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Resumo Atos Administrativos - Direito Administrativo

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RESUMÃO DA AULA DE ATOS ADM
ATOS ADMINISTRATIVOS: 
 CONCEITO:
· Praticados por todos os Poderes, quando exercem função administrativa (ex: inclusive Exec/Legis em função atípica).
· FCC: Praticam atos administrativos que geram efeitos externos, como manifestações de vontade da Administração pública os órgãos da Administração direta e as pessoas jurídicas de direito privado para as quais tenham sido delegados poderes e atribuições para tanto, de forma expressa.
· Declaração de vontade unilateral (independem de manifestação do particular; bilateral são os contratos)
· Realizado por agente público, inclusive particulares em colaboração; (# de atos da Administração, que só podem ser exercidos pela Adm)
· Regido pelo Direito Público; (prerrogativas, ex: supremacia e sujeições, ex: licitações, concurso, etc)
· Produz efeitos jurídicos imediatos (CESPE ok); 
Di Pietro: assim que é produzido o ato administrativo, ele possui efeitos concretos. 
DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA: há quem considere que o ato normativo não tem efeitos imediatos, apenas disciplinando situações que, se ocorrerem, irão ser disciplinadas pela lei. Nesse sentido, Di Pietro exclui os atos normativos e atos enunciativos de atos administrativos. Porém, a doutrina majoritária inclui esses dois tipos de atos como ato administrativos (Adm fez parte, fechou).
· Sujeito ao controle judicial (pelo princípio da inafastabilidade da jurisdição, já sabemos que tudo está sujeito a controle judicial, mas nesse caso o alerta é que no caso de controle judicial de atos discricionários, ele não estará invadindo o mérito, mas apenas anulando por ilegalidade ou falta de razoabilidade/proporcionalidade) – FCC: O ato administrativo discricionário pode ser objeto de anulação por parte do Poder Judiciário.
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO x ATOS ADMINISTRATIVOS
· Atos da Administração (gênero) são todos aqueles praticados pela Administração Pública. Exemplos de atos da administração: atos de direito privado (ex: locação e abertura de conta corrente); atos materiais da Administração (ex: demolição de prédio; limpeza de ruas); contratos administrativos e convênios.
· Atos Administrativos (espécie) – nem sempre praticados somente pela Adm
FATOS ADMINISTRATIVOS x ATOS ADMINISTRATIVOS (POLÊMICO)
· Fatos administrativos são produzidos independentemente de manifestação de vontade. 
· FCC: fatos administrativos, que não têm conteúdo que expresse manifestação de vontade decisória, não obstante possam gerar efeitos e consequências na esfera de direitos dos administrados.
· Divergência doutrinária acerca dos fatos administrativos produzirem ou não efeitos jurídicos, mas quem acredita que produz sim, não havia a finalidade imediata da produção de efeito (ex: bater um carro público – vai ter efeito jurídico, mas não houve vontade nesse efeito)
· Não faz sentido falar em fatos administrativos discricionários ou vinculados.
· Não se pode cogitar revogação ou anulação de fatos administrativos.
· Ex 1: silêncio administrativo.
Em regra, é fato administrativo. Consiste na ausência de manifestação da Adm em situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr. Duas soluções podem ser adotadas: A primeira está atrelada ao que a lei determina em caso de ato de conteúdo vinculado. A segunda, por sua vez, ocorre no caso de ato de caráter discricionário, em que o interessado tem o direito de pleitear em juízo que se encerre a omissão ou que o juiz fixe prazo para a administração se pronunciar, evitando, dessa forma, a omissão da administração.
· Ex 2: atos materiais da Administração.
São aqueles que não produzem efeitos jurídicos, visando apenas a implementação material de atos administrativos, não obstante possam gerar efeitos e consequências na esfera de direitos dos administrados. Ex: edificação de um muro, a poda de árvores e o recolhimento de lixo. 
· Di Pietro: é diferente fatos administrativos x fatos da Administração, eis que os fatos da administração não produzem efeitos jurídicos (ex: servidor que se machuca sem gravidade).
