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TOPOGRAFIA-Aula_08

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Prévia do material em texto

- -1
SENSORIAMENTO REMOTO E 
GEOPROCESSAMENTO
PRODUTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
- -2
Olá!
Ao fim desta aula, você será capaz de:
1- Descrever os produtos do sensoriamento remoto;
2- Diferenciar os tipos de produtos do sensoriamento remoto.
De acordo com Steffen (2011), atualmente, há numerosos satélites em órbita ao redor da Terra, cada qual com
seus objetivos e características. Mesmo aqueles que estão no espaço sideral com o objetivo de imagear a Terra,
com serviços ambientais, também são bastantes diferentes uns dos outros. Lembre-se de que os sensores podem
ser comparados aos nossos olhos. Se olharmos para uma floresta que está distante, conseguiremos ver apenas
uma mancha de árvores. À medida que nos aproximamos desta floresta, começamos a identificar árvores
isoladas e, se nos aproximarmos ainda mais, podemos até ver os diferentes tipos de folhas. Assim, precisamos
entender algumas das características básicas dos satélites e de seus sensores para conhecermos a finalidade a
que se destina cada produto ou imagem de sensoriamento remoto e o que podemos e não podemos "enxergar"
nestas imagens.
Nesse sentido, pode-se dividir os tipos de sensores e suas características em quatro grupos: espectral, temporal,
espacial e radiométrica.
- -3
1 Resolução espectral
A resolução espectral dos sensores indica a quantidade de regiões do espectro eletromagnético nas quais o
sensor é capaz de gerar uma imagem, ou seja, quantas bandas o sensor é capaz de gerar. Quanto maior a
quantidade de bandas de um determinado sensor, podemos assumir que a capacidade do sensor em discriminar
coberturas diferentes sobre a superfície é também maior.
É bom destacar que aquela imagem colorida, que vemos do Google Earth, é resultante da combinação das três
cores básicas (azul, verde e vermelho), associadas através de filtros às imagens individuais obtidas em diferentes
comprimentos de onda ou faixas espectrais.
Veja, nas figuras 1, 2 e 3, que um mesmo objeto, por exemplo uma floresta, pode aparecer em tonalidade verde
escuro (Figura 1), vermelho (Figura 2) ou verde intenso (Figura 3), dependendo da associação feita entre as
cores e as imagens obtidas nas diferentes faixas espectrais do sensor.
Figura 1 - Verde escuro
Figura 2 - Vermelho
- -4
Figura 2 - Vermelho
Figura 3 - Verde intenso
As imagens apresentadas nestas figuras foram obtidas pelo sensor Enhanced Thematic Mapper (ETM+) a bordo
de um dos satélites americanos da série Landsat. Cabe lembrar que o sensor capta a energia refletida pelo objeto
num determinado comprimento de onda, portanto, objetos claros refletem muita energia (p. ex., solo exposto),
enquanto objetos escuros (p. ex., água sem sedimentos) refletem pouca energia (STEFFEN, 2011).
A vegetação reflete uma quantidade muito pequena de energia na faixa espectral do vermelho, pois ela utiliza
boa parte desta energia no processo da fotossíntese e, portanto, aparece em tonalidade escura na banda TM-3
que corresponde à faixa do vermelho (Figura 2). Por sua vez, a faixa do infravermelho próximo à vegetação
reflete muita energia, em função da estrutura celular das folhas, de tal forma que aparece em tonalidade clara na
banda TM-4 (Figura 2) que corresponde à faixa do infravermelho próximo.
2 Resolução espacial
A resolução espacial é definida como a menor separação angular ou linear que um sensor pode diferenciar,
medido em linhas por milímetro, metros ou estéreos radianos.
Como assim? A resolução espacial indica o tamanho do menor objeto que é possível representar na imagem.
Determinará o tipo de aplicação na qual pode ser utilizada, em função da escala de trabalho e/ou do grau de
detalhamento desejado da superfície terrestre. Só como exemplo, saiba que as imagens do Landsat-TM têm uma
resolução espacial de 30 metros, o que implica que objetos com dimensões menores do que 30 x 30 m não
podem ser identificados.
Observe, no esquema a seguir, as diferentes resoluções, para cada tipo de sensor acoplado aos satélites.
- -5
Figura 4 - Imagem do satélite IKONOS-II com resolução espacial de 1 x 1 m (cedida pela Intersat), permitindo 
uma visão local sobre o aeroporto no Paraguai.
Fonte: STEFFEN (2011)
Figura 5 - Imagem do WFI, a bordo do satélite CBERS-1, com resolução espacial de 260 x 260 m, permitindo uma 
visão regional de parte dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Fonte: STEFFEN (2011)
