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Sistema respiratório

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Sistema respiratório 
O sistema respiratório contribui para a 
homeostasia ao realizar a troca gasosa - 
oxigênio e dióxido de carbono – entre o ar 
atmosférico, o sangue e as células teciduais 
Também ajuda a ajustar o pH dos líquidos 
corporais 
Constituído pelo nariz, pela faringe, pela 
laringe, pela traqueia, pelos brônquios e 
pelos pulmões 
Podem ser classificadas de acordo com sua 
estrutura ou função 
• Sistema respiratório superior: inclui o 
nariz, a cavidade nasal a faringe e 
estruturas associadas 
• Sistema respiratório inferior: inclui a 
laringe, a traqueia, os brônquios e os 
pulmões 
• Zona condutora: consiste em varias 
cavidades e tubos interconectados 
(intrapulmonares e 
extrapulmonares). Incluindo o nariz, a 
cavidade nasal, a faringe, a laringe, a 
traqueia, os brônquios, os 
bronquíolos e os bronquíolos 
terminais 
• Zona respiratória: consiste em tubos 
e tecidos nos pulmões onde 
ocorrem as trocas gasosas. Estes 
incluem os bronquíolos respiratórios, 
os ductos alveolares, os sacos 
alveolares e os alvéolos e são os 
principais locais de trocas gasosas 
entre o ar e o sangue 
Nariz 
Consistem e uma parte externa visível e 
uma parte interna (intracraniana) chamada 
cavidade nasal 
As estruturas ósseas e cartilagíneas do 
nariz ajudam a manter o vestíbulo do 
nariz e a cavidade nasal pérvios, ou seja, 
desobstruídos 
Na face anterior do nariz estão duas 
aberturas chamadas de narinas 
A parte externa do nariz é a parte visível na 
face; consiste em uma estrutura de suporte 
constituída por osso e cartilagem hialina 
recoberta por músculos e pele e revestida 
por túnica mucosa 
A estrutura cartilaginosa do nariz é formada 
por varias porções de cartilagem hialina 
ligadas entre si e determinados ossos do 
crânio por tecido conjuntivo fibroso 
➢ Os componentes da estrutura 
cartilaginosa são a cartilagem 
do septo nasal, que forma a 
parte anterior do septo nasal; 
as cartilagens nasais acessórias 
inferiormente aos ossos nasais; 
e as cartilagens alares, que 
formam uma parte das 
paredes das narinas. 
As estruturas internas: do nariz tem três 
funções 
1. Aquecimento, umidificação e 
filtragem do influxo de ar 
2. Detecção de estímulos olfatórios 
3. Modificação das vibrações da fala à 
medida que elas passam pelas 
grandes e ocas câmaras de 
ressonância (se refere a prolongar, 
amplificar ou modificar um som pela 
vibração) 
Cavidade nasal é um espaço grande na face 
anterior do crânio que se encontra 
inferiormente ao osso nasal e superiormente 
à cavidade oral; que está alinhada ao 
musculo e túnica mucosa 
O septo nasal, divide a cavidade nasal nos 
lados direito e esquerdo 
➢ A parte anterior do septo 
nasal é composta 
principalmente por cartilagem 
hialina, o restante é formado 
pelos ossos vômer, lâmina 
perpendicular do etmoide, 
máxima e palatinas 
Anteriormente, a cavidade nasal se 
funde ao nariz; posteriormente, 
comunica-se com a faringe por meio de 
duas aberturas chamadas cóanos 
Ductos dos seios paranasais (que 
drenam muco) e os ductos lacrimonasais 
(que drenam lágrimas) também se 
abrem na cavidade nasal 
A cavidade nasal está dividida em uma 
parte respiratória inferior maior e uma 
parte olfatória superior menor 
Quando o ar entra pelas narinas, passa 
primeiro pelo vestibulo do nariz que é 
revestido por pele contendo pelos 
grossos que filtram grandes particulas de 
poeira 
➢ Três conchas se estendem de 
cada parede lateral da 
cavidade nasal: conchas nasais 
superior, média e inferior 
O arranjo das conchas e meatos aumenta a 
área de superfície da cavidade nasal e evita 
a desidratação por aprisionamento de 
goticulas de água durante a expiração 
 Conforme o ar inspirado circula pelas 
conchas e meatos, é aquecido pelo sangue 
nos capilares 
O muco secretado pelas celulas calciformes 
umedece o ar e retem as particulas de 
poeira 
A drenagem do ducto lacrimonasal também 
