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Projeto Integrador-2SEM-ModuloFacial

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Introdução
Neste trabalho vamos abordar três procedimentos faciais importantes como tratamento para diferentes disfunções entres está o Peeling Químico no tratamento do Melasma, Microagulhamento no tratamento de rejuvenescimento e a Alta frequência no tratamento contra acne.
O Peeling químico é um tratamento estético onde são aplicados ácidos sobre a pele, que ajudam a retirar as camadas danificadas por meio da descamação e a promover o crescimento de uma camada lisa, mais elástica, suave e fresca, por meio da renovação celular. Pode ser superficial, médio e profundo. Os peelings superficiais precisam ser feitos em séries, e sua descamação costuma ser fina, enquanto os médios e profundos são realizados em aplicações únicas, com descamação mais intensa e formação de crostas. 
O peeling químico possui muitos benefícios para pacientes que realizam este procedimento como: Redução das cicatrizes de acne e de acidentes, renovação das camadas de pele, melhorando a aparência da pele, redução das manchas de idade ou sol e eliminação de rugas e linhas de expressão. Este procedimento é indicado para atenuação de rugas, manchas e cicatrizes; na diminuição das lesões pré-malignas como as queratoses actínicas e no auxílio do tratamento da acne. 
Em contra partida a suas contraindicações são: para pacientes com infecções e lesões abertas, que usam certos medicamentos ou têm psoríase ou dermatite atópica. Os cuidados e orientações passados aos pacientes que fazem o procedimento: É essencial que o paciente use protetor solar, antes e após o procedimento, e siga as recomendações para a preparação e recuperação da pele. 
Os protocolos que contém o peeling químico seria para atenuar rugas, manchas e cicatrizes diminuir lesões pré-malignas como queratoses actínicas e auxiliar no tratamento da acne.
O Microagulhamento é um procedimento que consiste em microperfurações da pele com finas agulhas metálicas. Seu princípio é semelhante ao da acupuntura, porém, localizado e múltiplo, produzindo efeito apenas na área tratada. A técnica pode ser feita por rollers (mais comum), canetas elétricas ou carimbos. É sempre importante observar se o material utilizado tem autorização da Anvisa para uso, e se as agulhas são estéreis.
O microagulhamento possui benefícios significativos para seus pacientes como: estímulo à produção de colágeno; melhora da qualidade da epiderme e derme (aceleração da proliferação celular dos queratinócitos e células basais, otimização da ligação celular entre os queratinócitos e melanócitos, estimulação da produção de colágeno saudável); e angiogênese. As principais indicações do microagulhamento são: cicatrizes, especialmente as de acne, estrias, envelhecimento e flacidez, calvície, Melasma e drug delivery em geral.
Já as suas contraindicações são: Feridas abertas podem haver agravamento da ferida e dificuldade no seu fechamento. Pele queimada/bronzeada de sol: pode haver hipersensibilidade na pele, inviabilizando o uso do microagulhamento. Além disso, há risco de hipercromia em virtude do aumento da melanogênese pelo bronzeamento. Herpes ativa: poderia haver recidiva ou aumento da lesão em virtude da disseminação do agente causador, caso a lesão fosse atingida acidentalmente pelo procedimento de microagulhamento. Acne pustulosa: é uma contraindicação relativa, pois se pensava que haveria disseminação da acne pelo agente infeccioso da pústula, mas atualmente o uso do microagulhamento neste tipo de afecção tem mostrado resultados excelentes sem episódios de recidiva. Qualquer infecção ou inflamação aguda da pele (furúnculo, verruga, eczema etc.) a sensibilidade aumentada da pele lesionada inviabilizará o uso do microagulhamento, mesmo com uso de anestésico. História de má cicatrização de feridas/diabetes: pode haver má cicatrização da lesão pós-microagulhamento, pouca produção de colágeno e pobre resultado estético. Doenças do colágeno (Síndrome de Cushing etc.): pode haver geração de colágeno de má qualidade ou deficiente, consequentemente comprometendo os resultados. Propensão a queloide: há risco de incidência queloideana, principalmente com agulhas que medem mais de 1 mm de comprimento. Áreas com câncer de pele: pode haver agravamento do quadro. Alergia (a metal, a cosméticos etc.): pode haver complicações severas para a recuperação pós-microagulhamento. Crianças: a contraindicação se dá para agulhas maiores, pois, dependendo da estrutura física da área-alvo, podem ser atingidas estruturas musculares. O uso de agulhas menores é possível, desde que haja tolerância ao “trauma” pelas agulhas.
Os protocolos que contêm o microagulhamento seria para cicatrizes, especialmente as de acne, estrias, envelhecimento e flacidez, calvície, Melasma e drug delivery em geral.
A Alta frequência é um tratamento de uso na estética que consiste na utilização de eletrodos de vidro ligados a uma corrente de frequência alta produzem efeitos térmicos, vasodilatadores, bactericidas, fungicidas e oxigenantes. A Alta Frequência é indicada para tratamento bactericida e antisséptico na finalização de limpeza de pele, como complemento de revitalização da face e hidratação, desinfecção do couro cabeludo, pós depilação, tratamento de foliculite, psoríase, na podologia para tratamento de micoses e frieiras.
Os benefícios da alta frequência seriam eles: descontaminar toda a nossa pele e ainda sessar todos os processos inflamatórios. Com seu poder de cauterização e descontaminação, consegue dar a pele um aspecto novo e saudável. Mas alta frequência além de ser muito usada no tratamento facial pode ser utilizada também no tratamento capilar. Pessoas com problema de foliculite, ou queda de cabelo causada por fungos e bactérias podem fazer o tratamento. Sua ação fungicida e bactericida, descontamina o couro cabeludo. Suas principais indicações são: Pós limpeza de pele, complemento de hidratação e revitalização facial, desinfecção do couro cabeludo, pós-depilação, tratamento da pele acneica; queda de cabelo, estimulação facial e capilar, cauterização de pústulas, bactericida e fungicida, estimulador dos processos de circulação sanguínea e tratamento de foliculite.
Já as suas contraindicações são: Portadores de marca-passo, neoplasias (câncer), pessoas cardíacas, gestantes, pessoas com distúrbios de sensibilidade, epiléticos, diabéticos descompensados, pele com cosméticos inflamáveis, portadores de pinos ou placas metálicas no local da aplicação.
SISTEMA TEGUMENTAR
O sistema tegumentar é dividido em duas partes, sendo elas, a pele e seus anexos. A pele é o maior órgão do corpo humano, obtendo cerca de 16% do peso corporal, além disso, é um órgão de proteção e é dividida em duas camadas, que são elas, epiderme e derme. 
