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Técnicas Termoanalíticas: DSC e DTA DISCIPLINA: MTR-904 PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS 1 DISCENTE: LARISSA KEROLLAINE MAIA GOMES PROFA. DRA. YEDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA PPGMtr 128/04/2021 Sumário ⮚Definição- Análise Térmica (TA) ⮚DTA ⮚DSC ⮚Aplicação-Crystallization kinetics of a lithium zinc silicate glass studied by DTA and DSC 2 Análise Térmica (TA) “Um grupo de técnicas nas quais uma propriedade física de uma substância e/ou seus produtos de reação é medida como função da temperatura, enquanto a substância é submetida a um programa controlado de temperatura” (Giolito ,1980) Dada por: Mackenzie e Confederação Internacional de Análise Térmica e Calorimetria (ICTAC)- http://www.ictac.org/ ,Associação Brasileira de Análise Térmica e Calorimetria(ABRATEC )- http://www.abratec.com.br/ 3 http://www.ictac.org/ http://www.abratec.com.br/ Análise Térmica (TA) 4 Fonte: Denari e Cavalheiro ,p 4,2012 Aplicações das Análises Térmicas (TA) Aplicações Controle de qualidade de polímeros Caracterização de materiais Estudo de estabilidade térmica Determinação de água livre ou ligada Pureza Pontos de ebulição e fusão Cristalização Transição Vítrea Áreas Química (e.g., catálise, polímeros), Eng.materiais, Metalurgia, Mineralogia, Geologia, Cerâmica, Agronomia, Tecnologia de alimentos, etc. 5 Análise Térmica Diferencial (DTA) A análise térmica diferencial (DTA) é uma técnica térmica de medição contínua das temperaturas da amostra (Ta) e de um material de referência (Tr) ,termicamente inerte, à medida que ambos vão sendo aquecidos ou resfriados em um forno. Onde: 6 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = cte ΔT = Tr – Ta Análise Térmica Diferencial (DTA) Instrumentação 7 Figura 1:Esquema de um equipamento genérico para análise térmica diferencial (DTA) Fonte:Denari e Cavalheiro ,p 7,2012, Adaptado ΔT = (Tr – Ta)- função da temperatura do forno ou do tempo Análise Térmica Diferencial (DTA) 8 Grafico 1 - Curva típica de uma análise térmica diferencial (DTA ) Fonte:Fonte:Denari e Cavalheiro ,p 7,2012, Adaptado. Se a reação for exotérmica, a amostra irá liberar calor, ficando com temperatura maior que a referência. Se a reação for endotérmica, a mostra ira receber calor, e a temperatura da amostra será menor que a referência Análise Térmica Diferencial (DTA) 9 Fonte : Wendhausen et al, p26, 2002 2.1 Figura 2.2-Equipamentoquipamento DTA: Netzsch STA 449 F3 Fonte: Catálogo da Netzsch. Análise Térmica Diferencial (DTA) 10 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Calorimetria exploratória diferencial (DSC) é uma técnica na qual mede-se a diferença de energia (entalpias) fornecida à substância e a um material referência, em função da temperatura. ΔT = Ta-Tr = 0. Calorimetria exploratória diferencial com compensação de potência Calorimetria exploratória diferencial com fluxo de calor 11 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Instrumentação Ambos os equipamentos são como capazes de fornecer dados satisfatórios, com uma precisão da ordem de 1-2%. Os equipamentos de compensação de potência operam temperaturas ate 725 ºC. Os equipamentos de fluxo de calor podem operar até 1500 ºC. 12 Figura 3:Esquema de um equipamento genérico para calorimetria exploratória diferencial (DSC: a) DSC com fluxo de calor e b) DSC com compensação de potência. Fonte: Denari e Cavalheiro ,p 7,2012, Adaptado fluxo de calor dH/dt em mcal s-1 como função da temperatura Equipamento genérico DSC Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) DSC de fluxo de calor As cápsulas são posicionadas em um disco termoelétrico que permite a transferência de calor entre as duas substância. Quando a amostra sofre uma transição endotérmica: R A (Pico descendente) Quando o evento é exotérmico: A R (Pico ascendente ) 13 Figura 4: DSC com fluxo de calor Fonte: Denari e Cavalheiro ,p 7,2012, Adaptado Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) DSC de compensação de potência A amostra e a referência são aquecidas individualmente em compartimentos separados. Um sistema de controle: -Aumenta imediatamente a energia fornecida para a amostra quando o processo é endotérmico (Pico ascendente ,Δ H>0)) -Aumenta a energia fornecida para a referência quando o processo é exotérmico. (Pico descendente) 14 Figura 5: DSC com compensação de potência Fonte: Denari e Cavalheiro ,p 7,2012, Adaptado Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Os cadinhos utilizados em DSC são produzidos de materiais altamente condutores de calor, como platina, ouro, alumina ,grafite, dentre outros. 15 Fonte : Wendhausen et al, p27, 2002 6 Vídeos dos equipamentos de DSC com fluxo de calor e DSC com compensação de potência: Preparo de amostras/cadinhos para a análise de DSC 16 DSC com Fluxo de calor 17 DSC com compensação de potência 18 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Estes padrões apresentam variação de entalpia conhecida, normalmente de fusão, e a área do pico deste processo é comparada com a área do processo apresentado pela amostra 19 Fonte: Bernal et al,2002. Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) 20 Grafico 3: Fonte: Bernal et al,2002. Fatores que afetam as análises de DSC e DTA Os principais fatores que afetam as curvas de DSC e DTA 21 Fatores instrumentais Características da Amostra Taxa de aquecimento Quantidade da amostra Atmosfera do forno Tamanho das partículas Tipo de cápsula , material da capsula Natureza da amostra Geometria do forno Condutividade Térmica Capacidade calorífica Tabela 2: Fatores que podem afetar as medidas da análise de DSC e DTA Fonte: Autoria própria Origem dos picos e alterações da linha base na DSC e DTA 22 As Transições De Primeira Ordem As Transições De Segunda Ordem : Eventos endotérmicos Transição vítrea Fusão , Dessorção, Reações de redução. Relaxações de tensões térmicas da cadeia polimérica. Perda de massa da amostra (vaporização de água, aditivos ou produtos voláteis de reação ou de decomposição), Eventos exotérmicos Cristalização, Reações de polimerização Degradação oxidativa, Adsorção Tabela 3: Exemplos de transições de primeira e segunda ordem na análise de DSC Fonte: Autoria própria Principais eventos térmicos observados em DTA e DSC e sua forma característica. De acordo com sua origem física ou química e sua natureza exotérmica ou endotérmica. 23Fonte: Bernal et al,2002. 4: Comparação: DTA e DSC DTA Análises qualitativas Equipamento mais robusto e porta amostra(cadinhos) mais baratos Faixa de operação: -190°C até 2800°C DSC Mais sensível Análises quantitativa, mais precisa de calores de transição ( a partir das áreas dos picos), do cp Faixa de operação:-150°C até 725°C ( dsc com compensação de calor) 24 Características das analises DSC e DTA (vantagens): Rapidez nas determinações. Pouca massa de amostra Amostra pode ser sólida ou líquida Aplicável a processo de resfriamento e medidas sob alta pressão Estudar diferentes tipos de reações químicas. Aplicações DSC e DTA : 25 Fonte: Bernal et al,2002. Tabela 5: Principais Aplicações das Técnicas Termoanalíticas Diferenciais Crystallization kinetics of a lithium zinc silicate glass studied by DTA and DSC I.W. Donald 26 https://doi.org/10.1016/j.jnoncrysol.2004.08.007 Cinética de cristalização de um vidro de silicato de lítio e zinco estudado por DTA e DSC https://doi.org/10.1016/j.jnoncrysol.2004.08.007 Abstract The crystallization kinetics of a lithium zinc silicate glass have been determined using isothermal and non-isothermal DSC and non-isothermal DTA. Values for the kinetic parameters for as-quenched and nucleated samples are reported and discussed. Particular reference is given to the similarities and differences noted between isothermally and non- isothermally derived data. 27 Crystallization kinetics of a lithium zinc silicate glass studied byDTA and DSC 28 Fig. 1 . (a) Curva de DSC representativo para vidro de silicato de lítio e zinco mostrando temperaturas de pico de cristalização. (b) Curva de DTA representativo para vidro de silicato de lítio e zinco mostrando as temperaturas inicial e final de fusão. Adaptado Tg = +- 442°C (DSC e DTA) Duas exotermas de cristalização Li2ZnSiO4 e cristobalita Temp. máxima de cristalização (Tx1 e Tx2) +-655°C e 720°C DTA +-652°C e 720°C DSC Entalpias de Cristalização (∆H1 e ∆ H2)= +-213 kJmol e 40 kJmol Temperatura de fusão (Tem e Tliq)= +-832°C e 951 °C E n d o E n d o vidro LZS Crystallization kinetics of a lithium zinc silicate glass studied by DTA and DSC Gráfico 2:Propriedades térmicas do vidro LZS. 29 ∆ ∆ Referências Bibliográficas IONASHIRO, M. Giolito: Fundamentos da Termogravimetria, Análise Térmica Diferencial, Calorimetria Exploratória Diferencial. São Paulo: Giz, 2005. Princípios e Aplicações de Análise Térmica – Trabalho de Gabriela Bueno Denari e Éder Tadeu Gomes Cavalheiro, São Carlos, Julho/Agosto 2012. Apostilha Análises Térmicas- Trabalho de Paulo A. P. Wendhausen, Dr.-Ing. e Elaborado por Guilherme V. Rodrigues e Otávio Marchetto, Santa Catarina, 2002. Bernal, C. et al: lINFLUÊNCIA DE ALGUNS PARÂMETROS EXPERIMENTAIS NOS RESULTADOS DE ANÁLISES CALORIMÉTRICAS DIFERENCIAIS – DSC, Quim. Nova, São Carlos – SP, Vol. 25, No. 5, 849- 855, Janeiro, 2002. I.W. Donald:Crystallization kinetics of a lithium zinc silicate glass studied by DTA and DSC, Jornal de sólidos não cristalinos,Volumes 345-346 , 15 de outubro de 2004 , páginas 120-126. https://www.youtube.com/watch?v=Tcwls9J0Svg https://www.youtube.com/watch?v=XEne1diXf4A https://www.youtube.com/watch?v=TBDxSp2SWi8&t=7s https://www.youtube.com/watch?v=bF9PVR7ctcc&t=334s 30 https://www.youtube.com/watch?v=Tcwls9J0Svg https://www.youtube.com/watch?v=XEne1diXf4A https://www.youtube.com/watch?v=TBDxSp2SWi8&t=7s ../cap TA-dsc e dta.en.pt.pdf Obrigada pela atenção! 31
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