ajuda a umedecer o ar e às vezes é 
assistida por secreções dos seios paranais 
Os cilios movem o muco e as partículas de 
poeira retidas em direção à faringe, onde 
podem ser engolidas ou cuspidas, 
removendo assim as parículas do sistema 
respiratório 
 
Faringe 
Faringe, ou garganta, é um tubo em forma 
de funil que começa nos cóanos e se 
estende para o nível da cartilagem cricóidea, 
a cartilagem mais inferior da laringe 
Encontra-se discretamente posterior às 
cavidades nasal e oral, superior à laringe, e 
imediatamente anterior às vértebras 
cervicais 
Sua parede é costituida por músculos 
esqueléticos e é revestida por túnica 
mucosa 
A contração dos músculos esqueléticos 
auxilia na deglutição 
Os músculos de toda a faringe estão 
dispostos em duas camadas, uma circular 
externa e uma longitudinal interna 
Por meio dos cóanos, a parte nasal da 
faringe recebe o ar da cavidade nasal, 
juntamente com o muco com pó 
A faringe atua como uma passagem de ar e 
comida, fornece uma câmara de 
ressonância para os sons da fala e abriga as 
tonsilas, que participam das reações 
imunológicas contra invasores estranhos 
Pode ser dividida em tres regiões: 
1. Parte nasal da faringe (chamada 
nasofaringe na prática clinica) 
2. Parte oral da faringe (chamada 
orofaringe) 
3. Parte laríngea da faringe (chamada 
laringofaringe) 
A parte nasal da faringe é revestida por 
epitelio colunar pseudoestratificado ciliado, e 
os cílios movem o muco para baixo em 
direção à parte mais inferior da faringe. 
Também troca pequenos volumes de ar 
com as tubas auditivas para equalizar a 
pressão do ar entre a orelha média e a 
atmosfera 
A parte oral da faringe tem como funções 
respiratórias e digestórias, servindo como 
uma via comum para o ar, a comida e a 
bebida e é revestida por epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado 
A parte laríngea da faringe se abre na sua 
extremidade inferior no esôfago (tubo 
alimentar) posteriormente e na laringe 
(pregas vocais) anteriormente. Como a parte 
oral da faringe é tanto uma via respiratória 
quanto digestória e é revestida por epitélio 
escamoso estratificado não queratinizado 
Laringe 
É uma pequena conexão entre a parte 
laríngea da faringe e a traqueia 
A parede da laringe é composta por nove 
fragmentos de cartilagem 
➢ Três ocorrem isoladamente 
(cartilagem tireóidea, epiglote 
e cartilagem cricóidea) e três 
ocorrem em pares (cartilagens 
aritenóidea, cuneiforme e 
corniculada) 
➢ As cartilagens aritnóideas são 
as mais importantes, porque 
influenciam as mudanças na 
posição e na tensão das 
pregas vocais 
Os músculos extrínsecos da larige conectam 
as cartilagens a outras estruturas da 
garganta 
Os músculos intrínsecos conectam as 
cartilagens entre si 
A cavidade da laringe é o espaço que se 
estende desde a entrada da laringe até a 
margem inferior da cartilagem cricóidea 
Vestíbulo da laringe: a parte da cavidade da 
laringe que está acima das pregas 
vestibulares (cordas vocais falsas) 
A cartilagem tireóidea (pomo de Adão) 
consiste em duas lâminas fundidas de 
cartilagem de hialina que formam a parede 
anterior da laringe e conferem a ela um 
formato triangular. Ela é encontrada tanto 
em homens quanto em mulheres, mas 
geralmente é maior no sexo masculino em 
decorrência da influência dos hormônios 
sexuais masculinos em seu crescimento 
durante a puberdade 
A epiglote é um segmento grande de 
cartilagem elástica em forma de folha é 
recoberta por epitélio. Durante a deglutição, 
a faringe e a laringe se movem para cima. A 
elevação da faringe amplia-a para receber 
alimentos ou bebidas; a elevação da laringe 
faz com que a epiglote se mova para baixo 
e cubra a glote, fechando.-a 
O fechamento da laringe desta maneira 
durante a deglutição desvia líquidos e 
alimentos para o esôfago e os mantêm fora 
da laringe e das vias respiratórias 
O revestimento da laringe superiormente às 
pregas vocais é de epitélio escamoso 
estratifivado não queratinizaadoO muco produzido pelas células caliciformes 
ajuda a reter a poeira que não foi removida 