A camada epidérmica, é avascular e é a camada mais superficial, serve como barreira contra radiação UV, substâncias agressivas, ajuda na termorregulação e síntese da vitamina D, ela é dividida em cinco subcamadas, são elas:
Camada basal: É a camada mais profunda da epiderme e apresenta as seguintes células: queratinócitos, responsáveis pela produção de queratina; melanócitos, responsáveis pela produção de melanina; células de Merkel, responsáveis pelo sensorial e células de langerhans, que são responsáveis pela proteção contra patógenos. Também é a camada onde ocorre a mitose, pois possui queratinoblastos, que são células capazes de fazer divisão celular, e se multiplicarem, realizando a renovação da pele a cada vinte oito dias.
Camada Espinhosa: É constituída por células achatadas e queratinócitos unidos por desmossomos. Camada Granulosa: É formada por células achatadas, com a presença de grânulos de queratina, cuja função é possibilitar maior resistência a essa camada, ela é uma camada de proteção, onde as células devem estar bem juntinhas e com o manto hipolipídico. 
Camada Lúcida: Possui células achatadas que já não possuem núcleos e está presente somente na pele glabra. 
Camada Córnea: É a camada mais externa da epiderme e é composta por células achatadas e que não possuem núcleo, ela também previne a passagem de água ede substâncias solúveis para a parte interna do corpo. 
Anexos da Pele
Na pele, existem estruturas anexas conhecidas como unhas, pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Cada um desses anexos desempenha uma função. 
As unhas, compostas por queratina possuem como função principal a proteção dos dedos das mãos e dos pés. 
Os pelos são estruturas queratinizadas, desenvolvem-se em invaginações da epiderme chamadas de folículos pilosos. Tem como função a proteção, auxiliam na manutenção da temperatura corporal e na percepção ao toque leve. 
As glândulas sebáceas, distribuídas praticamente por todo o corpo, em sua maior parte estão associadas ao folículo piloso, são responsáveis por produzirem uma substância chamada sebo, que recobre os pelos, evita que eles se tornem fracos e quebradiços, impede a evaporação excessiva de água pela pele e a mantém hidratada e flexível. 
As glândulas sudoríparas são responsáveis pela produção de uma substância chamada suor, importante para a regulação da temperatura do corpo.
Envelhecimento Cutâneo
O processo de envelhecimento ocorre desde o momento em que nascemos, a pele passa por dois tipos de envelhecimento, são eles: intrínseco e extrínseco. O envelhecimento intrínseco ocorre com o passar dos anos, onde a síntese de fibras colágenas, elásticas e reticulares diminuem, propiciando a perda da elasticidade e diminuindo a defesa antioxidante e imunológica da pele, isso ocorre por causa do desgaste natural, pois com o passar do tempo as células envelhecem e diminuem a capacidade de captar nutrientes, reparar lesões e a realização da mitose também fica comprometida.
O envelhecimento possui características como: palidez, rugas, diminuição do tônus muscular e da hidratação e o esbranquiçamento dos pelos. É válido ressaltar que ocorre uma redução significativa na vascularização capilar e as glândulas sebáceas e sudoríparas diminuem sua capacidade de secretar, desestruturando o manto hipolipídico e promovendo inclinação para o ressecamento, por esse motivo as peles mais maduras possuem necessidade de cosméticos com maior porcentagem de óleo em sua base.
O achatamento da junção dermo epidérmica, é um fator que também promove danos à pele envelhecida, pois ocorre a redução de papilas dérmicas e compromete a homeostase dos tecidos subjacentes podendo diminuir a passagem de nutrientes e oxigênio.
O envelhecimento extrínseco, diferente do envelhecimento intrínseco, ocorre por causas externas que interagem com a pele, pois a pele não envelhece como os outros órgãos pelo fato de estar exposta a radiações ultravioleta, ozônio, poluição, entre outros, porém, a causa principal do envelhecimento extrínseco é a exposição excessiva ao Sol, que é denominada fotoenvelhecimento. 
A radiação é um fator preocupante quando se trata de foto dano, a radiação UVB possui penetração mais superficial e pode deixar queimaduras na pele, já a radiação UVA, possui uma penetração mais profunda e danifica queratinócitos da epiderme e fibroblastos da derme.
A pele contém três mecanismos de defesa contra a radiação solar, são elas: camada córnea, que é a primeira barreira de proteção e possui a função de absorver os raios ultravioletas, impedindo que eles cheguem às camadas mais profundas da pele; a secreção sudorípara, pois possui ácido urocânico que tem alta capacidade de absorver a UVB; e a melanina, que possui ação foto protetora, pois tem a capacidade de absorver a radiação e a transformar em calor. 
É válido ressaltar que fatores como as condições físicas, nutricionais e hábitos de cada indivíduo também influenciam no envelhecimento.
RUGAS 
As rugas são um dos aspectos que deixa o envelhecimento mais visível, elas podem ser classificadas das seguintes maneiras: Rugas superficiais, Rugas profundas e Rugas gravitacionais.
As rugas superficiais ocorrem quando há uma perda das fibras elásticas da derme papilar e elas somem quando há o estiramento da pele.
As rugas profundas possuem como principal causa a ação solar e não somem quando há o estiramento da pele. 
As rugas gravitacionais estão associadas à ptose tissular e muscular e a sustentação do tecido, que é promovida pelo panículo adiposo que ficam irregulares com o passar do tempo.
Segundo Richard G. Glogau, existe uma classificação onde o fotoenvelhecimento possui os seguintes graus:
(Imagem 01) 
Microagulhamento 
O microagulhamento teve início na década de 90 com o nome de ‘’subcisão’’. A técnica foi apresentada primeiramente por Orentreich, com o objetivo de induzir a produção de colágeno no tratamento de rugas e cicatrizes. Devido à técnica envolver lesão, foi denominado como TIC – Terapia de Indução de Colágeno. Nessa mesma década, o Congresso de Cirurgia Plástica e Reconstrutora em Madri, na Espanha e o Congresso Internacional de Cirurgia Plástica e Estética em Paris, na França, aceitaram e aderiram à técnica (ALBANO, PEREIRA, ASSIS ; 2018).
 Esse tratamento pode ser utilizado para tratar disfunções estéticas como estrias, lipodistrofia ginoide, acne, cicatrizes, melasma, envelhecimento e permeação de ativos. Pode ser utilizado em qualquer região do corpo com os devidos cuidados. 