ATRIBUTOS (qualidades, características que os diferem de atos privados)
(PATI – 
PT estão em todos – inclusive atos da Adm, incluindo atos privados praticados pela Adm)
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
· Presunção de legitimidade: presume-se que o ato foi praticado conforme a lei.
· Presunção de veracidade: presume-se que os fatos alegados pela Adm são verdadeiros.
· Permite que os atos produzam efeitos de imediato, ainda que apresentem vícios aparentes (enquanto não declarado inválido, produz efeito)
· O administrado terá que se submeter ao ato, até que ele seja invalidado. Ex FCC: ato administrativo exarado por autoridade incompetente produzirá efeitos e deverá ser cumprido, enquanto não decretada, pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, sua invalidade.
· A nulidade só pode ser decretada pelo Judiciário a requerimento da pessoa afetada (não pode qualquer pessoa ou MP postular).
· Presunção relativa (admite prova em contrário, JURIS TANTUM, FCC já tentou confundir falando que era juris et de jure).
· Inverte o ônus da prova (o administrado é que deve provar o erro da Administração), mas não sempre.
· Presente em todos os atos administrativos, INDEPENDE de lei expressa.
TIPICIDADE
· Prevista na doutrina da Di Pietro
· Cada espécie de ato administrativo requer a devida previsão legal.
· Impede a prática de atos inominados (atos sem previsão legal).
· Só ocorre nos atos unilaterais (não presente tipicidade nos contratos, portanto)
· Presente em todos os atos administrativos.
IMPERATIVIDADE
· Imposição de restrições e obrigações ao administrado sem necessidade de sua concordância.
· FCC: Significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência, ainda que o objetivo por ele alcançado contrarie interesses privados.
· Decorre do poder extroverso (poder de impor obrigações a terceiros, de modo unilateral)
· Está presente somente nos atos que impõem obrigações ou restrições. 
· Não está presente nos atos enunciativos (ex: certidão, parecer) e nos atos que conferem direitos (ex: licença ou autorização de bem público).
AUTOEXECUTORIEDADE
· Certos atos administrativos podem ser executados pela própria Administração, sem necessidade de intervenção judicial.
· Desdobra-se em:
Executoriedade: coerção direta (ex: demolição de obra irregular)
Exigibilidade: coerção indireta (ex: aplicação de multas);
Nesse caso percebe-se que a multa é exigível, mas não tem executoriedade, pois a Adm não pode invadir a conta do particular e pegar o dinheiro. Caso excepcional: multas do poder DISCIPLINAR (ex: multas administrativas de contratos com o Poder Público podem ser descontadas da garantia).
· Está presente apenas quando:
- expressamente prevista em lei (ex: poder de polícia; penalidades disciplinares).
- tratar-se de medida urgente.
· Não está presente quando envolve o patrimônio do particular (ex: cobrança de multa não paga; desconto de indenização ao erário nos vencimentos do servidor).
· CESPE NÃO CONSIDERA QUE MULTA TEM AUTOEXECUTORIEDADE! Goza de exigibilidade, mas carece de executoriedade!
ELEMENTOS 
(Como Ficar Fortão? – vinculado; Óbvio, Musculação! - discricionário)
Poder Judiciário não aprecia o mérito administrativo: caso a Administração ultrapasse os limites da discricionariedade, o Judiciário poderá anular o ato (jamais convalidar), sem que isso caracterize controle de mérito; uma vez rompidos os limites da lei, o controle passa a ser de legalidade.
COMPETÊNCIA
· Elemento vinculado, pois decorre sempre de norma expressa.
· Conjunto de atribuições de um agente órgão ou entidade pública.
· Critérios de distribuição: matéria, hierarquia, lugar, tempo e fracionamento.
CARACTERÍSTICAS:
· Irrenunciável (exercício obrigatório)
· Imodificável (como foi prevista em lei, o agente não pode alterá-la)
· Imprescritível (mesmo sem exercer, continua competente)
· Improrrogável (se pessoa não competente praticar por vários anos mesmo assim não se tornará competente)Delegação:
· CONCEITO: transfere o exercício da competência à agente subordinado ou não (quando há delegação sem hierarquia, ele só irá receber a atribuição se ele aceitar, então normalmente é por meio de convênio! Se há hierarquia, é obrigado a aceitar a delegação)
· Delegar é regra, somente obstada se houver impedimento legal.
