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Peeling químico

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Terapêutica por Ácidos – 
Peeling Químico 
 
INTRODUÇÃO 
 
Segundo (Brody, 2000) na Antigüidade, os egípcios usavam óleos de animais e sais para melhorar 
esteticamente a pele. As mulheres egípcias da Antigüidade banhavam-se em leite fermentado, para 
amaciar a pele, ainda que não soubessem estavam usando ácido láctico, que é um alfa hidroxiácido. 
Os turcos usavam o fogo para chamuscar a pele, com a finalidade de induzir uma esfoliação suave. 
 
PEELING 
 
O peeling químico, também conhecido como quimioesfoliação ou dermopeeling e consiste na 
aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme 
e/ou derme, induzindo a uma regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. Essas técnicas de 
aplicação produzem uma lesão programada e controlada com coagulação vascular instantânea, 
resultando no rejuvenescimento da pele com redução ou desaparecimento das ceratoses e 
alterações actínicas, discromias pigmentares, rugas e algumas cicatrizes superficiais. 
 
PEELING EM DERMATO-FUNCIONAL 
 
Observamos que a terapêutica estética vem despertando interesse há muito tempo, e o uso de ácidos 
também teve sua importância neste contexto. Na fisioterapia dermato-funcional a terapêutica por 
ácidos vêm se constituindo em um importante recurso para o tratamento das diversas disfunções 
estéticas como por exemplo: estrias, revitalização facial, rugas superficiais, acne, diminuição da 
oleosidade, manchas hipercrômicas superficiais, seborréia do couro cabeludo, suavização das 
cicatrizes e nas fotodermatoses. Temos um papel importante junto ao médico no preparo da pele 
para realização do peeling médio e profundo realizado pelo dermatologista. 
 
 
TIPOS DE PEELINGS 
 
• Peeling físico: Processo de arraste das células mortas, sob ação de substâncias abrasivas 
que podem ser veiculadas na forma gel, creme, gel-creme e até mesmo em loções e movimentos 
suaves e com ligeira pressão em círculos, submetendo à pele a um verdadeiro esfregaço. 
• Peeling mecânico: Procedimento (cirúrgico), realizado com lixas, laser, ou cristais de óxido 
de alumínio. Elimina a epiderme e têm como limite à camada basal. Nesse estágio o procedimento só 
será realizado por um médico. 
• Peeling químico: Atua através de agentes químicos (ácidos), geralmente ácidos orgânicos, 
com variadas concentrações, diminuindo a coesão entre as células, promovendo uma intensa 
renovação celular. 
• Peeling biológico ou enzimático: Os ativos utilizados (enzimas biológicas) nesta forma de 
peeling são substâncias naturais com a capacidade de promover a renovação celular através da 
hidrólise da queratina. Eles possuem ação queratolítica, diminuindo a espessura da pele. Tais 
substâncias, apesar de naturais, possuem caráter acentuadamente ácido, o que os torna bem 
eficazes e deve-se ter bastante cautela. 
• Peeling vegetal: Atua através de gomagens (celulose), são uma espécie de látex, que após 
um breve período de repouso se atrita manualmente, formando grumos sobre a pele, durante a 
massagem carreiam as células mortas do estrato córneo, deixando a pele limpa e macia. Trata-se de 
um peeling 
 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
suave, com principal objetivo de limpar e melhorar a permeação da pele. Ideal para peles sensíveis 
que não toleram ácidos 
 
ANATOMIA E HISTOLOGIA BÁSICA DA PELE 
 
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano, correspondendo a 3,5 kg de seu peso em um 
adulto e mede entre 1,5 a 2 m2. Recobre o corpo protegendo-o da perda excessiva de água, do atrito, 
e dos raios ultravioleta do sol. Também recebe estímulos do ambiente e colabora com mecanismos 
para regular sua temperatura. 
A pele se divide em três camadas: epiderme (mais superficial), derme (intermediaria) e hipoderme 
(mais profunda), sendo esta última não considerada como camada da pele por alguns autores. A 
superfície da epiderme é marcada por uma rede de sulcos que a dividem em pequenos polígonos, 
como acontece no dorso das mãos. Correspondem a áreas de elevação da epiderme pelas papilas 
dérmicas. Há sulcos grandes, como os que ficam na frente das articulações, correspondendo a 
pregas da derme (linhas de flexão), ou formam cristas papilares que têm a função de impedir o 
escorregamento, como acontece nas polpas dos dedos e são utilizados, na prática, para identificação 
pessoal (impressões digitais). A hipoderme tem a função de apoiar e unir a pele ao resto do corpo. A 
pele também tem linhas de tensão (também conhecidas como linhas de Langer ou linhas de fenda), 
que são estudadas e obedecidas pelos cirurgiões com a intenção de se evitar que cortes cirúrgicos 
causem cicatrizes muito marcantes. Correspondem ao resultado da direção em que as fibras 
colágenas e elásticas da derme se dispõem. Com o envelhecimento, as rugas tendem a obedecer à 
mesma direção dessas linhas. 
Há ainda, estruturas anexas na pele, sendo os pêlos, unhas e glândulas. 
 
 
FIGURA 1 - Aspecto anatômico da pele e suas camadas. 
 
 
EPIDERME 
A epiderme é formada por um revestimento de camadas de células sobrepostas, onde as células 
superficiais são achatadas e compõem uma camada córnea rica em queratina (por isso, a pele é 
classificada como um tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado. Sua espessura varia de 
acordo com a região do corpo, chegando a 1,5 mm nas plantas dos pés [3, 4]. 
As células empilhadas não são todas iguais, a camada mais superficial é o estrato ou camada 
córnea. Mais abaixo, encontram-se as camadas lúcida, granulosa, espinhosa e basal. As camadas da 
epiderme segundo alguns autores, a camada mais superficial é fina, formada por células em forma de 
placa, os queratinócitos, que correspondem à Camada Córnea, constituída de células mortas e 
achatadas. 
Para Azulay e Azulay (1999), as células da Camada Granulosa são poligonais, mais achatadas, e têm 
grânulos grosseiros em seu citoplasma (queratohialina) que são precursores da queratina do estrato 
córneo. 
A camada lúcida é constituída por um delgado extrato de células achatadas, cujo citoplasma já esta 
totalmente repleto de filamentos e material eletrondenso [16]. 
As células da Camada Espinhosa ou de Malphigi são mais cuboidais, e apresentam projeções 
citoplasmáticas que ancoram as células umas às outras, dando resistência ao atrito [4,5]. 
A Camada Basal, também chamada de Camada Germinativa, é formada por células altas, que se 
dividem por mitose e são as responsáveis por renovar as células da epiderme. 
 
