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SCGÁS - Assistente Administrativo

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Companhia de Gás de 
Santa Catarina - SCGÁS 
 
Assistente Administrativo 
 
 
Língua Portuguesa 
Ortografia oficial. .................................................................................................................................................................. 1 
Acentuação gráfica. .............................................................................................................................................................. 8 
Crase. ..................................................................................................................................................................................... 9 
Flexão nominal e verbal ................................................................................................................................................... 12 
Classes de palavras............................................................................................................................................................ 18 
Concordância nominal e verbal. .................................................................................................................................... 39 
Colocação de pronomes: próclise, mesóclise e ênclise. ............................................................................................. 42 
Significação das palavras. Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos. ........................................................ 43 
Pontuação ........................................................................................................................................................................... 45 
Redação oficial: formas de tratamento, correspondência oficial. ............................................................................ 47 
Compreensão e interpretação de texto. ....................................................................................................................... 57 
 
Noções de Informática 
Noções básicas de microcomputadores e periféricos de entrada e saída. ................................................................ 1 
Principais componentes de um computador (hardware e software). ....................................................................... 9 
Organização de arquivos (pastas/diretórios). Tipos de arquivos. .......................................................................... 16 
Noções básicas de armazenamento de dados. ............................................................................................................ 24 
Microsoft Windows. ......................................................................................................................................................... 26 
Microsoft Word: edição, formatação e impressão de textos. .................................................................................... 36 
Microsoft Excel: edição, formatação e impressão de planilhas. ............................................................................... 46 
Internet e Intranet: conceitos, navegação, busca e segurança da informação (senhas, criptografia, certificação, 
malware, hacker). ............................................................................................................................................................. 62 
 
Matemática e Noções de Lógica 
Números inteiros, racionais e reais .................................................................................................................................. 1 
Razões e proporções, divisão proporcional, regra de três simples e composta e porcentagens. .......................... 8 
Juros simples e compostos............................................................................................................................................... 17 
Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente .................................................... 19 
Rendas uniformes e variáveis ......................................................................................................................................... 21 
Planos de amortização de empréstimos e financiamentos ........................................................................................ 25 
Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e investimento. Inflação, 
variação cambial e taxa de juros ..................................................................................................................................... 29 
Análise de investimentos: método do valor anual uniforme equivalente, método do valor presente, método da 
taxa interna de retorno, taxa mínima de atratividade ................................................................................................ 41 
Noções de Lógica. ............................................................................................................................................................. 47 
 
Atualidades 
Contexto político, econômico, social e ambiental do Brasil e do mundo. ................................................................... 1 
Compliance. ........................................................................................................................................................................ 69 
Lei anticorrupção. ............................................................................................................................................................. 70 
Apostila Digital Licenciada para Juliano da Silva - julianos2204@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Noções de Gás Natural 
Gás Natural: Definição, Origem, Composição do Gás Natural, Características do Gás Natural............................... 1 
Cadeia do Gás Natural, Produção, Transporte e Comercialização do Gás Natural, Sistema de Distribuição de 
Gás Natural ............................................................................................................................................................................ 2 
Principais Usos (Industrial, Comercial, Residencial, Automotivo, Geração e Cogeração de Energia) .................. 5 
Benefícios Ambientais e Benefícios Operacionais .......................................................................................................... 6 
Noções de Combustão ......................................................................................................................................................... 6 
Válvulas e Acessórios para Gás Combustível, Queimadores, Operação de Sistemas de Combustão ..................... 8 
Vantagens tecnológicas e ambientais do Gás Natural em relação a outros combustíveis ................................... 10 
 
Noções de Administração 
Administração Geral: departamentalização: conceitos, tipos e princípios. .............................................................. 1 
Delegação de poderes: centralização e descentralização. ............................................................................................ 8 
Funções essenciais da organização: técnica, financeira, segurança, contábil, administrativa, operações e 
pessoal. ................................................................................................................................................................................... 9 
Funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle. ............................................................ 30 
Tipos de liderança. ............................................................................................................................................................ 34 
Motivação. ........................................................................................................................................................................... 41 
Comunicação. ....................................................................................................................................................................46 
Manuais, regulamentos, normas organizacionais. ...................................................................................................... 54 
Recepção: informações, encaminhamento, atendimento à clientes, registro, manuseio e transmissão de 
informações. ...................................................................................................................................................................... 62 
 
Relações Interpessoais 
Apresentação pessoal: vestuário, postura, etc. ............................................................................................................... 1 
Relacionamento interpessoal: a importância do autoconhecimento, as diferenças individuais, temperamento, 
caráter, personalidade, superação de conflitos no relacionamento, capacidade de empatia. ................................ 4 
Elementos da comunicação: emissor e receptor, canais de comunicação, mensagens, códigos e interpretação, 
obstáculos à comunicação, a voz e suas funções. ........................................................................................................ 13 
Ética no exercício profissional: a imagem da organização, imagem profissional, sigilo e postura. .................... 19 
 
Noções de Contabilidade 
Noções básicas de contabilidade geral: fundamentos conceituais de contabilidade: conceito, objeto, finalidade, 
usuários e princípios contábeis. ........................................................................................................................................ 1 
Fundamentos conceituais de ativo, passivo, receita e despesa. ................................................................................ 16 
Legislação Tributária; IRRF; ICMS; Contribuição social sobre o lucro; Imposto de renda de pessoa jurídica . 19 
Participações governamentais: PIS, PASEP e COFINS ................................................................................................ 47 
Créditos Tributários, Tributos Diretos e Indiretos. .................................................................................................... 56 
Impostos e contribuições incidentes sobre folha de pagamento. ............................................................................. 59 
Orçamento. ......................................................................................................................................................................... 62 
 
Atividades de Protocolo e Registro 
Serviço de protocolo e arquivo: tipos de arquivo, acessórios do arquivo, fases do arquivamento: técnicas, 
sistemas e métodos .............................................................................................................................................................. 1 
Protocolo: recepção, classificação, registro e distribuição de documentos. .............................................................. 5 
Expedição de correspondência: registro e encaminhamento. ..................................................................................... 8 
 
 
 
Apostila Digital Licenciada para Juliano da Silva - julianos2204@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
 
 
 
 
 
A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 1 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
Alfabeto 
 
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A – 
B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – L – M – N – O – P – Q – R – S – 
T – U – V – W – X – Y – Z. 
 
Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. 
 
Emprego das Letras e Fonemas 
 
Emprego das letras K, W e Y 
Utilizam-se nos seguintes casos: 
1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; 
Taylor, taylorista. 
 
2) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. 
 
3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K 
(Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. 
 
Emprego do X 
Se empregará o “X” nas seguintes situações: 
1) Após ditongos. 
Exemplos: caixa, frouxo, peixe. 
Exceção: recauchutar e seus derivados. 
 
2) Após a sílaba inicial “en”. 
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. 
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 
 
3) Após a sílaba inicial “me-”. 
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão. 
Exceção: mecha. 
 
4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou 
africana e em palavras inglesas aportuguesadas. 
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu, 
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, 
xale, xingar, etc. 
 
Emprego do Ch 
Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha, 
bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, 
cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, 
pechincha, salsicha, tchau, etc. 
 