Os equipamentos que podem ser tanto Dermaroller ou Dermapen, são constituídos por agulhas de agulhas feitas de aço cirúrgico inoxidável que pode variar de 0,25mm a 2,5mm de diâmetro. Os equipamentos não passados sobre a pele com o objetivo de perfurar o extrato córneo sem danificar a epiderme (GRIGNOLE ; 2015). 
Dermapen x Dermaroller 
O Dermaroller é um tipo de aparelho semelhante a um rolo, tem forma de cilindro e contém uma quantidade específica de agulha. No Dermaroller pode conter cerca de 190 a 1080 agulhas e tamanho das agulhas podem variar. 
O protocolo com esse aparelho consiste no deslizamento sobre a região a ser tratada, pode ocorrer o que é chamado de ‘‘ferimento de deslizamento 
A caneta de microagulhamento conhecida como Dermapen pode ser elétrica ou manual, diferente do aparelho Dermaroller esse não precisa descartado completamente, existe um refil de agulhas que a cada tratamento finalizado é trocado.
Quando a caneta é manual, sua aplicação consiste em movimentos ascendentes e descendentes, enquanto a elétrica é deslizada sobre o local repetidas vezes. Com esses aparelhos é possível conseguir um trauma mais homogêneo, sem ferimentos de rolamento e sua cicatrização dura cerca de 2 dias. 
(Imagem 02) - Dermaroller 
OLX. LUANA 
(Imagem 03) – Dermapen 
SHOPFISIO 
Microagulhamento para Rejuvenescimento 
Lima, Lima e Takano (2013) afirmaram que a técnica é dividida em três fases: indução percutânea de colágeno, cicatrização e maturação. A primeira fase é iniciada com a plenitude da barreira cutânea, degrada os queratinócitos e permite a liberação de citocinas. Na segunda fase, que é a cicatrização, ocorre a proliferação celular, que é a troca de neutrófilos por monócitos, ocorrendo a angiogênese, a epitelização de fibroblastos, assim dando início a produção de colágeno de tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Logo, os fatores de crescimento dos fibroblastos ( TGF - a e o TGF – b ) são liberados pelo monócitos. Por fim, a terceira fase é a maturação, onde ocorre uma substituição do colágeno III para o colágeno tipo I, que pode permanecer no corpo de cinco a sete anos. Assim, após essas três fases, obtêm-se uma melhora na textura de pele (PADILHA, MACHADO, SILVA, REIS ; 2019). 
O instrumento de microagulhamento é passado por todo a região em todos os possíveis sentidos cerca de 15 a 20 vezes. Poderá ocorrer hiperemia ou até mesmo sangramento, o que pode ser controlado durante o protocolo. Recomenda-se um intervalo de quatro a seis semanas durante o tratamento, é período que ocorre todo o processo de produção de colágeno e já se obtêm resultados notórios na melhora textura de pele e rugas. 
Indicações e Contraindicações 
O microagulhamento é indicado para permeação de ativos, rejuvenescimento, cicatrizes de acne, estrias, linhas de expressão e flacidez tissular. 
Tem como contraindicação para casos de lesões ou feridas expostas,pele bronzeada ou queimada devido a exposição solar, pústulas e nódulos actínios, herpes ativa, histórico de má cicatrização, diabéticos, neoplásicos, rosácea ativa, gestantes, lactantes, alergias aos ativos que serão utilizados no protocolo, fazendo uso de Roacutan, anti-inflamatórios e anticoagulantes. 
Possíveis complicações do Microagulhamento 
A prática do Microagulhamento é simples e fácil, porém deve se tomar cuidado, é necessário um equipamento de qualidade com ANVISA e respeitar a anatomia da pele. É indispensável a esterilização do ambiente onde vai ser realizado e dos equipamentos também. O profissional que realizar o procedimento deve dominar muito bem a técnica, conhecendo todas as indicações e contraindicações, métodos de aplicação, pressão adequada nas mãos, velocidade e ritmo. Caso não houver esses devidos cuidados as possíveis complicações são: hiperpigmentação pós-inflamatória, cortes, arranhões, cicatrizes, hipertróficas, queloides, hematomas, edemas, acne, uso inadequado do aparelho, infecção de transmissão de doenças (NEGRÃO, 2015). 
 Protocolo de Microagulhamento para Rejuvenescimento 
O microagulhamento é uma técnica que lesiona a pele, estimulando o colágeno e a elastina que são responsáveis pela firmeza da pele. 
1°PASSO: Higienização da área a ser tratada com sabonete antisséptico;
2°PASSO: Higienização com clorexidina a 4%
3°PASSO: Esfoliação mecânica.
4°PASSO: Analgesia tópica (ação de 30 minutos), remover completamente todo o produto com água filtrada.
5°PASSO: Agulhamento em todas as direções cerca de 15 a 20 vezes na mesma região. 
6°PASSO: Aplicação da Vitamina C.
7°PASSO: Hidratação com soro fisiológico em temperatura ambiente.
Resultados: 
(Imagem 04) 
Rejuvenescimento Facial: microagulhamento e fatores de crescimento; Buona Vita; 2017.
(Imagem 05) 
Rejuvenescimento Facial: microagulhamento e fatores de crescimento; Buona Vita; 2017.
(Imagem 06) 
 Rejuvenescimento Facial: microagulhamento e fatores de crescimento; Buona Vita; 2017.
 
O tratamento foi realizado em 2017 pela CIA (Centro e Instituto Internacional de Aprimoramento e Pesquisar Científicas) em conjunto com Buona Vita. Os resultados acima são de uma voluntária de 67 anos, rugas grau 4; foram realizadas 11 sessões. 
Pigmento da pele normal
A cor da pele humana normal é principalmente influenciada pela produção de melanina, um pigmento castanho denso, de alto peso molecular, o qual assume o aspecto enegrecido, quanto mais concentrado. A pele é o mais visível aspecto do fenótipo humano e sua cor é um de seus fatores mais variáveis. Acredita-se que as variações, na cor da pele, sejam ganhas evolutivos e estejam relacionadas com a regulação da penetração da radiação ultravioleta (RUV). Pouco se conhece sobre as bases genéticas, evolutivas e os aspectos culturais relacionados ao estabelecimento dos padrões de cor da pele humana.