 
 
MANTO HIDROLIPÍDICO 
É uma estrutura vital para a pele e é formada pela excreção das glândulas sebáceas e sudoríparas e 
água. Tem a função principal de evitar a desidratação profunda, de conservar a estrutura da capa 
córnea e de manter a umidade na superfície córnea. Segundo Jorge Banfi, em artigo publicado na 
revista Dermato Funcional, de julho de 2003, existe uma estrutura que não tem representação 
histológica, denominada manto protetor hidrolipídico, que é o resultado do intercâmbio metabólico 
com o meio e as 
substâncias elaboradas pela pele. Considera-se como uma estrutura de formação paraepidérmica 
(junto á epiderme) e que é subdividida em capa gasosa, capa emulsionada e capa córnea [16]. 
 
FIGURA 2 - Camadas da epiderme. 
 
 
 
 
DERME 
É o tecido conjuntivo sobre o qual se apóia a epiderme. Possui espessura variável, atingindo o 
máximo de 3 mm nas plantas dos pés[5]. O limite da derme com a epiderme é formado por saliências, 
as papilas dérmicas (camada papilar), que correspondem a reentrâncias (cavos) na epiderme [9]. 
A função desta estrutura papilar é a de aumentar a área de contato entre e epiderme e a derme. 
Desta camada, formada por tecido frouxo, saem fibrilas de colágeno que se ancoram à epiderme, 
prendendo uma camada à outra, fazendo que estas papilas sejam mais freqüentes nas áreas da pele 
sujeitas à maior pressão ou atrito. 
Na derme temos duas camadas, a Camada Papilar ou Derme Papilar que é constituída por tecido 
conjuntivo frouxo e contém fibrilas especiais de colágeno, que penetram na dermeatravés da 
membrana basal e prendem a derme a epiderme, é também nessa camada que ocorrem as trocas 
nutritivas com as camadas mais profundas de epiderme, contém capilares sanguíneos e linfáticos e 
um grande número de terminações nervosas e a Camada Reticular é formada por tecido conjuntivo 
denso, é mais espessa que a papilar nela também encontramos os vasos sanguíneos, linfáticos e 
nervos, e estruturas derivadas da epiderme também chamadas de anexos cutâneos. 
. 
ANEXOS CUTÂNEO 
Pêlos, glândulas (sebáceas e sudoríparas) e unhas que são estruturas anexas da pele. São 
derivadas da epiderme, mas acham-se imersas na derme. Além disto, há diversos tipos de receptores 
nervosos, que fazem da pele um órgão sensorial. Os pêlos são estruturas delgadas, feitas de 
queratina que se desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme. As glândulas sebáceas são 
encontradas praticamente em todo o corpo, desembocam na porção terminal dos folículos pilosos, 
exceto em lábios e genitais (grande e pequenos lábios) onde se abrem diretamente na superfície. 
Sua secreção é uma mistura complexa de lipídeos, que deixam a pele oleosa. As glândulas 
sudoríparas são encontradas em todo o corpo, com exceção da glande e lábios, são estruturas 
tubulosas simples, formando um enovelado com diâmetro de 0,4 mm, imerso na derme. Sua 
secreção é o suor, um fluido que contém água, sódio, potássio, cloretos, uréia, amônia e ácido 
úrico[3]. 
 
 
HIPODERME 
A hipoderme não é considerada anatomicamente parte da pele, é onde encontramos o tecido 
adiposo, cuja às células armazenam as gorduras subcutâneas. 
 
FUNÇÕES DA PELE 
• Revestimento de Superfícies: Protege órgãos internos de agressões físicas, 
químicas, mecânicas e bacterianas; 
 
• Proteção Passiva: Se opõe às forças externas como pressão, distensão e 
golpes, sensações captadas por receptores especiais como: Terminações Nervosas 
Livres que além da dor, detectam o calor; Corpúsculos de Pacini, um dos maiores e 
mais profundos receptores que captam as pressões; as terminações de Ruffini para 
tato e pressão e os Corpúsculos de Meissner que detectam o tato. A pele quando 
deformada, recompõe-se graças à ação das proteínas de colágeno e elastina; 
 
• Absorção: Tendo como principais agentes a superfície epidérmica, glândulas 
sudoríparas, glândulas sebáceas e foliculos pilosos; 
 
• Secreção: Elimina as impurezas do corpo através das glândulas sudoríparas, 
auxiliando rins e pulmões na eliminação de detritos; 
 
• Regulação Hídrica: Impede a perda excessiva de líquidos corpóreos e a 
absorção de líquidos extra-corpóreos, mantendo assim, seu equilíbrio; 
 
• Termorregulação: Regula a temperatura do corpo através do suor ou 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
transpiração, permitindo que sua temperatura seja constante. São determinadas 
células cerebrais do hipotálamo que mantêm a temperatura corporal equilibrada. 
Quando há aquecimento, provocado por exemplo por exercícios, as glândulas 
sudoríparas recebem instruções para resfriar a pele. As glândulas écrinas que estão 
situadas sob a pele e secretam suor, ao evaporarem, resfriam o corpo. 
 
• Função Sensitiva: Dor, tato, temperatura e Pressão (Receptores especiais); 
 
• Armazenamento: Capacidade da pele em armazenar água, sais, açúcares e gorduras. 
 