Emprego do G 
Se empregará o “G” em: 
1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem. 
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem.Exceção: pajem. 
 
2) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. 
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio. 
 
3) Em palavras derivadas de outras que já apresentam “G”. 
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem). 
 
Observação - também se emprega com a letra “G” os 
seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, 
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, 
rabugento, vagem. 
 
Emprego do J 
Para representar o fonema “j’ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a 
origem da palavra, como por exemplo no caso da na palavra jipe 
que origina-se do inglês jeep. Porém também se empregará o “J” 
nas seguintes situações: 
 
1) Em verbos terminados em -jar ou -jear. Exemplos: 
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
Despejar: despejo, despeje, despejem 
Viajar: viajo, viaje, viajem 
 
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. 
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji. 
 
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. 
Exemplos: laranja –laranjeira / loja – lojista / lisonja –
lisonjeador / nojo – nojeira / cereja – cerejeira / varejo – 
varejista / rijo – enrijecer / jeito – ajeitar. 
 
Observação - também se emprega com a letra “J” os 
seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, 
jeito, jejum, laje, traje, pegajento. 
 
Emprego do S 
Utiliza-se “S” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam “S” no 
radical. Exemplos: análise – analisar / catálise – catalisador / 
casa – casinha ou casebre / liso – alisar. 
 
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem. Exemplos: burguês – burguesa / inglês – inglesa / 
chinês – chinesa / milanês – milanesa. 
 
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa. 
Exemplos: catarinense / palmeirense / gostoso – gostosa / 
amoroso – amorosa / gasoso – gasosa / teimoso – teimosa. 
 
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa. 
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, 
sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose. 
 
5) Após ditongos. 
Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea. 
 
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados. 
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, 
puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, 
quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos. 
 
7) Em nomes próprios personativos. 
Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, 
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás. 
 
Ortografia oficial. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 2 
Observação - também se emprega com a letra “S” os 
seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, 
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, 
mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, 
querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, 
visita, etc. 
 
Emprego do Z 
Se empregará o “Z” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam Z no 
radical. 
Exemplos: deslize – deslizar / razão – razoável / vazio – 
esvaziar / raiz – enraizar /cruz – cruzeiro. 
 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos 
a partir de adjetivos. 
Exemplos: inválido – invalidez / limpo – limpeza / macio – 
maciez / rígido – rigidez / frio – frieza / nobre – nobreza / pobre 
– pobreza / surdo – surdez. 
 
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos. 
Exemplos: civilizar – civilização / hospitalizar – 
hospitalização / colonizar – colonização / realizar – realização. 
 
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. 
Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, 
avezita. 
 
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, 
buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, 
proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 
 
6) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z. Exemplos: 
Cozer (cozinhar) e coser (costurar); 
Prezar (ter em consideração) e presar (prender); 
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 
 
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. 
Como por exemplo: exame, exato, exausto, exemplo, existir, 
exótico, inexorável. 
 
Emprego do Fonema S 
Existem diversas formas para a representação do fonema “S” 
no qual podem ser: s, ç, x e dos dígrafos sc, sç, ss, xc, xs. Assim 
vajamos algumas situações: 
 
1) Emprega-se o S: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -andir, -ender, -verter e -pelir. 
Exemplos: expandir – expansão / pretender – pretensão / 
verter – versão / expelir – expulsão / estender – extensão / 
suspender – suspensão / converter – conversão / repelir – 
repulsão. 
 
2) Emprega-se Ç: nos substantivos derivados dos verbos ter 
e torcer. 
Exemplos: ater – atenção / torcer – torção / deter – detenção 
/ distorcer – distorção / manter – manutenção / contorcer – 
contorção. 
 
3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss. 
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, 
sintaxe, texto, trouxe. 
 
4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos. 
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, 
discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, 
miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. 
 
5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos. 
Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça / 
Descer - desço, desça. 
 
6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir. 
Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder – 
cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / 
transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir – 
repercussão. 
 
7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. 
Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, 
exsudar. 
 
Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta 
algumas variações. Observe: 
1) O “X” pode representar os seguintes fonemas: 
“ch” - xarope, vexame; 
“cs” - axila, nexo; 
“z” - exame, exílio; 
“ss” - máximo, próximo; 
“s” - texto, extenso. 
 
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- 
Exemplos: excelente, excitar. 
 
Emprego do E 
Se empregará o “E” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar 
Exemplos: magoar - magoe, magoes / continuar- continue, 
continues. 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, 
anterior). 
Exemplos: antebraço, antecipar. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, 
empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. 
 
Emprego do I 
Se empregará o “I” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir. 
Exemplos: 
Cair- cai 
Doer- dói 
Influir- influi 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra). 
Exemplos: anticristo, antitetânico. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, 
digladiar, penicilina, privilégio, etc. 
 
Emprego do O/U 
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado 
de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento 
(extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir 
som) e suar (transpirar). 
- Grafam-se com a letra “O”: bolacha, bússola, costume, 
moleque. 
- Grafam-se com a letra “U”: camundongo, jabuti, Manuel, 
tábua. 
 
Emprego do H 
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor 
fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da 
etimologia e datradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, 
grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. 
Assim vejamos o seu emprego: 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 3 
1) Inicial, quando etimológico. 
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio. 
 
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh. 
Exemplos: flecha, telha, companhia. 
 
3) Final e inicial, em certas interjeições. 
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 
 
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico. 
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. 
 
Observações: 
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note 
que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou 
baianinha ele não é utilizado. 
 
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra 
“h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h, como por exemplo: herbívoro, 
hispânico, hibernal. 
 
Questões 
 
01. (FIOCRUZ – Assistente Técnico de Gestão em Saúde 
– FIOCRUZ/2016) 
 
O FUTURO NO PASSADO 
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado se 
realizaram. O mundo se mudava do campo para as cidades, e 
era natural que o futuro idealizado então fosse o da cidade 
perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o automóvel 
particular e só recentemente começou-se a experimentar 
carros que andam sobre faixas magnéticas nas ruas, liberando 
seus ocupantes para a leitura, o sono ou o amor no banco de 
trás. As cidades não se transformaram em laboratórios de 
convívio civilizado, como previam, e sim na maior prova da 
impossibilidade da coexistência de desiguais. 
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de 
guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que não 
poupam civis, mas não trouxe a democratização da 
prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema 
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. 
Ultrapassaram, mas para o território da banalidade 
espetaculosa. A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, 
mas a revolução da informática não foi nem sonhada. As 
revoluções na medicina foram notáveis, certo, mas a 
prevenção do câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, 
nem a do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que 
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do espaço, 
como previam os roteiristas do “Flash Gordon”, está atrasada. 
Mal chegamos a Marte, só para descobrir que é um imenso 
terreno baldio. E os profetas da felicidade universal não 
contavam com uma coisa: o lixo produzido pela sua visão. 
Nenhuma previsão incluía a poluição e o aquecimento global. 
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam, talvez o 
pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles certamente 
falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje falamos da gripe 
espanhola. A ciência e a técnica ainda nos surpreenderão. 
Estamos na pré-história da energia magnética e por fusão 
nuclear fria. 
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá a um 
passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a ciência 
chegar das últimas revelações do Universo, mais as pessoas 
procurarão respostas no misticismo e refúgio no tribal. E 
quanto mais a ciência avança por caminhos nunca antes 
sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao irracional é a birra 
do leigo. 
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.) 
 “e era natural que o futuro IDEALIZADO então fosse o da 
cidade perfeita.” (1º §) O vocábulo em destaque no trecho 
acima grafa-se com a letra Z, em conformidade com a norma 
de emprego do sufixo–izar. 
 
