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Natália Silvério VASCULARIZAÇÃO DE MEMBROS SUPERIORES - Essa vascularização tem início na ARTÉRIA AORTA. - Saindo no VE temos a aorta ascendente e o arco aórtico. - Desse arco emerge do lado direito o tronco braquiocefálico que se divide em a. carótida comum direita e a. subclávia direita. - Na sequência, o segundo ramo, depois do tronco braquiocefálico é a a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda. - Obs: as duas esquerdas tem origem no arco aórtico e as direitas tem origem no tronco braquiocefálico. - As aa. Carótidas vão para cabeça enquanto as aa. Subclávias se dirigem aos membros superiores. ARTÉRIA SUBCLÁVIA → A artéria subclávia direita origina-se do tronco braquiocefálico e a esquerda do arco aórtico. → Seu trajeto é sobre a borda lateral da 1ª costela e inferiormente a clavícula e origina (se transforma) a ARTÉRIA AXILAR ESQUERDA/DIREITA. Essa mesma artéria, a partir de determinado ponto, deixa de ser axilar e passa a ser ARTÉRIA BRAQUIAL. Muda de nome de acordo as regiões que ela atravessa. Quando ela chega na fossa cubital (região do cotovelo) ela bifurca: ARTÉRIA RADIAL e ARTÉRIA ULNAR. → IRRIGAÇÃO: membro superior. - Os membros superiores são irrigados pela a. subclávia. Ela emite alguns ramos que vão para o encéfalo, para região da tireoide de cervical, para costela e cervical e para região interna do tórax: 1. A. Vertebral (D/E) 2. Tronco Tireocervical 3. Tronco Costocervical 4. A. Torácica Interna Natália Silvério ARTÉRIA AXILAR → ORIGEM: a. subclávia direita e esquerda, origina-se na margem lateral da 1ª costela. → Seu trajeto descende pela axila até o 1/3 proximal do úmero ou na borda inferior do músculo redondo maior. → Seus ramos são: 1. A. Torácica Superior 2. A. Toracoacromial 3. A. Torácica Lateral 4. A. Supraescapular 5. A. Subescapular 6. A. Circunflexa Anterior do Úmero 7. A. Circunflexa Posterior do Úmero 8. A. Circunflexa da Escápula 9. A. Braquial → A a. axilar é dividida em 3 porções: proximal, médio e distal. → O 1/3 tem um ramo, a ARTÉRIA TORÁCICA SUPERIOR que irá irrigar a região anterior dos espaços intercostais. → O 2/3 possui dois ramos: o 1º ramo é o TRONCO CORACOACROMIAL de onde sai a ARTÉRIA TORACOACROMIAL e também a ARTÉRIA SUPRAESCAPULAR que atravessa a incisura da escápula fechada pelo ligamento transverso da escápula. O 2º ramo é a ARTÉRIA TORÁCICA LATERAL indo para a região do músculo peitoral. → No 3/3 possui três ramos: a ARTÉRIA SUBESCAPULAR que no meio do caminho emite um ramo que Natália Silvério vai para a região posterior da escápula e sobe, e nessa curva que ela faz, chamamos de ARTÉRIA CIRCUNFLEXA DA ESCÁPULA (que tem origem na subescapular). Os outros 2 ramos são: ARTÉRIA CIRCUNFLEXA UMERAL POSTERIOR e ARTÉRIA CIRCUNFLEXA UMERAL ANTERIOR DO ÚMERO e elas são importantes pois irrigam o 1/3 da cabeça e colo do úmero. → Na altura do distal é onde está o m. redondo maior. Abaixo disso, ela deixa de ser axilar e se torna ARTÉRIA BRAQUIAL. ARTÉRIA BRAQUIAL → ORIGEM: 1/3 proximal do úmero ou na borda/margem inferior do músculo redondo maior. → TÉRMINO: fossa do cotovelo. → Ela fica entre o bíceps e o tríceps. → É um ponto de palpação para batimentos cardíacos. → Ramos: 1. A. Profunda do braço 2. A. Colateral Ulnar Superior 3. A. Colateral Ulnar Inferior 4. A. Radial 5. A. Ulnar → IRRIGAÇÃO: braço e cotovelo. → TRAJETO: ela inicia como a. subclávia e a partir da 1ª costela passa a se chamar a. axilar e na região do m. redondo maior se transforma em a. braquial até a fossa do cotovelo se ramificando em a. colateral ulnar superior e inferior, a. profunda do braço e vai descendo, até se dividir em a. ulnar e a. radial. Alguns ramos irá voltar/ subir/ ascender, os ramos recorrentes. ARTÉRIA RADIAL → ORIGEM: fossa do cotovelo ou fossa cubital. → TÉRMINO: carpo. → Ramos: 1. A. Recorrente Radial 2. Arco Plantar Profundo 3. A. Principal do Polegar 4. A. Radial do Indicador 5. A Carpal Dorsal → IRRIGAÇÃO: antebraço e carpo. Natália Silvério → A a. radial emerge um ramo