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norma telha NBR 13858

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©ABNT 2009
 NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR
13858-2
 Terceira edição 
23.01.2009 
 
Válida a partir de 
23.02.2009 
 
 
Telhas de concreto 
Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio 
Concrete tile 
Part 2: Requirements and test methods 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Telhado. Telha de concreto. Requisitos. 
Descriptors: Roofing. Concrete tile. Requirements. 
 
ICS 91.100.30 
 
 
ISBN 978-85-07-01267-2 
 
Número de referência 
ABNT NBR 13858-2:2009
32 páginas
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ii © ABNT 2009 ─ Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2007 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
 
 
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Sumário Página 
Prefácio ........................................................................................................................................................................ v 
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1 
2 Referência Normativa .................................................................................................................................... 1 
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1 
4 Requisitos ...................................................................................................................................................... 5 
4.1 Fabricação ...................................................................................................................................................... 5 
4.2 Aspectos visuais ........................................................................................................................................... 5 
4.3 Dimensões e geometria das telhas de concreto ........................................................................................ 6 
4.4 Classes de telhas ........................................................................................................................................... 6 
4.5 Detalhes funcionais ....................................................................................................................................... 7 
4.6 Requisitos físicos .......................................................................................................................................... 7 
4.6.1 Empenamento ................................................................................................................................................ 7 
4.6.2 Absorção de água .......................................................................................................................................... 7 
4.6.3 Impermeabilidade .......................................................................................................................................... 7 
4.6.4 Carga de ruptura à flexão ............................................................................................................................. 7 
4.6.5 Peso das telhas .............................................................................................................................................. 7 
4.6.6 Esquadro da telha .......................................................................................................................................... 8 
4.6.7 Gap .................................................................................................................................................................. 8 
4.6.8 Estanqueidade do painel de telhas .............................................................................................................. 8 
4.7 Vida útil das telhas de concreto ................................................................................................................... 8 
4.8 Unidade de comercialização das telhas ...................................................................................................... 8 
5 Inspeção e amostragem ................................................................................................................................ 9 
5.1 Condições operacionais para inspeção ...................................................................................................... 9 
5.2 Amostragem e formação dos lotes .............................................................................................................. 9 
5.3 Inspeção geral ................................................................................................................................................ 9 
5.4 Inspeção por ensaios .................................................................................................................................... 9 
5.5 Critérios de aceitação e rejeição ................................................................................................................ 10 
6 Identificação e embalagem ......................................................................................................................... 10 
Anexo A (normativo) Método de ensaio para verificação do empenamento ...................................................... 11 
A.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 11 
A.2 Princípio ....................................................................................................................................................... 11 
A.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 11 
A.4 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 11 
A.5 Procedimento ............................................................................................................................................... 11 
A.6 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 12 
A.7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 12 
Anexo B (normativo) Método de ensaio para determinação da absorção de água e do peso seco da telha 
por metro quadrado de área útil ................................................................................................................ 13 
B.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 13 
B.2 Princípio ....................................................................................................................................................... 13 
B.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................13 
B.4 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 13 
B.5 Procedimento ............................................................................................................................................... 13 
B.6 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 14 
B.6.1 Absorção de água ........................................................................................................................................ 14 
B.6.2 Peso seco ..................................................................................................................................................... 14 
B.7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 14 
Anexo C (normativo) Método de ensaio para verificação da impermeabilidade ................................................ 15 
C.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 15 
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C.2 Princípio ....................................................................................................................................................... 15 
C.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 15 
C.4 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 15 
C.5 Procedimento ............................................................................................................................................... 16 
C.6 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 16 
C.7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 16 
Anexo D (normativo) Método de ensaio para determinação da carga de ruptura à flexão ............................... 17 
D.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 17 
D.2 Princípio ....................................................................................................................................................... 17 
D.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 17 
D.4 Corpos-de-prova e amostragem ................................................................................................................ 18 
D.5 Procedimento ............................................................................................................................................... 18 
D.6 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 18 
D.7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 18 
Anexo E (normativo) Procedimento para determinação do esquadro e análise dimensional .......................... 19 
E.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 19 
E.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 19 
E.3 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 20 
E.4 Procedimento ............................................................................................................................................... 20 
E.4.1 Amostragem ................................................................................................................................................. 20 
E.4.2 Análise dimensional .................................................................................................................................... 20 
E.5 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 20 
E.5.1 Esquadro ...................................................................................................................................................... 20 
E.5.2 Dimensões .................................................................................................................................................... 20 
E.5.3 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 20 
Anexo F (normativo) Método de ensaio para determinação do “gap” ................................................................ 21 
F.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 21 
F.2 Princípio ....................................................................................................................................................... 21 
F.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 21 
F.4 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 21 
F.5 Amostragem ................................................................................................................................................. 21 
F.6 Procedimento ............................................................................................................................................... 21 
F.7 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 22 
F.8 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 22 
Anexo G (normativo) Método de ensaio para verificação da estanqueidade do painel de telhas ................... 23 
G.1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 23 
G.2 Princípio ....................................................................................................................................................... 23 
G.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 23 
G.4 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 30 
G.5 Procedimentos ............................................................................................................................................. 30 
G.6 Expressão dos resultados ..........................................................................................................................31 
G.7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 31 
Anexo H (informativo) Características dos agregados, dos aditivos e adições ................................................. 32 
H.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 32 
H.2 Características dos agregados e adições à massa ................................................................................. 32 
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Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas 
por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: 
produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
A ABNT NBR 13858-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela 
Comissão de Estudo de Telhas de Concreto (CE 18:600.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme 
Edital nº 11, de 01.11.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 13858-2. Seu Projeto de Emenda 1 circulou em 
Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 14.10.2008 a 12.12.2008, com o número de Projeto de Emenda 
ABNT NBR 13858-2. 
Esta Norma sob o título geral “Telhas de concreto”, tem previsão de conter as seguintes partes: 
— Parte 1: Projeto e execução de telhados – Procedimento; 
— Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio. 
Esta Norma contém os anexos A a G, de caráter normativo, e o anexo H, de caráter informativo. 
Esta terceira edição incorpora a Emenda 1, de 23.01.2009, e cancela e substitui a edição anterior 
(ABNT NBR 13858-2:2007). 
 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13858-2:2009
 