Das opções abaixo, aquela em que um dos vocábulos está 
INCORRETAMENTE grafado por não se enquadrar nessa 
norma é: 
(A) alcoolizado / barbarizar / burocratizar. 
(B) catalizar / abalizado / amenizar. 
(C) catequizar / cauterizado / climatizar. 
(D) contemporizado / corporizar / cretinizar 
(E) esterilizar / estigmatizado / estilizar. 
 
02. (Pref. De Biguaçu/SC – Professor III – Inglês/2016) 
De acordo com a Língua Portuguesa culta, assinale a 
alternativa cujas palavras seguem as regras de ortografia: 
(A) Preciso contratar um eletrecista e um encanador para 
o final da tarde. 
(B) O trabalho voluntário continua sendo feito 
prazerosamente pelos alunos. 
(C) Ainda não foram atendidas as reinvindicações dos 
professores em greve. 
(D) Na lista de compras, é preciso descriminar melhor os 
produtos em falta. 
(E) Passou bastante desapercebido o caso envolvendo um 
juiz federal. 
 
03. (PC/PA – Escrivão de Polícia Civil – FUNCAB/2016) 
Dificilmente, em uma ciência-arte como a Psicologia-
Psiquiatria, há algo que se possa asseverar com 100% de 
certeza. Isso porque há áreas bastante interpretativas, sujeitas 
a leituras diversas, a depender do observador e do observado. 
Porém, existe um fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é 
100% de certeza e não está sujeito a interpretação ou a 
dissimulação por parte de quem está a ser examinado. E 
revela, objetivamente, dados do psiquismo da pessoa ou, em 
outras palavras, mostra características comportamentais 
indissimuláveis, claras e objetivas. O que pode ser tão exato, 
em matéria de Psicologia-Psiquiatria, que não admite 
variáveis? Resposta: todos os crimes, sem exceção, são como 
fotografias exatas e em cores do comportamento do indivíduo. 
E como o psiquismo é responsável pelo modo de agir, por 
conseguinte, tem os em todos os crimes, obrigatoriamente e 
sempre, elementos objetivos da mente de quem os praticou. 
Por exemplo, o delito foi cometido com multiplicidade de 
golpes, com ferocidade na execução, não houve ocultação de 
cadáver, não se verifica cúmplice, premeditação etc. Registre-
se que esses dados já aconteceram. Portanto, são insimuláveis, 
100% objetivos. Basta juntar essas características 
comportamentais que teremos algo do psiquismo de quem o 
praticou. Nesse caso específico, infere-se que a pessoa é 
explosiva, impulsiva e sem freios, provável portadora de 
algum transtorno ligado à disritmia psicocerebral, algum 
estreitamento de consciência, no qual o sentimento invadiu o 
pensamento e determinou a conduta. 
Em outro exemplo, temos homicídio praticado com um só 
golpe, premeditado, com ocultação de cadáver, concurso de 
cúmplice etc. Nesse caso, os dados apontam para o lado do 
criminoso comum, que entendia o que fazia. 
Claro que não é possível, apenas pela morfologia do crime, 
saber-se tudo do diagnóstico do criminoso. Mas, por outro 
lado, é na maneira como o delito foi praticado que se 
encontram características 100% seguras da mente de quem o 
praticou, a evidenciar fatos, tal qual a imagem fotográfica 
revela-nos exatamente algo, seja muito ou pouco, do momento 
em que foi registrada. Em suma, a forma como as coisas foram 
feitas revela muito da pessoa que as fez. 
PALOMBA, Guido Arturo. Rev. Psique: n° 100 (ed. comemorativa), p. 82. 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 4 
Tal como ocorre com “interpretaÇÃO ” e “dissimulaÇÃO”, 
grafa-se com “ç” o sufixo de ambas as palavras arroladas em: 
(A) apreenção do menor - sanção legal. 
(B) detenção do infrator - ascenção ao posto. 
(C) presunção de culpa - coerção penal. 
(D) interceção do juiz - contenção do distúrbio. 
(E) submição à lei - indução ao crime. 
 
04. (Câmara Municipal de Araraquara/SP – Assistente 
de Tradução e Interpretação – IBFC/2016) 
Leia as opções abaixo e assinale a alternativa que não 
apresenta erro ortográfico. 
(A) Plocrastinar - idiossincrasia - abduzir 
(B) Proclastinar - idiosincrasia - abduzir 
(C) Plocrastinar- idiossincrasia - abiduzir(D) Procrastinar - idiossincrasia - abduzir 
 
05. (Pref. De Quixadá/CE – Agente de Combate às 
Endemias – Serctam/2016) Marque a opção em 
que TODOS os vocábulos se completam com a letra “s”: 
(A) pesqui__a, ga__olina, ali__erce. 
(B) e__ótico, talve__, ala__ão. 
(C) atrá__, preten__ão, atra__o. 
(D) bati__ar, bu__ina, pra__o. 
(E) valori__ar, avestru__, Mastru__. 
 
Gabarito 
 
01.B / 02.B / 03.C / 04.D / 05.C 
 
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 
 
Inicial Maiúscula 
Utiliza-se inicial maiúscula nos seguintes casos: 
1) No começo de um período, verso ou citação direta. 
 
Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.” 
 
“Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte que à luz do sol encerra 
As promessas divinas da Esperança…” 
(Castro Alves) 
 
2) Nos antropônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. 
 
3) Nos topônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. 
 
4) Nos nomes mitológicos. 
Exemplos: Dionísio, Netuno. 
 
5) Nos nomes de festas e festividades. 
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. 
 
6) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. 
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. 
 
7) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas. 
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, 
Nação, Pátria, União, etc. 
 
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial 
minúscula quando são empregados em sentido geral ou 
indeterminado. 
Exemplo: Todos amam sua pátria. 
 
Emprego Facultativo da Letra Maiúscula 
1) No início dos versos que não abrem período, é facultativo 
o uso da letra maiúscula, como por exemplo: 
 
“Aqui, sim, no meu cantinho, 
vendo rir-me o candeeiro, 
gozo o bem de estar sozinho 
e esquecer o mundo inteiro.” 
 
2) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. 
Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade / Igreja do 
Rosário ou igreja do Rosário / Edifício Azevedo ou edifício 
Azevedo. 
 
Inicial Minúscula 
Utiliza-se inicial minúscula nos seguintes casos: 
1) Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa. 
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. 
 
2) Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, 
usa-se letra minúscula. 
Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: 
ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) 
 
3) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. 
Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. / segunda, sexta, 
domingo, etc. / primavera, verão, outono, inverno. 
 
4) Nos pontos cardeais. 
Exemplos: “Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.” 
/ “Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.” 
 
