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Medidas Antropométricas (PDF)

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Medidas Antropométricas (IC PRÁTICA)
Giovanna Gabriele
As medidas antropométricas incluem peso, altura/estatura, envergadura (distância
pubovértice e puboplantar), índice de massa corporal (IMC), circunferências da
cintura e do abdome e circunferência da panturrilha. 
PESO
O peso corporal é a soma de todos os componentes da composição
corporal: água e tecidos adiposo, muscular e ósseo. Sua avaliação é útil para
determinar e monitorar o estado nutricional e a reserva de energia. 
O peso sofre variações desde o nascimento. Em geral, a criança dobra
de peso entre o 4 o e o 5 o mês, triplica com 1 ano de idade e quadruplica aos 2
anos. Do 2 o ano até a puberdade apresenta um ganho de peso de 2 a 5,5
kg/ano (ver Capítulo 179, Semiologia da Infância, Capítulo 180, Semiologia da
Adolescência, e Capítulo 181, Semiologia do Idoso). 
Para avaliação do peso, utiliza-se a balança mecânica, tipo plataforma,
ou a balança digital, sendo necessário que esteja sempre calibrada. 
Para condições especiais, como recém-nascidos, há balanças próprias
(ver Capítulo 179, Semiologia da Infância), ou no caso de pacientes impossibilitados
de deambular, a cama-balança. 
Além disso, o peso costuma ser interpretado por meio de gráficos e
tabelas construídos em estudos populacionais ou por equações preditivas. 
SEMIOTÉCNICA. O paciente deve ser pesado descalço, com a menor quantidade de
roupa possível, posicionado no centro da balança, com os braços ao longo do corpo.
A leitura do peso deve ser realizada com o avaliador à frente da balança e à
esquerda do paciente. 
Em pacientes incapacitados de deambular ou de ficar em posição
ortostática, o peso pode ser aferido em cama-balança ou em balança para
pesagem em leito, não muito usada devido ao alto custo. Nesses casos, é
necessário ressaltar que algumas variáveis, tais como tipo do colchão (casca de
ovo ou pneumático), coxim, lençóis, cobertores, travesseiros, hastes para soro e
medicamentos, bomba de infusão, bolsa para coleta de urina, podem interferir. Se
possível, a fim de se evitar um peso superestimado, considerar apenas o peso da
cama, contendo um colchão comum, um travesseiro, um lençol e uma fronha. 
A seguir são descritos os tipos de peso que podem ser utilizados. 
PESO ATUAL 
Peso encontrado no momento da pesagem. 
PESO USUAL OU HABITUAL 
Utilizado como referência na avaliação das mudanças recentes de peso
e em casos em que não há possibilidade de se determinar o peso atual. Em geral,
considera-se o peso que se mantém por maior período de tempo. 
PESO IDEAL 
O peso ideal é calculado levando-se em consideração alguns
parâmetros, tais como idade, biotipo, sexo e altura. Mesmo levando em conta todos
estes parâmetros, o peso ideal pode variar 10% para baixo ou para cima do peso
teórico, obtido em estudos populacionais. 
Nos casos extremos de desnutrição, é aconselhável a utilização do peso
ideal ou atual estimado, enquanto nos obesos mórbidos, o peso ideal deve ter o seu
valor ajustado. 
O peso ideal pode ser calculado a partir do IMC (ver Avaliação do
estado de nutrição), pela seguinte fórmula: 
Peso ideal = Altura² × IMC médio (ver tópico Índice de massa corporal, adiante) 
O IMC considerado ideal para homens é 22 kg/m² e para mulheres, 21
kg/m². 
Cumpre fazer uma ressalva em relação ao peso ideal, pois sua
utilização é criticável quando se trata de indivíduos dentro da faixa normal (IMC
entre 18,5 e 24,9 kg/m 2). 
Isto porque deve-se respeitar o biotipo e as características individuais
do paciente, sem estabelecer metas que podem levar a exageros e transtornos
alimentares como bulimia e anorexia.
PESO AJUSTADO 
É o peso estimado a partir do peso atual (PA) e do peso ideal (PI). É
utilizado para fazer prescrições de dietas em pacientes ambulatoriais ou para
suporte nutricional em pacientes hospitalizados. 
As seguintes fórmulas podem ser utilizadas a fim de se estimar o peso
ajustado para obesos (IMC > 30 kg/m²) e desnutridos (IMC < 18,5 kg/m²): 
Obesos: (PA PI) × 0,25 + PI –
Desnutridos: (PI PA) × 0,25 + PA –
PESO ESTIMADO 
É o peso obtido a partir de fórmulas ou tabelas. É utilizado quando não
há possibilidade de se obter o peso usual ou quando não se pode pesar o indivíduo. 