 Em humanos, a pigmentação da pele e dos cabelos é dependente da atividade melanogênica, dentro dos melanócitos, da taxa de síntese de melanina, bem como do tamanho, número, composição e distribuição de partículas do citoplasma dos melanócitos, denominadas melanossomas, além da natureza química da melanina que elas contêm. As células basais epidérmicas estão unidas às células vizinhas, por estruturas específicas, denominadas desmossomas, e à membrana basal, por hemi desmossomas. Os melanócitos não estão fixos na epiderme, identificando-se apenas, pequeno desnível na posição dos melanócitos, em relação ao alinhamento da camada basal, projetando-se, ligeiramente, em direção à derme. A densidade de melanócitos varia com os diferentes locais do corpo, esta regulação exata do número de melanócitos, na epiderme, parece ser mediada pelos ceratinócitos e por mediadores específicos como o fator de crescimento de fibroblastos. Nos melanócitos, a melanina produzida fica armazenada em estruturas intracitoplasmáticas específicas, denominadas melanossomas.
O número de melanócitos diminui com a idade, em áreas não foto expostas, na proporção de 6 a 8% por década, sendo que as diferenças raciais na pigmentação não são devidas a uma marcante variação no número de melanócitos, mas sim no seu grau de atividade (síntese de melanina e melanossomas), na proporção dos subtipos de melanina (feomelanina e eumelanina), suas distribuições e envolvimento de fatores ambientais como a exposição solar, já que estimulam diretamente a síntese de melanina. (MIOT, 2009, MIOT, 2019, SILVA, 2009, MARQUES 2009)
Melasma
O nome Melasma deriva do grego melas, significando negro. Cloasma é um termo que é usado com o mesmo sentido, sendo também derivado do grego cloazein, de: estar esverdeado. A denominação Melasma constitui, portanto, uma designação mais adequada para a doença.
Melasma é uma hipermelanose comum, adquirida, simétrica, caracterizada por máculas acastanhadas, mais ou menos escuras, de contornos irregulares, mas limites nítidos, nas áreas foto expostas, especialmente, face, fronte, têmporas e, mais raramente, no nariz, pálpebras, mento e membros superiores. O Melasma é dividido em três tipos: epidérmico, dérmico e misto. O Melasma epidérmico é o mais superficial com um aumento na pigmentação da pele na camada epidérmica, o local de deposição de melanina foi na camada basal e suprabasal e, ocasionalmente, em toda a camada espinhosa até o estrato córneo, a melanina pode ser observada em ceratinócitos por toda a epiderme. Em Melasma dérmico, há aumento pigmentar da pele na derme, é caracterizado pela presença de macrófagos carregados de melanina. Melasma misto é uma combinação de pigmentação epidérmica e dérmica do Melasma. (SANCHEZ, 1981; RAJARATINAM, 2010).
Trata-se de doença dermatológica facilmente diagnosticada ao exame clínico, porém, apresenta uma cronicidade característica, com recidivas frequentes, grande refratariedade aos tratamentos existentes e ainda muitos aspectos fisiopatológicos desconhecidos.
Embora possa acometer ambos os sexos e todas as raças, favorece fotótipos intermediários e indivíduos de origem oriental ou hispânica que habitam áreas tropicais. É mais comum em mulheres adultas em idade fértil, podendo, porém, iniciar-se pós-menopausa. A idade de aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino representa apenas 10% dos casos.
Ainda que Melasma seja mais frequente entre latinos, a exata prevalência é desconhecida. Aproximadamente 66% das mulheres mexicanas desenvolvem Melasma durante a gravidez, e um terço dessas mulheres mantém a pigmentação pelo resto da vida. (MIOT, 2009, MIOT, 2019, SILVA, 2009, MARQUES 2009)
Durante a gestação, a produção de melanina é alterada, observando-se o surgimento de manchas e regiões hiperpigmentadas em cerca de 90% das gestantes. Essas alterações são mais intensas nos lábios, nos mamilos, na genitália, nas axilas, na linha alba e na região periumbilical, desaparecendo espontaneamente na maior parte dos casos. Em aproximadamente 75% das gestantes também são observados os denominados Melasma, que histologicamente caracterizam-se pelo aumento da concentração de melanina depositada na epiderme e nos macrófagos da derme, acreditando-se que também ocorre aumento do número de melanócitos.
Há inúmeros fatores envolvidos, na etiologia da doença, porém nenhum deles pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes: influências genéticas, exposição à RUV, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas fototóxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e outros com valor histórico. Porém, parece que predisposição genética e exposição às radiações solares desempenham um papel importante, tendo em vista que as lesões de Melasma são mais evidentes, durante ou logo após períodos de exposição solar.
Peeling
O termo peeling vem do inglês e significa descamar, que é exatamente o que ocorre quando a pele é submetida a esse procedimento. O Peeling é o procedimento que consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na esfoliação acelerada, posterior renovação celular, instigadopor agentes cáusticos que provocam dano controlado, utilizando várias substâncias ativas. Dependendo da concentração e do valor de pH, quanto menor seu valor (mais ácido) maior a ação esfoliante do peeling e seu poder irritante na pele (o valor de pH 3,5 em que são empregados nas formulações é o ideal para uma boa esfoliação), os melhores resultados são obtidos com aplicações seriadas, realizadas em intervalos curtos. (VELASCO, 2004)
Entre os tratamentos estéticos o Peeling é um dos procedimentos mais realizados para melhorar o aspecto da pele. É aplicado por médicos, dermatologistas e esteticistas devido a sua facilidade de acesso e boa resposta (PIMENTEL, 2008). Os peelings químicos são classificados de acordo com a sua profundidade como: 
Muito superficial: Esses peelings afinam ou removem o estrato córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso.
Superficial: Esses peelings produzem necrose de parte ou de toda a epiderme, que pode ser do estrato granuloso até a camada de células basais.
Médio: Esses peelings produzem necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme papilar.
Profundo: Esses peelings produzem necrose da epiderme e da derme papilar que se estende até a derme reticular.
O agente químico é determinante na profundidade do peeling na pele porém há aspectos que influenciam muito, são eles: Concentração, pH ácido, Peso molecular, Capacidade de dissolução do ácido, Tempo de aplicação, Técnica de aplicação, Quantidade aplicada, Preparação da Pele: pré-tratamento, Característica da pele.
A pele também pode ser classificada em pele Alípica: Popularmente conhecida como pele seca, tem pouca produção de sebo, é frágil, fina, descamativa e Ph mais ácido; Pele Lipídica: (oleosa) alta produção de sebo, óstios dilatados, comedões, a pele é espessa e brilhosa e o Ph tende a ser alcalino; Pele Eudérmica: (normal) é lisa e não brilhantes, óstios normais, sedosa, teor hídrico abundante e Ph equilibrado e Pele Mista: Mistura pele seca e pele oleosa, sendo geralmente oleosa na zona T, que corresponde a testa, nariz e queixo. (SANTOS,2016; ACEDO,2016).