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, 
os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. 
Exemplos: Nordeste (região do Brasil) / Ocidente (europeu) 
/Oriente (asiático). 
 
Emprego Facultativo da Letra Minúscula 
1) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. 
Exemplos: 
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas 
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido 
 
2) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas. 
Exemplos: 
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor 
reitor 
Santa Maria ou santa Maria 
 
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas. 
Exemplos: 
Português ou português 
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas 
História do Brasil ou história do Brasil 
Arquitetura ou arquitetura 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 5 
Questões 
 
01. (Câmara de Maringá/PR – Assistente Legislativo 
– Instituto) 
 
Longe é um lugar que existe? 
 
Voamos algum tempo em silêncio, até que finalmente ele 
disse: "Não entendo muito bem o que você falou, mas o que 
menos entendo é o fato de estar indo a uma festa." 
— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O que há de 
tão difícil de se compreender nisso? 
Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma 
Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se ainda mais 
pássaro livre tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de 
uma ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada, 
sobrevivendo apenas de alpiste da melhor qualidade e água 
filtrada. Ou ainda, pássaros presos na ambivalência 
existencial... fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou 
viver presos em suas próprias armadilhas... 
Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para voar os ventos 
ascendentes; que pássaro quer ser; que lugares quer 
sobrevoar; que viagem ao inusitado mais lhe compraz. Por 
mais e mais, qual a serventia dessas asas enormes, herança 
genética de seus pais e que lhe confere enorme envergadura? 
Diga para quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e 
pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com desculpas 
esfarrapadas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata 
as asas e saia do ninho! Não tenha medo de voar. Pois, como é 
de conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra", longe é um 
lugar que não existe para quem voa rente ao céu e viaja léguas 
e mais léguas de distância com a mochila nas costas, olhar no 
horizonte e os pés socados em terra firme. 
Longe é a porta de entrada do lugar que não existe? Não 
deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem a poeira das asas, 
limpam os resquícios de alimentos dos bicos e batem o toc-toc 
lá. 
<http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/6031227> 
 
O uso do termo “Gaivota” sempre com letra maiúscula ao 
longo do texto se deve ao fato de que 
(A) o autor busca, com isso, fazer uma conexão mais 
próxima entre o leitor e o animal. 
(B) o autor quis dar destaque ao termo, apesar de não 
haver importância da referência ao animal para o texto. 
(C) há uma mudança no texto, em que, no início, as 
personagens eram duas pessoas e, a partir do segundo 
parágrafo, é uma gaivota. 
(D) o texto faz uma reflexão sobre a ação humana de viajar, 
porém comparando os seres humanos com gaivotas. 
(E) o autor utiliza o termo “Gaivota” como símbolo de 
imponência, o que se relaciona à forma como os seres 
humanos são tratados no texto. 
 
02. (MGS – Todos os Cargos de Nível Fundamental 
Completo – IBFC/2017) 
 
Estranhas Gentilezas 
(Ivan Angelo) 
 
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as 
pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. 
Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos 
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de 
espera, nos embates familiares, e depois economizam com a 
gente. 
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns 
dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já 
captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de 
asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo 
estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um 
vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o 
engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e 
que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a 
amizade, mas a inimizade morria ali. 
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de 
algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em 
meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até 
pessoas distantes. E as próximas? 
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem 
motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assuntoque 
estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um 
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com 
acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem 
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o 
maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos 
à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um 
homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me 
cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca 
na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal 
chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite. 
[...] 
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é 
este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza? 
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. 
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, 
desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em 
cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de 
entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam 
meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, 
saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando 
a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma 
poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no 
apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a 
sonhar com gentilezas. 
 
Vocabulário: 
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São 
Paulo 
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras 
coisas nos restaurantes 
3 carros muito velozes 
 
Em “nas ruas dos Jardins1" (4º§), a palavra em destaque 
foi escrita com letra maiúscula por se tratar de: 
(A) um erro de grafia. 
(B) um destaque do autor 
(C) um substantivo próprio. 
(D) um substantivo coletivo. 
 
Gabarito 
 
01.D / 02.C 
 
Palavras ou Expressões que geram dificuldades 
 
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar 
dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar 
ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você 
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente 
incorporar tais palavras certas em situações apropriadas. 
 
A anos: Daqui a um ano iremos à Europa. (a indica tempo 
futuro) 
Há anos: Não o vejo há meses. (há indica tempo passado) 
Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há 
necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo. 
 
Acerca de: Falávamos acerca de uma solução melhor. (a 
respeito de) 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 6 
Há cerca de: Há cerca de dias resolvemos este caso. (faz 
tempo) 
 
Ao encontro de: Sua atitude vai ao encontro da verdade. 
(estar a favor de) 
De encontro a: Minhas opiniões vão de encontro às suas. 
(oposição, choque) 
 
A fim de: Vou a fim de visitá-la. (finalidade) 
Afim: Somos almas afins. (igual, semelhante) 
 
Ao invés de: Ao invés de falar começou a chorar. (oposição, 
ao contrário de) 
Em vez de: Em vez de acompanhar-me, ficou só. (no lugar 
de) 
 
A par: Estamos a par das boas notícias. (bem informado, 
ciente) 
Ao par: O dólar e o euro estão ao par. (de igualdade ou 
equivalência entre valores financeiros – câmbio) 
 
Aprender: O menino aprendeu a lição. (tomar 
conhecimento de) 
Apreender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino. 
(prender) 
 
Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços 
funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos 
supermercados. Vamos comemorar, pessoal! 
Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos 
(sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto) 
da gasolina. 
 
Bebedor: Tornei-me um grande bebedor de vinho. (pessoa 
que bebe) 
Bebedouro: Este bebedouro está funcionando bem. 
(aparelho que fornece água) 
 
Bem-Vindo: Você é sempre bem-vindo aqui, jovem. 
(adjetivo composto) 
Benvindo: Benvindo é meu colega de classe. (nome 
próprio) 
 
Câmara: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal. 
(local de trabalho) 
Câmera: Comprei uma câmera japonesa. (aparelho que 
fotografa) 
 
Champanha/Champanhe (do francês): O 
champanha/champanhe está bem gelado. 
 