· É um ato revogável e discricionário (Adm avalia se é conveniente/oportuno delegar).
· O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
· O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração (divergência sobre ser obrigatório prazo determinado ou não) e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada (ex: para este ato você precisa pedir autorização).
· A delegação deve ser de apenas parte das competências do órgão ou agente, e não de todas as suas atribuições.
· Não afasta a possibilidade de seu exercício pela autoridade delegante, eis que esta permanece apta a exercer a atribuição concorrentemente com o agente.
· O ato praticado por delegação deve mencionar expressamente esse fato e é considerado adotado pelo delegado, ou seja, quem responde pelo ato é o agente que efetivamente o praticou.
Não podem ser objeto de delegação: CENORA
 I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade 
Avocação:
· CONCEITO: atrai o exercício de competência pertencente à agente subordinado (apenas hierarquicamente inferior).
· Medida excepcional: motivo deve ser devidamente relevante, justificado e de modo temporário! Normalmente já é feita com tempo certo.
· É um ato discricionário revogável.
· Não é possível: atos de competência exclusiva do subordinado.
Vícios de competência: 
(nem sempre os vícios geram anulação)
1. Excesso de poder: espécie do abuso de poder, ocorre no caso em que ele excede seu poder – ex: era competente para aplicar 30 dias de suspensão e aplica 40; em regra, pode ser convalidado, exceto competência em razão da matéria e competência exclusiva); 
2. Usurpação de função: pessoa que não tem vínculo com a Adm praticando ato administrativo; é crime – ex: compra um uniforme em loja de fantasia e finge ser agente público, o ato será inexistente; 
3. Função de fato: pessoa que teve regularmente sua investidura no cargo público, mas descobriu-se falha depois – ex: descobriu que analista não tem curso superior; utiliza teoria da aparência, então o ato é considerado válido e eficaz para 3ºs de boa fé.
PARA CONVALIDAR É PRECISO TER FOCO (vícios sanáveis na Forma e Competência são passíveis de convalidação)
Incapacidade:
1. Impedimento (situações objetivas – ex: parentesco; presunção absoluta)
2. Suspeição (situações subjetivas – ex: inimigo; presunção relativa)
FINALIDADE
· Elemento vinculado, pois a lei que determina a finalidade a ser perseguida pelo agente. Porém, diante de casos concretos, é possível vislumbrar a discricionariedade do conceito de interesse público.
· Resultado pretendido pela Administração com a prática do ato administrativo.
· Finalidade genérica (satisfação do interesse público) e específica (própria de cada ato = objeto)
· Decorre do princípio da impessoalidade.
· Vício de finalidade: espécie de desvio de poder: desvio de finalidade; é insanável, portanto, o ato nulo. FDP (FINALIDADE – DESVIO DE PODER)
FORMA
· Elemento vinculado. Porém, quando a lei não exigir forma definida, a forma será discricionária. Ou seja, os atos não dependem de forma determinada, exceto quando a lei expressamente a exigir (formalismo moderado). E se exigir, mas não cumprir, há nulidade.
· Modo de exteriorização do ato e procedimentos para sua formação e validade.
· A regra é a forma escrita, mas atos podem ser produzidos na forma de ordens verbais, gestos, apitos, sinais sonoros e luminosos (semáforos de trânsito), placas. Embora possa, note que é errado uma assertiva falar: admite-se ato verbal ou escrito, desde que permita o claro entendimento de seu conteúdo; já em regra é escrito, apenas em alguns casos se admite a forma verbal.
· Vício de forma: não observância de formalidades
1. Formalidade Essencial à existência do ato (insanável, ato deve ser anulado);
2. Formalidade Não é essencial (o vício pode ser convalidado).
· A falta de motivação, quando obrigatória, é vício de forma, acarretando a nulidade do ato.
MOTIVO
· Fundamentos de fato e de direito que justificam a prática do ato.
· Podem ser elementos discricionários (conceitos jurídicos indeterminados + lei estabelece liberdade) ou vinculados (só um único motivo possível).
Ex discricionário: servidor pede licença e o agente verá se tem motivo de fato e direito.
· Motivo # motivação 
Vícios de motivo: 