Um dos primeiros registros do peeling químico sendo utilizado como tratamento cutâneo foi em 1874, em Viena, o dermatologista Ferdinand Von Hebra utilizou a técnica para tratar Melasma, doença de Addison e efélides, nesta época os ácidos mais usados seria o ácido salicílico e o ácido tricloroacético. (YOKOMIZO,2013, BENEMOND, 2013, CHISAKI,2013 BENEMOND 2013)
Mas hoje no mercado possui mais variados tipos de ácidos como:
Glicólico -Despigmentante, hidratante e queratolítico;
Mandélico-Renovador celular; 
Fítico-Despigmentante;
Azelaico-Antiacneico e despigmentante;
Láctico clareador, antifúngico, e renovador celular;
Málico-Renovador celular;
Salicílico - Queratolítico, antifúngico e anti-inflamatório;
Resorcina – Antioleosidade, Antiacneico, e renovador celular;
Kójico-Despigmentante e anti-irritativo;
Retinoico-Queratolítico e esfoliante;
Glicirrizina-Anti-inflamatório e antialérgico;
Hialurônico – Hidratante, regenerador e restaurador dos tecidos;
Hidroquinona-Despigmentante;
Tricloracético (TCA) -Cáustico e vesicante;
Alfalipóico -Antioxidante;
Benzoico -Fungistático e antisséptico. (KEDE; SABATOVICH,2015)
Indicações:
Cicatrizes superficiais, discromias (efélides, lentigos, Melasma), acne vulgar grau II, produção de colágeno, redução oleosidade da pele, redução pigmentação pós inflamatória, manchas e sequelas de acne e estrias.
Contraindicações:
Herpes, gestantes/lactantes, ferimentos, hipersensibilidade ao produto, queloides, perda de sensibilidade local, mucosas, pele queimada do sol, pós procedimento de depilação, uso de alguns medicamentos (roacutan), pós-operatório recente e em procedimento de laser ablativo e peeling médico.
Para realizar o procedimento tem que ter uma preparação da pele antes, para não haver complicações e para penetração ser mais uniforme e diminuir o risco de hiperpigmentação pós-inflamatória. O paciente deverá usar um sabonete higienizante de acordo com a sua disfunção no caso do Melasma é necessário usar com 30 antes do procedimento. Lembrando que os peelings muito superficiais dispensam preparo, mas os demais dele necessitam proporcionalmente à profundidade pretendida. (SARKAR, BANSAL, GARG, 2012; YOKOMIZO, 2013).
As complicações que podem ocorrer estão relacionadas à indicação incorreta do procedimento, orientações deficientes ou não obedecidas pelo doente e/ou má técnica de aplicação, destacando a importância da orientação adequada aos usuários, além de um monitoramento a fim de se obter a máxima eficácia do procedimento e menores efeitos indesejáveis.
Complicações:
Dor, milium, eritema prolongado, baixa da imunidade, hiperpigmentação, hipopigmentação, infecção (herpes simples, acne), descamação exagerada, reações alérgicas, formação de cicatrizes, alteração de textura.
Além do peeling químico, possui outras opções de peelings como tratamentos estéticos e podem ser classificados de acordo com o seu mecanismo como:
Peeling físico: É aquele utilizado com o propósito de proporcionar um lixamento na pele, como por exemplo: Peeling de cristal e Peeling de diamante.
Peeling enzimático: O peeling enzimático é parecido com o químico na forma de aplicação, mas o ativo é um produto à base de enzimas, como, por exemplo: a bromelina do abacaxi, a papaína do mamão ou ainda uma substância obtida da fermentação de lactobacilos.
Peeling vegetal: Gommange 
Protocolo para tratar Melasma:
O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das lesões, prevenção e redução da área afetada, com o menor número possível de efeitos adverso (STEINER, 2009).
Técnica do Microagulhamento:
1. Higienização: uso de sabonete líquido com pH ácido (aplicado e removido);
2. Esfoliação: uso de esfoliante químico de ácido mandélico (por 10 minutos) e remoção;
3. Assepsia: com álcool 70;
4. Aparelho: Roller, a técnica de microagulhamento foi realizada em múltiplos sentidos, para atingir todo tecido em tratamento. Os aparelhos de microagulhamento foram descartados após cada sessão.
5. Após sete dias de cada sessão de microagulhamento, foi realizado protocolo de hidratação e clareamento, para potencializar o tratamento:
6. Higienização: uso de sabonete líquido com pH ácido (aplicado e removido),
7. Esfoliação: uso de esfoliante químico de ácido mandélico (por 10 minutos) e remoção;
8. Máscara 1: Aplicação de máscara hidratante, com ácido hialurônico (por 10 minutos) e remoção;
9. Máscara 2: Peeling gel facial com ácido mandélico, ácido kójico, ácido cítrico e alpha-arbutin, (por 10 minutos) e remoção;
10. Tônico: Uso de loção tônica clareadora (não retirar);
11. Finalizante: Nanoloção clareadora com ácido kójico, ácido mandélico e ácido fítico.
12. A cliente fez uso de protetor solar com FPS 70 durante o tratamento. Somente após as sessões de microagulhamento foi orientada a não usar protetor solar por 24 horas e evitar exposição solar.
13. Como home care de uso noturno, foi instruída a usar o cosmético Nano Sérum com Vitamina C, Ácido Hialurônico, Silício Orgânico e Algisium C. (MOURA,2017, MIRANDA,2017, GRIGNOLI, 2017, SEGANTIN 2017)
Resultados: 
(Imagem 07)
(Imagem 08)
(Imagem 08)
(Imagem 09)
(Imagem 09)
 (Imagem 10)
Acnes
A acne é uma das doenças de pele mais comuns. Esta doença não é contagiosa, sendo também chamada de Acne Vulgar ou Juvenil. Trata-se de uma afecção que atinge a unidade pilossebácea (pelo e glândula sebácea). A acne vulgar é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Por este motivo, as lesões normalmente iniciam-se na puberdade, afetando aproximadamente 80% dos adolescentes. Apesar de sabermos que na acne vulgar a idade de comprometimento na maior parte dos casos seja o período da adolescência acne vulgar manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo com grande quantidade de glândulas sebáceas.