A fórmula mais aplicada é a que utiliza a circunferência do braço e a
altura do joelho (ver Altura do joelho e Quadro 8.2). 
A circunferência do braço é aferida no ponto médio entre o acrômio e
o olécrano, com o braço estendido lateralmente ao tronco. Para encontrar o ponto
médio, o cotovelo deve estar fletido em 90°. 
PESO SECO 
É o peso descontado de edema e ascite. O valor a ser descontado
depende da localização e da intensidade do edema (Quadros 8.3 a 8.5). 
PESO CORRIGIDO 
Deve ser utilizado em pacientes amputados (Quadro 8.6). Fórmula
utilizada para se estimar o peso corrigido: 
ALT URA/ESTAT URA 
O crescimento linear é obtido pela aferição da altura ou estatura.
Existem diferentes métodos para se determinar a altura. 
SEMIOTÉCNICA. Na criança, recomenda-se medir a altura na posição deitada,
utilizando-se fita métrica ou régua graduada (ver Capítulo 179, Semiologia da
Infância). 
Em pacientes que são capazes de ficar em posição ortostática, a
medida é realizada em balança com estadiômetro ou fita métrica inextensível com
precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, vertical e sem rodapé. 
Para uma medida precisa, é importante que cinco pontos anatômicos
estejam próximos à parede ou ao estadiômetro: calcanhares, panturrilhas, glúteos,
escápulas e ombros. 
Os joelhos devem estar esticados, os pés juntos e os braços
estendidos ao longo do corpo. A cabeça deve estar erguida, formando um ângulo
de 90° com o solo, e os olhos mirando um plano horizontal à frente. 
Em seguida, o estadiômetro é baixado até que encoste na cabeça, com
pressão suficiente apenas para comprimir o cabelo. O cabelo não pode estar
preso por tiaras ou outros adornos, pois isso pode comprometer a acurácia da
medida. 
Em adultos, não sendo possível aferir a altura, pode-se perguntar se
ele a conhece, pois alguns estudos já validaram a altura referida. Em homens, a
precisão é maior, principalmente se a medida tiver sido feita na ocasião do
alistamento no exército. 
Feita a mensuração, deve-se compará-la com valores tabulados,
levando em conta idade e sexo (Quadros 8.7 a 8.10). 
Em situações especiais, como em pacientes acamados, há algumas
equações para estimar a altura a partir de medidas de segmentos corporais, como
altura do joelho, da envergadura e da semienvergadura.
ALTURA DO JOELHO E ESTATURA 
A estimativa da estatura por meio da altura do joelho é a maneira mais
utilizada, pois não se altera com o aumento da idade (Figura 8.15). O paciente deve
estar sentado, com os pés no chão. Contudo, em situações em que não há
possibilidade de o paciente ficar sentado, ele deve ser posicionado no leito em
posição supina com a perna posicionada perpendicularmente ao colchão. A medida
é realizada tendo como referência o ponto ósseo externo, logo abaixo da rótula
(cabeça da tíbia), até a superfície do chão ao colchão. 
Preferencialmente, a medida deve ser realizada na parte interna da
perna. 
Após a mensuração da altura do joelho, pode-se estimar a altura do
paciente usando-se as fórmulas descritas no Quadro 8.11. Cumpre salientar que
essas fórmulas não foram desenvolvidas para a população brasileira, mas algumas
pesquisas com amostras de idosos ou grupos de pacientes realizadas no Brasil
encontraram correlação entre a altura real e a estimada pelas fórmulas de
Chumlea 
ALTURA RECUMBENTE (PACIENTE ACAMADO) 
Embora a altura recumbente possa superestimar a altura real
(aproximadamente 3 cm no sexo masculino e 4 cm no sexo feminino), é uma opção
para pacientes acamados em virtude de politraumatismo ou outras condições que
inviabilizem a medida da altura do joelho e/ouda semienvergadura ou da
envergadura. 
SEMIOTÉCNICA. Recomenda-se que o paciente esteja em posição supina. No leito,
em posição horizontal completa, a cabeça em posição reta, realizam-se as medidas
pelo lado direito do corpo por meio da marcação no lençol na altura do topo da
cabeça e da base do pé (pode ser utilizado um triângulo). Em seguida, mede-se o
comprimento entre as duas marcas com fita métrica inextensível (Figura 8.16). 
ENVERGADURA (DISTÂNCIA PUBOVÉRT ICE E PUBOPLANTAR) 
Outra alternativa para estimar a altura é pela medida da envergadura. 