O CICLO CELULAR DA PELE 
A pele normal produz cerca de 1.250 células por dia para cada cm² de área e essas células são 
provenientes de 27000 células; a pele do doente de psoríase produz 35.000 novas células a cada dia 
para cada cm² de área e essas células provêm de 52.000 células. A duração normal do ciclo celular 
da pele é de 311 horas, aproximadamente 13 dias, mas se reduz para 36 horas na pele psoriática. 
 
PROCESSO DE MATURAÇÃO E REGENERAÇÃO CELULAR 
Esse processo divide-se em ciclos que podem durar em média de 28 á 30 dias. Ocorrem diversas 
transformações bioquímicas, que se iniciam na camada basal e terminam no estrato córneo. Durante 
esse percurso, as células vão se desidratando, perdendo suas atividades, modificando sua estrutura 
e aparência e transformando-se em substâncias protéicas como a melanina e a queratina [18]. 
 
 
HIPERQUERATINIZAÇÃO 
É quando ocorre um espessamento anormal da epiderme, causado por disfunção no processo de 
maturação celular. Os aumentos da produção de queratina com a queda na velocidade da 
descamação da pele causam um aumento excessivo da epiderme. A essa patologia denomina-se 
Xerodermia ou Ictiose, que é considerada uma dermatose caracterizada pela secura e aspereza da 
pele, a qual, por hipertrofia de sua camada córnea, se torna escamosa como a dos peixes [18]. 
 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO 
O envelhecimento e um processo fisiológico que se inicia no momento do nascimento. Apresenta-se 
uma série de modificações, como conseqüência do passar do tempo. Os primeiros sinais a serem 
evidentes ocorrem entre aos 25 e 30 anos e a partir deste momento, a evolução é lenta, irreversível, 
sabendo que a pele é o órgão que mais aparenta a idade cronológica de uma pessoa. 
Histologicamente, este processo afeta tanto a epiderme, como a derme e a hipoderme, dando lugar 
ao surgimento de uma flacidez cutânea e sulcos, queda dos cabelos [5]. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM E ACELERAM O ENVELHECIMENTO CUTÂNEO 
Existe uma série de fatores tanto externos (exógeno) como internos (endógeno), que alteram o 
processo fisiológico. 
Fatores Exógenos: Esse processo ocorre pela agressão ambiental como por exemplo: sol, vento e 
frio, ambiente contaminado que dificultam a oxigenação do tecido, bebidas com achocolatado, 
estresse, bebidas alcoólicas e fumo. 
Fatores Endógenos: Já nesse processo ocorre pela ingestão de poucos nutrientes 
(alimentação), doenças como diabetes e transtornos cardiovasculares. 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
NÍVEIS DE FOTOENVELHECIMENTO (CLASSIFICAÇÃO DE GLOGAU) 
Glogau desenvolveu uma classificação para o fotoenvelhecimento que ajuda a avaliar a lesão actínica 
dos pacientes com e sem história de hiperatividade das glândulas sebáceas ou da acne. 
 
Nível I – leve 
(28 a 35 anos) 
Nível II – Moderada 
(35 a 50 anos) 
 
Nível III –Avançada (50 
a 65 anos) 
 
Nível IV – Grave (60 
a 75 anos) 
Ausência de ceratoses Ceratoses 
actínicas precoces 
 
Ceratoses actínicas História de 
ceratoses 
actínicas e câncer 
de pele 
 
Nenhuma cicatriz Cicatrizes suaves rugas rugas 
Pouca ou nenhuma 
maquiagem 
Pouca maquiagem Cicatrizes moderadas de 
acne 
Cicatrizes graves de 
acne 
 
Poucas rugas Rugas em estágio 
inicial 
Sempre usa maquiagem Usa 
maquiagem mas não 
disfarça as lesões 
 
 
 
LESÕES DERMATOLÓGICAS 
Lesão é toda e qualquer alteração provocada no nível da pele por causas físicas, químicas, 
animadas, psíquicas e até desconhecidas que modificam as características normais da epiderme [18]. 
 
Dentre as lesões, destacam-se: as cicatrizes, os comedões, as manchas hipercrômicas e 
hipocrômicas, fotodermatoses primárias e secundárias e as lesões malignas sabendo que esta última 
é de responsabilidade médica. 
 
Cicatrizes 
Lesões formadas por tecido fibroso que substitui tecido normal após destruição por trauma ou doença 
cutânea [18]. 
 
Comedão 
Ocorre quando o folículo pilossebáceo não consegue eliminar o sebo (gordura). Também conhecido 
como cravo e podem ser abertos ou fechados [18]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
Figura 3 - Anormalidade sebácea 
 
 
Acne 
A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos 
hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes 
hormônios começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os 
sexos. 
A doença não atinge apenas adolescentes, podendo persistir na idade adulta e até mesmo, surgir 
nesta fase, este quadro é mais frequente no sexo feminino. 
As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea 
associada ao estreitamento e obstrução da aberturado folículo pilosebáceo, dando origem aos 
comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a 
proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo a 
Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido. 
A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas 
sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria das vezes de pequena e 
média intensidade. 
Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões císticas 
grandes, inflamatórias, que se intercomunicam sob a pele) e o acne queloideano (deixa cicatrizes 
queloideanas após o desaparecimento da inflamação). 
 
 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios: 
 
GRAU 1 apenas comedões, sem lesões inflamatórias (espinhas). 
 
GRAU 2 cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões 
inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas). 
 
GRAU 3 cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais 
profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos). 
 
GRAU 4 cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas 
comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e 
aspecto 
desfigurante. 
 
 
 
Manchas 
Ocorrem quando há uma modificação de coloração da pele sem alteração de relevo ou consistência. 
As manchas escuras (hipercrômicas) são provenientes da concentração da melanina, Por exemplo o 
melasma, mas podem ser ainda, causadas por agressões externas, medicamentos, consméticos etc 
[18]. 
Já as manchas claras (hipocromicas), por exemplo o vitiligo são provenientes da diminuição da 
concentração da melanina podendo ser genético, psicológico, medicamento e por lesão. 
 