Acne vulgar é uma desordem da unidade pilo sebácea, onde observa-se a presença de comedões abertos e/ou fechados e de lesõesde caráter inflamatório, conhecidas como pápulas, pústulas ou nódulos. Essa afecção apresenta alta prevalência, afetando de 35% a 90% de adolescentes, com incidência de 79% a 95% entre os adolescentes do ocidente. Está relacionada a diversos fatores como obstrução do folículo piloso secundária à descamação anormal dos queratinócitos foliculares, produção excessiva de sebo, alterações hormonais e aumento da colonização por Propionibacterium acnes (P. acnes), com consequente desenvolvimento de respostas imunes e inflamatórias. Propionibacterium acnes (P. Acnes) é uma espécie de bactéria Gram-positiva, anaeróbia, que consome as secreções produzidas pelas glândulas sebáceas que quando entra em contato com os poros cutâneos, leva à inflamação dos folículos pilosos, resultando em lesões popularmente chamadas de espinhas ou acnes. Os sintomas de sempre variam de pessoa para pessoa, sendo de pequena e média intensidade (KLIGMAN, 1969). 
O quadro clínico pode ser dividido em cinco graus. A acne é classificada como acne não-inflamatória (sem sinais inflamatórios) quando apresenta somente cravos (grau I) e acne inflamatória (graus II, III, IV, V).
ACNE GRAU I: Apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas). Apresentam cravos brancos (comedões fechados) ou cravos pretos (comedões abertos (SILVA, 2014). (Figura 01)
(Imagem 11)
ACNE GRAU II: Apresentam-se cravos (comedões), pontos vermelhos (pápulas) e “espinhas” (pústulas) (SILVA, 2014). (Figura 02)
(Imagem 12)
ACNE GRAU III: Apresentam-se cravos, “espinhas” e lesões maiores, mais profundas, dolorosas e inflamadas, podendo apresentar saída de pus (cistos) (SILVA, 2014). (Imagem 13)
ACNE GRAU IV: cravos, “espinhas” e grandes lesões císticas comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante. Representa forma grave de acne, em que ao quadro anterior, associam-se cistos com saída de pus numerosos e grandes, formando abscessos e fístulas que eliminam pus. Geralmente, esta forma aparece no rosto, pescoço, regiões anterior e posterior do tórax (SILVA, 2014). (Figura 04)
(Imagem 14)
ACNE GRAU V: Também chamado de acne fulminans. Quadro raro e grave. O paciente apresenta febre, queda do estado geral, dor em várias “juntas” (articulações), alterações ósseas, dores musculares, perda de apetite. Pode ocorrer necrose das lesões (morte do tecido). O paciente deve ser tratado rapidamente, pois há risco de sequelas (marcas/cicatrizes) graves (SILVA, 2014). (Imagem 15) 
(Imagem 15)
Alta Frequência
A eletricidade é uma forma básica de energia que pode produzir efeitos significativos sobre os tecidos biológicos, pois a condução de carga elétrica através da matéria, de um ponto para o outro, causa mudança fisiológicas durante todo o processo de aplicação, por isso tem sido usada por centenas de anos como propostas terapêuticas (ROBSON, 2002).
Em função do seu efeito antimicrobiano sobre vírus, fungos e bactérias, o equipamento de HF tem sido amplamente utilizado nas áreas de fisioterapia e estética. Além do efeito antimicrobiano, a HF tem propiciado a melhora no processo de nutrição e oxigenação dos tecidos, analgesia, cicatrização e efeito anti-inflamatório e por isso tem sido recomendada em tratamentos estéticos capilares, faciais e de podologia. (BORGES, 2006). 
O equipamento de alta frequência auxilia na limpeza de pele, nos tratamentos capilares para ativação da circulação periférica do couro cabeludo, na cicatrização de lesões causadas por acnes, favorecendo o processo de reparação da pele, e na ionização indireta de substância como ampolas aquosas nutritivas a base de colágeno (SANTOS; GUIMARÃES, 2008).
O gerador de alta frequência é um recurso que vem sendo utilizado como auxílio no tratamento de lesões cutâneas. Apresenta efeito cicatrizante, térmico, analgésico e anti-inflamatório, os quais são importantes para o tratamento de lesões da pele. Demonstra também ação bactericida e antisséptica, sendo utilizado em lesões dermatológicas infectadas por bactérias e fungos1-3. O gerador produz correntes alternadas que podem trabalhar com frequência entre 100.000 e 200.000 Hz e intensidade na ordem de 100 mA. Além disso, o aparelho possui diferentes tipos de eletrodos de vidro, com gás ou ar rarefeito em seu interior que determinam a fluorescência. A função do gás é conduzir o fluxo da corrente, enquanto a fluorescência é causada pela passagem da corrente que ioniza as moléculas do gás. Em decorrência desse processo e da passagem de ondas eletromagnéticas pelo ar, há a formação de ozônio (O3) na superfície do eletrodo. (Figura 06)
O O3 estimula a produção de citocinas, ativa os linfócitos T, melhora a oxigenação e o metabolismo celular por meio da vasodilatação e produz um aumento da resposta enzimática antioxidativa, contribuindo, assim, de forma efetiva no tratamento de lesões cutâneas causadas por diferentes microrganismos. (Imagem 17)
(Imagem 16)
(Imagem 17)
Tipos de Eletrodo
 Cebolão: Esse eletrodo geralmente você usa em regiões grandes e de superfícies mais “planas”. Sua área de contato é maior e tem esteticista que gosta de usar no rosto também, pode ser usado é mais questão de gosto e manuseio. (Figura 08)
Sugestões de regiões: Testa, Bochecha, Pescoço, Colo, Abdômen, Virilha, Costas, Pernas, Axila, Planta do pé.
(Imagem 18)
 
Cebolinha: Esse modelo de eletrodo você usa em regiões menores e com superfícies “disformes”. Ele é ótimo para contorno do nariz, contorno de boca por ele ser menor, facilita a passagem no rosto.
 Sugestões de regiões: Nariz, contorno de Boca, Sobrancelha, Orelha, contorno de Olho.
 Cauterizador ou Fulgurador: Esse modelo de eletrodo você usa em qualquer região do corpo. Sua função é mais específica como o próprio nome já diz. É um cauterizador e pode ser usado de duas formas, faiscamento direto e indireto.
 Sugestões de regiões que tenham uma inflamação exposta, uma pústula aberta, uma foliculite, uma micose é para regiões pontuais. Por exemplo após depilação, aplica em alguns pontos.  
 Forquilha: Esse modelo é perfeito para usar após barba em homens, em pós depilação de coxa, panturrilha, e virilha por conta do seu formato facilitar o manuseio.