· Motivo inexistente - ex: não passar no estágio probatório por muitas faltas, se comprova que ele não faltou, o ato é nulo. OBS: se apenas um dos motivos foi inexistente, não haverá nulidade (ato não ocorreu, nulo).
· Motivo ilegítimo ou juridicamente falho – ex: concessão de gratificação alegando que o servidor desenvolve muitas estratégias, mas não há fundamento de desenvolver estratégias para conceder gratificação (ato ocorreu, mas não é motivo)
· São vícios insanáveis, ato é NULO.
Motivação:
- é a exposição dos motivos, gera VÍCIO DE FORMA! 
- deve ser prévia ou concomitante
- ex: motivo é aplicação de suspensão por falta; motivação é a explicação dos dias que faltou e tudo o mais; a motivação faz parte da forma.
A motivação é obrigatória se houver norma legal expressa nesse sentido (ex: atos que neguem, limitem ou afetem direitos, que imponham deveres, que decidam recursos etc.) 
Não precisa de motivação: nomeação e exoneração para cargo em comissão.
Teoria dos motivos determinantes: o ato administrativo somente é válido se sua motivação for verdadeira, ainda que feita sem ser obrigatória (ex: se motivar demitindo cargo em comissão e não for verdade, ato é nulo). Se for um motivo falso ou inexistente, o ato será nulo. Neste caso, a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial (portanto, controle de legalidade ou legitimidade) relativo à existência e à pertinência ou adequação dos motivos - fático e legal - que ela declarou como causa determinante da prática de um ato.
Atos que importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo devem ser motivados.
A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato (motivação aliunde ou motivação per relationem).
Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
Não há invasão do mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato, eis que a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.
OBJETO
· O objeto do ato administrativo identifica-se com o seu conteúdo, sendo o efeito jurídico imediato do ato administrativo. Que mudança o ato vai gerar, efeito prático, mas não quer dizer o resultado pretendido, pois isso é finalidade!
· Pode ser discricionário ou vinculado.
Ex discricionário: conceder ou não conceder licença para interesse particular.
Os atos discricionários podem ter objetos acidentais (AMPLIAM ou RESTRINGEM os efeitos do ato):
Encargo/modo – ônus imposto ao destinatário do ato; ex: você precisa construir creche
Termo – início e fim da eficácia do ato; ex: por 4 anos você pode usar esse bem
Condição – evento futuro e incerto (suspensivo – suspende o início; resolutivo – quando ocorrer, extingue)
· Deve ser lícito, possível, certo e moral.
· Vícios de objeto: SEMPRE INSANÁVEL, deve ser anulado; ocorre quando é proibido, impossível, imoral e incerto.
Exemplos de víciosde objeto:
• Nomeação para cargo inexistente
• Aplicou pena de advertência a servidor quando cabível a pena de suspensão
• Resultado do ato administrativo praticado importou em violação da lei
• Conceder licença a servidor já falecido.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Ato vinculado: não há margem de liberdade; pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei. FCC: O ato administrativo vinculado NÃO pode ser revogado por motivo de oportunidade e conveniência.
Ato discricionário: há margem de liberdade limitada pela lei; agente público vai valorar o MOTIVO e assim, escolher o OBJETO (= mérito do ato administrativo; só existe mérito administrativo nos atos discricionários). Nesse sentido, apenas o gestor público pode tratar do mérito (juízo de conveniência e oportunidade). 
Quando será discricionário? Lei expressamente prevê + lei usa conceito jurídico indeterminado com zona de indeterminação (ex: "boa-fé", "conduta escandalosa", "moralidade pública", PORÉM, existem zonas de certeza, ex: roubar 20 milhões com certeza é falta grave, não há discricionariedade).
O ato discricionário ter motivo e objeto discricionários não quer dizer que eles são dispensáveis!! Eles ainda estarão presentes, quer dizer apenas que eles passarão por juízo de mérito do gestor, que poderá escolher o conteúdo do ato + fundamentos de ato e direito.
	ELEMENTOS
	ATOS VINCULADOS
	ATOS DISCRICIONÁRIOS
	Competência
	ELEMENTOS VINCULADOS
	ELEMENTOS VINCULADOS
	Finalidade
	