© ABNT 2009 ─ Todos os direitos reservados 1
 
Telhas de concreto 
Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio 
 
1 Escopo 
Esta Norma estabelece os requisitos e prescreve os métodos de ensaio para telhas de concreto destinadas à 
execução de coberturas. 
A especificação de insumos ou de qualquer revestimento superficial não está incluída nesta Norma. 
2 Referência Normativa 
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação desta Norma. Para referências datadas, aplicam-se 
somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido 
doumento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 13858-1:1997 – Telhas de concreto – Parte 1: Projeto e execução de telhados – Procedimento 
3 Termos e definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
3.1 
telha de concreto 
componente para cobertura com forma essencialmente retangular e perfil geralmente ondulado, composto de 
cimento, agregado e água, aditivos ou adições, fornecido na cor natural ou colorido pela adição de pigmento 
3.2 
peças complementares 
componentes geralmente de mesma composição das telhas de concreto, que têm a função de complementá-las, 
possibilitando a execução da cobertura projetada 
3.3 
aditivos 
produtos que são adicionados em pequenas quantidades, referidos à massa do cimento, antes ou durante o 
processo de mistura, causando modificações em suas propriedades (ver anexo H) 
3.4 
pigmento 
adição inerte aos componentes do concreto, visando prover cor às telhas de concreto 
3.5 
adição 
material fino ou dividido que pode ser adicionado ao concreto, a fim de melhorar as suas propriedades (ver anexo H) 
3.6 
empenamento 
medida da folga entre o plano de apoio da telha e o ponto mais afastado 
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3.7 
desagregação 
defeito que se manifesta na forma de escamação ou desintegração da massa em partes da telha 
3.8 
fissura 
abertura estreita que atravessa, total ou parcialmente, o corpo da telha, na direção de sua espessura 
3.9 
rebarba 
material fino, de fácil remoção manual, remanescente da operação de conformação, presente nas bordas de uma 
telha 
3.10 
profundidade do perfil (d) 
distância vertical medida entre a crista da onda mais alta e o canal mais baixo, conforme figura 1 
NOTA A profundidade do perfil pode variar em função do desgaste do ferramental de extrusão. 
 