Cessão: Foi confirmada a cessão do terreno. (ato de doar) 
Sessão: A sessão do filme durou duas horas. (intervalo de 
tempo) 
Seção/Secção: Visitei hoje a seção de esportes. (repartição 
pública, departamento) 
 
Demais: Vocês falam demais, caras! (advérbio de 
intensidade) 
Demais: Chamaram mais dez candidatos, os demais devem 
aguardar. (equivale a “os outros”) 
De mais: Não vejo nada de mais em sua decisão. (opõe-se a 
“de menos”) 
 
Descriminar: O réu foi descriminado; pra sorte dele. 
(inocentar, absolver de crime) 
Discriminar: Era impossível discriminar os caracteres do 
documento. (diferençar, distinguir, separar) 
Descrição: A descrição sobre o jogador foi perfeita. 
(descrever) 
Discrição: Você foi muito discreto. (reservado) 
 
Entrega em domicílio: Fiz a entrega em domicílio. (lugar) 
Entrega a domicílio: Enviou as compras a domicílio. (com 
verbos de movimento) 
 
Espectador: Os espectadores se fartaram da apresentação. 
(aquele que vê, assiste) 
Expectador: O expectador aguardava o momento da 
chamada. (que espera alguma coisa) 
 
Estada: A estada dela aqui foi gratificante. (tempo em algum 
lugar) 
Estadia: A estadia do carro foi prolongada por mais 
algumas semanas. (prazo concedido para carga e descarga) 
 
Fosforescente: Este material é fosforescente. (que brilha 
no escuro) 
Fluorescente: A luz branca do carro era fluorescente. 
(determinado tipo de luminosidade) 
 
Haja: É preciso que não haja descuido. (verbo haver – 1ª 
pessoa singular do presente do subjuntivo) 
Aja: Aja com cuidado, Carlinhos. (verbo agir – 1ª pessoa 
singular do presente do subjuntivo) 
 
Houve: Houve um grande incêndio no centro de São 
Paulo. (verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito 
perfeito) 
Ouve: A mãe disse: ninguém me ouve. (verbo ouvir - 3ª 
pessoa singular do presente do indicativo) 
 
Mal: Dormi mal. (oposto de bem) 
Mau: Você é um mau exemplo. (oposto de bom) 
 
Mas: Telefonei-lhe mas ela não atendeu. (ideia contrária) 
Mais: Há mais flores perfumadas no campo. (opõe-se a 
menos) 
 
Nem um: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la. 
(equivale a nem um sequer) 
Nenhum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso. 
(oposto de algum) 
 
Onde: Onde fica a farmácia mais próxima? (lugar em que se 
está) 
Aonde: Aonde vão com tanta pressa? (ideia de movimento) 
 
Por ora: Por ora chega de trabalhar. (por este momento) 
Por hora: Você deve cobrar por hora. (cada sessenta 
minutos) 
 
Senão: Não fazia coisa nenhuma senão criticar. (caso 
contrário) 
Se não: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica. (se por acaso não) 
 
Tampouco: Não compareceu, tampouco apresentou 
qualquer justificativa. (Também não) 
Tão pouco: Encontramo-nos tão pouco esta semana. 
(intensidade) 
 
Trás ou Atrás: O menino estava atrás da árvore. (lugar) 
Traz: Ele traz consigo muita felicidade. (verbo trazer) 
 
Vultoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui. (volumoso) 
Vultuoso: Sua face está vultuosa e deformada. (congestão 
no rosto) 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 7 
Questão 
 
01. (TCM/RJ – Técnico de Controle Externo – 
IBFC/2016) Analise as afirmativas abaixo, dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) quanto ao emprego do acento 
circunflexo estabelecido pelo Novo Acordo Ortográfico. 
( ) O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo 
conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo 
conjugado no presente). 
( ) O acento circunflexode 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá 
a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se pelo 
contexto de uso. 
( ) a queda do acento na conjugação da terceira pessoa do 
plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ter, 
vir e seus derivados. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de 
cima para baixo. 
(A) V F F 
(B) F V F 
(C) F F V 
(D) F V V 
 
02. (Detran/CE – Vistoriador – UCE-CEV/2018) Na frase 
“... as penalidades são as previstas pelo bom senso...”, a palavra 
destacada é homônima de censo. Assinale a opção em que o 
emprego dos homônimos destacados está adequado. 
(A) O reitor da faculdade solicitou que todos os 
funcionários participassem do censo anual para verificar 
quem realmente está na ativa. 
(B) Foi pedido para que todos os motoristas respondessem 
ao senso, a fim de se obter o número real de carros no pátio da 
universidade. 
(C) Os infratores são penalizados com a “multa moral” por 
não demonstrarem censo crítico. 
(D) Se o infrator tiver censo, saberá o que dizer na hora da 
punição. 
 
Gabarito 
 
01.A / 02.A 
 
Emprego do Porquê 
 
Por 
Que 
Orações 
Interrogativas 
(pode ser substituído 
por: por qual motivo, 
por qual razão) 
Exemplo: 
Por que devemos nos 
preocupar com o meio 
ambiente? 
Equivalendo a “pelo 
qual” 
Exemplo: 
Os motivos por que não 
respondeu são 
desconhecidos. 
Por 
Quê 
Final de frases e 
seguidos de 
pontuação 
Exemplos: 
Você ainda tem coragem 
de perguntar por quê? 
Você não vai? Por quê? 
Não sei por quê! 
Porque 
Conjunção que indica 
explicação ou causa 
Exemplos: 
A situação agravou-se 
porque ninguém 
reclamou. 
Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se 
atrasa. 
Conjunção de 
Finalidade – equivale 
a “para que”, “a fim de 
que”. 
Exemplos: 
Não julgues porque não 
te julguem. 
Porquê 
Função de substantivo 
– vem acompanhado 
de artigo ou pronome 
 
Exemplos: 
Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão. 
Dê-me um porquê de sua 
saída. 
 
1. Por que (pergunta); 
2. Porque (resposta); 
3. Por quê (fim de frase: motivo); 
4. O Porquê (substantivo). 
 
Questões 
 
01. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - VUNESP) 
Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até 
sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre 
........................ praticar atividade física..........................benefícios 
para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas 
terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para 
.......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o 
avanço da idade. 
(Ciência Hoje, março de 2012) 
 
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e res-
pectivamente, com: 
(A) porque … trás … previnir 
(B) porque … traz … previnir 
(C) porquê … tras … previnir 
(D) por que … traz … prevenir 
(E) por quê … tráz … prevenir 
 
02. Pref. de Salvador/BA - Técnico de Nível Médio II – 
FGV/2017) 
 
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir 
certos sons agudos – como unhas arranhando um quadro-
negro? 
 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa 
audição. A cóclea (parte interna do ouvido) tem uma 
membrana que vibra de acordo com as frequências sonoras 
que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à 
audição de sons agudos; a região mediana é responsável pela 
audição de sons de frequência média; e a porção mais final, por 
sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis, 
são facilmente destruídas – razão por que, ao envelhecermos, 
perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando 
frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, 
as células podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a 
frequência, mais energia tem seu movimento ondulatório. Isso, 
em parte, explica nossa aversão a determinados sons agudos, 
mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios ou 
uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas 
agudas. 
 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão 
tem um número limitado e pequeno de frequências – 
formando um som mais “limpo”. Já no espectro de som 
proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de 
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um 
número infinito delas. Assim, as células vibram de acordo com 
muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da 
cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 8 
facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e 
“crus”. 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282. 
 
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado 
está equivocada. 
(A) Por que sentimos calafrios? 
(B) A razão porque sentimos calafrios é conhecida. 
(C) Qual o porquê de sentirmos calafrios? 
(D) Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa 
audição. 
(E) Sentimos calafrios por quê? 
 
Gabarito 
 
01.D / 02.B 
 
 
 
ACENTUAÇÃO 
 
Acentuação Tônica 
 
Implica na intensidade com que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais 
acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, como 
são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas 
de átonas. 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como oxítona, paroxítona e proparoxítonas, independente de 
levar acento gráfico: 
 
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba. Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel 
 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – 
retrato – passível 
 
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – 
tímpano – médico – ônibus 
 
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente, no 
qual são os chamados de monossílabos, que quando 
pronunciados apresentam certa diferenciação quanto à 
intensidade. 
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir: 
 
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor.” 
 
