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@veterinariando_ Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Superfamília: Strongyloidea Família: Strongylidae Subfamília: Strongylinae Gênero: Oesophagostomum ESPÉCIE HOSPEDEIRO LOCAL O. columbianum Ovinos, caprinos, camelos e ruminantes selvagens Intestino grosso O. radiatum Bovinos e búfalos Intestino grosso O. dentatum Suínos Intestino grosso São vermes que estão associados a grandes perdas econômicas nas criações de ruminantes As larvas causam formações nodulares no intestino delgado e grosso, constituindo- se o estágio mais patogênico Perda de subprodutos, queda na produção de leite e lã • Apresentam cápsula bucal retangular e pequena • Presença de vesícula cefálica • Papilas cervicais e outros anexos cuticulares • Os machos possuem bolsa copuladora e dois espículos de tamanho médio • O corpo das fêmeas termina afiladamente → São vermes brancos e delgados → As fêmeas medem cerca de 16 a 22mm de comprimento → Os machos medem cerca de 12 a 17mm de comprimento → Possuem capsula bucal muito pequena, com coroa externa ausente e coroa interna com 38 a 40 pequenos dentículos triangulares → Presença de vesícula cefálica grande e asa cervical pouco desenvolvida → Apresentam papilas cervicais situadas posteriormente ao canal cervical → Esôfago claviforme → Os machos possuem bolsa copuladora bem desenvolvida com dois espículos de tamanho médio → O corpo das fêmeas termina afiladamente → As L3 apresentam cauda com longos filamentos, 32 células intestinais e cabeça arredondada → Os vermes adultos são delgados, com tamanho pequeno → Fêmeas medem cerca de 15 a 22mm de comprimento → Machos medem cerca de 12 a 17mm de comprimento → Possuem cápsula bucal muito pequena, com coroa franjada dupla e vesícula cefálica pouco desenvolvida → Esôfago claviforme → Presença de asa cervical bem desenvolvida e de papilas cervicais → Machos possuem bolsa copuladora bem desenvolvida com dois espículos iguais de tamanho médio → O corpo das fêmeas termina afiladamente → As L3 possuem longos filamentos caudais, com 32 células intestinais e uma cabeça arredondada → Os vermes adultos são brancos e pequenos → As fêmeas medem de 11 a 14mm de comprimento → Os machos medem de 8 a 10mm de comprimento → A vesícula cefálica é proeminente, mas a asa cervical é praticamente ausente, com papilas cervicais → Esôfago claviforme → Machos possuem bolsa copuladora e dois espículos de tamanho médio → Fêmeas possuem cauda relativamente curta, que termina afiladamente → As L3 são menores que 600 μm • O ciclo é monoxênico (direto) • Hospedeiros definitivos O. dentatum – suínos O. radiatum – bovinos e búfalos O. columbianum – ovinos, caprinos, camelos e ruminantes • Fase de vida livre: ocorre no ambiente e se inicia com a eliminação dos ovos por meio das fezes • Fase de vida parasitaria: se desenvolve no animal e a L3 migra do bolo fecal para a pastagem, onde será ingerida pelos hospedeiros junto com a forragem 1. O ciclo se inicia com a eliminação dos ovos por meio das fezes 2. O ovo eclode e libera L1, nessa fase a larva de alimenta de bactérias presentes no bolo fecal até chegar a fase L3 3. L3 (infectante) migra para as pastagens onde será ingerida por seu hospedeiro 4. Quando a L3 é ingerida, penetram na mucosa de qualquer parte do intestino delgado ou grosso, formando nódulos onde ocorre a muda para L4 5. As L4 emergem para a superfície da mucosa e migram para o cólon, a fim de se desenvolverem até adultos 6. Em reinfecções, as L4 podem ser mantidas nos nódulos por até 1 ano 7. O período pré-patente é de 40 dias • O. dentatum – a infecção é mais prevalente em suínos mais velhos, as larvas L3 de vida livre sobrevivem na pastagem e L4 hipobióticas no hospedeiro durante outono e inverno. As larvas hipobióticas completam seu desenvolvimento