	
	Forma
	
	
	
Motivo
	
	ELEMENTOS DISCRICIONÁRIOS
	Objeto
	
	
Controle Judicial: todo ato submete-se a controle judicial. Porém, o Judiciário não pode adentrar no mérito, apenas na legalidade. Assim, o ato discricionário pode sofrer controle de legalidade e legitimidade, quando provocado. Ex: vereador quer um sofá de 200 mil, fez licitação tudo certinho, ainda conseguiu o melhor preço, sem qualquer ilegalidade, mas não é legítimo!
+ Razoabilidade/proporcionalidade vem sendo aplicada no controle judicial.
NUNCA REVOGA, apenas anula!!!!!!!!!!!!!
	ATOS GERAIS
	ATOS INDIVIDUAIS
	Ex: decretos, portarias
	Ex: nomeação
	Sem destinatários determinados
	Possuem destinatários determinados:
- singular (único destinatário)
- plúrimo (vários destinatários)
	Generalidade e abstração
	Efeitos concretos
	Normatividade (não podem inovar no direito, pois não são atos primários e também, não são editados pelo Legislativo)
	
	TODOS são discricionários (ex: decreto regulamentar, portaria)
	Podem ser discricionários/vinculados
	Prevalecem sobre os atos individuais
	
	Condição de eficácia: publicação em meio oficial
	Só precisam ser publicados quando onerar o patrimônio público e produz efeitos externos
	Não podem ser atacados por recurso administrativo
Não podem ser atacados diretamente por pessoa sozinha querendo anulá-lo (pode apenas pedir que seja afastado o ato geral sobre o caso concreto, mas não ele como um todo)
 Para ser impugnado como um todo, somente os legitimados do art.103 podem propor ADI concentrado 
	A sua revogação só é possível quando não tenha gerado direito adquirido para alguém
Admitem impugnação direta por meio de recursos administrativos, ações judiciais, etc
	ATOS INTERNOS
	ATOS EXTERNOS
	Destinados a produzir efeitos somente no âmbito da administração pública, atingindo diretamente apenas seus órgãos e agentes
	Atingem os administrados em geral, criando direitos ou obrigações gerais ou individuais, declarando situações jurídicas, etc.
Produzem efeitos fora da repartição.
	Não necessitam ser publicados em meio oficial, basta divulgação interna no órgão
(salvo se onera o Poder Público)
	É condição de vigência e de eficácia dos atos externos a publicação em meio oficial
	Podem ser revogados a qualquer tempo
	Inclui atos que onerem o patrimônio púb
	ATO DE IMPÉRIO
	ATO DE GESTÃO
	ATO DE EXPEDIENTE
	Ex: poder de polícia (desapropriação, aplicação de multa)
	Ex: alienação/aquisição de bem; atos negociais
	Ex: protocolo
	Ato de autoridade (poder extroverso)
	Administração agindo como gestora de bens e serviços, em igualdade com particular
	Atos de rotina interna
	Supremacia (impõe unilateralmente o particular)
	Não usam supremacia, então nem sempre serão atos administrativos típicos (ex: quando são bilaterais - contratos)
	Ausência de conteúdo decisório
	ATO CONSTITUTIVO
	ATO EXTINTIVO
	ATO MODIFICATIVO
	ATO DECLARATÓRIO
	Ex: licença, nomeação, aplicação de sanção
	Ex: cassação de autorização, demissão
	Ex: alteração do horário de funcionamento do órgão
	Ex: certidão, atestado, parecer, apostila (CAPA)
	Cria nova situação jurídica para o destinatário
	Desconstituem direitos e obrigações
	Alteração de uma situação preexistentes, sem suprimir direitos/obrigações
	Afirma a existência de um fato ou uma situação jurídica anterior
	Novo direito ou nova obrigação
	
	
	Apenas atesta um fato ou reconhece um direito/obrigação
	ATO VÁLIDO
	ATO NULO
	ATO ANULÁVEL
	ATO INEXISTENTE
	Todos os elementos estão em conformidade com a lei (sem vícios)
	Possui defeito insanável (vício em algum de seus elementos)
	Possui defeito sanável:
- vício de competência (exceto competência exclusiva ou
matéria)
- vício de forma (exceto quando forma essencial)
CUIDADO QUE COMPETÊNCIA PRIVATIVA PODE DELEGAR!
FOCO sanável
	Apenas possui aparência, mas não se origina de agente público (usurpador de função)
ou
ordem manifestamente ilegal
	
