DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS:
Logo após o aparecimento das vilosidades coriônicas primárias, ao final da segunda semana, elas começam a se ramificar
Nesse estágio, as vilosidades, agora vilosidades coriônicas secundárias, revestem toda a superfície do saco coriônico
As vilosidades são denominadas vilosidades coriônicas terciárias quando vasos sanguíneos são visíveis no interior delas.
Os capilares nas vilosidades coriônicas se fundem para formar redes arteriocapilares, que logo se tornam conectadas com o coração do embrião através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e do pedículo de conexão
O oxigênio e os nutrientes do sangue materno presentes no espaço interviloso se difundem através das paredes das vilosidades e entram no sangue do embrião. O dióxido de carbono e os produtos residuais se difundem do sangue dos capilares fetais, através da parede das vilosidades coriônicas, para o sangue materno
As células citotrofoblásticas das vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto, formado uma capa citotrofoblástica extravilosa que, gradativamente, envolve o saco coriônico e o fixa ao endométrio.
As vilosidades que crescem das laterais das vilosidades-tronco são as vilosidades coriônicas ramificadas, e é através das paredes das vilosidades ramificadas que ocorre a principal troca de material entre o sangue materno e do embrião.
QUARTA À OITAVA SEMANA: ORGANOGÊNESE:
• Todas as principais estruturas internas e externas se estabelecem da 4ª à 8ª semana. 
• No final deste período, os principais sistemas de órgãos já começaram a se desenvolver; entretanto, o funcionamento da maioria deles é mínimo, com exceção do sistema cardiovascular, que rapidamente se desenvolve porque o embrião em ligeiro desenvolvimento precisa de um método eficiente de aquisição de oxigênio e nutrientes, e de secreção de CO2 e outros produtos.
• No final, o embrião já apresenta um aspecto nitidamente humano. 
• Como tecidos e órgãos estão se diferenciando rapidamente, durante a 4ª à 8ª semana, a exposição de embriões à teratógenos pode causar grandes anomalias congênitas.
FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO:
1 – CRESCIMENTO: divisão celular e elaboração de produtos celulares.
2 – MORFOGÊNESE: desenvolvimento da forma, do tamanho ou de outras características de um órgão em particular ou parte do corpo. É um processo em que ocorrem muitas interações complexas, em uma sequência ordenada. 
3 – DIFERENCIAÇÃO: maturação dos processos fisiológicos. O término da diferenciação resulta na formação de tecidos e órgãos capazes de executar funções especializadas.
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO:
• Um importante acontecimento no estabelecimento da forma do corpo é o dobramento do disco embrionário trilaminar plano em um embrião mais ou menos cilíndrico. 
• O dobramento se dá nos planos MEDIANO e HORIZONTAL e é decorrente do rápido crescimento do embrião. 
• A velocidade de crescimento nas laterais não acompanha a do eixo maior, o embrião aumenta + no comprimento. 
• Os dobramentos ocorrem simultaneamente e a junção do embrião c/ o saco vitelino sofre uma constrição relativa.
DOBRAMENTO NO PLANO MEDIANO: (divide em esquerda e direita)
O dobramento ventral das extremidades produz as pregas cefálica e caudal, que levam essas extremidades a se deslocarem ventralmente, enquanto o embrião se alonga cefálio-caudalmente.
PREGA CEFÁLICA: 
• No início da 4ª semana, as pregas neurais cefálicas tornaram-se mais grossas, formando o primórdio do encéfalo. 
• Inicialmente se projeta dorsalmente na cavidade amniótica, depois, o encéfalo anterior cresce em direção cefálica, além da membrana bucofaringea e se coloca sobre o coração em desenvolvimento.
• Simultaneamente, o septo transverso, o coração primitivo, o celoma pericárdico e a membrana bucofaríngea se deslocam na superfície ventral do embrião.
• Durante esse processo, parte do endoderma do saco vitelino é incorporada no embrião, formando o intestino anterior (faringe, esôfago), situando-se entre o encéfalo e o coração. A membrana bucofaringe separa o intestino anterior do estomodeu. 
• Depois do dobramento, o septo transverso, caudalmente ao coração, se desenvolve em tendão central do diafragma.