na primavera e o verme pode ser transmitido por moscas • O. radiatum – a larva em estágio L3 são capazes de sobreviver ao inverno, nas regiões tropicais e subtropicais é especialmente importante em bovinos. Os bovinos desenvolvem boa imunidade e problema para bezerros desmamados • O. columbianum – nas regiões tropicais e subtropicais é especialmente importante em ovinos. A longa sobrevida de L4 nos nódulos da parede intestinal e a carência de imunidade efetiva tornaram difícil o controle De modo geral esses parasitas causam diarreia, anemia e perda de peso O. dentatum O. radiatum O. columbianum Porcas prenhes – inapetência e magras Após o parto – diminuição na produção de leite e consequente comprometimento no desempenho dos leitões Em infecções agudas podem causar anemia, edema e diarreia Infecções agudas podem causar diarreia grave, rápida perda de peso, emaciação, prostração e morte Infecções crônicas – inapetência, emaciação, diarreia intermitente e anemia → Causa doença moderada a grave → Em infecções maciças, há espessamento da parede intestinal, com enterite catarral → Os nódulos formados são pequenos em comparação com os de outra espécie → São menos frequentes associadas à doença clínica, mas, ocasionalmente, podem causar diarreia, depressão e aumento na conversão alimentar o que diminui a produtividade → As porcas prenhes têm inapetência, emagrecem muito e têm sua produção de leite reduzida, com efeitos negativos sobre o desempenho da ninhada → Causa patogenia moderado a grave → Os nódulos na parede do intestino são visíveis a olho nu e contaminados por bactérias, deixando o intestino improprio para processamento → Em infecções agudas, o principal sinal clínico é a grave diarreia esverdeada e escura que normalmente causa emagrecimento rápido, prostração e morte em animais jovens → Em infecções maciças, pode ocorrer colite ulcerativa, com debilitação progressiva do animal e sinais sobre a produção de lã e carne → Em infecções crônicas, há inapetência e emaciação, com diarreia intermitente e anemia → Em bovinos o efeito patogênico é atribuído à presença de nódulos de até 5mm de diâmetro na parede do intestino, os quais causam danos quando os vermes estão em quantidade suficientes para produzir sintomatologia clínica → Em infecções agudas, há anemia, edema e diarreia verde-escuro → Pode ocorrer emagrecimento, edema submandibular e hipoalbuminemia O. radiatum – é baseado nos sinais clínicos e no exame pós-morte. A presença de nódulos com formato de ervilha na parede intestinal é indicativa da infecção. Em infecções crônicas, os ovos estão presentes nas fezes, e as L3 podem ser identificadas por meio de cultura fecal O. columbianum – é baseado nos sinais clínicos e exame pós-morte. Em infecções agudas, ovos de Oesophagostomum spp. normalmente não estão presentes nas fezes. Em infecções crônicas, os ovos estão presentes e as L3 podem ser identificadas por cultura fecal O. dentatum – tem como base o exame pós-morte e a contagem de ovos nas fezes. Infecções em conjunto com Hyostrongylus ocorrem frequentemente em suínos presentes no pasto e os ovos são de difícil diferenciação, por isso é necessário realizar cultura fecal para distinção de L3 → Uso de anti-helmínticos de amplo espectro (Benzimidazois, levamizol e avermectina/milbemicina → Os vermes adultos são suscetíveis aos Benzimidazois, ao levamizol e as Lactonas macroliticas → O tratamento anti-helmíntico nem sempre é afetivo na eliminação de larvas presentes no interior dos nódulos, sendo necessária a repetição do tratamento muitas semanas depois, a fim de reduzir a população de vermes • Boas práticas de manejo • Disponibilização de pastagens limpas • Rotação de pastagens • Mistura ou alternância de pastos • Protocolos de tratamento estratégicos
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