Os monossílabos em destaque classificam-se como 
tônicos; os demais, como átonos (que, em e de). 
 
Acentos Gráficos 
 
Acento agudo (´) – colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, 
parabéns. 
 
Acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” 
e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado. Ex.: tâmara – 
Atlântico – pêssego – supôs 
 
Acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
 
Trema )¨( – de acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de 
Müller) 
 
Til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã 
 
Regras Fundamentais 
 
Palavras oxítonas - acentuam-se todas as oxítonas 
terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): 
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s). 
 
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos: 
 
Monossílabos tônicos - terminados em “a”, “e”, “o”, 
seguidos ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há 
 
Formas verbais - terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, 
seguidas de lo, la, los, las.Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-
lo 
 
Paroxítonas - acentuam-se as palavras paroxítonas 
terminadas em: 
- i, is 
táxi – lápis – júri 
- us, um, uns 
vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps 
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos 
ímã – ímãs – órfão – órgãos 
 
Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Repare que essa 
palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará 
mais fácil a memorização! 
 
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de 
“s”. Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei 
 
Regras Especiais 
 
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos 
abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento de 
acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras 
paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. 
Ex.: 
Antes Agora 
assembléia assembleia 
idéia ideia 
jibóia jiboia 
apóia (verbo apoiar) apoia 
 
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, 
acompanhados ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca 
– baú – país – Luís 
 
Acentuação gráfica. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 9 
Observação importante: Não serão mais acentuados “i” e 
“u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de 
ditongo. Ex.: 
 
Antes Agora 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, con-
tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba 
 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, 
com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” 
não serão mais acentuadas. Ex.: 
 
Antes Agora 
apazigúe (apaziguar) apazigue 
argúi (arguir) argui 
 
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.: 
Antes Agora 
crêem creem 
vôo voo 
 
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais 
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER. 
 
Repare: 
1) O menino crê em você 
 Os meninos creem em você. 
2) Elza lê bem! 
 Todas leem bem! 
3) Espero que ele dê o recado à sala. 
 Esperamos que os dados deem efeito! 
4) Rubens vê tudo! 
 Eles veem tudo! 
 
Cuidado! Há o verbo vir: 
Ele vem à tarde! 
Eles vêm à tarde! 
 
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de: 
ele tem – eles têm 
ele vem – eles vêm (verbo vir) 
 
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, 
reter, deter, abster. 
ele contém – eles contêm 
ele obtém – eles obtêm 
ele retém – eles retêm 
ele convém – eles convêm 
 
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como: 
Pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo). 
Pode (terceira pessoa do singular do presente do 
indicativo). Ex.: 
Ela pode fazer isso agora. 
Elvis não pôde participar porque sua mãe não deixou. 
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por. Ex.: 
Faço isso por você. 
Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 
 
Questões 
 
01. “Cadáver” é paroxítona, pois: 
(A) Tem a última sílaba como tônica. 
(B) Tem a penúltima sílaba como tônica. 
(C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica. 
(D) Não tem sílaba tônica. 
 
02. Indique a alternativa em que todas as palavras devem 
receber acento. 
(A) virus, torax, ma. 
(B) caju, paleto, miosotis. 
(C) refem, rainha, orgão. 
(D) papeis, ideia, latex. 
(E) lotus, juiz, virus. 
 
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que: 
(A) túnel 
(B) voluntário 
(C) até 
(D) insólito 
(E) rótulos 
 
04. Analise atentamente a presença ou a ausência de 
acento gráfico nas palavras abaixo e indique a alternativa em 
que não há erro: 
(A) ruím - termômetro - táxi – talvez. 
(B) flôres - econômia - biquíni - globo. 
(C) bambu - através - sozinho - juiz 
(D) econômico - gíz - juízes - cajú. 
(E) portuguêses - princesa - faísca. 
 
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: 
(A) saúde 
(B) cooperar 
(C) ruim 
(D) creem 
(E) pouco 
 
Gabarito 
1.B / 2.A / 3.B / 4.C / 5.E 
 
 
 
CRASE 
 
É de grande importância a crase da preposição “a” com o 
artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos pronomes 
aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a qual (as 
quais). 
Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a 
crase. O uso apropriado do acento grave depende da 
compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental 
também, para o entendimento da crase, dominar a regência 
dos verbos e nomes que exigem a preposição “a”. 
Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a 
verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um 
Crase. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 10 
artigo ou pronome.1 Observe: 
Vou a + a igreja. 
Vou à igreja. 
 
No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição “a”, 
exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo 
“a” que está determinando o substantivo feminino igreja. 
Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, 
a união delas é indicada pelo acento grave. Observe outros 
exemplos: 
Conheço a aluna. 
Refiro-me à aluna. 
 
No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer 
algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode 
ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto 
(referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”. 
Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja 
feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes 
já especificados. 
 
Casos em que a crase NÃO ocorre 
 
1) Diante de substantivos masculinos: 
Andamos a cavalo. 
Fomos a pé. 
 
2) Diante de verbos no infinitivo: 
A criança começou a falar. 
Ela não tem nada a dizer. 
 
Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos 
exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase. 
 
3) Diante da maioria dos pronomes e das expressões de 
tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e 
dona: 
Diga a ela que não estarei em casa amanhã. 
Entreguei a todos os documentos necessários. 
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem. 
 
Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes 
podem ser identificados pelo método: troque a palavra 
feminina por uma masculina, caso na nova construção surgir a 
forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo: 
Refiro-me à mesma pessoa. 
(Refiro-me ao mesmo indivíduo.) 
Informei o ocorrido à senhora. 
(Informei o ocorrido ao senhor.) 
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. 
(Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.) 
 
4) Diante de numerais cardinais: 
Chegou a duzentos o número de feridos 
Daqui a uma semana começa o campeonato. 
 
Casos em que a crase SEMPRE ocorre 
 
1) Diante de palavras femininas: 
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega. 
Sempre vamos à praia no verão. 
Ela disse à irmã o que havia escutado peloscorredores. 
 
2) Diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de” 
(mesmo que a expressão moda de fique subentendida: 
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV. 
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro. 
 
1 www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint76.php 
 
3) Na indicação de horas: 
Acordei às sete horas da manhã. 
Elas chegaram às dez horas. 
Foram dormir à meia-noite. 
 
4) Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de 
que participam palavras femininas. Por exemplo: 
 
à tarde às ocultas às pressas à medida que 
à noite às claras 
às 
escondidas 
à força 
à vontade à beça à larga à escuta 
às avessas à revelia à exceção de à imitação de 
à esquerda às turras às vezes à chave 
à direita à procura à deriva à toa 
à luz 
à sombra 
de 
à frente de 
à proporção 
que 
à semelhança 
de 
às ordens à beira de 
 
Crase diante de Nomes de Lugar 
 
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do 
artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo de modo que 
diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a 
preposição “a”. Para saber se um nome de lugar admite ou não 
a anteposição do artigo feminino “a”, deve-se substituir o 
termo regente por um verbo que peça a preposição “de” ou 
“em”. A ocorrência da contração “da” ou “na” prova que esse 
nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por 
exemplo: 
 
Vou à França. (Vim da [ de+a] França. Estou na [ em+a] 
França.) 
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.) 
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália) 
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto 
Alegre.) 
 
- Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou 
A volto DE, crase PRA QUÊ?” 
Ex.: Vou a Campinas. = Volto de Campinas. 
 Vou à praia. = Volto da praia. 
 
- ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, 
ocorrerá crase. Veja: 
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo que, 
pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE”. 
 
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos (Aquele (s), 
Aquela (s), Aquilo) 
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo 
regente exigir a preposição “a”. Por exemplo: 
 
Refiro-me a + aquele atentado. 
 Preposição Pronome 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 11 
Refiro-me àquele atentado. 
O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo 
indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige 
preposição, portanto, ocorre a crase. 
 
Observe este outro exemplo: 
Aluguei aquela casa. 
O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não 
exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. 
 
Crase com os Pronomes Relativos (A Qual, As Quais) 
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e 
as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses 
pronomes exigir a preposição a, haverá crase. 
É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos 
utilizando a substituição do termo regido feminino por um 
termo regido masculino. Por exemplo: 
 
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade. 
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade 
 
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a 
crase. Veja outros exemplos: 
São normas às quais todos os alunos devem obedecer. 
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. 
 
Crase com o Pronome Demonstrativo (a) 
A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo “a” 
também pode ser detectada através da substituição do termo 
regente feminino por um termo regido masculino. Veja: 
Minha revolta é ligada à do meu país. 
Meu luto é ligado ao do meu país. 
As orações são semelhantes às de antes. 
Os exemplos são semelhantes aos de antes. 
 
Crase com a Palavra Distância 
- Se a palavra distância estiver especificada ou 
determinada, a crase deve ocorrer. Por exemplo: 
Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está 
determinada) 
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A 
palavra está especificada.) 
 
- Se a palavra distância não estiver especificada, a crase 
não pode ocorrer. Por exemplo: 
Os militares ficaram a distância. 
Gostava de fotografar a distância. 
Ensinou a distância. 
 
Observação: por motivo de clareza, para evitar 
ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja: 
Gostava de fotografar à distância. 
Ensinou à distância. 
Dizem que aquele médico cura à distância. 
 
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA 
 
1) Diante de nomes próprios femininos: é facultativo o uso 
da crase porque é facultativo o uso do artigo. Observe: 
Paula é muito bonita; ou A Paula é muito bonita. 
Laura é minha amiga; ou A Laura é minha amiga. 
 
Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo 
feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos 
escrever as frases abaixo das seguintes formas: 
Entreguei o cartão a Paula; ou Entreguei o cartão à Paula. 
Entreguei o cartão a Roberto; ou Entreguei o cartão ao 
Roberto. 
 
 
2) Diante de pronome possessivo feminino: é facultativo o 
uso da crase porque é facultativo o uso do artigo. Observe: 
Minha avó tem setenta anos; ou A minha avó tem setenta 
anos. 
Minha irmã está esperando por você; ou A minha irmã está 
esperando por você. 
 
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de 
pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as 
frases abaixo das seguintes formas: 
Cedi o lugar a minha avó; ou Cedi o lugar à minha avó. 
Cedi o lugar a meu avô; ou Cedi o lugar ao meu avô. 
 
3) Depois da preposição até: 
Fui até a praia; ou Fui até à praia. 
Acompanhe-o até a porta; ou Acompanhe-o até à porta. 
A palestra vai até as cinco horas da tarde; ou A palestra vai 
até às cinco horas da tarde. 
 
Questões 
 
01. No Brasil, as discussões sobre drogas parecem limitar-
se ______aspectos jurídicos ou policiais. É como se suas únicas 
consequências estivessem em legalismos, tecnicalidades e 
estatísticas criminais. Raro ler ____respeito envolvendo 
questões de saúde pública como programas de esclarecimento 
e prevenção, de tratamento para dependentes e de 
reintegração desses____ vida. Quantos de nós sabemos o nome 
de um médico ou clínica ____quem tentar encaminhar um 
drogado da nossa própria família? 
 (Ruy Castro, Da nossa própria família. Folha de S.Paulo, 
2012) 
 
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com: 
(A) aos … à … a … a 
(B) aos … a … à … a 
(C) a … a … à … à 
(D) à … à … à … à 
(E) a … a … a … a 
 
02. Leia o texto a seguir. 
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu 
______ cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do 
procedimento de Camilo. Vimos que ______ cartomante restituiu-
lhe ______ confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o 
que fez. 
(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio 
de Janeiro: Globo, 1997,) 
 
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na 
ordem dada: 
(A) à – a – a 
(B) a – a – à 
(C) à – a – à 
(D) à – à – a 
(E) a – à – à 
 
03 “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas 
já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias”. 
(A) à - àqueles - a - há 
(B) a - àqueles - a - há 
(C) a - aqueles - à - a 
(D) à - àqueles - a - a 
(E) a - aqueles - à - há 
 
 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 12 
04. Leia o texto a seguir. 
 
Comunicação 
 
O público ledor (existe mesmo!) é sensorial: quer terum 
autor ao vivo, em carne e osso. Quando este morre, há uma 
queda de popularidade em termos de venda. Ou, quando 
teatrólogo, em termos de espetáculo. Um exemplo: G. B. Shaw. 
E, entre nós, o suave fantasma de Cecília Meireles recém está 
se materializando, tantos anos depois. 
Isto apenas vem provar que a leitura é um remédio para a 
solidão em que vive cada um de nós neste formigueiro. Claro 
que não me estou referindo a essa vulgar comunicação festiva 
e efervescente. 
Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-se. 
Sua comunicação com o leitor decorre unicamente daí. Por 
afinidades. É como, na vida, se faz um amigo. 
E o sonho do escritor, do poeta, é individualizar cada 
formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanho - para que 
sejamos humanos e não uma infinidade de xerox infinitamente 
reproduzidos uns dos outros. 
Mas acontece que há também autores xerox, que nos 
invadem com aqueles seus best-sellers... 
Será tudo isto uma causa ou um efeito? 
Tristes interrogações para se fazerem num mundo que já 
foi civilizado. 
 
(Mário Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova 
Aguilar, 1. ed., 2005.) 
 
Claro que não me estou referindo a essa vulgar comunicação 
festiva e efervescente. 
O vocábulo a deverá receber o sinal indicativo de crase se 
o segmento grifado for substituído por: 
(A) leitura apressada e sem profundidade. 
(B) cada um de nós neste formigueiro. 
(C) exemplo de obras publicadas recentemente. 
(D) uma comunicação festiva e virtual. 
(E) respeito de autores reconhecidos pelo público. 
 