 • A prega cefálica também influencia a formação do celoma embrionário (primórdio das cavidades do corpo) 
* Antes do dobramento: o celoma é uma cavidade achatada, em forma de ferradura. 
* Depois do dobramento: o celoma pericárdico localiza-se ventralmente ao coração e cefálico ao septo transverso.
• Neste estágio o celoma intra-embrionário comunica-se livremente por ambos os lados com o celoma extra-embrionario.
PREGA CAUDAL:
• Resulta do crescimento da parte distal do tubo neural.
• A região caudal se projeta sobre a membrana cloacal. 
• Parte do endoderma é incorporado ao embrião, formando o intestino posterior (primórdio do colo descendente.)
• A porção terminal do intestino posterior se dilata e forma a cloaca (primórdio da bexiga e do reto).
• O pedículo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se à superfície ventral do embrião, e a alantóide é parcialmente incorporado ao embrião.
• Antes do dobramento, a linha primitiva situava-se cranialmente a membrana cloacal, após esse processo assume uma posição caudal.
DOBRAMENTO DO EMBRIAO NO PLANO HORIZONTAL: 
O dobramento lateral do embrião leva à formação das pregas laterais direita e esquerda, e é RESULTADO DO RÁPIDO CRESCIMENTO DA MEDULA ESPINHAL E DOS SOMITOS.
DERIVADOS DAS CAMADAS GERMINATIVAS:
As células de cada camada se dividem, migram, se agregam e diferenciam para formar tecidos e órgãos 
Ectoderma: SNC, SNP, epitélio sensorial dos olhos, orelhas e nariz; a epiderme; cabelo; unhas; glândulas mamalias; hipófise; células da crista neural; células da medula espinhal; meninges; revestimento da derme 
Mesoderma: tecido conjuntivo; cartilagem; osso; coração; sangue e vasos linfáticos; rins; ovários; testículos; ductos genitais; pericárdio; pleura; membrana perineal; baço
Endoderma: revestimento epitelial do trato digestório e respiratório; às glândulas tireoide e paratireoide; timo; fígado; pâncreas; revestimento da bexiga; uretra
CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:
• Resultado de planos genéticos nos cromossomos e de fatores ambientais.
• Mecanismos de controle e diferenciação: interações entre tecidos, migração regulada de células, morte celular programada.
• As células dos tecidos dos embriões bem iniciais são pluripotentes e vão se tornando mais restritas quando os tecidos adquirem características especializadas, determinadas por resposta a indicações do ambiente e tecidos adjacentes: INTERAÇÕES.
• As interações que levam a mudanças no curso do desenvolvimento de pelo menos um dos interagentes são denominados INDUÇÕES. Por exemplo, o desenvolvimento do cristalino depende da associação do ectoderma com um segundo tecido. A vesícula optica induz o ectoderma da superfície da cabeça a se diferenciar no cristalino e esse, por sua vez, induz o ectoderma da superfície e o mesênquima adjacente a formar a córnea. Na ausência da vesícula óptica o olho não se forma. 
• O fato de um tecido influenciar a via de desenvolvimento do outro pressupõe a passagem de um sinal entre os dois interagentes: pode ser de uma molécula difusível, que passa de um a outro, uma matriz extracelular não difusível ou a ocorrência de contato físico entre o tecido indutor e o alvo. O sinal é traduzido em uma mensagem intracelular que influencia a atividade genética das células alvo.
• Algumas células mostram que a especificidade de uma data indução (não é um fenômeno isolado) é propriedade do tecido alvo e nãodo tecido indutor. Pode ocorrer de forma reciproca, um tecido induzir o outro e de forma sequencial, um tecido induzindo o próximo.
• As células do tecido alvo precisam expressar receptores apropriados para a molécula indutora.
• Os sistemas indutores parecem ter como característica a proximidade com os tecidos que interagem, podendo não ocorrer quando muito longe.
• A capacidade do sistema alvo de responder é limitada pelo tempo/espaço, sendo assim, um atraso pode levar a ausência de uma determinada interação indutiva, prejudicando o desenvolvimento.
QUARTA SEMANA:
Durante a quarta semana, ocorrem grandes mudanças na forma do corpo. 