	Não pode ser convalidável, gerando efeitos EX TUNC, mas os efeitos jurídicos que atingiram 3ºs de boa-fé são mantidos.
	Pode ser convalidável, desde que ele não seja lesivo ao interesse público, nem cause prejuízo a terceiros.
A convalidação é discricionária, pois a Adm pode optar por anular.
	Nenhum efeito poderá ser preservado
	
	Regra geral federal: submete-se ao prazo decadencial de 5 anos, salvo má-fé
	
	Não se submete a prazo decadencial
	ATOS SIMPLES
	ATOS COMPLEXOS
	ATOS COMPOSTOS
	Manifestação de um único órgão, unipessoal ou colegiado.
	Decorrem de 2 ou mais manifestações de vontades autônomas, provenientes de órgãos diversos.
É a conjugação de vontade de 2 ou mais órgãos, que se juntam para formar 1 único ato com um só conteúdo e finalidade.
Obs: macete lembrar sexo, 2 órgãos 1 ato
	O conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de outro ato que o aprove (não alterando seu conteúdo, apenas conferindo-o eficácia)
Haverá 2 atos 
(1 principal + 1 acessório)
	Ex: acórdão do Conselho X (não importa o nº de pessoas que decidiu, foi uma decisão única)
	Ex: concessão de aposentadoria depende de registro no Tribunal de Contas. Assim, só após a aprovação do Tribunal de Contas se constitui definitivamente o ato administrativo.
OBS: a negativa da aposentadoria pela Corte de Contas não observa o contraditório e a ampla defesa, exceto quando já decorridos 5 anos do recebimento no TC. Isso não quer dizer que após esses 5 anos o ato será convalidado ou não poderá mais ser analisado, porque o ato só passa a ser perfeito quando há análise pelos 2 órgãos.
	Ex: nomeação de ministros para Tribunais superiores dependendo de aprovação prévia do Senado (na FCC é composto, na CESPE é complexo)
FCC: só começa a produzir efeitos após ratificação ou homologação por outra autoridade; embora já exista e seja válido, não é exequível antes da manifestação da segunda autoridade.
	ATO PERFEITO
	ATO EFICAZ
	ATO PENDENTE
	ATO CONSUMADO
	Ato terminado, pois concluiu seu ciclo de formação. Pode ser válido (conforme lei) ou inválido.
Logo, atos inválidos podem ser perfeitos.
	Está apto a produzir efeitos jurídicos, não dependendo de evento posterior, como termo, encargo, condição, autorização, homologação.
	Embora perfeito, depende de um evento posterior para produzir efeitos jurídicos.
	É exaurido, pois todos os efeitos que poderia produzir, já foram produzidos.
	Ato é imperfeito quando não completou seu ciclo de formação (ainda não existe).
	
	
	Obstam o juízo de revisãodos mesmos, pois já tiveram seus efeitos integralmente produzidos.
	Ex: homologação de concurso foi escrito + motivado + assinado + publicado
	