nas vias superiores 
Os cilios da parte superior do sistema 
respiratório movem o muco e as partículas 
aprisionadas para baixo em direção à 
faringe; os cilios da parte inferior do sistema 
respiratório os movem para cima em 
direção à faringe 
Traqueia 
É uma via tubular para o ar 
Está localizada anteriormente ao esofago e 
se estende desde a laringe até a marge, 
superior da vértebra T V, onde se divide 
em brônquios primários direito e esquerdo 
As camadas de parede da traqueia, da 
profunda à superficial: 
➢ Túnica mucosa: consiste em uma 
camada de epitélio colunar 
pseudoestratificado ciliado e uma 
camada subjacente de lâmina 
própria que contém fibras elásticas 
e reticulares. Ela oferece a mesma 
proteção contra poeira que a túnica 
que reveste a cavidade nasal e a 
laringe 
➢ Tela submucosa: consiste em tecido 
conjuntivo areolar que contém 
glândulas seromucosas e seus 
ductos 
➢ Cartilagem hialina 
➢ Túnica adventícia 
Na membrana fibromuscular estão as fibras 
musculares lisas transversais – chamadas 
músculo traqueal- e tecido conjuntivo 
elástico possibilita que o diâmetro da 
traqueia mude sutilmente durante a 
inspiração e a expiração 
Os sólidos anéis de cartilagem em formato 
de C fornecem um suporte semirrígido para 
manter a desobstrução de modo que a 
parede traqueal não colapse para dentro 
obstruido a passagem de ar 
 
Brônquios 
A traqueia se divide em brônquio principal 
direito, que vai para o pulmão direito, e um 
brônquio principal esquedo, que vai para o 
pulmão esquerdo 
Os brônquios principais contêm anéis 
incompletos de cartilagem e são revestidos 
por epitélio colunar pseudoestratificado 
ciliado 
Brônquio principal direito: é mais vertical, 
mais curto e mais largo do que o esquerdo. 
Como resultado, um objeto aspirado tem 
maior probabilidade de entrar e se alojar no 
brônquio principal direito do que no 
esquerdo. 
Carina: crista interna no ponto em que a 
traqueia se divide em brônquios principais 
direito e esquerdo, a túnica mucosa da 
carina é uma das áreas mais sensíveis de 
toda laringe e traqueia para desencadear um 
reflexo da tosse 
Ao entrar nos pulmões, o brônquio principal 
se divide formando brônquios menores – os 
brônquios lobares, uma para cada lobo do 
pulmão. (o pulmão direito tem três lobos, o 
pulmão esquerdo tem dois). 
Os brônquios lobares continuam ramificando-
se, formando brônquios ainda menores, 
chamados brônquios segmentares, que 
irrigam segmentos broncopulmonares 
específicos dentro dos lobos . 
Os brônquios segmentares então se dividem 
em bronquíolos 
Os bronquíolos também se ramificam 
repetidamente e o menor dos ramos 
ramifica-se em tubos ainda menores 
chamados bronquíolos terminais 
As células exócrinas bronquiolares contidas 
nos bronquíolos, protegem contra os efeitos 
nocivos de toxinas inaladas e substâncias 
cancerígenas, produzem surfactante e 
funcionam como célulastronco, que dão 
origem a várias células do epitélio 
Os bronquíolos terminais representam o fim 
da zona de condução do sistema 
respiratório 
 
Pulmões 
São órgãos cônicos pareados na cavidade 
torácica 
Eles são separadas um do outro pelo 
coração e por outras estruturas do 
mediastino, que dividem a cavidade torácicas 
em suas câmaras anatomicamente distintas 
Pleura túnica serosa de camada dupla que 
protege e fecha o pulmão 
➢ Pleura parietal; camada superficial 
que reveste a parede da cavidade 
torácica 
➢ Pleura visceral: camada profunda 
que recobre os pulmões 
propriamente ditos 
➢ Cavidade pleural: espaço que fica 
entre a pleura visceral e a pleura 
parietal, e que contém um pequeno 
volume de líquido lubrificante que é 
secretado pelas membranas. Este 
líquido reduz o atrito entre as 
membranas, o que lhes possibilita 
deslizar facilmente uma sobre a 
outra durante a respiração. O líquido 
pleural também faz com que as 
duas lâminas microscópicas de vidro 
fiquem juntas, um fenômeno 
chamado de tensão superficial 
Os pulmões se estendem desde o diafragma 
até a região discretamente superior às 