Figura 6 - Imagem do satélite NOAA do sensor AVHRR com resolução espacial de 1000 x 1000 m (Shimabukuro 
- -6
Figura 6 - Imagem do satélite NOAA do sensor AVHRR com resolução espacial de 1000 x 1000 m (Shimabukuro 
& Rudorff, 2000), permitindo uma visão global.
Fonte: STEFFEN (2011)
Observe, na figura o contraste visual entre diferentes resoluções em áreas urbanas.
Figura 7 - Imagens de diferentes sensores e resoluções espaciais para discriminar áreas urbanas.
Fonte: MELO (2002).
3 Resolução temporal
A resolução temporal refere-se ao intervalo de tempo em dias ou horas, que o sistema demora em obter duas
imagens consecutivas da mesma região sobre a Terra. Como assim? É a frequência com que a superfície terrestre
é observada ou imageada.
De acordo com Steffen (2011), os satélites de sensoriamento remoto orbitam ao redor da Terra em órbitas quase
polar, ou seja, de um polo a outro, a uma distância da superfície terrestre em torno de 800 km, conforme é
exemplificado para o satélite CBERS, na figura anterior.
- -7
Cada passagem do satélite é chamada de órbita. Dependendo do sensor, a órbita de imageamento pode ser mais
larga ou mais estreita. Satélites com sensores de órbita de imageamento larga, como o NOAA-AVHRR (2.700 km),
recobrem a superfície terrestre diariamente. Por outro lado, satélites como o IKONOS-II (11 km) têm órbita de
imageamento estreita e podem levar quase um ano para imagear todo o planeta.
Figura 8 - Órbita do satélite CBERS: altitude 778 km; inclinação 98,504º; período 100,26 min.
Fonte: STEFFEN (2011).
4 Resolução radiométrica
Refere-se ao número de pixels da imagem digital gerada pelo sensor. Quanto maior o número de pixels,
mantendo-se a dimensão da imagem, mais detalhes serão distinguíveis em escalas maiores.
A radiância de cada pixel passa por uma codificação digital, obtendo um valor numérico, expresso em bits,
denominado de Número Digital (ND). Este valor é facilmente traduzido para uma intensidade visual ou ainda a
um nível de cinza, localizado num intervalo finito (0, K-1), onde K é o número de valores possíveis, denominados
de níveis de quantização (SCHOWENGERDT, 1983).
De acordo com CEPSRM (2011), o número de níveis de cinza está expresso em bits, ou seja, expresso em função
do número de dígitos binários necessários para armazenar, em forma digital, o valor do nível máximo de cinza. O
seu valor é sempre em potência de 2, por exemplo 8 bits significam 28 = 256 níveis de cinza. As diferenças são
- -8
maiores nos níveis 2 e 4 do que nos níveis 256 e 2048, devido ao fato de o olho humano não possuir
sensibilidade às mudanças de intensidade acima de 30 níveis de cinza.
A figura seguinte ilustra essa diferença de níveis de cinza.
Figura 9 - Diferença de resolução radiométrica, em área urbana.
Fonte: MELO (2002).
O que vem na próxima aula
Trabalhará com a análise visual de dados de sensoriamento remoto. Essa análise pode utilizar alguns elementos
que facilitam a caracterização dos alvos existentes na superfície terrestre. Estes elementos são:
• Padrão;
• Tonalidade e cor;
• Forma e tamanho;
• Textura;
• Sombra.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Pôde entender os diferentes produtos do sensoriamento remoto, associado às distintas resoluções 
captadas pelos sensores.
•
•
•
•
•
•
- -9
Referências
CEPSRM. Página Dinâmica para Aprendizado do Sensoriamento Remoto. Disponível em: <http://www6.
>. Acesso em: 13 jun. 2011.ufrgs.br/engcart/PDASR/resol.html
MELO, D. H. C. T. B. Uso de dados Ikonos II na análise urbana: testes operacionais na zona leste de São
. São José dos Campos: Inpe,2002. 146p. - (INPE-9865-TDI/870).Paulo
SCHOWENGERDT, R. A. . UniversityTechniques for Image Processing and Classification in Remote Sensing
of Arizona. 1983. 249p.
SILVA, D. C.; DALMOLIN, Q. Avaliação da resolução de imagens digitais para cadastro. In: COBRAC 98 Congresso
. Florianópolis, 1998.Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário
STEFFEN, C. A. Introdução ao sensoriamento remoto. Disponível em: <http://www.inpe.br/unidades/cep
>. Acesso em: 15 maio 2011./atividadescep/educasere/apostila.htm
http://www6.ufrgs.br/engcart/PDASR/resol.html
http://www6.ufrgs.br/engcart/PDASR/resol.html
http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm
	Olá!
	
	1 Resolução espectral
	2 Resolução espacial
	3 Resolução temporal
	4 Resolução radiométrica
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO
	Referências

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