Melasma ou Cloasma 
Podem surgir durante o período gestacional (gravidez), menopausa ou hormonal (contraceptivos). 
São manchas (lesões) de cor castanho escuro, de diâmetro que podem variar de um ou mais 
centímetros. 
Localiza-se nas têmporas, na região nasogeniana e/ou na fronte. 
A exposição inadequada aos raios UVA e UVB (sol), contribui muito na formação e na manutenção 
das manchas [18]. 
 
Torne rotineiro 
• Use sempre filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o 
generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após 
mergulhar ou transpiração excessiva. (saiba mais sobre filtros solares e FPS). 
 
• Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use 
o filtro solar, pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele. 
 
• Evite o sol no período entre 10 e 15 horas. 
 
• A maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os 
lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença. 
 
• Faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais 
lesões pré-malignas. Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele 
fototipos I e II (peles alvas e brancas), as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem 
proteção. 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
ÁCIDOS 
Os ácidos são todas as substâncias que possuem seu Ph inferior ao da pele, transformando-a em 
uma região ácida proporcionando um peeling químico (esfoliação) que poderá ser muito superficial, 
superficial, médio ou profundo dependendo de sua concentração e Ph. 
Hoje em dia, temos vários estudos com ácidos, realizados por dermatologistas, que são classificados 
como peeling químico Segundo Kede, (2003), a escolha do agente ou da técnica especifica a ser 
usada depende do conhecimento da profundidade da lesão, para que se possa escolher um agente 
que não produza esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser 
tratada, podendo ser realizado com várias substâncias. Isso vai depender dos principais fatores: 
quadro clínico apresentado e do tipo cutâneo de FITZPATRICK. 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
 
No quadro 2 vemos alguns ácidos que encontramos no mercado 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS 
 
Quanto aos níveis de atuação 
 
A classificação dos peelings químicos pode se basear no nível de profundidade que conseguem 
atingir: Muito superficial, superficial, médio, e profundo. Esta classificação permite ao fisioterapeuta 
intervir de acordo com seu objetivo terapêutico. 
 
 
 
 
 
 
 
1- Muito Superficiais (Estrato córneo) 
Esses peelings afinam ou removem o estrato córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso 
Pode ser realizado com as seguintes substancias: 
 
 
 
Superficial (Epidérmicos) 
Esses peelings produzem necrose de parte ou de toda epiderme, em qualquer parte do estrato 
granuloso até a camada de células basais. 
Pode ser realizado com as seguintes substancias: 
 
 
 
 
 
 
Médios (Derme Papilar) 
 
Esses peelings produzem necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme papilar. Pode ser 
realizado com as seguintes substancias: 
 
 
 
 
Profundos (Derme Reticular) 
Esses peelings produzem necrose da epiderme e da derme papilar que se estende até a derme 
reticular. Substancias utilizadas: 
 
 
 
 
Nível do Peeling Camadas atingidas Problemas Tratáveis 
 
Nível 1 
Peeling Muito Superficial 
Camadas Superiores da 
Epiderme 
manchas muito superficiais, aspereza, pele sem brilho, pele 
descamativa , pele "seca", peles "cansadas" e "maltratadas" 
 
Nível 2 
Peeling Superficial 
Epiderme manchas superficiais, aspereza, rugosidades finas, acne ativa, 
estrias, cicatrizes acnéicas. 
 
Nível 3 – 
Peeling Médio 
Epiderme , Derme papilar e 
camada superficial da derme 
reticular 
Rugas, manchas, cicatrizes de acne , sulcos. 
 
Nível 4 
Peeling Profundo 
Epiderme , Derme reticular Envelhecimento total da pele, cicatrizes de Acne muito profundas 
 
 
 
Procedimentos pré-peeling 
 
É muito importante que antes da realização de um peeling químico, o ambiente (local do 
procedimento) seja bem iluminado com luz fria (lâmpadas fluorescentes) para evitar sombras e prover 
uma boa observação do eritema local, não esquecendo também da higiene local. Uma boa avaliação 
prévia da pele é muito importante, pode-se dizer que “é o sucesso do tratamento” [6]. 
A preparação da pele também é muito importante, deve-se limpar com éter ou álcool, esfregando a 
região com algodão umidecido por pelo menos 2 a 3 minutos ou então, lavar a região com um sabão 
de ácido glicólico a 10% removendo assim gorduras e substâncias existentes na superfície da pele, 
eliminando as barreiras que dificultam a penetração do peeling ácido. 
Pode-se utilizar uma solução pré-peeling antes do procedimento, com a finalidade de facilitar a ação 
do ácido. É importante informar ao paciente como será realizado o peeling, como ele age na pele, 
seus limites, os cuidados, a presença do leve eritema, a irritabilidade, etc. 
O intervalo entre as sessões normalmente é de 15 em 15 dias e os benefícios obtidos em cada 
sessão são sempre somatórios, tendo sempre em vista a reestruturação de uma melhor qualidade 
final da pele. 
Os pacientes devem ser fotografados para facilitar o acompanhamento do tratamento realizado, 
através da imagem antes e após o peeling. Dependendo do peeling, não é recomendado iniciarmos o 
 
procedimento em consultório logo no primeiro dia, e sim realizar uma preparação prévia da pele com 
uma formulação pré-peeling com um baixo percentual, somente para estimular a renovação celular 
por um período de 7 à 15 dias. 
 
