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Trabalho escala de Lawton
Introdução: O tempo é um fator decisivo na transformação da realidade, da sociedade e do próprio homem. O envelhecimento é percebido, atualmente, como uma vitória sobre o tempo – tempo que se transforma em longevidade. Embora a longevidade constitua uma notável conquista da ciência, todas as pessoas sensatas são unânimes em afirmar que mais importante do que ter existência prolongada é envelhecer com dignidade e com satisfatória qualidade de vida. Hoje no Brasil a expectativa de vida brasileira aumentou cerca de 30 anos no último século, sendo que hoje em dia vemos a cada dia a inversão na pirâmide etária brasileira isso nada mais é que o resultado do aumento dessa população experiente, associado a queda nas taxas de fertilidade, representando para todos, desafios políticos, econômicos, sociais e culturais diante das demandas dessa faixa populacional.
Isso se dá pela melhoria dos cuidados de saúde, melhoria das condições socioeconômicas que juntamente contribuíram para o aumento da longevidade da população, essa população à qual não devemos esquecer se associa uma maior prevalência das doenças crônicas, de dependência nas atividades da vida diária e do declínio das capacidades cognitivas. Essas condições de cronicidade, na maioria das vezes, são geradoras do que pode ser denominado processo incapacitante, ou seja, o processo pelo qual uma determinada condição afeta a funcionalidade da pessoa idosa, algo que por si só pode gerar custos para a família e estado. Com o passar dos anos, o ser humano passa a sofrer transformações no seu corpo em decorrência das alterações fisiológicas resultantes das décadas vividas, e uma dessas consequências está relacionada com modificações na capacidade funcional (CF), ou seja, na condição do indivíduo realizar com autonomia e/ou independência as tarefas diárias. Neste contexto, a funcionalidade é definida como a capacidade do indivíduo se adaptar aos problemas de todos os dias, apesar de possuir uma incapacidade física, mental e/ou social. Tendo em vista isso o enfermeiro, como profissional responsável pela sistematização do cuidado às pessoas idosas, tem que ter conhecimento clínico sobre os processos de vida e envelhecimento, bem como sobre as principais doenças que acometem as pessoas em cada faixa etária.
Mas o que é ser idoso? 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas idosas as pessoas com mais de 65 anos. Este referencial, entretanto, é válido para habitantes de países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a terceira idade começa aos 60 anos. Com aumento da qualidade de vida, evolução da ciência e inversão da pirâmide etária vemos a cada dia há mais idosos do que jovens e crianças em nosso país, sendo o processo de envelhecimento populacional uma realidade, tanto em âmbito mundial quanto nacional.
Conceito da escala: Lawton e Brody em 1969 desenvolveram uma escala que pretendia medir a incapacidade e servir para planear e avaliar intervenções em idosos. Este instrumento avalia o nível de independência da pessoa idosa no que se refere à realização das atividades instrumentais de Vida Diária (AIVD) (tarefas mais complexas, relacionadas à adaptação do indivíduo no meio ambiente, a mobilidade). Além disso essa escala e é dividida em oito tarefas como: usar telefone, fazer compras, preparação da alimentação, limpeza da casa, lavagem da roupa, uso de transportes, preparar medicação e gerir o dinheiro, mediante a essa atribuição o paciente é submetido a uma pontuação que varia segundo a capacidade do sujeito avaliado para realizar essas atividades. Os itens são classificados quanto à assistência, à qualidade da execução e a iniciativa do sujeito. Assim, este instrumento fornece informações referentes a dependência/independência tanto de uma maneira global em AIVDs quanto em AIVDs específicas.
Para que foi criada: Foi criada a fim de avaliar o desempenho funcional da pessoa idosa em termos de atividades instrumentais que verifica se a mesma tem a capacidade de manter uma vida independente. Sendo que o idoso submetido ao teste será avaliado como independente ou dependente de acordo com o desempenho das oito funções presentes na escala, essa avaliação pode ser realizada por qualquer membro da equipe técnica multiprofissional da Unidade Básica de Saúde que tenha sido devidamente treinado no serviço.
Sua utilização:
 
