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Celulas Nervosas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR 
Departamento de Medicina Veterinária 
LETÍCIA GOMES FIGUEIRA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA ANIMAL I: CÉLULAS NERVOSAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROLIM DE MOURA – RO 
2021 
Com base no texto "Introdução ao Sistema Nervoso e a Neurofisiologia 
Básica" e na aula ministrada sobre neurônios e sinapses, responda as 
questões: 
 
1. Descreva detalhadamente os componentes celulares do Sistema Nervoso 
 
1.1. Neurônios 
 
 Os neurônios são as células excitáveis do sistema nervoso, especializadas no 
processamento da informação. Áreas de contato funcionais, denominadas sinapses, 
medeiam os sinais transmitidos de um neurônio para outros neurônios. 
 Um neurônio é constituído basicamente por um corpo celular (também 
designado como soma ou pericário) que contém as mesmas organelas encontradas 
em outras células. Todavia, o retículo endoplasmático rugoso e os polissomos 
(coletivamente designados como substância (corpúsculos) de Nissl) estão 
particularmente abundantes no pericário. 
Cada neurônio possui um único axônio. A área do corpo celular onde se 
origina o axônio é o cone de implantação do axônio. O cone axônico também é 
designado como zona de gatilho ou de disparo, visto que os potenciais de ação são 
gerados nesse local. Imediatamente distal ao cone axônico, encontra-se o segmento 
inicial do axônio. Os prolongamentos neuronais remanescentes são denominados 
dendritos (do grego dendron, árvore), visto que se assemelham a árvores. 
Em alguns neurônios, observa-se a bainha de mielina no axônio. As porções 
do axônio nas quais há falhas na bainha de mielina recebem a denominação de Nó 
Neurofibroso (nódulos de Ranvier). 
 
1.2. Células Gliais 
 
As células da gliais ou neuroglia, são lábeis, de importância vital para os 
neurônios, sendo a sua principal função a nutrição (além da estrutural). Estas células 
não produzem potencial de ação. A neuróglia geralmente consiste em células de 
tamanho pequeno, cujo número ultrapassa o dos neurônios em razões entre 10:1 e 
50:1. 
Diferentemente dos neurônios, as células da neuróglia têm grande 
capacidade de sofrer divisão. As Células de Schwann constituem a única neuróglia 
do SNP. A neuróglia do SNC é constituída por oligodendrócitos, células 
ependimárias, micróglia e astrócitos. 
As células de Schwann (também denominadas neurolemócitos), são as 
células mielinizantes doSNP e que sustentam os seus axônios, dependendo do 
tamanho do axônio, de duas maneiras. As células de Schwann associadas à maioria 
dos axônios com mais de 1 μm de diâmetro formam bainhas de mielina, envolvendo 
concentricamente sua membrana plasmática ao redor do axônio (formando até 50 
ou mais camadas). 
Os oligodendrócitos (do grego oligos, pouco; dendron, dendrito) são as 
células mielinizantes do SNC. São encontradas tanto substância branca quanto 
cinzenta. Os oligodendrócitos possuem prolongamentos celulares, que se estendem 
até axônios adjacentes, formando bainhas de mielina. 
A micróglia compreende de 10 a 20% de toda a neuróglia. A micróglia são os 
macrófagos do SNC, que atuam como primeira linha de defesa contra lesão ou 
infecção tecidual. Uma vez ativada, a micróglia prolifera e assume um papel de 
fagocitose, desenvolvendo-se em células redondas e frequentemente grandes. 
Essas células removem os resíduos da área lesionada. Entretanto, a fagocitose não 
constitui a única maneira de destruir os invasores estranhos. 
Os astrócitos (do grego astron, estrela) são células em forma de estrela com 
numerosos e longos prolongamentos celulares. Todavia, aparecem como células 
com núcleos ovoides e pálidos na coloração de rotina. Os astrócitos representam 
aproximadamente 50% da população de células gliais do SNC. Fornecem suporte 
estrutural e metabólico para os neurônios. 
As células ependimárias (do grego ependyma, revestimento superior) 
revestem os ventrículos e o canal central do SNC. Essas células também revestem o 
plexo coroide. As células ependimárias dos ventrículos e do canal central da medula 
vertebral formam uma barreira seletiva entre o tecido nervoso e o LCS. 
 
2. Discorra sobre a Barreira Hematoencefálica. 
 
O sistema nervoso central (SNC) é um local que se isola imunologicamente 
do resto do organismo, participando muito pouco das reações imunes. Isso acontece 
devido à existência de uma barreira que impede a passagem de macromoléculas, a 
barreira hematoencefálica (BHE). É uma estrutura que isola e protege o sistema 
nervoso central. 
A BHE é constituída por células endoteliais que ficam alinhadas com os 
capilares. Quanto à sua localização, pode-se encontrá-la no capilar cerebral, que é 
formado pelo endotélio e por uma fina lâmina basal. Ela possui junções oclusivas 
que conferem uma barreira com baixa permeabilidade, tendo importância fisiológica 
e clínica, pois regula a passagem para o tecido nervoso não só de substancias a 
serem utilizadas pelos neurônios, mas também de medicamentos e partículas 
tóxicas. 
Outro tipo de célula são os astrócitos, que são células da glia em formato de 
estrela, cujos prolongamentos formam uma rede de lamelas próximas ao endotélio 
da BHE, possuindo função de controle do tônus vascular. A manutenção e a 
formação dessa barreira dependem principalmente da associação entre os pericitos 
e o endotélio vascular. 
Os pericitos são células de origem mesenquimal que se ligam às células 
endoteliais, permitindo a comunicação e estabilidade vascular. Além disso, são 
células contráteis que regulam o fluxo de sangue participando da homeostase 
cerebral, sendo que sua ruptura pode levar à disfunção da BHE e à inflamação no 
SNC.

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