• No começo, o embrião é quase reto e tem de 4 a 12 somitos, que produzem elevações na superfície. 
• O tubo neural forma-se em frente aos somitos e é amplamente aberto nos neuroporos rostral (anterior) e caudal (posterior) 
• Com 24 dias, os arcos faríngeos são visíveis. O primeiro arco (mandibular) e o segundo (hióideo) estão individualizados. A principal parte do primeiro arco dá origem à mandíbula, e uma extensão rostral do arco, a proeminência maxilar, contribui para a formação da maxila. 
• O embrião está, agora, levemente encurvado por causa das pregas cefálica e caudal. 
• O coração forma uma grande saliência ventral e bombeia sangue.
• Três pares de arcos faríngeos são visíveis aos 26 dias, e o neuroporo rostral já se fechou. 
• O encéfalo anterior produz uma elevação na cabeça e o dobramento do embrião lhe dá uma curvatura em C.
• Os brotos dos membros superiores tornam-se reconhecíveis aos 26 ou 27 dias como pequenas intumescências na parede ventrolateral do corpo.
• As fossetas óticas, primórdios das orelhas internas, também são visíveis. 
• Nos lados da cabeça são visíveis os placóides do cristalino, que indicam os futuros cristalinos dos olhos.
• O quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis no fim da quarta semana. 
• Próximo ao fim da quarta semana, uma longa eminência caudal é uma característica típica.
• Rudimentos de muitos sistemas de órgãos, especialmente do sistema cardiovascular, já se estabeleceram 
• No fim da quarta semana, geralmente o neuroporo caudal está fechado.
QUINTA SEMANA: 
Durante a quinta semana, são pequenas as mudanças na forma do corpo em comparação com as que ocorrem durante a quarta semana, mas o crescimento da cabeça excede o crescimento das outras regiões.
• O aumento da cabeça é causado principalmente pelo rápido desenvolvimento do encéfalo e das proeminências faciais. 
• A face logo entra em contato com a proeminência cardíaca. 
• O segundo arco faríngeo, de crescimento rápido, cresce sobre o terceiro e quarto arco, formando uma depressão ectodérmica lateral em ambos os lados — o seio cervical. 
• As cristas mesonéfricas indicam o local dos rins mesonéfricos, que, nos seres humanos, são órgãos provisórios.
• No final da semana os membros superiores e inferiores apresentam-se em forma de remo. Placas das mãos formadas e raios digitais visíveis. • Cerca de 42-44 somitos.
SEXTA SEMANA: 
Durante a sexta semana, os embriões apresentam respostas reflexas ao toque e podem apresentar movimentos espontâneos. 
• Perda da visualização nítida dos somitos.
• Com o desenvolvimento dos cotovelos e das grandes placas das mãos, os membros superiores começam a apresentar uma diferenciação regional. Os primórdios dos dedos, denominados raios digitais, começam a se desenvolver nas placas das mãos, indicando a formação dos dedos. Tem sido relatado que embriões na sexta semana mostram movimentos espontâneos, como contrações musculares dos membros e do tronco. 
• O desenvolvimento dos membros inferiores ocorre 4 a 5 dias depois do desenvolvimento dos membros superiores. • Várias pequenas intumescências — as saliências auriculares — desenvolvem-se em torno do sulco ou fenda faríngea, entre os dois primeiros arcos faríngeos. Este sulco torna-se o meato acústico externo (canal auditivo externo), e as saliências auriculares em torno deste se fundem, formando o pavilhão auricular, a parte da orelha externa em forma de concha. 
• O olho agora é bem evidente, em grande parte por causa da formação do pigmento da retina. 
• A cabeça é muito maior com relação ao tronco e está encurvada sobre a grande proeminência cardíaca. Esta posição da cabeça resulta da flexão da região cervical (pescoço). 
• O tronco e o pescoço começaram a se endireitar. 
• Os intestinos penetram no celoma extra-embrionário na parte proximal do cordão umbilical. Esta herniação umbilical é um evento normal do embrião. A herniação ocorre porque, nesta idade, a cavidade abdominal é muito pequena para acomodar o rápido crescimento do intestino.
• Placa dos pés formadas.