SEMIOTÉCNICA. O paciente não pode estar com vestimentas que dificultem a total
extensão do braço. Com o paciente de frente para o avaliador, em posição ereta,
recostado na parede, com tronco reto, ombros nivelados, braços abertos em
abdução de 90°, mede-se a semienvergadura com uma fita métrica inextensível
paralelamente à clavícula, verificando a distância entre o ponto médio do esterno e
a falange distal do terceiro quirodáctilo. A medida da semienvergadura vezes dois
corresponde à estatura do indivíduo. 
Recomenda-se o uso da fórmula de Rabito, para estimar a altura em
adultos e idosos hospitalizados, usando a medida da semienvergadura (SE): 
Altura (cm) = 63,525 (3,237 × sexo) (0,06904 × idade) + (1,293 × SE) – –
Em que o fator de multiplicação que deve ser atribuído na fórmula
varia de acordo com o sexo, sendo 1 para o sexo masculino, e 2 para o sexo
feminino. Para a envergadura, mede-se toda a extensão de uma ponta a outra da
falange distal. A medida da envergadura corresponde à altura real. 
A distância puboplantar equivale à medida entre a sínfise pubiana e a
planta dos pés (Figura 8.17). 
As distâncias pubovértice e puboplantar, em conjunto com a altura e a
envergadura, são importantes na caracterização dos distúrbios do desenvolvimento
físico (p. ex., infantilismo, gigantismo) (Quadro 8.12). 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
O índice de massa corporal (IMC) é amplamente utilizado como indicador
do estado nutricional, por ser obtido de forma rápida e de fácil interpretação
(Quadros 8.13 e 8.14). 
É expresso pela seguinte fórmula: 
IMC = Peso atual (kg)/Altura² (m) 
Vale salientar que o IMC não distingue massa gordurosa de massa
magra; assim, um paciente musculoso pode ser classificado com “excesso de peso”.
Deve-se ainda estar atento ao biotipo do paciente, pois, este parâmetro tem
influência na distribuição do tecido adiposo. Um IMC entre 17 e 19 não é
necessariamente indicativo de desnutrição, pois outros aspectos devem ser
considerados na anamnese e no exame físico, principalmente o histórico de
evolução do peso. Para maiores informações sobre IMC e os pontos de corte, (ver
Capítulo 128, Desnutrição, Capítulo 129, Obesidade e Capítulo 181, Semiologia do
Idoso). 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINT URA E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
As denominações circunferência da cintura (CC) e circunferência
abdominal (CA) são usadas como equivalentes na prática diária, embora do ponto de
vista anatômico haja diferenças entre elas (ver Capítulo 129, Obesidade). 
Diante disto, utilizaremos a CC, que deve ser aferida como descrito a
seguir (Figura 8.18). 
SEMIOTÉCNICA. A fita métrica, inextensível, graduada em centímetros, é
posicionada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca, sem fazer
pressão, em plano horizontal. Indivíduos com CC muito aumentada são classificados
como apresentando obesidade abdominal (ver Capítulo 129, Obesidade). 
A CC reflete o conteúdo de gordura visceral, ou seja, aquela aderida
aos órgãos internos, como intestinos e fígado. Essa gordura apresenta associação
com a gordura corporal total, sendo o tipo de obesidade mais comumente
associada à síndrome metabólica e às doenças cardiovasculares.
CIRCUNFERÊNCIA DA PANT URRILHA 
A circunferência da panturrilha (CP) é uma medida importante para
acompanhar o estado nutricional, pois permite avaliar a depleção da massa
muscular. 
É utilizada no diagnóstico de sarcopenia em idosos, por ser a medida
mais sensível e de fácil aplicação para avaliar a massa muscular (ver boxe
Sarcopenia, mais adiante). É útil também para indicar depleção de massa muscular
em condições em que ocorre desnutrição. 
SEMIOTÉCNICA. A medida da CP deve ser feita com o indivíduo sentado, com os
pés aproximadamente a 20 cm do corpo, joelho em ângulo de 90°. Considera-se a
medida mais larga da panturrilha da perna esquerda (Figura 8.19). 
Além dessas condições patológicas, o decúbito do paciente pode
influenciar a avaliação. Pacientes que ficam muito tempo em posição de pé ou
sentada devem ser investigados quanto à presença de edema nos membros
inferiores, começando-se pelo tornozelo, enquanto nos pacientes acamados, o local
a ser pesquisado deve ser a região lombossacral. 
DESENVOLVIMENT O F ÍSICO 
A determinação exata do desenvolvimento físico requer um estudo
antropométrico rigoroso. Contudo, na prática, é suficiente uma avaliação
simplificada, levando-se em conta a idade e o sexo, tomando-se como elementos
básicos a altura e a estrutura somática. 
