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PERGUNTA 1 1. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) “[...] é o movimento social de maior expressão na realidade brasileira e um dos de maior relevância na América Latina. Por meio de sua estrutura organizativa, formas de manifestação e expressão de suas reivindicações e lutas, contribuiu para publicizar e politizar o tema da questão agrária no Brasil, país que ocupa o segundo lugar em concentração de terras, perdendo somente para o Paraguai”. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 276). Os principais objetivos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são: Lutar por reforma urbana para que todos tenham direito a moradia nas cidades urbanizadas. Defender a reforma agrária dentro dos marcos do sistema capitalista, permanecendo, assim, a concentração de terras e de riquezas socialmente produzidas, nas mãos de uma minoria da população. Reivindicar o transporte coletivo público, gratuito e de qualidade. .Reivindicar melhores condições de trabalho e igualdade salarial entre homens e mulheres. Lutar contra o latifúndio, pela reforma agrária e pela construção de uma sociedade justa e igualitária. 1 pontos PERGUNTA 2 1. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasce em 1984. Uma das principais conquistas do MST foi recolocar questão da reforma agrária em debate na sociedade e no Estado brasileiro por meio do questionamento da propriedade privada. Em seus princípios filosóficos e pedagógicos, o MST trabalha a questão da “cooperação, educação de classe, a formação da sociedade por meio de valores humanistas e socialistas” voltados para as transformações econômicas, políticas e sociais da sociedade. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 276-279). (Adaptado). As principais formas de lutas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocorrem por meio da(s): Negociação direta com os donos dos latifúndios, como forma de conscientizá-los sobre a importância da reforma agrária. Ocupações de latifúndios (grandes propriedades rurais) improdutivos, marchas e atos públicos. Organização de protestos de trabalhadores rurais através das greves e elegendo representantes do movimento, através do processo eleitoral, para lutar pela reforma agrária. Marchas, greves e ocupações de minifúndios (pequenas propriedades rurais) improdutivos. Quebra das máquinas como forma de protestar contra às péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos operários rurais. 1 pontos PERGUNTA 3 1. As primeiras manifestações do Movimento Negro no Brasil ocorreram no final do século XIX, “[...] período em que já circulavam vários jornais voltados para a população negra com o objetivo de denunciar a discriminação racial”. Já no final do século XX, em 1988, ano em que se comemorava o centenário da Abolição da Escravatura no Brasil, foram realizadas diversas “[...] manifestações e denúncias das condições dos negros no Brasil”. Ainda em 1988 foi incorporada na Constituição brasileira, “[...] importantes reivindicações do movimento negro, como a criminalização do racismo (art. 5º) e o reconhecimento da propriedade das terras de remanescentes de quilombos (art. 68)”. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 283). (Adaptado). Na atualidade, as principais bandeiras de luta do Movimento Negro brasileiro são: Implementar a reforma urbana no Brasil para que toda população tenha acesso à moradia digna. Lutar contra a discriminação e o preconceito étnico-racial. Lutar apenas pelo fim da discriminação em relação às mulheres. Lutar somente contra a discriminação e o preconceito LGBT. Realizar a reforma agrária com o objetivo de acabar com os latifúndios no Brasil. 1 pontos PERGUNTA 4 1. Os “novos movimentos sociais” possuem duas características principais: a primeira se refere a “uma relação de indiferença ou mesmo de hostilidade” no que diz respeito às formas de organização e as referências políticas e ideológicas do movimento sindical/operário clássico, pois, na análise desses movimentos, o movimento sindical se preocupava somente com as relações econômicas de exploração entre capital e trabalho, não se preocupando em absorver outras reivindicações para além dessas relações. A segunda característica é que esses movimentos sociais emergentes, costumam ter uma postura “antiEstado” e “antipartidos políticos”. (BIHR, A. Da grande noite à alternativa: o movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo, 1998, p. 52). (Adaptado). Esses “novos movimentos sociais” também possuem características positivas, tais como: Defender a implantação das políticas neoliberais pelo Estado, afetando diretamente a classe trabalhadora, principalmente, em relação às políticas públicas. Potencializar que os movimentos sociais se transformem em partidos políticos para que a disputa política e ideológica seja realizada no campo institucional. Limitar seu alcance político, pois, em geral, suas lutas não são realizadas em conjunto com a classe trabalhadora e também porque essas lutas, geralmente, acabam tendo um caráter de reivindicações específicas. Colocar no panorama político questões como gênero, raça, etnia, sexualidade, ecologia, mostrando que as relações sociais se estendem para além da esfera econômica, ampliando a totalidade do processo de produção da vida em sociedade. Defender que os movimentos sociais se transformem em Organizações Não Governamentais (ONGs) com o objetivo de captar recursos financeiros para realizar suas atividades. 1 pontos PERGUNTA 5 1. “Os movimentos indígenas e camponeses têm tido uma grande relevância no desenvolvimento de ações de resistência às políticas neoliberais e aos processos de reestruturação agrária na América Latina. Os representantes mais significativos desses conflitos são o Movimento Zapatista, no México e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, no Brasil”. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 280). (Adaptado). Os principais objetivos do Movimento Zapatista são: .Lutar pelo aumento salarial e contra as condições precárias do transporte coletivo. Melhorar as condições de trabalho e de vida dos povos indígenas, dentro da ordem social capitalista vigente. Reivindicar a reforma urbana, com direito à moradia para todos os povos indígenas. Reivindicar o congelamento dos preços dos alimentos e pela regularização dos loteamentos clandestinos nas grandes cidades urbanizadas. Defender a autodeterminação, autogestão e autonomia dos povos indígenas, ou seja, a delimitação do território, regulamentação das terras indígenas, preservação da língua e cultura. 