SÉTIMA SEMANA: 
Durante a sétima semana, os membros sofrem modificações consideráveis. 
• Aparecem chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos, indicando, claramente, os futuros dedos.
• A comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelino está agora reduzida a um dueto relativamente estreito, o pedículo vitelino. 
• No fim da sétima semana, a ossificação dos ossos dos membros superiores já se iniciou.
• Mamilos visíveis, tronco ficando reto, raios digitais nas placas dos pés visíveis, região do cotovelo visível, pálpebras em formação. • Cabeça separando da proeminência cardíaca.
OITAVA SEMANA: 
• os dedos das mãos estão separados, mas ainda estão claramente unidos por membranas. Chanfraduras são claramente visíveis entre os raios digitais dos pés. 
• A eminência em forma de cauda curta está ainda presente.
• O plexo vascular do couro cabeludo já apareceu.
• No fim da oitava semana, todas as regiões dos membros são evidentes, os dedos ficaram mais compridos e estão totalmente separados.
• ocorrem os primeiros movimentos voluntários dos membros. 
• A ossificação começa no fêmur. 
• Todos os sinais da eminência caudal já desapareceram no fim da oitava semana. 
• As mãos e os pés aproximam-se ventralmente uns dos outros.
• No fim da oitava semana, o embrião apresenta características nitidamente humanas; entretanto, a cabeça ainda é desproporcionalmente grande, constituindo quase metade do embrião.
 • A região do pescoço já está definida e as pálpebras são mais evidentes. As pálpebras estão se fechando e, no fim da oitava semana, começam a unir-se por fusão epitelial. 
• Os intestinos estão ainda na porção proximal do cordão umbilical. 
• Os pavilhões auriculares começam a assumir sua forma final. 
• Apesar de já existirem diferenças entre os sexos na aparência da genitália externa, elas não são suficientemente distintas para possibilitar uma identificação precisa do sexo.
4- infertilidade e suas causas
Infertilidade é a dificuldade de se reproduzir. Geralmente, refere-se ao diagnóstico feito quando um casal não obtém gravidez mesmo sem o uso de qualquer método contraceptivo, após um ano de relações sexuais bem distribuídas ao longo do ciclo menstrual.
Há dois tipos de infertilidade: primária, quando não há gestação anterior; e secundária, se já houve alguma gravidez. O fato de a mulher ter sido mãe antes não garante a fertilidade para uma futura gravidez. O diagnóstico de infertilidade também pode ser dado para mulheres que chegam a engravidar, mas por diversos motivos não conseguem manter a gestação até o final.
causas femininas
Ovários policísticos: A presença de ovários policísticos faz com que a menstruação seja irregular e pode, até, afetar a liberação do óvulo maduro.
Menopausa precoce: A menopausa precoce acontece quando mulheres com menos de 40 anos não conseguem mais produzir óvulos, podendo ser causada por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia, por exemplo.
Alterações na tireoide: Alterações na tireoide, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, fazem com que ocorra um desequilíbrio hormonal no organismo, interferindo no ciclo menstrual da mulher e podendo dificultar a gravidez.
Inflamação das trompas: A inflamação das trompas uterinas, chamada de salpingite, impede a gravidez porque não permite o encontro do óvulo com espermatozoide para formaro embrião. Ela pode atingir uma ou as duas trompas, e geralmente provoca sinais e sintomas como dor abdominal, dor na relação sexual e sangramentos.
Endometriose: É caracterizada pelo crescimento do endométrio, que é o revestimento interno do útero, em outros locais que não o útero, como por exemplo as trompas, os ovários ou o intestino.
Infecções no aparelho reprodutor: As infecções no aparelho reprodutor feminino podem ser causadas por fungos, vírus ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, causando alterações que impedem o bom funcionamento desses órgãos e que, por isso, podem dificultar a gravidez.
causas masculinas
Criptorquidia: seriam os testículos que não desceram, malformação identificada no nascimento do menino, caracterizada pelo posicionamento incorreto do testículo, atrapalhando a produção de espermatozoides. O problema deve ser corrigido na infância para evitar a infertilidade;
Varicocele: veias do testículo com dilatação anormal;
Problemas genéticos: Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida;
Alterações hormonais: Principalmente no que diz respeito à quantidade de testosterona circulante, também podem causar infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina, alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na capacidade reprodutiva do homem.