 
Sugestões de regiões: Pescoço, Pernas, Virilha, Axila
 (Imagem 19) 
(Imagem 19)
Pente: Esse modelo de eletrodo você utiliza no couro cabeludo, e o resultado são simplesmente maravilhosos. No fio não me recordo de terem estudos científicos que comprovam sua eficácia, mas sou suspeita a falar, se o ozônio tem resultado científico que atua no corpo inteiro porque não atuaria no fio. (Figura 10)
  
(Imagem 20)
O GERADOR DE ALTA FREQUÊNCIA
 Ernst Werner von Siemens, nasceu em 13 de dezembro de 1816, Lenthe, Prússia (atual Alemanha) e faleceu em 6 de dezembro de 1892, Charlottenburg, Berlim, Alemanha. Ele foi um engenheiro elétrico alemão que desempenhou um papel importante no desenvolvimento do telégrafo de ponteiro, do elevador elétrico, do fotômetro de selênio, do gerador elétrico e do dínamo elétrico de corrente alternada. Além disso, ele foi o construtor das primeiras linhas de telégrafo da Europa e um dos fundadores do conglomerado Siemens Aktiengesellschaft, ou simplesmente Siemens AG, que é um conglomerado industrial alemão, sendo o maior da Europa e um dos maiores do mundo. (The Editors of Encyclopaedia Britannica, 2018). Portanto, foi Siemens quem criou o primeiro gerador de alta frequência (HF, do inglês high frequency) em 1957.
 Num momento posterior, Kleinmann pesquisou a eficiência do gerador de alta frequência para inibir a flora bacteriana através de testes em mucosas de animais e humanos. (BARROS; SANTOS; BORGES, 2007). Desde então, vários trabalhos têm sido feitos para verificar os efeitos que esse equipamento pode ter em âmbito médico, fisioterapêutico e estético.
 Sabe-se que o equipamento possui diferentes tipos de eletrodos de vidro preenchidos com gás ou ar rarefeito. Quando a corrente elétrica alcança o eletrodo, haverá ionização das moléculas do gás formando o ozônio na superfície do eletrodo (MARTINS, A. et. al., 2012). Logo, o equipamentogerador de alta frequência produz uma corrente alternada de baixa intensidade e alta tensão que ao passar por diferentes tipos de eletrodos de vidro gera ozônio. (KARELO, 2013).
Tratamento de acnes com alta frequência
Dentre os procedimentos utilizados no tratamento dessa patologia, a Alta Frequência (AF) se destaca como recurso eletro termoterápico que utiliza correntes alternadas, em que os gases argon, neon e chenon, ao entrar em contato com o oxigênio do ar, se transformam em ozônio (OLIVEIRA, 2011). Os benefícios ofertados são: a vasodilatação, a hiperemia, o aumento da oxigenação celular e a ação bactericida e antifúngica, auxiliando também na limpeza de pele, na melhora do processo de reparação e da base de colágeno e favorecendo o processo de cicatrização das lesões causadas pela acne. Por ser um aparelho de efeito bactericida, cicatrizante e descongestionante, é muito utilizado após a extração das acnes (MARTINS, et al., 2012). Os parâmetros de frequência variam de acordo com o fabricante do aparelho e a intensidade depende da sensibilidade do indivíduo, adotando a que gere faiscamento suficiente na pele (BORGES; BORGES, 2010). Tendo em vista essa questão, o presente trabalho tem como foco principal estabelecer diretrizes para desenvolvimento de estudo voltado a discorrer sobre os benefícios da alta frequência no tratamento da acne vulgar grau II, com finalidade de abordar por meio de suporte literário, essa patologia, suas causas e as possibilidades de sucesso que essa terapêutica pode ofertar no tratamento. Descrever os benefícios da alta frequência na acne vulgar grau 2 é o objetivo deste estudo.
Quando não se realiza a higienização corretamente com o uso de produtos capazes de alterar o pH da pele, pode haver o desencadeamento da proliferação das bactérias. Quando os mediadores da inflamação de bactérias como as causadoras da acne, são liberadas a produção de várias enzimas que estão diretamente ligadas ao processo de ruptura folicular e de inflamação dérmica, fatores que demonstram a necessidade e a importância da inovação para o tratamento (BARBOSA, 2011).
Monteiro (2009) enfatiza que, a maioria desses tratamentos tende a provocar alterações na pele, com destaque para descamação, ardência, vermelhidão, sensibilidade ao sol, leve ou intensa, discorrendo assim, sobre a importância de aderir ao uso de foto protetores. O autor ainda ressalta a relevância que a terapêutica feita com o aparelho de alta frequência possui, principalmente quando utilizado após a extração dos comedões, esclarecendo ainda a importância de se observar a potência utilizada, pois essa deve ser baixa. Na visão do autor, assim como de tantos outros, a alta frequência promove o controle da inflamação, garantindo a renovação celular, hidratação e nutrição da pele, além de fornecer ação analgésica. Ainda que não possua tratamento adequado, existem alguns procedimentos tópicos ou sistêmicos que, associados a outros recursos de esfoliações, peelings químicos, infiltração intralesional, crioterapia a gás, dentre outros, que são bastante utilizados na acne vulgar. Nesse rol, abre-se espaço para destacar a alta frequência (AF), bactericida antisséptico e anti-inflamatório que, por formar ozônio na superfície da pele, promove ação oxidante, reparando o tecido afetado pela acne (BORGES, 2006).
 Por ser um recurso eletro termoterápico, onde se utiliza correntes alternadas, a Alta Frequência se destaca como método relevante para o tratamento da acne grau II. Essas correntes alteradas ocorrem por meio do contato dos gases argon, neon e chenon, com o oxigênio do ar, transformando-se em ozônio (TEODORO et al., 2016). 
Seus efeitos são de grande relevância benéfica para a pele, causando a vasodilatação, aumento da oxigenação celular, além das ações bactericida e antifúngica; auxiliando ainda na limpeza da pele e, assim, melhorando o processo reparatório e o colágeno, o que favorece positivamente para a cicatrização das lesões que são características desse tipo de acne (OLIVEIRA, 2011). 
É pertinente destacar ainda que em casos mais severos de presença de acne, é possível haver a desfiguração da face do indivíduo, fator que exige um tratamento capaz de dirimir esses efeitos, promovendo assim uma melhora significativa. As propriedades antibacterianas da alta frequência decorrem por meio das faíscas de ozônio, liberadas quando em contato com o oxigênio do ambiente, graças à ação oxidante desse oxônio em contato com a superfície da pele (VINHAL et al., 2014). 
Quando a corrente elétrica de alta frequência interage com gás especial, geralmente o neon, leva à produção do ozônio (O3), uma forma considerada trivalente do oxigênio atmosférico que possui um potente efeito antisséptico, fazendo da alta frequência um método indispensável em situações onde o processo de cicatrização se faz necessário (FIGUEIREDO et al., 2011).