1 pontos PERGUNTA 6 1. A relação entre o Serviço Social e os movimentos sociais é determinante para a constituição do projeto ético-político profissional. Apesar dessa denominação ter sua origem nos anos 1990, ela já fazia parte dos debates desde a década de 1970, no período que começou um “[...] movimento político, teórico e acadêmico-profissional de ruptura com o conservadorismo no Serviço Social”. Neste contexto, o projeto profissional do Serviço Social inicia uma nova tendência na profissão, superando seu papel tradicional pedagógico em favor da constituição de uma nova “cultura profissional”. Essa “nova” cultura tem como referência a: (MOTA, Ana Elizabete. Prefácio. In: ABRAMIDES, M. B.; DURIGUETTO, M. L. (orgs.). Movimentos sociais e serviço social: uma relação necessária. São Paulo: Cortez, 2014. p. 26). (Adaptado). Eleição de profissionais do Serviço Social através do processo eleitoral, para lutar pela ampliação ou conquista de políticaspúblicas. Defesa somente dos interesses corporativos da categoria profissional, sem se preocupar com a mediação com os movimentos sociais. Defesa do projeto neoliberal que propõe a redução ou eliminação das políticas públicas para a população brasileira. Eliminação das políticas públicas em detrimento das políticas implementadas por instituições privadas. Emancipação da classe trabalhadora por meio de sua mediação com os movimentos sociais. 1 pontos PERGUNTA 7 1. No contexto brasileiro, “[...] as organizações e as lutas do movimento LGBT surgem no final dos anos 1970. O Somos foi o primeiro grupo homossexual brasileiro. Nos anos 1980, outros grupos foram criados, como o Grupo Gay da Bahia e o movimento Triângulo Rosa (fundado no Rio de Janeiro em 1985). Em 1995 ocorre a primeira Parada do Orgulho Gay (atualmente LGBT), “[...] no Rio de Janeiro, inaugurando o que irá se configurar, a partir de então, como a principal manifestação dos movimentos LGBT.” (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 292-293). (Adaptado). As manifestações dos movimentos LGBTQIA+ têm como principais reivindicações: Lutar pelo ensino público, gratuito e de qualidade. Lutar pelo reconhecimento legal dos direitos civis em relação a conjugalidade, parentalidade e contra a discriminação LGBT. Combater somente contra o preconceito étnico-racial. Realizar a reforma agrária no Brasil. Lutar somente pelo direito das homossexuais lésbicas. 1 pontos PERGUNTA 8 1. Na Europa e nos Estados Unidos as primeiras lutas feministas e de mulheres, ocorreram entre os séculos XVIII e XIX. Essas lutas abordavam temas relacionados à função e aos direitos da mulher na sociedade, eram mobilizações “[...] críticas ao casamento e a favor do amor livre, pelo direito ao voto”. Neste contexto, ressalta-se que nem todo movimento de mulheres é feminista. O movimento feminista tem como principal característica lutar “[...] contra todas as formas de opressão, subalternidade e discriminação sobre as mulheres”. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 285). (Adaptado). Em relação ao Movimento de Mulheres, sua principal característica é: Reivindicar um projeto para a sociedade que se contraponha ao modo de produção capitalista, visando à igualdade entre os gêneros. Lutar pelo sufrágio universal feminino. Reivindicar acesso aos bens de consumo coletivo e melhores condições de vida para as mulheres. Controlar a natalidade somente para as mulheres da classe trabalhadora. Lutar pela liberdade, autonomia e igualdade para as mulheres. 1 pontos PERGUNTA 9 1. O Movimento Estudantil do Serviço Social (MESS) intensificou sua organização em nível nacional no “contexto de lutas pela redemocratização do país, no final dos anos 1970. A partir dos anos 1980, o Movimento Estudantil do Serviço Social (MESS) vem construindo uma aliança com outras entidades de representação estudantil, movimentos sociais e as entidades representativas do Serviço Social, como a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 290). (Adaptado). Neste contexto, um dos maiores desafios para o Movimento Estudantil do Serviço Social (MESS) é: Eleger representantes do movimento através do processo eleitoral para lutar pelas causas educacionais. Melhorar a qualidade de vida da população por meio da desregulamentação estatal dos direitos sociais e trabalhistas. Defender as políticas neoliberais implantadas pelo Estado brasileiro, como as privatizações das empresas estatais, flexibilização das leis sociais e trabalhistas e a diminuição ou retirada das coberturas sociais. Lutar em favor da classe trabalhadora e por uma formação profissional crítica que tenha como eixo norteador o Projeto Ético-Político do Serviço Social. Defender a privatização das escolas públicas com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino. 1 pontos PERGUNTA 10 1. No Brasil, em 1937 a fundação de uma entidade de representação dos estudantes em nível nacional, “[...] tornou as lutas estudantis mais expressivas e articuladas. Desde sua criação até 1950, o movimento estudantil, mediante a atuação desta entidade, participou de lutas importantes no cenário político nacional como as mobilizações contra o Estado Novo; a campanha pelo ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado dos aliados, a chamada ‘Campanha contra o eixo’; a defesa do patrimônio territorial e econômico do pais expressa por meio da campanha ‘O petróleo é nosso’, entre outras manifestações.” (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 287). (Adaptado). Na atualidade, mesmo com várias divergências no interior do Movimento Estudantil, essa entidade ainda é reconhecida como uma forte expressão de representação dos estudantes em nível nacional, denominada de: União Nacional dos Estudantes (UNE). Movimento Negro Unificado (MNU). Via Campesina Brasil (VC). Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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