recorrente radial, na altura do cotovelo, a partir dai ela desce todo o antebraço e tem, la na região do carpo, entrando na mão, divisões importantes para essa irrigação da região do carpo e da mão. → Ela forma um arco palmar profundo que desce na região da palma da mão. → Manda então um ramo para o polegar, a a. principal do polegar, e manda um ramo para o dedo indicador, a a. radial do indicador e por fim manda um ramo posterior para a região do dorso da mão na região do carpo, a a. carpal dorsal. ARTÉRIA ULNAR → ORIGEM: fossa do cotovelo ou fossa cubital. → TÉRMINO: carpo. → Ramos: 1. A. Recorrente Ulnar 2. A. Interóssea Comum 3. A Interóssea Anterior 4. A. Interóssea Posterior 5. Arco Palmar Superficial → IRRIGAÇÃO: antebraço, carpo e um pedaço pequeno da mão. → Da a. ulnar sai a a. recorrente ulnar voltando para a região do cotovelo, e emite um ramo pequeno, a a. interóssea comum que se divide em a. interóssea anterior e a. interóssea Natália Silvério posterior. Um outro ramo da a. ulnar vai até a região da palma da mão formando o arco palmar superficial. ARCO PALMAR SUPERIOR E PROFUNDO → O arco palmar superficial é formado pela união das aa. Ulnar com um ramo da a. radial (anastomose). → O arco palmar profundo é formado pela união das aa. Radial com um ramo da a. ulnar (anastomose). ATENÇÃO: em cima do arco palmar superficial e profundo temos uma região fibrosa do músculo palmar longo que é a APONEUROSE PALMAR (protege os arcos), que está aderida na pele. Então esses arcos estão inferiores a essa aponeurose palmar. → Então, a. radial forma o arco palmar superior e profundo e também emite um ramo que vai para o polegar, que é a a. principal do polegar. Vai um ramo para o dedo indicador (a. radial do indicador) e vai um ramo para a região do dorso da mão (a. carpal dorsal). → Isto é, a a. radial manda ramos não só para a região da palma, mas também para a região do dorso no carpo, que é a a. carpal dorsal). → A a. radial então possui 4 ramos terminais: Natália Silvério 1. Arco palmar profundo 2. A. principal do polegar 3. A. radial do indicador 4. A. carpal dorsal → O arco palmar profundo também irá fazer uma anastomose com o arco palmar superficial e ramos que vão para os dedos. → Do arco palmar superficial emergem as ARTÉRIAS METACARPAIS PALMARES que irão se juntar com a ARTÉRIA PALMAR DIGITAL PRÓPRIA e depois seguem pelos ramos digitais (ARTÉRIAS PALMARES DIGITAIS). → No dorso, faz a irrigação, também sai as ARTÉRIAS METACARPAIS DORSAIS e depois as ARTÉRIAS DIGITAIS DORSAIS. → Da a. carpal dorsal emergem as a. metacarpais dorsais que se dividem em 2, uma para cada dedo, as a. digitais dorsais irrigando todo o dorso da palma da mão e os dedos. A. SUBCLÁVIA NA REGIÃO DA AXILA A. AXILAR PASSA PELO BRAÇO A. BRAQUIAL APÓS O COTOVELO A. RADIAL A. ULNAR EMITE RAMO A. INTERÓSSEA COMUM A. INTERÓSSEA ANTERIOR A. INTERÓSSEA POSTERIOR Natália Silvério VEIAS DO MEMBRO SUPERIOR – SUPERFICIAIS E PROFUNDAS → As veias superficiais do membro superior se original do arco venoso dorsal da mão e formam as: 1. VEIA CEFÁLICA 2. VEIA BASÍLICA → Essas veias não possuem correspondentes arteriais. ARCO VENOSO DORSAL DA MÃO → VEIAS DIGITAIS DORSAIS se juntam para formar o ARCO VENOSO DORSAL DA MÃO, dele se ramifica a VEIA CEFÁLICA (mais lateral) e a VEIA BASÍLICA (mais medial) que saem da vista posterior e vão para a região anteriordo antebraço e braço passando por todo o antebraço depois a cefálica sobe pelo braço sobre o bíceps e a basílica entre o bíceps e o tríceps. VEIA CEFÁLICA → ORIGEM: arco venoso dorsal da mão. → TÉRMINO: sulco deltopeitoral (v. axilar). → DRENAGEM: região superficial do antebraço e mão. Natália Silvério → A v. cefálica vai sentido a região do polegar pelo dorso, vai para a região anterior do antebraço e faz uma anastomose com v. basílica e continua ascendendo na região anterior do bíceps, entra no sulco deltopeitoral (entre os mm. deltoide e peitoral) e se aprofundam embaixo da clavícula desembocando na VEIA AXILAR e continua pela v. subclávia, se encontra com a