05. O Instituto Nacional de Administração Prisional (INAP) 
também desenvolve atividades lúdicas de apoio______ 
ressocialização do indivíduo preso, com o objetivo de prepará-
lo para o retorno______ sociedade. Dessa forma, quando em 
liberdade, ele estará capacitado______ ter uma profissão e uma 
vida digna. 
(www.metropolitana.com.br. 2012) 
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do texto, de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa. 
(A) à … à … à 
(B) a … a … à 
(C) a … à … à 
(D) à … à ... a 
(E) a … à … a 
 
Gabarito 
1.B / 2.A / 3.B / 4.A / 5.D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLEXÃO NOMINAL E VERBAL 
 
FLEXÃO NOMINAL 
 
Flexão de número 
 Os nomes (substantivo, adjetivo etc.), de modo geral, 
admitem a flexão de número: singular e plural. 
Ex.: animal – animais. 
 
Palavras Simples 
1) Na maioria das vezes, acrescenta-se S. 
Ex.: ponte – pontes / bonito – bonitos. 
 
2) Palavras terminadas em R ou Z: acrescenta-se ES. 
Ex.: éter – éteres / avestruz – avestruzes. 
Observação: o pronome qualquer faz o plural no meio: 
quaisquer. 
 
3) Palavras oxítonas terminadas em S: acrescenta-se ES. 
Ex.: ananás – ananases. 
Observação: as paroxítonas e as proparoxítonas são 
invariáveis. Ex.: o pires − os pires / o ônibus − os ônibus. 
 
4) Palavras terminadas em IL: 
a) átono: trocam IL por EIS. Ex.: fóssil – fósseis. 
b) tônico: trocam L por S. Ex.: funil – funis. 
 
5) Palavras terminadas em EL: 
a) átono: plural em EIS. Ex.: nível – níveis. 
b) tônico: plural em ÉIS. Ex.: carretel – carretéis. 
 
6) Palavras terminadas em X são invariáveis. 
Ex.: o clímax − os clímax. 
 
7) Há palavras cuja sílaba tônica avança. 
Ex.: júnior – juniores / caráter – caracteres. 
Observação: a palavra caracteres é plural tanto de 
caractere quanto de caráter. 
 
8) Palavras terminadas em ÃO, ÃOS, ÃES e ÕES. 
Fazem o plural, por isso veja alguns muito importantes: 
a) Em ões: balões, corações, grilhões, melões, gaviões. 
b) Em ãos: pagãos, cristãos, cidadãos, bênçãos, órgãos. 
 
Observação: os paroxítonos, como os dois últimos, 
sempre fazem o plural em ÃOS. 
 
c) Em ães: escrivães, tabeliães, capelães, capitães, alemães. 
d) Em ões ou ãos: corrimões/corrimãos, verões/verãos, 
anões/anãos 
e) Em ões ou ães: charlatões/charlatães, 
guardiões/guardiães, cirugiões/cirurgiães. 
f) Em ões, ãos ou ães: anciões/anciãos/anciães, 
ermitões/ermitãos/ermitães. 
 
9) Plural dos diminutivos com a letra Z 
Coloca-se a palavra no plural, corta-se o S e acrescenta-se 
zinhos (ou zinhas). Exemplo: 
Coraçãozinho → corações → coraçõe → coraçõezinhos. 
Azulzinha → azuis → azui → azuizinhas. 
 
10) Plural com metafonia (ô → ó) 
Algumas palavras, quando vão ao plural, abrem o timbre 
da vogal o; outras, não. Veja a seguir. 
 
Flexão nominal e verbal 
Apostila Digital Licenciada para Juliano da Silva - julianos2204@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 13 
Com metafonia singular (ô) e plural (ó) 
coro - coros 
corvo - corvos 
destroço - destroços 
forno - fornos 
fosso - fossos 
poço - poços 
rogo - rogos 
 
Sem metafonia singular (ô) e plural (ô) 
adorno - adornos 
bolso - bolsos 
endosso - endossos 
esgoto - esgotos 
estojo - estojos 
gosto - gostos 
 
11) Casos especiais: 
aval − avales e avais 
cal − cales e cais 
cós − coses e cós 
fel − feles e féis 
mal e cônsul − males e cônsules 
 
Palavras Compostas 
Quanto a variação das palavras compostas: 
 
1) Variação de dois elementos: neste caso os compostos 
são formados por substantivo mais palavra variável (adjetivo, 
substantivo, numeral, pronome). Ex.: 
amor-perfeito − amores-perfeitos 
couve-flor − couves-flores 
segunda-feira − segundas-feiras 
 
2) Variação só do primeiro elemento: neste caso quando 
há preposição no composto, mesmo que oculto. Ex.: 
pé-de-moleque − pés-de-moleque 
cavalo-vapor − cavalos-vapor (de ou a vapor) 
 
3) A palavra também irá variar quando o segundo 
substantivo determina o primeiro (fim ou semelhança). Ex.: 
banana-maçã − bananas-maçã (semelhante a maçã) 
navio-escola − navios-escola (a finalidade é a escola) 
 
Observações: 
- Alguns autores admitem a flexão dos dois elementos, 
porém é uma situação polêmica. 
Ex.: mangas-espada (preferível) ou mangas-espadas. 
 
- Quando apenas o último elemento varia: 
a) Quando os elementos são adjetivos. Ex.: hispano-
americano − hispano-americanos. 
Observação: a exceção é surdo-mudo, em que os dois 
adjetivos se flexionam: surdos-mudos. 
b) Nos compostos em que aparecem os adjetivos GRÃO, 
GRÃ e BEL. Ex.: grão-duque − grão-duques / grã-cruz − grã-
cruzes / bel-prazer − bel-prazeres. 
c) Quando o composto é formado por verbo ou qualquer 
elemento invariável (advérbio, interjeição, prefixo etc.) mais 
substantivo ou adjetivo. Ex.: arranha-céu − arranha-céus / 
sempre-viva − sempre-vivas / super-homem − super-homens. 
d) Quando os elementos são repetidos ou onomatopaicos 
(representam sons). Ex.: reco-reco − reco-recos / pingue-
pongue − pingue-pongues / bem-te-vi − bem-te-vis. 
 
Observações: 
- Como se vê pelo segundo exemplo, pode haver alguma 
alteração nos elementos, ou seja, não serem iguais. 
- Se forem verbos repetidos, admite-se também pôr os dois 
no plural. Ex.: pisca-pisca − pisca-piscas ou piscas-piscas. 
4) Quando nenhum elemento varia. 
- Quando há verbo mais palavra invariável. Ex.: o cola-tudo 
− os cola-tudo. 
- Quando há dois verbos de sentido oposto. Ex.: o perde-
ganha − os perde-ganha. 
- Nas frases substantivas (frases que se transformam em 
substantivos). Ex.: O maria-vai-com-as-outras − os maria-vai-
com-as-outras. 
 
Observações: 
- São invariáveis arco-íris, louva-a-deus, sem-vergonha, 
sem-teto e sem-terra. 
Ex.: Os sem-terra apreciavam os arco-íris. 
 
- Admitem mais de um plural: 
pai-nosso − pais-nossos ou pai-nossos 
padre-nosso − padres-nossos ou padre-nossos 
terra-nova − terras-novas ou terra-novas 
salvo-conduto − salvos-condutos ou salvo-condutos 
xeque-mate − xeques-mates ou xeques-mate 
 
- Casos especiais: palavras que não se encaixam nas regras. 
o bem-me-quer − os bem-me-queres 
o joão-ninguém − os joões-ninguém

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