	
	Ex: licença integralmente gozada.
Ato perfeito + válido + eficaz
Ato perfeito + inválido + eficaz (até que seja declarada a ilegalidade, ele continua produzindo efeitos)
Ato perfeito + válido + ineficaz 
Ato perfeito + inválido + ineficaz
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS NORMATIVOS:
· Possuem efeitos gerais + abstratos.
· RELER ATOS GERAIS (PORQUE ELES SÃO EQUIVALENTES)
· Os decretos gerais podem:
- ter caráter regulamentar (dar fiel execução da lei) 
- decretos independentes (autônomos)
a) organização e funcionamento da Administração federal, desde que não aumente ou crie despesa, nem crie/extingue órgão público;
b) extinção de funções ou cargos, quando vagos.
· Os decretos individuais não são ato normativo, pois eles têm efeito concreto. 
· Regulamentos (atuação externa – normalmente vem de agências reguladoras) + instruções normativas + regimentos + resoluções.
ATOS ORDINATÓRIOS:
· Possuem efeitos internos. Visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes.
· Fundamento no poder hierárquico.
· Não atinge nem cria direitos.
· Ex: portarias, circulares internas, ordens de serviços, avisos, memorandos.
ATOS NEGOCIAIS:
· São editados em situações nas quais o ordenamento jurídico exige que o particular obtenha anuência prévia da administração para realizar determinada atividade de interesse dele, ou exercer determinado direito.
· Visa a concretizar negócios públicos ou atribuir certos direitos ou vantagens ao particular.
· Ainda assim deve ter como finalidade a satisfação do interesse público, ainda que este possa coincidir com um interesse do particular que solicitou o ato.
· Não são atos bilaterais, pois não é um contrato!
· Não cabe imperatividade/coercitividade/autoexecutoriedade (não está se obrigando o particular a nada). Em alguns atos administrativos, como as permissões e autorizações, está ausente o cunho coercitivo.
· Possuem efeitos concretos e individuais.
· Se for um ato vinculado, há direito subjetivo do particular de obter a anuência (se preencher todos os requisitos, a Administração tem que conceder o direito, ex: tem 18 anos, passou no teste pra dirigir, a Adm é obrigada a conceder CNH);
· Se for um ato discricionário, não haverá direito subjetivo, a Adm faz juízo de oportunidade/conveniência (ex: porte de arma).
· Pode ser um ato precário (pode ser revogado sem direito à indenização) ou ato definitivo (não podem ser revogados, mas poderá ser anulado, verificando algum vício ou cassado, se deixou de cumprir requisitos).
· Licença: vinculado (existe direito subjetivo do particular à sua obtenção) + definitivo (não pode ser revogado); embora seja possível a sua cassação - na hipótese de deixarem de ser atendidas as condições legais impostas para que ela permaneça em vigor -, ou a sua anulação, caso tenha ocorrido ilegalidade na sua edição. Ex: alvará, CNH. FCC: concessão da licença constitui um direito líquido e certo, sendo cabível mandado de segurança para questionar o ocorrido de forma judicial.
· Autorização: unilateral, discricionário e precário. Possibilita ao particular a realização de alguma ATIVIDADE de predominante interesse deste OU a utilização de um BEM público. Também pode representar uma modalidade de descentralização mediante delegação, visando à prestação indireta de determinados serviços públicos. 
- exigido para a prática de determinada atividade privada - a qual, sem a autorização, seria ilegal - em que o interesse do particular seja amplamente preponderante. Ex: porte de arma (caiu FCC 2018).
- exercício de atividade econômica em sentido estrito, cujo potencial de ocasionar lesão a interesses da coletividade justifique a exigência de consentimento prévio do poder público.
- exercício de atividades de interesse social que não sejam de titularidade exclusiva do poder público, a exemplo dos serviços privados de educação e de saúde.
- autorização de uso de bem público. Ex: feira de artesanato local em praça pública.
TODOS ACIMA SÃO POLÍCIA ADMINISTRATIVA!
- autorização de serviço público; trata-se de um ato de delegação, para a prestação indireta de um serviço de titularidade exclusiva do poder público, e não de um ato de polícia administrativa. Ex: táxi.
· Permissão: para uso de bem público, pois para delegação de serviços públicos é contrato (discricionário e precário).
ATOS ENUNCIATIVOS:
· Atestam/certificam uma situação ou expressam uma opinião.
· Por si só, não costumam produzir efeitos jurídicos, então são atos administrativos somente em sentido formal (alguns entendem que são atos da administração).
· Ex: CAPA - Certidões (cópia fiel de informações), Atestado (declaração da Adm sobre uma situação de que tomou conhecimento, sem registro prévio), Parecer (manifestação técnica e opinativa), Apostila (corrigir, averbar). 
ATOS PUNITIVOS:
· Aplicação de sanções administrativas.
· Fundamento: poder disciplinar (p/ servidores públicos + particulares que se submetem à disciplina interna – vínculo jurídico específico) OU poder de polícia (p/ particulares em geral).
· Sanções Internas: somente aos servidores.
· Sanções Externas: todos os particulares.
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EXTINÇÕES
Natural: todos os efeitos foram exauridos.
Subjetiva: sujeito deixa de existir. Ex: servidor morre.
Objetiva: objetiva deixa de existir. Ex: empresa que tinha relação fecha.
OUTROS:
- cassação: sanção pelo interessado deixar de cumprir os requisitos indispensáveis.
- caducidade: lei posterior tornou inviável a permanência de situação antes permitida.
- conversão: Adm aproveita um ato nulo de uma determinada espécie transformando-o, retroativamente, em um ato válido de outra categoria, pela modificação de seu enquadramento legal.
	REVOGAÇÃO
	ANULAÇÃO
	CONVALIDAÇÃO
	Ato válido, mas por 
oportunidade + conveniência é melhor revogar; então é um controle de mérito.
Só podem ser atos discricionários.
	Invalidação – desfazimento do ato por motivo de ilegalidade ou ilegitimidade.
 