Problemas na ejaculação: Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen.
5- diferenciação sexual
A diferenciação sexual em mamíferos envolve uma cascata de genes que atuam desde a diferenciação da gônada bipotencial em testículo ou ovário (determinação sexual) até a diferenciação dos genitais internos e externos também bipotenciais em masculinos ou femininos nas primeiras semanas de vida intrauterina.
genitais internos
Os ductos mesonéfricos ou ductos de Wolff estão presentes no feto a partir da terceira semana de gestação e os ductos paramesonéfricos ou ductos de Müller aparecem a partir da sexta semana de gestação.
No feto feminino, os ductos de Müller se diferenciam em trompas e útero. A porção superior da vagina é formada pelos ductos de Müller e também de Wolff.
No feto masculino, através da ação local da testosterona secretada pelas células de Leydig a partir da oitava semana de gestação, os ductos de Wolff se diferenciam em epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal e os ductos de Müller sofrem atrofia sob ação do hormônio anti-mülleriano (HAM), secretado pelas células de Sertoli.
genitais externos
Os genitais externos, assim como as gônadas também se desenvolvem de precursores comuns: o tubérculo genital, as pregas urogenitais, pregas lábio-escrotais e o seio urogenital.
No homem, a testosterona secretada pelos testículos é transformada perifericamente em dihidrotestosterona (DHT) através da enzima 5(alfa)-redutase. A dihidrotestosterona age sobre os genitais externos indiferenciados, promovendo sua diferenciação em genitais externos masculinos.
Sob a ação da dihidrotestosterona, o tubérculo genital se diferencia em glande do pênis, as pregas urogenitais em corpo do pênis, as pregas lábio-escrotais em bolsa escrotal e o seio urogenital em próstata.
Na mulher, aparentemente sem ação hormonal conhecida, e mesmo na ausência de ovários, o tubérculo genital se diferencia em clitóris, as pregas genitais em pequenos lábios, as pregas lábio-escrotais em grandes lábios e o seio urogenital na porção inferior da vagina.
6- células tronco
Existem três principais tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas, que são encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical, oriundas de fontes naturais e; as pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
células-tronco embrionárias
As células pluripotentes, ou embrionárias, são assim chamadas por possuir a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula adulta. Elas são encontradas no embrião, apenas quando este se encontra no estágio de blastocisto (4 a 5 dias após a fecundação).
Em uma fase posterior ao embrião de 5 dias, ele já apresenta estruturas mais complexas como coração e sistema nervoso em desenvolvimento, ou seja, as suas células já se especializaram e não podem mais ser consideradas células-troncos.
O corpo humano possui, aproximadamente, 216 tipos diferentes de células e as células-tronco embrionárias podem se transformar em qualquer uma delas.
células-tronco adultas
Na fase adulta, as células-tronco encontram-se, principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um pouco de células-tronco para poder renovar as células ao longo da nossa vida. Elas podem se dividir para gerar uma célula nova ou outra diferenciada. As células-tronco adultas são chamadas de multipotentes por serem menos versáteis que as embrionárias.
células-tronco induzidas
As primeiras células-tronco humanas induzidas foram produzidas em 2007, a partir da pele. E tem sido daí que são retiradas as células para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do corpo possa ser reprogramado.
7- planejamento familiar
Planejamento Familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez não planejada.
Todas as pessoas possuem o direito de decidir se terão ou não filhos, e o Estado tem o dever de oferecer acesso a recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem a prática do planejamento familiar.
O Estado Brasileiro, desde 1998, possui medidas que auxiliam no planejamento, como a distribuição gratuita de métodos anticoncepcionais. Já em 2007, foi criada a Política Nacional de Planejamento Familiar, que incluiu a distribuição de camisinhas, e a venda de anticoncepcionais, além de expandir as ações educativas sobre a saúde sexual e a saúde reprodutiva.
Em 2009, o Ministério da Saúde reforçou a política de planejamento e ampliou o acesso aos métodos contraceptivos, disponibilizando mais de oito tipos de métodos nos postos de saúde e hospitais públicos.
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