clavículas e encontra-se contra as costelas 
anterior e posteriormente 
Base do pulmão: parte inferior do pulmão, 
côncava e se encaixa sobre a zona convexa 
do diafragma 
Ápice: parte superior estreita do pulmão 
A face mediastinal (medial) de cada pulmão 
contém uma região, o hilo do pulmão: por 
meio do qual os brônquios, os vasos 
sangíneos pulmonares, os vasos linfáticos e 
os nervos entram e saem 
➢ Essas estruturas são mantidas unidas 
pela pleura e tecido conjuntivo e 
constituem a raiz do pulmão 
➢ Medialmente, o pulmão esquerdo 
também contém uma concavidade, a 
incisura cardíaca, em que o vértice 
do coração se encontra 
• Lobos, fissuras e lóbulos 
Ambos os pulmões têm uma fissura oblíqua, 
que se estende inferior e anteriormente; o 
pulmão direito tem também uma fissura, a 
fissura horinzontal do pulmão direito 
Fissura oblíqua: no pulmão esquerdo separa 
o lobo superior do lobo inferior, no pulmão 
direito, a parte posterior da fissura oblíqua 
separa o lobo superior do lobo inferior; a 
parte inferior da fissura oblíqua separa o 
lobo inferior do lobo médio, que é limitado 
superiormente pela fissura horizontal 
• Alvéolos 
É uma evaginação em formato de taça 
revestida por epitélio escamoso simples e 
apoiada por uma membrana basal fina e 
elástica 
O saco alveolar é constituído por dois ou 
mais alvéolos que compartilham uma 
abertura comum 
Em torno dos ductos alveolares estão 
diversos alvéolos e sacos alveolares 
Apresentam as células alveorares do tipo I 
(epiteliais escamosas pulmonares) as células 
alveolares do tipo II, também chamadas 
células septais 
Os macrófagos alveolares, que removem 
partículas finas de poeira e outros dentritos 
dos espaços alveolares 
As fibroblastos, que produzem fibras 
reticulares e elásticas 
Subjacente à camada de células alveolares 
do tipo I está uma membrana basal elástica 
Na face externa dos alvéolos, as arteríolas e 
vênulas do lóbulo se dispersam em uma 
rede de capilares sanguíneos que consistem 
em uma camada única de células endotelias 
e membrana basal 
A troca de oxigênio e gás carbônico entre 
os alvéolos nos pulmões e o sangue se dá 
por difusão através das partes alveolares e 
capilares, que juntos formal a membrana 
respiratória 
 
 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/
Fossas nasais 
Observar o revestimento das mucosas das 
diferentes regiões: 
1. Área vestibular: porção mais 
anterior e dilatada das fossas nasais; 
sua musocsa é formada por um 
epitélio plano estratificado não 
queratinizado e por uma lâmina 
própria de tecido conjuntivo denso. 
Nesse local existem pêlos e 
glândulas cutâneas, que constituem 
uma primeira barreira à entrada de 
partículas grosseiras de pó nas vias 
aéreas 
2. Área respiratória: maior parte das 
fossas nasais, sua mucosa é 
constituída por um epitélio pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado, com 
muitas células caliciformes. O epitélio 
repousa sobre uma lâmina basal , 
abaixo observam-se uma lâmina 
própria fibrosa rica em glândulas do 
tipo misto, cuja sua secreção ajuda 
a manter úmidas as paredes das 
cavidades nasais. 
3. Área olfatória: é responsável pela 
sensilbilidade olfativa. O epitélio que 
compõem essa região é o epitélio 
olfatório formado por três tipo 
distintos de células: células de 
sustentação, células basais e as 
células olfatórias 
1) células de sustentação: prismáticas, largas 
no seu ápice e mais estreitas na base, com 
microvilos na sua superfície que se projetam 
para dentro da camada de muco que cobre 
o epitélio, além disso essas células possuem 
um pigmento acastanhado que é 
responsável pela cor marrom da mucosa 
olfatória; 
2) células basais: pequenas, arredondadas ou 
cônicas, formam um a camadaúnica na 
região basal do epitélio, entre as células 
olfatórias e as de sustentação; 
3) células olfatórias: são neurônios bipolares 
que se distribuem entre as células de 
sustentação. São dilatadas nas extremidades 
de onde partem cílios longos, sem 
movimento e com a função de receptores. 