Podem ser atos discricionários ou vinculados.
	Ato com ilegalidade ou ilegitimidade acerca da forma + competência (FOCO) 
Exceto competência exclusiva + sobre matéria ou forma essencial. 
Requisitos: decisões que não acarretarem lesão ao interesse público + nem prejuízo a terceiros + decisão discricionária da administração acerca da conveniência e oportunidade de convalidar o ato.
Podem ser atos discricionários ou vinculados.
	Não há vício, deve ser legal, em vigor e discricionário (a própria revogação é discricionária)
	Vício insanável
	A teoria dualista atualmente predominante acredita que existem vícios sanáveis, em que a convalidação é mais interessante para a Adm do que a anulação, o que vai contra a teoria monista, na qual todo vício é insanável – nulo.
	Ex NUNC (daqui pra frente)
	Ex TUNC (desconstitui desde a origem, não gera direito adquirido, mas preserva os efeitos para 3ºs boa-fé)
Problemática: Súm 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos.
	Ex TUNC (regulariza desde a origem)
Os efeitos já produzidos passam a ser considerados efeitos válidos, não passíveis de desconstituição;
	Quem? Somente Adm, nunca Judiciário
	Quem? Adm (autotutela) – de ofício ou provocada + Judiciário – provocado.
	Quem? Adm, através de medida discricionária (pode convalidar ou não conforme quiser)
FCC: eventualmente poderá ser feita pelo administrado, quando a edição do ato dependia da manifestação de sua vontade e a exigência não foi observada
	Não há prazo. Mas deve conceder contraditório prévio (não basta recurso) quando atinjam direitos dos administrados.
	Prazo: 5 anos para anular atos que gerem efeitos favoráveis, salvo má-fé ou quando confrontar flagrantemente a CF!
	
	Nunca poderá incidir: 
1. Atos vinculados; 
(salvo licença para obra não iniciada)
2. Atos consumados/exauridos; 
3. Meros atos administrativos (atosENUNCIATIVOS - ex: certidões; atos declaratórios); 
4. Atos que integram procedimento administrativo (preclusão); 
5. Atos que geram direitos adquiridos (pela CF); 
6. Exauriu a competência sobre o objeto; 
7. Atos complexos (vontade de 2 órgãos, mas já se admitiu excepcionalmente se tenha ambas as vontades de novo).
	
	Não poderá incidir:
Atos consumados, pois exaurido seus efeitos, o ato convalidatório não produzirá qualquer outro efeito.
FCC: a Administração não poderá mais convalidar seus atos administrativos se estes já tiverem sido impugnados pelo particular, exceto se tratar de irrelevante formalidade.
DEVEM SER MOTIVADOS: ato que importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
BIZUS:
Atos que são discRicionarios - aqueles que possuem R no nome: autoRização, apRovação, peRmissão, Renuncia
Atos vinculados - não possuem R no nome: licença, admissão, homologação, visto, dispensa.
OBS FCC: homologação é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico (e não dá publicidade).
Abuso de poder: 
CEP - Competência - Excesso Poder
FDP - Finalidade - Desvio Poder
JURIS:
No controle jurisdicional do processo administrativo, a atuação do Poder Judiciário limita-se ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato, não sendo possível nenhuma incursão no mérito administrativo;
Súmula 473-STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Súmula 346-STF: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando estes forem ilegais. No entanto, se a invalidação do ato administrativo repercute no campo de interesses individuais, faz-se necessária a instauração de procedimento administrativo que assegure o devido processo legal e a ampla defesa.

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