Modo de aplicação 
 
O peeling é realizado com técnicas específicas de acordo com cada objetivo a alcançar. 
Normalmente utiliza-se o ácido em forma de gel espesso em concentrações e Ph desejado, 
aplicando-se uniformemente com um pincel em forma de leque em toda a região, tendo mais atenção 
em regiões sensíveis como dobras cutânease pálpebras, nesta última, podemos utilizar um cotonete 
para nos proporcionar maior segurança e facilitar a aplicação do produto, e o tempo de permanência 
do gel sobre 
a pele será variável, dependendo dos objetivos a alcançar, do ácido utilizado e da sua concentração, 
Ph e do tipo de pele a ser aplicado [6]. 
Ao sinal desejado, interrompemos o peeling aplicando na pele um neutralizador adequado com 
solução de bicarbonato de sódio (1% a 10%), lavando-se em seguida com água corrente ou soro 
fisiológico. 
O período entre as sessões serão semanais ou quinzenais para peeling superficial, mensais para 
peeling de média profundidade (exclusividade médica) e o peeling profundo (exclusividade médica) a 
critério médico. 
 
 
 
 
Figura5. Aplicação do àcido com contonete em região de pálpebras 
 
 
 
 
Terapêutica por Ácidos - Peeling Químico 
 
 
 
Figura6. Aplicação do àcido com pincel em forma de leque na face 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7. Aplicação do ácido com compressas de gaze na face. 
 
 
 
 
 
Figura 8. Aplicação do ácido em estrias. 
 
 
 
Figura 9. Aplicação do ácido em pescoço. 
 
 
 
Material básico necessário para realização de peelings 
 
• Recipiente de vidro para colocar o agente. 
• Agente químico com rótulo e validade. 
• Solução neutralizante. 
• Luvas. 
• Gazes e algodão. 
• Aplicadores: pincéis, cotonetes e espátulas. 
• Recipiente com água. 
• Solução de limpeza da pele. 
• Desengordurante (álcool e acetona). 
• Ventilador ou abanador. 
• Creme, gel ou gel/creme pós-peeling. 
*Bloqueador solar/filtro solar. 
 
 
 
Figura 10. Material básico para realização do peeling 
 
 
 
 
Fatores que interferem na profundidade dos Peelings: 
- estrutura molecular 
- concentração do agente na solução 
- duração contato com a pele 
- técnica de aplicação (pincel delicado, gaze, esponja, fricção, etc.) 
- número de camadas aplicadas 
- preparo da pele no dia da sessão 
- preparo pele semana antes da aplicação 
- biótipo cutâneo 
- localização anatômica da aplicação 
 
Pós-peeling imediato 
 
Logo após a neutralização do peeling, devem ser recomendados hidratantes específicos, de acordo 
com o tipo de pele, por dois a três dias com objetivo de recuperar a camada superficial da pele que foi 
agredida e também será recomendado o uso de bloqueadores ou filtros de proteção dos raios UVA e 
UVB durante todo o tratamento. Caso ocorra um eritema muito intenso ou ZONAS DE FROST (lesão 
da junção dermoepidérmica), a paciente deve ser encaminhada ao médico dermatologista que 
recomendará o uso de medicamentos específicos. 
 
 
 
Figura 11. Sinais de frost leve após peeling com solução de Jessner e ATA. 
 
 
Pós-peeling tardio 
 
Após o terceiro ou quarto dia do peeling químico, o paciente estará liberado para o tratamento 
domiciliar, adequado ao seu tipo de pele e a natureza da lesão tratada. 
• Limpeza da pele com sabão neutro; pela manhã. 
• Tonificação para peles sensíveis; pela manhã. 
• Sabão de ácido glicólico a 10% para peles oleosas; 
• Filtro solar (SEMPRE). 
 
 
 
Contra-Indicações Gerais dos Peelings 
 
• Ferimentos na pele; 
• Cicatrizes recentes decorrentes de cirurgia; 
• Herpes Labial; 
• Herpes Zoster; 
• Alergias ao ácido; 
• Processo inflamatório instalado; 
• Lúpus. 
 
ETAPAS DE TRATAMENTO (ANTES E DEPOIS) 
 
 
Ácido glicólico. 
 
 
Ácido kójico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ácido mandélico 
 
 
TIPOS DE ÁCIDOS 
 
ÁCIDO GLICÓLICO 
Particularmente, é o ácido mais comumente utilizado na área da dermatologia estética é o Glicólico; 
não é tóxico sistemicamente é pouco irritativo e pouco foto sensibilizante, mais mesmo assim não é 
dispensável o uso do filtro solar ou bloqueador durante o período do tratamento. 
Segundo Batistuzzo (2002), o ácido glicólico, encontrado naturalmente na cana-de-açúcar, vem 
sendo usado largamente no tratamento de diversos tipos de lesões da pele humana, principalmente 
rugas superficiais, médias e profundas, seqüelas de acne, flacidez da pele, pele seca, estrias, 
manchas senis, ictiose e fases isoladas de algumas lesões de psoríase. 
O peeling químico com esse tipo de ácido é o mais fácil de ser realizado e o mais seguro, quando 
realizado por um profissional apto à técnica. 
Seu efeito de peeling superficial (ao nível da camada córnea) é quando o paciente refere-se aos 
primeiros sinais de ardor ou formigamento (“pinicar”) e a concentração usual está entre 40 a 50%. È 
particularmente indicado para pessoas com manchas escuras na pele, cicatrizes ou seqüelas de 
acne. 
Ao usar o peeling de ação médio a profundo, objetiva-se estimular os vasos da derme papilar, sendo 
importante o acompanhamento do eritema local uniforme, dosando seu grau, pois, quanto maior for o 
grau do eritema, maior será o poder de penetração e conseqüentemente mais profundo será o 
peeling, nunca esquecendo que nem sempre esses eritemas podem ser uniformes e em pele escura 
não será possível observar este eritema. [3,6] 
 
Indicação 
É indicado em todos os tipos de pele e em qualquer região corporais, para tratar ceratoses actínicas, 
melasma, acne, estrias, rugas finas e lesões de fotoenvelhecimento[1]. 
 