Curiosidades:
Referencias:
1. APÓSTOLO, João Luís Alves. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Instrumentos para Avaliação em Geriatria (Geriatric Instruments), [s. l.], 2012. Disponível em: https://web.esenfc.pt/v02/include/download.php?id_ficheiro=20538&codigo=688697509. Acesso em: 1 abr. 2021.
2. SANTOS, Roberto Lopes dos; JÚNIOR, Jair Sindra Virtuoso. Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Almadina - (BA). Confiabilidade da versão brasileira da escala de atividades instrumentais da vida diária, [s. l.], 2008. Disponível em: http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/2974.pdf. Acesso em: 1 abr. 2021.
3. OLIVEIRA , Bruno Luciano Carneiro Alves de et al. Estratégia Saúde da Família do Centro de Saúde pertencente à comunidade do Gapara. Page 1 43 Avaliação das atividades instrumentais da vida diária em idosos da periferia de São Luís, Maranhão, [s. l.], 2012. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/download/116/117/. Acesso em: 1 abr. 2021.
4. BARBOSA, Bruno Rossi et al. Ciência & Saúde Coletiva. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e fatores associados à incapacidade, [s. l.], 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000803317. Acesso em: 1 abr. 2021.
Trabalho 
escala de L
awton
 
Introdução:
 
O tempo é um fator decisivo na transformação da realidade, da sociedade 
e do próprio homem. O envelhecimento é percebido, atualmente, como uma vitória 
sobre o tempo 
–
 
tempo que se transforma em longevidade. Embora a longevidade 
con
stitua uma notável conquista da ciência, todas as pessoas sensatas são unânimes em 
afirmar que mais importante do que ter existência prolongada é envelhecer com 
dignidade e com satisfatória qualidade de vida. 
 
Hoje no Brasil 
a
 
expectativa de vida 
brasileira aumentou ce
rca de 30 anos no último século, sendo que h
oje em dia vemos 
a 
cada dia 
a
 
inversão na pirâmide etária brasileira
 
isso nada mais
 
é
 
que o
 
resultado do 
aumento dessa população experiente, associado a queda nas taxas de fertilidade
, 
representando para todos
,
 
desafios políticos, econômicos, sociais e culturais diante das 
demandas dessa faixa 
populacional
.
 
Isso se dá pela
 
m
elhoria dos cuidados de saúde,
 
melhoria das condições 
socioeconômicas
 
que juntamente
 
contribuíram para o aumento da longevidade da 
população, 
essa população 
à qual 
não devem
os esquecer 
se associa uma maior 
prevalência das doenças
 
cr
ô
nicas, de dependência nas a
tividades da vida diária e do 
declínio d
as capacidades cognitivas. 
Essas
 
condições de cronicidade, na maioria das 
vezes, são geradoras do que pode ser denominado processo incapacitante, ou seja, o 
processo pelo qu
al uma determinada
 
condição afe
ta a funcionalidade da pessoa idosa
, 
algo que por si só pode gerar custos para a 
família
 
e estado
. 
Com o passar dos anos, o 
ser humano passa a sof
rer transformações no seu corpo em decorrência das alterações 
fisiológicas re
sultantes das décadas vividas
, e uma dessas 
consequências
 
está 
relacionada com modificações
 
na capacidade funcional (CF)
, ou seja, na condição do 
indivíduo realizar com auto
nomia e/ou independência as tarefas diárias.
 
Neste 
contexto, a
 
funcionalidade
 
é definida como a capacidade do indivíduo se adaptar aos 
problemas de todos os dias, apesar de possuir uma incapacidade física, mental e/ou 
social
.
 
Tendo em vista isso 
o enfermeiro
,
 
como
 
profissional responsável pela 
sistematização 
do 
cuidado às pessoas idosas,
 
tem que ter 
conhecimento clínico sobre 
os processos de vida e envelhecimento, bem como sobre as principais doenças que 
acometem as pessoas em cada faixa etária
.
 