Septo nasal: peça de cartilagem hialina que 
sustenta as fossas nasais e divide em dois 
compartimentos simetricamente 
semelhantes. Possui cornetos; superior, 
médio e inferior 
Faringe 
A nasofaringe é a primeira parte da faringe, 
continuando caudalmente com a orofaringe, 
porção oral desse órgão 
➢ A nasofaringe é separada 
incompletamente da orofaringe pelo 
palato mole, é revestida por epitélio 
respiratório 
➢ Na orofaringe o epitélio é 
pavimentoso estratificado 
Laringe 
Suas paredes são compostas por peças 
cartilaginosas irregulares, unidas entre si por 
tecido conjuntivo fibroelástico (que mantém 
a laringe sempre aberta) 
As maiores peças cartilaginosas (tireóide, 
cricóide) são formadas por cartilagem do 
tipo hialina; as demais peças são cartilagens 
do tipo elástico 
A laringe não tem um revestimento epitelial 
uniforme ao longo da via. Na face ventral e 
parte da face dorsal da epiglote e nas 
cordas vocais, o epitélio está sujeto a atritos 
e desgastes por isso o revestimento desses 
locais é feito por um epitélio do tipo 
estratificado plano não-queratinizado. Nas 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/
demais regiões, o epitélio de revestimento é 
do tipo respiratório 
Este epitélio está sob uma lâmina própria rica 
em fibras elásticas e contém pequenas 
glândulas do tipo misto. A lâmina própria 
normalmente é rica em mastócitos. Os 
mastócitos participam das reações de 
hipersensibilidade que levam ao edema e à 
obstrução da laringe 
Traquéia 
Na sua estrutura apresenta um número 
variável de peças cartilaginosas do tipo 
hialino, as quais são revestidas por 
pericôndrio que se continua com um tecido 
conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens 
entre si 
Internamente: ela é revestida por um epitélio 
do tipo respiratório que esta sob uma lâmina 
própria de tecido conjuntivo frouxo rico em 
fibras elásticas. Contém glândulas 
seromucosas, cujos ductos se abrem na luz 
traqueal 
Externamente: a traqueia revestida por 
tecido conjuntivo frouxo, formando a 
camada adventícia, que liga o órgão aos 
tecidos vizinhos 
• Mucosa 
A principal característica da mucosa traqueal 
é ser secretadora. 
➢ O muco produzido forma um tubo 
mucoso que funciona como uma 
barreira mucosa às partículas de pó 
que entram junto com o ar 
inspirado, nesse tubo o muco é 
transportado em direção à faringe 
pelo batimento ciliar 
Outro sistema de defesa além da barreira 
mucosa é a barreira linfocitária, sua função é 
imune e ela é composta por linfócitos e por 
acúmulos linfocitários ricos em plasmócitos. 
Brônquios 
No seus ramos maiores, a mucosa que 
reveste os brônquios é idêntica à da 
traqueia; já nos ramos menores o epitélio 
pode ser cilíndrico simples ciliado 
A lâmina própria é rica em fibras elásticas. 
Abaixo da mucosa há uma camada muscular 
lisa que circunda completamente os 
brônquios, ela é constituída por feixes 
musculares dispostos em espiral 
Possui também peças cartilaginosas na sua 
estrutura, que são envolvidas por uma capa 
de tecido conjuntivo rica em fibras elásticas 
chamada de camada adventícia 
Na camada adventícia e na mucosa 
podemos observar o acúmulo de linfócitos e 
de nódulos linfóides, principalmente nos 
pontos de ramificação da árvore brônquica. 
Bronquiolos 
O epitélio que reveste os bronquíolos na 
porção inicial, é do tipo cilíndrico simples 
ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou 
não, na porção final 
No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o 
número de células caliciformes diminui 
progressivamente, podendo até deixar de 
existir 
Apresenta também uma lâmina própria 
delgada e constituída de fibras elásticas. 