Em primeiro lugar, compara-se a altura encontrada com as medidas
constantes das tabelas de valores normais, construídas em estudos populacionais. 
Para avaliação da estrutura somática, não se dispõe de tabelas. Essa
avaliação é feita pela inspeção global, acrescida de informações a respeito do
desenvolvimento osteomuscular. Com estes dados o desenvolvimento físico pode
ser assim classificado: 
 Desenvolvimento normal ■
 Hiperdesenvolvimento ■
 Hipodesenvolvimento ■
 Infantilismo ■
 Gigantismo ■
O reconhecimento do nanismo e do gigantismo tem na altura um
elemento fundamental. Não se pode esquecer, contudo, de que os limites máximos
e mínimos aceitos como normais variam conforme a etnia e em função de muitos
outros fatores, entre os quais se destacam as condições nutricionais. 
No Brasil, aceitam-se os seguintes limites máximos de altura para
indivíduos adultos normais: 1,90 m para o sexo masculino e 1,80 m para o feminino.
Como altura mínima normal para ambos os sexos, 1,50 m. 
Para crianças, ver Quadros 8.7 e 8.8. 
O desenvolvimento na sua fase embrionária e fetal parece ser
primariamente regulado por fatores nutricionais e hereditários. Entretanto, alguns
hormônios têm ação na diferenciação de determinados tecidos. 
Com relação ao crescimento linear in utero, a insulina talvez funcione
como “hormônio de crescimento”, haja vista a criança de mãe diabética. 
O hormônio tireoidiano é necessário para a manutenção normal do
cérebro e dos ossos fetais, enquanto os androgênios determinam a diferenciação
sexual masculina. 
Após o nascimento, o desenvolvimento físico resulta de processo de
crescimento e maturação. Eventos patológicos que, porventura, acometam o
indivíduo nessas etapas podem levar a deficiências no seu desenvolvimento global.
Esse fato é nitidamente observado nos portadores de doenças crônicas, carências
nutricionais graves, como também nas deficiências hormonais. 
O crescimento do corpo em suas diferentes dimensões (estatura,
segmento superior e segmento inferior) depende do crescimento do esqueleto, o
qual determina o crescimento total e as proporções corporais. 
As doenças ósseas congênitas e adquiridas quebram o equilíbrio dessas
dimensões, dando ao paciente, algumas vezes, aspecto grotesco. 
No que se refere aos aspectos do desenvolvimento sexual de caráter
eminentemente funcional, duas etapas são marcantes. Na primeira, que
corresponde à fase embrionária e fetal, ocorre diferenciação das gônadas,
formação das genitálias interna e externa. Alterações em nível cromossômico, por
deficiência de hormônios hipotalâmicos ou hipofisários, defeito de síntese, uso de
medicamentos e drogas e neoplasias produtoras de hormônios, podem ser a causa
de genitália ambígua, com virilização ou feminilização, levando aquadros de
pseudohermafroditismo masculino ou feminino. 
A segunda etapa ocorre na puberdade, por ocasião do aparecimento
dos caracteres sexuais secundários. Nos adolescentes do sexo masculino, é comum
o aparecimento de ginecomastia puberal. No sexo feminino, anormalidades do ciclo
menstrual, com hiperprodução de androgênios e aparecimento de hirsutismo,
podem ter início nesta fase (ver Parte 12, Sistema Endócrino, Seção 5, Gônadas |
Testículos e Ovários). 
Os distúrbios originados na etapa embrionária e fetal tornam-se mais
evidentes por ocasião da puberdade. 
Durante a adolescência, utilizam-se os critérios de Tanner para
avaliação da maturidade sexual (ver Capítulo 180, Semiologia da Adolescência). 
Outros aspectos do desenvolvimento não podem ser considerados
isoladamente, como psicomotor, intelectual, afetivo e social. O próprio
desenvolvimento físico encontra-se sob estreita dependência de fatores
emocionais e sociais. 
Exemplo desta condição é a síndrome de privação materna,
interferindo no crescimento da criança, fato observado em orfanatos e
instituições similares. 
Do mesmo modo, distúrbios no desenvolvimento físico e sexual podem
acarretar sérias consequências na esfera emocional, como se observa nos
adolescentes com ginecomastia, nas pacientes com hirsutismo e em pacientes com
nanismo. 
Outro aspecto relevante é o da proporcionalidade entre os diversos
segmentos do corpo. Pacientes portadores de gigantismo, hipogonadismo
hipergonadotrófico, apresentam envergadura maior que a altura.

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