Mas 
o que é ser idoso
? 
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas idosas as 
pessoas com mais de 65 anos. Este referencial, entretanto, é válido para ha
bitantes de 
países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a terceira idade 
começa aos 60 anos
. Com aumento da qualidade de vida, evolução da 
ciência
 
e inversão 
da 
pirâmide
 
etária vemos 
a
 
cada dia há mais idosos do que jovens e crianças em nosso 
país,
 
sendo
 
o 
processo de env
elhecimento populacional 
uma realidade, tanto em âmbito 
mundia
l quanto nacional.
 
Conceito 
d
a escala
:
 
Lawton e Brody em 1969 desen
volveram uma escala que pretendia 
medir a incapacidade e servir para planear e avaliar intervenções em idosos. Este 
instrumento avalia o nível de independência da pessoa idosa no que se refere à 
realização das 
atividades
 
instrumentais
 
de Vida Diária
 
(AIVD)
 
(tarefas mais complexas, 
relacionadas à adaptação do indivíduo no meio ambiente, a mobilidade)
. A
lém disso 
Trabalho escala de Lawton 
Introdução: O tempo é um fator decisivo na transformação da realidade, da sociedade 
e do próprio homem. O envelhecimento é percebido, atualmente, como uma vitória 
sobre o tempo – tempo que se transforma em longevidade. Embora a longevidade 
constitua uma notável conquista da ciência, todas as pessoas sensatas são unânimes em 
afirmar que mais importante do que ter existência prolongada é envelhecer com 
dignidade e com satisfatória qualidade de vida. Hoje no Brasil a expectativa de vida 
brasileira aumentou cerca de 30 anos no último século, sendo que hoje em dia vemos a 
cada dia a inversão na pirâmide etária brasileira isso nada mais é que o resultado do 
aumento dessa população experiente, associado a queda nas taxas de fertilidade, 
representando para todos, desafios políticos, econômicos, sociais e culturais diante das 
demandas dessa faixa populacional. 
Isso se dá pela melhoria dos cuidados de saúde, melhoria das condições 
socioeconômicas que juntamente contribuíram para o aumento da longevidade da 
população, essa população à qual não devemos esquecer se associa uma maior 
prevalência das doenças crônicas, de dependência nas atividades da vida diária e do 
declínio das capacidades cognitivas. Essas condições de cronicidade, na maioria das 
vezes, são geradoras do que pode ser denominado processo incapacitante, ou seja, o 
processo pelo qual uma determinada condição afeta a funcionalidade da pessoa idosa, 
algo que por si só pode gerar custos para a família e estado. Com o passar dos anos, o 
ser humano passa a sofrer transformações no seu corpo em decorrência das alterações 
fisiológicas resultantes das décadas vividas, e uma dessas consequências está 
relacionada com modificações na capacidade funcional (CF), ou seja, na condição do 
indivíduo realizar com autonomia e/ou independência as tarefas diárias. Neste 
contexto, a funcionalidade é definida como a capacidade do indivíduo se adaptar aos 
problemas de todos os dias, apesar de possuir uma incapacidade física, mental e/ou 
social. Tendo em vista isso o enfermeiro, como profissional responsável pela 
sistematização do cuidado às pessoas idosas, tem que ter conhecimento clínico sobre 
os processos de vida e envelhecimento, bem como sobre as principais doenças que 
acometem as pessoas em cada faixa etária. 
Mas o que é ser idoso? 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas idosas as 
pessoas com mais de 65 anos. Este referencial, entretanto, é válido para habitantes de 
países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a terceira idade 
começa aos 60 anos. Com aumento da qualidade de vida, evolução da ciência e inversão 
da pirâmide etária vemos a cada dia há mais idosos do que jovens e crianças em nosso 
país, sendo o processo de envelhecimento populacional uma realidade, tanto em âmbito 
mundial quanto nacional. 
Conceito da escala: Lawton e Brody em 1969 desenvolveram uma escala que pretendia 
medir a incapacidade e servir para planear e avaliar intervenções em idosos. Este 
instrumento avalia o nível de independência da pessoa idosa no que se refere à 
realização das atividades instrumentais de Vida Diária (AIVD) (tarefas mais complexas, 
relacionadas à adaptação do indivíduo no meio ambiente, a mobilidade). Além disso

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