Depois da mucosa vem uma camada 
muscular lisa cujas células se entrelaçam 
com as fibras elásticas 
Os bronquíolos terminais apresentam células 
da Clara, as quais produzem um material 
surfactante que reveste a superfície do 
epitélio bronquiolar evitando o colabamento 
dos alvéolos 
A parede desses bronquíolos contém 
alvéolos (parecem descontínuas num corte 
histológico). Os alvéolos são expansões 
saculiformes revestidos por um epitélio 
simples pavimentoso capaz de realizar 
trocas gasosas. 
Ductos alveolares 
Esses ductos iniciam efetivamente a porção 
respiratória. São formados por ramificação 
dos bronquíolos respiratórios e apresentam-
se como condutos longos e tortuosos 
A característica principal desse segmento é 
apresentar inúmeros alvéolos e sacos 
alveolares em suas paredes 
O revestimento dos ductos alveolares é 
epitélio do tipo pavimentoso simples. Esses 
ductos são as últimas porções a apresentar 
em sua estrutura células musculares lisas 
Saco alveolar e alvéolos 
Sacos revestidos por epitélio planos simples 
sustentados por tecido conjuntivo rico em 
fibras elásticas, ricamente supridos por 
capilares. 
Cada parede alveolar é comum a dois 
alvéolos vizinhos, por isso denomina-se 
parede ou septo interalveolar 
Apresenta três tipos celulares distintos: 
1. Células endoteliais dos capilares: as 
mais numerosas e com núcleo um 
pouco menor e alongado que o das 
células epiteliais de revestimento, o 
endotélio é do tipo contínuo e não 
fenestrado 
2. Pneumócitos tipo I (célula epitelial de 
revestimento): tem núcleos 
achatados e distantes entre si 
devido a extensão do citoplasma. 
Retículo endoplasmático granular 
pouco desenvolvido e apresentam 
microvilos curtos em alguns pontos 
de sua superície, os desmosomas 
ligando duas células epiteliais vizinhas. 
Formam um revestimento quase 
contínuo da parede alveolar e são 
os principais locais de trocas gasosas 
3. Pneumócitos tipo 2 (células septais): 
presente em grupos de duas ou 
três células nos prontos em que as 
paredes alveolares se tocam. O 
núcleo é maior e mais vesiculoso, o 
retículo endolasmático rugoso é 
desenvolvido e possui microvilos na 
superfície livre. A principal 
característica dessas células é a 
presença de corpos lamelares na 
região basal do citoplasma (aspecto 
vesiculoso do citoplasma). Além de 
serem epiteliais arredondadas ou 
cúbicas com superfícies livres 
Produzem substância surfactante 
que reduz a tensão superficial sobre 
os alvéolos. Contem 
microvilosidades, secretam líquido 
alveolar, o que mantém úmida a 
superfície entre as células e o ar. 
4. Macrófagos alveolares: encontrados 
no interior dos septos 
interalveolares e na superfície dos 
alvéolos 
Pleura 
Formada por dois folhetos: o parietal e o 
visceral, os quais são contínuos no hilo 
pulmonar 
➢ Esses dois folhetos são capazes de 
delimitar, para cada pulmão, uma 
cavidade pleural independente e 
revestida pelo mesotélio 
Serosa que reveste os pulmões: constituída 
por um epitélio simples pavimentoso 
denomidado mesotélio e por uma fina 
camada de tecido conjuntivo com fibras 
colágenas e elásticas 
 
 
 
Inflamação da membrana pleural, chamada 
de pleurisia ou pleurite, pode em seus 
estágios iniciais causar dor decorrente do 
atrito entre as camadas parietal e visceral da 
pleura. Se a inflamação persistir, o líquido em 
excesso se acumula no espaço pleural, em 
uma condição conhecida como derrame 
pleural 
O desvio de septo é caracterizado pelo 
desalhiamento dessa parede (septo nasal) 
que separa as duas narinas não é reta e 
apresenta uma tortusidade 
A neoplasia pode ser definida como um 
tumor que surge devido ao aumento 
anormal do número de células, ou seja, 
caracteriza-se como proliferação anormal do 
tecido. Podem ser consideradas benignas ou 
malignas usando como critério o seu 
comportamento biológico 
Metaplasia é uma alteração reversível na 
qual um tipo celular diferenciado (epitelial oumesenquimal), é substituído por outro tipo 
celular de mesma linhagem, se 
persistententes podem inicar transformação 
maligna no epitélio metaplásico

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