De acordo com Rodrigues (2014), a eletricidade se destaca como forma básica de energia capaz de produzir efeitos significativos. Assim, a ação bactericida da alta frequência é capaz de promover a desinfecção (após a extração das acnes) e a eflorescência acneicas. Como já salientado nesse estudo, o tratamento da acne vulgar tem sido realizado por meio de inovações tanto na área médica quanto estética, visando proporcionar melhora rápida e segura. A acne grau II tende a responder positivamente aos tratamentos estéticos, pois não é um tipo de acne que compromete de forma grave a saúde do indivíduo, muito embora intervenha diretamente no seu bem-estar e no seu desenvolvimento emocional, conforme salienta Lopez (2017).
A alta frequência é reconhecida por ser uma terapêutica cujas propriedades são antimicrobianas, com aumento da oxigenação celular e promoção da melhora do trofismo dérmico. Sendo um recurso termoterápico, tem a capacidade de acelerar a divisão das células, fazendo com que o ozônio tenha possa agir como bactericida evitando assim, novos processos inflamatórios (BORGES; BORGES, 2010). Na acne vulgar, esse equipamento é responsável por atenuar a ação das toxinas bacterianas não permitindo assim, que haja uma evolução do quadro inflamatório causado pela acne (DEUSCHILE, et al., 2016). (Figura 11) (Figura 12)
(Imagem 21)
(Imagem 22)
Contraindicações
   – Utilização em áreas da pele que estejam úmidas e/ou com produtos que contenham substâncias inflamáveis, como álcool, éter, etc.;
 – Regiões que apresentem manchas ou nervos de coloração e espessura alteradas;
 – Aplicação em locais onde existam próteses metálicas;
 – Em portadores de marca-passo cardíaco artificial e/ou de qualquer outro dispositivo eletrônico implantado e/ou na proximidade desse tipo de pacientes;
 – Epilepsia;
 – Gestantes;
 – Neoplasias;
 – Diabéticos descompensados;
 – Alterações de sensibilidade.
 – Pacientes com câncer ou em tratamentos de radioterapia e quimioterapia.
Protocolo
1- Higienização da face com sabonete líquido neutro como base, contendo o produto à 2% de Salix Peel (Salix Alba) e 4% de esferas de damasco. Utilizar 3ml deste sabonete espalhando pela face do voluntário, massageando todas as extremidades para uma completa assepsia, em seguida retire com torundas umedecidas.
2- Efetuar o procedimento de extração de comedões abertos e fechados presentes, seguido do uso alta frequência. 
3- Aplicação da máscara de argila verde. Deixando agir por 20 minutos. Sendo retirada com torundas umedecidas.
4- Aplicação de Pure Intense OE que é um blend dos óleos essenciais de (Lavanda), (Cipreste), (Melaleuca), sendo aplicado na face, com movimentos circulares uma gota por quadrante. 
5- Finalizando o protocolo com a aplicação de filtro solar FPS 30. 
Referencias usadas
Artigos:
https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/peelings-quimicos/10/
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=Artigo+sobre+Peeling+Qu%C3%ADmico+pdf+&oq=#d=gs_qabs&u=%23p%3DPKol9ze-h2QJ
https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/07/061_PEELING_QUIMICO_COMO_TRATAMENTO_EST%C3%89TICO.pdf
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=Artigo+sobre+Peeling+Qu%C3%ADmico+pdf+&oq=#d=gs_qabs&u=%23p%3DDAmJvJIE3wIJhttp://www.uniararas.br/revistacientifica/_documentos/art.026-2017.pdf
http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/123456789/389/1/Danieli%20Ferro.pdf
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20130929_214058.pdf
http://revista.fepi.br/revista/index.php/revista/article/view/583/pdf_40
https://fisiosale.com.br/assets/4disfun%C3%A7%C3%B5es-faciais-melasma-1009.pdf
http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/07/061_PEELING_QUIMICO_COMO_TRATAMENTO_EST%C3%89TICO.pdf
http://45.170.157.12/home/bitstream/123456789/1014/1/1051-3095-2-PB.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/2655/265526285012.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/2655/265520995010.pdf
https://repositorio.unisc.br/jspui/bitstream/11624/1171/1/Analice%20Santos.pdf
Livros: 
Métodos e Técnicas aplicadas a Estética facial
https://www.passeidireto.com/arquivo/78923421?utm_campaign=android-arquivo&utm_medium=mobile
Peeling Químicos, Microdermoabrasão & Produtos Tópicos 
https://www.passeidireto.com/arquivo/63995534?utm_campaign=android-arquivo&utm_medium=mobile
Terapêutica em estética conceitos e técnicas
https://www.passeidireto.com/lista/76893634-livros-importantes/arquivo/70581384-terapeutica-em-estetica-conceito-e-tecnicas-fabio-dos-santos-borges?utm_campaign=android-arquivo&utm_medium=mobile
Imagens:
01
https://www.google.com/search?q=melasma+antes+e+depois+do+peeling+químico&sxsrf=ALeKk03UmJ8_fhBlzsl6ssD6W9ufSckBVQ:1604111618585&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiXpdK55d3sAhU_F7kGHR_IBv4Q_AUoAXoECBUQAw&biw=1366&bih=625#imgrc=Lwr79uG8zOP4oM
02
https://www.google.com/search?q=melasma+antes+e+depois+do+peeling+quimico&sxsrf=ALeKk03UmJ8_fhBlzsl6ssD6W9ufSckBVQ:1604111618585&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiXpdK55d3sAhU_F7kGHR_IBv4Q_AUoAXoECBUQAw&biw=1366&bih=625#imgrc=U6imFk3JRyb-UM
03
https://www.google.com/search?q=melasma+antes+e+depois+do+peeling+quimico&tbm=isch&chips=q:melasma+antes+e+depois+do+peeling+quimico,online_chips:%C3%A1cido+k%C3%B3jico&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwi97fXZ5d3sAhWaD7kGHfLEAqoQ4lYoDnoECAEQJA&biw=1349&bih=625#imgrc=q1prjCDIXMC93M&imgdii=8VGLnAgIFyJk5M
04
https://eqecirugiaestetica.com/peeling/
05
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06
https://www.google.com/search?q=melasma+antes+e+depois+do+peeling+quimico&tbm=isch&chips=q:melasma+antes+e+depois+do+peeling+quimico,online_chips:%C3%A1cido+k%C3%B3jico&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwi97fXZ5d3sAhWaD7kGHfLEAqoQ4lYoDnoECAEQJA&biw=1349&bih=625#imgrc=q1prjCDIXMC93M&imgdii=XoO1SUQsgossbM

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