Concentrações 
De 40 a 70%, Ph 3,5 de 2 a 20 minutos. 
Utiliza-se mais gel em concentração de 40 a 70%. As soluções são feitas com água ou a combinação 
de água, álcool e propilenoglicol. Quando forem usados produtos parcialmente neutralizados (ph de 
2,75), serão necessários tempos de exposição maiores [1]. Protocolo e Recomendação É suficiente 
uma limpeza suave apenas para remover a maquiagem e outros resíduos. Recomenda-se estar 
sempre observando a pele no período do procedimento e nunca deixar o paciente sozinho na sala de 
procedimento; o tempo de aplicação vai depender do objetivo a alcançar o estágio desejado; deve-se 
neutralizar a região com água corrente em abundância ou usar solução de bicarbonato de sódio a 
40%; as aplicações serão realizadas semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, em média 4 a 
10 sessões anuais. 
 
Complicações 
Herpes Labial, eritema persistente ou sensibilidade ao sol e hiperpigmentação pós-inflamatória. 
 
 
 
 
 
 
 
Ácido Mandélico 
O Ácido Mandélico é um derivado da hidrólise de um extrato de amêndoas amargas e que tem sido 
estudado amplamente por seus possíveis usos no tratamento de problemas comuns de pele, tais 
como, fotoenvelhecimento, pigmentação irregular e acne. 
A molécula do ácido mandélico é maior que a molécula do ácido glicólico e por esta razão, penetra 
lentamente. O ácido mandélico é um dos Alfa-Hidroxiácidos (AHA`S) de maior peso molecular, 
favorecendo um efeito uniforme, o que também minimiza os transtornos comuns da aplicação deste 
tipo de acido sobre a pele, e é utilizado para peles morenas e negras por minimizar os efeitos 
iatrogênicos. 
 
Apresenta semelhança química com o ácido salicílico, pois apresenta ação anti-séptica quando 
somada às atividades dos Alfa- Hidroxiácidos. Sua formulação em gel fluído promove um peeling que 
atua de maneira homogênea e superficial. É usado em conjunção com Peeling Abrasivo, de ação 
química e mecânica que possui base cremosa abrasiva que ao ser massageada produz um 
polimento, removendo parte do extrato córneo. A esfoliação química se obtém pela mistura em 
proporções iguais de Ácido Salicílico e Resorcina a 5%, essa esfoliação, vai favorecer a ação do 
ácido mandélico. Pode ser utilizado com segurança em peles de tipo I à VI, segundo a classificação 
de Fitzpatrick, sendo feito em intervalos de 15 a 20 dias, conforme tolerância do paciente, num 
mínimo quatro aplicações. 
 
Indicação 
O ácido mandélico é útil para conter pigmentação, tratar acne inflamatória não-cística e rejuvenescer 
a pele fotoenvelhecida. Além disso, tem utilidade na preparação da pele para o peeling a laser 
(Resurfacing) e na ajuda da cicatrização e prevenção de infecções bactérias gram-negativas após 
este procedimento. 
Na acne, o ácido mandélico agedurante o processo infeccioso, combatendo as bactérias e 
prevenindo a formação de novas lesões, além de trabalhar na cicatrização, colaborando com o 
tratamento de eventuais seqüelas. 
No caso da hiperpigmentação, o produto atua na inibição da síntese da melanina e na melanina já 
depositada na superfície da epiderme, ajudando a promover uma eficaz remoção dos pigmentos 
hipercrômicos. Pode ser usado para estimular o turnover celular e na remoção da capa córnea 
fotoenvelhecida. 
 
 
Concentração do Peeling 
De 30 a 50 %, Ph 3,5 de 2 a 20 minutos. 
Com 20% de ácido mandélico em pH 2 - 3, consegue-se um peeling de ação de superficial a 
mediana, podendo ser aplicado nas peles de tipo I a IV, segundo classificação de Fitzpatrick, com 
intervalos de 10 a 20 dias, com no mínimo quatro aplicações. 
 
Ácido Glicirrízico 
É obtido do alcaçuz, e tem ação antiinflamatória e atialérgica semelhante a dos corticóides, menos 
potente, porém mais doradoura. Tem especial ação no tratamento de dermatites de contato e 
fotodermatites. 
 
Indicação 
A sua utilização é indicada para associação com outros ácidos que promovam um certo grau de 
irritabilidade. 
 
Concentração 
É utilizado em concentrações de 0,01 a 1%, em cremes, loções e géis, com a finalidade de diminuir o 
efeito irritativo de outros princípios ativos, como o ácido glicólico e o ácido retinóico. 
 
Ácido Hialurônico 
O Ácido Hialurônico é conhecido como um excelente hidratante para o uso cosmético. Ele é um 
mucopolissacarídeo de alto peso molecular amplamente encontrado nos tecidos e flúidos 
intercelulares, 
que mantém uma matriz gelificada, quando ligado a proteínas, outros mucopolissacarídeos e água. 
No mercado o Ácido Hialurônico apresenta-se na forma de sal, o Hialuronato de Sódio a 1%, sendo 
obtido pela fermentação de culturas de Streptococcus zooepidemicus. O Ácido Hialurônico possui as 
propriedades de controlar os eletrólitos e água nos fluídos extracelulares, é cicatrizante, protetor 
contra infecções e lubrificante. Acredita-se que a diminuição dos níveis deste ácido seja a principal 
causa do ressecamento da pele durante o envelhecimento. 
Este tipo de ácido, por ser uma substância higroscópica, possui a capacidade de absorver a umidade 
ambiente e mantê-la constante na pele, mesmo em ambientes onde a variação de umidade é grande. 
Comparado a outros hidratantes, possui uma maior capacidade de retenção de água promovendo 
uma extrema hidratação da pele, devido ao seu alto peso molecular. Portanto, previne de forma 
eficaz a desidratação cutânea. 
 
Indicação 
É indicado para peles desidratadas e desvitalizadas, promovendo ótima lubrificação e consequente 
hidratação, melhorando sensivelmente as características da pele, proporcionando maciez, tonicidade 
e elasticidade da mesma. 
 
Concentração 
É indicado em concentrações que variam entre 1% a 3% em géis, géis-cremes, emulsões hidratantes 
e cremes antienvelhecimento. 
 
