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Portfólio Clínico - Raspagem Supragengival (+Aplicação Tópica de Flúor)

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Raspagem Supragengival 
P ORT F ÓL I O C L Í N I C O 
 
NECESS IDADES DO PAC I ENTE 
 Com base nos exames periodontais feitos na 
consulta odontológica inicial, foi evidenciada a 
necessidade de realizar o controle do biofilme 
supragengival em todos os sextantes com o 
objetivo de, promover a adequação do meio 
bucal. 
 Essa adequação envolve uma série de medidas – 
inclusive a etapa de raspagem – realizadas para 
promoção e prevenção de saúde e para 
proporcionar ao paciente condições mais 
saudáveis que venham a contribuir para o sucesso 
a longo prazo no tratamento de necessidades 
futuras. 
RASPAGEM SUPRAGENGIVAL 
 
Objet i vo s 
 Remoção da placa visível 
 Redução do sangramento marginal e periodontal 
 Diminuição da patogenicidade 
Cá lcu lo 
 Formado a partir do acúmulo de biofilme que ao 
longo do tempo sofreu mineralização. 
 Embora o cálculo não seja uma causa 
propriamente dita do desenvolvimento da doença 
periodontal, ele atua como um fator retentivo de 
biofilme que contribui para a evolução da 
condição apresentada. 
 Frequentemente, a presença de cálculo é 
observada na face lingual dos incisivos inferiores 
e na face vestibular de molares superiores. 
 O acúmulo gera como resposta do organismo a 
inflamação e, por isso, podem ser verificadas 
algumas características patológicas nas estruturas 
periodontais, são elas: 
 Sensibilidade: sangramento ao 
toque/sondagem 
 Textura: edemaciada 
 Coloração: avermelhada (eritematosa) 
 Posição gengival: hiperplasia/recessão 
I nst rumenta i s 
 Série reduzida das Curetas Gracey: 
 Desenhadas para determinadas faces e 
áreas específicas (de acordo com a 
numeração) 
 Angulação da lâmina varia entre 60-70° 
em relação a parte inferior da haste 
 Apenas um ângulo de corte 
 Série: 
 Gracey n° 1-2 e 3-4: dentes anteriores 
 Gracey n° 5-6: dentes anteriores e pré-
molares 
 Gracey n° 7-8 e 9-10: dentes posteriores: 
vestibular e lingual 
 Gracey n° 11-12: dentes posteriores: 
mesial 
 Gracey n° 13-14: dentes posteriores: 
distal 
 Para as regiões interproximais serão utilizadas a 
Foice Ponta Morse 0-00 (anteriores) e Foice 
Mccall 11-12 (posteriores): 
 Apresentam dois bordos cortantes em 
cada extremidade ativa com secção em 
forma triangular, cada superfície lateral 
fazendo um ângulo entre 70-80° com a 
face interna 
 Instrumentos fortes que removem 
grandes depósitos de cálculo; seu uso é 
limitado devido ao dorso e ponta 
extremamente afiada, não devendo ser 
utilizada a nível subgengival ou em áreas 
de raiz para evitar traumas/ranhuras 
Pr i nc íp i os de I n strumentação 
 Posicionamento do paciente/operador 
 Iluminação e visibilidade: 
 Visão direta sempre que possível 
 Visão indireta com espelho bucal 
 Afastamento com dedos e espelho 
 Manutenção do campo limpo (sugador, 
gaze, irrigação) 
 Preensão do instrumento: 
 Forma de caneta 
 Forma de caneta modificada 
 Forma palmo polegar 
 
 
 Apoios: para estabilizar o instrumento, evitar 
injúrias teciduais e controlar os movimentos 
 Convencional 
 Arcada cruzada I n tr aora l 
 Arcada oposta 
 Dedo sobre dedo 
 Palma para cima Extraora l 
 Palma para baixo 
 Ativação do instrumento: 
 Adaptação da lâmina (à superfície 
dentária) 
 Angulação 
 Pressão lateral (varia de acordo com o 
tipo de movimento) 
 Movimentos: 
 
AFIAÇÃO 
Por que af i ar? 
 Após a utilização, os instrumentos vão perdendo 
a capacidade de corte, tornando-os menos 
eficientes. 
 Essa perda leva a diminuição da sensibilidade do 
operador, impõe um aumento da pressão 
desencadeando fadiga, aumenta o tempo de 
trabalho e o desconforto do paciente. 
 
Como af i ar? 
 A pedra Arkansas é um instrumento de 
composição natural que possui maior 
abrasividade, regularidade e arredondamento das 
partículas, tornando-se mais recomendada no 
processo de afiação das curetas. 
Lubr i f i c ação 
 Necessária para permitir o deslizamento suave do 
instrumento na pedra. 
 Se realizada previamente, previne o desgaste 
excessivo da cureta, assim como, reduz o calor 
gerado pela fricção durante a afiação. 
Técn i c as de Af i ação 
1 ° Opção : 
 Segurar o cabo do instrumental com a palma da 
mão e o polegar, estabilizando-o 
 
 Ângulos: 70 a 80° (entre a face coronária da 
lâmina e a superfície lateral do instrumento) e 
100 a 110° (entre a pedra de afiar e a face da 
lâmina 
 Movimentos: em direção ao final da borda 
cortante, até a ponta; para cima e para baixo com 
a pedra (último movimento para baixo) 
 
2° Opção 
 Colocar a pedra sobre uma superfície 
plana, mantendo-a imóvel 
 Aplicar a superfície do instrumental na 
pedra 
 Realizar movimentos em sua direção 
 
APL ICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR 
Objet i vo s 
 Prevenir o desenvolvimento de cáries por 
diminuição do metabolismo das bactérias 
 Inibir a perda de minerais do esmalte 
 Estimular a remineralização da estrutura 
dentária 
Exp lo ratór i o
•Leve; tátil; para detectar
Raspagem
•Curtos; de tração
A l i samento
•Longos; de tração; para alisar a raiz
 
 
Passo a Passo 
 Arcada por arcada: 
1. Secar todos os dentes (jato de ar) 
2. Posicionar o sugador 
3. Isolamento relativo utilizando rolos de algodão. 
4. Aplicar o flúor com um cotonete em todas as 
faces de todos os dentes da arcada 
5. Deixar agir por 1 minuto 
6. Permitir que o paciente possa expelir o excesso 
7. Orientar para não comer e nem beber durante 
30/40 minutos

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