v. jugular interna formando a v. braquiocefálica, vai para a v. cava superior e coração. VEIA BASÍLICA → ORIGEM: arco venoso dorsal da mão. → TÉRMINO: 1/3 proximal do úmero ou na borda inferior do m. redondo maior. → DRENAGEM: região superficial do antebraço e mão. → A v. basílica vem do dorso e vai para a região anterior, sobe o antebraço e faz a anastomose com a v. cefálica e entra na região da fáscia ascendendo e desembocando na v. axilar e continua o mesmo caminho da v. cefálica: a. subclávia, e junta com a v. jugular interna formando a v. braquiocefálica, vai para v. cava superior e por fim, coração. Natália Silvério VEIA INTERMÉDIA DO COTOVELO → A anastomose entre a v. cefálica e a v. basílica da origem a v. intermédia do cotovelo. → Geralmente é nessa veia que se coleta de sangue, injeta medicamentos. → E ela faz anastomose de vários vasos, não só da cefálica e basílica, mas também com a v. intermédia do antebraço. VEIAS SUPERFICIAIS DO OMBRO E DO BRAÇO → V. cefálica vem pela lateral, v. basílica na medial e no meio a v. intermédia do cotovelo fazendo uma anastomose. PLEXO VENOSO PALMAR → As veias superficiais do membro superior original o plexo venoso palmar da mão que formam as vv. intermédias do antebraço. → Vem dos dedos as vv. digitais próprias, se juntam com as vv. digitais comuns formando, em anastomose, o plexo venoso palmar que também se anastomosa com a v. cefálica, com a v. basílica, e também mandam ramos para o meio do antebraço entre a cefálica e a basílica (vv. intermédias do antebraço). Essas vv. intermédias do antebraço desembocam na v. intermédia do cotovelo e faz anastomose com a v. cefálica e a v. basílica. Natália Silvério IMPORTANTE ENTENDER: v. cefálica e v. basílica tem origem no arco venoso dorsal da mão. As vv. intermédias do antebraço tem origem no plexo venoso palmar. São origens diferentes, mas todas se encontram na v. intermédia do cotovelo, onde a v. intermédia do antebraço para, e a v. cefálica e basílica continuam desembocando na v. axilar. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS MEMBROS SUPERIORES: V. cefálica acessória V. cefálica V. basílica V. interméria do cotovelo V. intermédia do braço ARCO VENOSO PALMAR → As veias profundas do membro superior originam o arco venoso profundo e superficial palmar da mão. → Formam: 1. V. profunda ulnar 2. V. profunda radial 3. Vv. interósseas → Do mesmo jeito que desceram as artérias, sobem as veias. VEIA RADIAL → ORIGEM: carpo (arco venoso profundo palmar da mão). → TÉRMINO: fossa do cotovelo ou fossa cubital. → DRENAGEM: região profunda do antebraço e mão. → Tributação/ligação com a v. ulnar para formar a v. braquial. VEIA ULNAR → ORIGEM: carpo (arco venoso superficial palmar da mão). → TÉRMINO: fossa do cotovelo ou fossa cubital. → DRENAGEM: região profunda do antebraço e mão. → A tributação da v. ulnar com a v. radial formar a. v. braquial. VEIA BRAQUIAL → ORIGEM: fossa do cotovelo ou fossa cubital. Natália Silvério → TÉRMINO: 1/3 proximal do úmero ou na borda inferior do m. redondo maior. → DRENAGEM: região profunda do cotovelo e braço. → A v. braquial se tributa com a v. basílica para formar a v. axilar. VEIA AXILAR → ORIGEM: 1/3 proximal do úmero ou na borda inferior do m. redondo maior. → TÉRMINO: margem lateral da 1º costela. → DRENAGEM: região axilar. → Essa veia forma a v. subclávia. VEIA SUBCLÁVIA → ORIGEM: margem lateral da 1ª costela. → TÉRMINO: na junção com a veia jugular interna. → DRENAGEM: membro superior e tórax. → Tributa-se com a v. jugular interna para formar a v. braquiocefálica. → Temos 2 veias braquiocefálicas, direita e esquerda, que se juntam para formar a v. cava superior. VEIA BRAQUIOCEFÁLICA → ORIGEM: junção da v. subclávia coma v. jugular interina d/e. → TÉRMINO: veia braquiocefálica. → DRENAGEM: cabeça, pescoço, membro superior e tórax. VEIA CAVA SUPERIOR → ORIGEM: tributação das vv. braquiocefálicas d/e. → TÉRMINO: átrio direito do coração. → DRENAGEM: cabeça, pescoço, membro superior e tórax.
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