Observações 
Deve-se evitar o uso de pH alcalino devido a uma possível decomposição do acido. O conteúdo de 
álcool menor que 35% é recomendado, para evitar possíveis formações de precipitados em longo 
prazo. A manutenção do um pH entre ácido e neutro (5 a 7) promove uma excelente estabilidade às 
formulações. 
Nunca use surfactantes catiônicos nas formulações, pois haverá a formação de complexos insolúveis 
e, consequentemente precipitação. O uso de agentes quelantes, tais como EDTA, é extremamente 
recomendado, pois a presença de íons metálicos podem diminuir a viscosidade das formulações. 
O uso de sistemas tamponados, tais como fosfato ou citrato é recomendado. 
 
Àcido Salicílico 
É um beta-hidroxiácido, tem ação queratoplástica, em concentrações até 2% e queratolítica, acima de 
2% facilitando a penetração tópica de outros agentes. Tem também ação bacteriostática e fungicida, 
nas concentrações 1 a 5%. É usado na descamação epidérmica do conduto auditivo a 5%. Por suas 
ações, é usado em inúmeras formulações dermatológicas, em geral associado a outras substâncias. 
Apresenta baixa incidência de complicações. Isoladamente não tem potência suficiente para atuar 
como agente de peeling químico, sendo sempre muito superficial. 
 
 
Indicações 
É indicado nas queratoses, em concentração ate 10%, em verrugas e calosidades em concentrações 
ate 20%, e na acne em concentrações ate 10%. 
 
Concentração 
É indicado em concentrações que variam entre 1 a 20%, em géis, loções alcoólicas ou pomadas. 
 
Contra-Indicação 
Evitar áreas muito extensas pela possibilidade do salicilismo que é bastante incomum com esta 
apresentação líquida. 
 
Protocolo e Recomendações 
A aplicação é semanal, a pele tem que está desengordurada e preparada, não é recomenda a 
utilização de ventiladores ou abanadores que poderiam produzir uma evaporação mais rápida do 
conteúdo líquido, e conseqüentemente uma menor penetração do ácido além de liberar no ar “a 
poeira”, partícula do ácido depositado na pele, altamente irritantes. Aguardar, o desaparecimento do 
ardor, que é rápido e passageiro, e o branqueamento, que é devido a cristalização e 
conseqüentemente deposição do ácido na pele, para então repassar o aplicador se necessário. A 
aplicação pode ser feita com um aplicador (cotonete) ou gaze embebida na solução. Recomenda-se 
séries de 5 a 10 peelings anuais 
 
Hidroquinona 
A Hidroquinona é um agente despigmentante tópico, empregado para clarear áreas hiperpigmentadas 
da pele, em manifestações como cloasmas, melasmas, etc. Sua ação é temporária, atua na 
biossíntese 
da melanina por inibição enzimática da oxidação da tirosina (dihidroxifenilalanina), precursora da 
melanina, e supressão de outros processos metabólicos dos melanócitos. 
Também provoca mudanças estruturais nas membranas das organelas do melanócitos, acelerando a 
degradação dos melanossomas. O tratamento deve ser limitado a pequenas áreas do corpo, sendo 
que devido à sua ação temporária é necessário que se repita a aplicação em intervalos freqüentes. É 
importante o uso de bloqueadores solares durante e após o tratamento para reduzir a repigmentação. 
 
 
 
Concentração 
Hidroquinona é indicada em concentrações que variam de 2 a 10% em cremes, pomadas, loções 
cremosas e alcoólicas com ação desmelanizante (destruição da melanina). 
Excipientes: Base creme aniônico tipo Lanette N, pH de estabilidade: 4,5 – 5,0. 
É incompatível com o ácido fítico, kójico, antipollon e o ácido glicólico. 
 
Precauções 
A hidroquinona é um agente irritante leve, podendo provocar dermatites irritativas, eritema ou 
exantema; e nestes casos, suspender o tratamento. Não deve ser aplicada ao redor da área dos 
olhos, em 
feridas abertas, queimaduras solares ou pele irritada, somente em pele intacta. 
 
Contra-indicação 
É contra indicada em crianças, por ser uma substância muito tóxica. 
 
Àcido Azeláico 
Foi inicialmente utilizado para tratamento de manchas da pele. Tem ação antibacteriana, e demonstra 
ter uma ação positiva no tratamento da acne. 
A redução de hiperpigmentação do ácido azeláico é superior a hidroquinona a 2% e equivalente a 
4%. 
Apresenta a vantagem de não agir sobre os melanócitos normais e fibroblastos, o que faz com que 
seu uso não leve a ocronose e a leucodermia. 
 
Indicações 
É empregado na acne tendo ação bacteriostática além de ser um inibidor competitivo sobre a 
conversão da testosterona, diminuindo seu efeito sobre a exacerbação da acne. Tem também ação 
inibitória sobre a tirosinase e outras oxiredutases, diminuindo a sínteses de melanina assim sendo e 
empregado em cloasmas e outras hipercromias. 
 
Concentração 
A dosagem usual é de 10 a 20%. 
 
Contra-Indicações 
Pacientes muito sensíveis ao ácido azeláico, ferimentos e cicatrizes recentes. 
Obs: Não encontramos relatos contra-indicando a utilização dos despigmentantes no período da 
gestação. As hiperpigmentações surgem, em geral, no final do segundo trimestre, favorecendoo 
tratamento precoce, o que, por sua vez, pode amenizar a intensidade destas dermatoses. 
 
Ácido Kójico 
O ácido kójico é um agente despigmentante obtido através da fermentação do arroz. Atua quelando 
os íons cobre, que como conseqüência provoca a inibição da tirosinase, enzima fundamental para a 
formação da melanina; além disso, é capaz de induzir a redução da melanina e de seu monomero 
precursor chave. 
O ácido kójico não é citotóxico e nem apresenta efeito irritativo. Pode ser associado junto ao Ácido 
Glicólico, que diminui a capa córnea e amolece o cimento celular, facilitando a penetração do agente 
despigmentante. 
O ácido kójico pode ser veiculado em cremes e loções não iônicas, géis e loções aquosas, com pH 
entre 3 e 5 (maior estabilidade). É indicado o uso de um sistema tampão ácido cítrico/citrato e EDTA 
(0,1 a 0,2%). Não é indicado o uso de ésteres na formulação. Deve ser incorporado numa formulação 
numa temperatura abaixo de 70ºC. 
Orienta-se o uso de um filtro solar de dia e o despigmentante á noite. 
 
Concentração 
É utilizado nas concentrações de 1 a 3%, em cremes e loções. 
 
Ácido Alfa-Lipóico 
O ácido alfa lipóico possui atividade antioxidante. Elimina as espécies reativas de oxigênio, interage 
com outros antioxidantes como a vitamina C, vitamina E e glutationa. Repara danos oxidativos pelo 
seu efeito protetor contra o estresse oxidativo como a radiação UV que pode ser considerada um dos 
responsáveis pelo envelhecimento da pele. 
Modula a ativação do fator de transcrição NF-KAPPA-B, evitando dessa maneira a produção de 
substâncias químicas pró-inflamatórias chamadas citocinas que danificam a célula e aceleram o 
envelhecimento, auxiliando na redução e prevenção da formação de rugas e linhas de expressão. 
 
 
 
Indicações 
É indicado para o tratamento e prevenção do envelhecimento da pele, linhas de expressão e rugas, 
poros dilatados, cicatrizes atróficas e hipertróficas, pele com coloração pálida ou sem brilho. 
 
Concentrações 
Preconiza-se o uso em concentrações de 1 a 5% em cremes e loções não-iônicas. È incompatível 
com substâncias alcalinas e seu ph de estabilidade variam entre 3,8 e 3,9. Deve ser acrescentado na 
emulsão 
após o resfriamento com o auxílio de um óleo vegetal. Se for consumido via oral, tomar 100 a 200 mg 
por dia, dividido em duas ou três doses. 
 
Contra Indicações 
Pessoas sensíveis ao ácido lipóico. 
Embora o uso tópico e sistêmico de ácido alfa lipóico seja considerado seguro, sua aplicação pode 
causar dermatite de contato e irritações da pele. 
 
Ácido Retinóico 
Tem ação queratolítica e esfoliante em nível celular, estimulando a síntese de colágeno novo. Esse 
colágeno permanece intacto histologicamente por pelo menos quatro meses após a última 
aplicação[1]. 
 
Indicação 
É tradicionalmente usado no tratamento de acne, para acelerar o “turnover” da epiderme e prevenir a 
formação de comedões. Também pode ser usado no tratamento de hiperqueratoses, estrias e de 
melasma (excelentes resultados). Em alopecias, é usado principalmente associado ao minoxidil, com 
a finalidade de aumentar a absorção deste. Como o ácido retinóico produz eritema, descamação e é 
fotossensibilizante, deve ser usado à noite. Durante o dia, recomenda-se uso de fotoprotetores. 
 
Concentrações 
O ajuste da concentração de ácido retinóico nas formulações vai depender da resposta terapêutica 
obtida, mas atualmente utiliza-se concentrações de 1 a 10%. Desta forma aconcelha-se utilizar 
inicialmente o tratamento com concentrações menores, aumentando gradativamente, se necessário. 
 
 
Contra-Indicações 
Para o tratamento de acne, não se deve associar o ácido retinóico e o peróxido de benzoíla na 
mesma formulação, uma vez que o primeiro é oxidado pelo segundo. No caso de optar por um 
tratamento com essas duas substâncias, pode ser feito alternando-se um creme de ácido retinóico à 
noite, com um gel de peróxido de benzoíla durante o dia. 
 
Protocolo e Recomendações 
A aplicação é feita semanalmente, aplica-se na pele preparada e desengordurada com um pincel ou o 
dedo enluvado, deixar o produto agir de 4 a 6 horas e lavar posteriormente com bastante água 
corrente, 
aconselha-se aplicar o peeling no final da tarde, pois o paciente terá que ir para casa com o ácido no 
local e deve evitar a exposição ao sol no trajeto (que aumentaria a sensibilidade da pele ao UV e 
poderia também inativá-lo) e chegar o tempo de poder permanecer com o produto a noite toda até o 
amanhecer. 
Os cuidados pós peeling incluem suspensão temporário de 1 ou 2 dias de tratamento domiciliar, 
recomenda-se uso de maquiagem e fotoprotetores diariamente. 
 
Fotoproteção 
 
Durante o procedimento de Peeling, fica sendo obrigatório a utilização do protetor solar três vezes ao 
dia, independente da época do ano. Isso evitará envelhecimento precoce, o aprofundamento do 
peeling e o aparecimento de manchas hipercrômicas. 
Considera-se FPS (Fator de proteção solar) o número de vezes que poderíamos ficar expostos a 
radiação UVB, com o protetor, ou seja, é o índice que determina o tempo que um indivíduo pode 
permanecer ao sol sem produzir eritema. 
O quadro abaixo mostra quanto a luz solar (Tipo UVB é absorvida pelos protetores solar). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR(FPS) 
 
ABSORÇÃO LUZ SOLAR (% PROTEÇÃO) 
 
Fonte: http://www.archer.med.br/index.html em 16/06/06 
Manutenção diária 
 
 
O paciente deverá sempre seguir as orientações de manutenção diária prescrita pelo fisioterapeuta 
dermato-funcional ou médico dermatologista, sem o qual o tratamento não surtirá o efeito desejado. O 
paciente deve ser conscientizado que o resultado final. 
 
 
 
 
 
 
 
CLAREADORES FACIAIS MAIS UTILIZADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÓRMULAS PARA CLAREAMENTO (DESPIGMENTAÇÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármacos manipulados em dermato-funcional 
 
Shampoos para Caspa e Seborréia: 
 
 
 
 
 
 Formulações para Limpeza de Pele: 
 
 
 
Formulações para Prevenção de Estrias e/ou Celulites: 
 
 
 
 
 
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