Figura 1 — Profundidade do perfil 
3.11 
altura característica do perfil (h) 
distância vertical medida entre o apoio da telha e a face inferior da crista da onda mais alta, conforme figura 2 
NOTA É um valor invariável característico de cada perfil. 
 
Figura 2 — Altura característica do perfil 
3.12 
gap (g) 
folga existente entre as faces inferior e superior das cristas das ondas mais altas de duas telhas sobrepostas, 
conforme figura 3 
NOTA Esta folga possibilita a criação de uma lâmina de ar necessária para evitar a capilaridade e permite a montagem 
de telhados flexionados. 
 
Figura 3 — Gap 
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3.13 
formato 
Projeção ortogonal no plano horizontal e corte vertical na seção transversal 
3.14 
comprimento nominal (Cn) 
valor do comprimento indicado pelo fabricante, correspondente ao maior comprimento da telha, conforme figura 4 
3.15 
comprimento útil ou efetivo (Ce) 
Comprimento nominal descontada a sobreposição longitudinal, conforme figura 4 
 
Figura 4 — Comprimento nominal Cn e útil Ce 
3.16 
largura nominal (Ln) 
valor da largura informada pelo fabricante correspondente à maior largura da telha, conforme figura 5 
3.17 
largura útil ou efetiva (Lu) 
Largura nominal descontada a sobreposição lateral, conforme figura 5 
 
Figura 5 — Exemplo de largura útil Lu 
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3.18 
encaixe lateral 
detalhe geométrico necessário previsto em sobreposições laterais, a fim de evitar deslocamentos e impedir o 
aparecimento de forças capilares, conforme esquema indicado na figura 6 
 
Figura 6 — Exemplo de encaixe lateral 
3.19 
garra de fixação 
dispositivo necessário para garantir encaixes nos apoios e alinhamento, conforme figura 7 
 
Figura 7 — Exemplo de garras e nervura 
3.20 
nervura ou pingadeira 
dispositivo com forma geométrica específica, cuja finalidade é promover uma circulação turbulenta de ar, 
denominada vortex, a qual impede o retorno de água para dentro do ático pela ação dos ventos (ver figura 7), 
e seudesempenho depende fundamentalmente da sobreposição transversal que completa a forma geométrica 
da câmara. 
NOTA As pingadeiras são constituídas por uma forma geométrica complexa e não simplesmente por filetes paralelos. 
3.21 
partida 
conjunto de telhas de mesmo formato e perfil, qualidade e marca, fabricadas essencialmente nas mesmas 
condições e constituintes de um único pedido de fornecimento 
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3.22 
lote 
subconjunto de telhas de uma partida, estabelecido para efeito de amostragem 
3.23 
ensaio de tipo 
ensaio inicial de produto em desenvolvimento 
NOTA O ensaio de tipo pode ser necessário devido à introdução de um novo perfil e a alguma mudança fundamental na 
formulação ou no método de produção e mudança no projeto do produto. 
3.24 
vida útil 
período estimado de tempo em que o componente telha de concreto é projetado para atender aos requisitos 
estabelecidos nesta Norma 
3.25 
amostra 
uma ou mais unidades do produto, retiradas do lote a ser inspecionado, de forma aleatória e independente de sua 
qualidade 
NOTA O número de unidades de produto da amostra constitui o tamanho da amostra. 
4 Requisitos 
4.1 Fabricação 
4.1.1 As telhas de concreto devem ser fabricadas a partir do uso de cimento, agregados e água, sendo 
conformadas por extrusão. 
4.1.2 No processo de fabricação de telhas de concreto podem também ser utilizados pigmentos, aditivos 
ou adições (ver anexo H). 
4.1.3 As peças complementares (ver 3.2) podem ser fabricadas por compactação ou constituídas por outra 
matéria-prima diferente da composição dos insumos que compõem a telha de concreto. 
4.2 Aspectos visuais 
4.2.1 As telhas de concreto não devem apresentar defeitos que tragam prejuízos à sua qualidade, como fissuras 
na superfície exposta às intempéries, bolhas, esfoliações, desagregações e quebras. 
4.2.2 O aparecimento de eflorescência em telhas de concreto ou em peças complementares não é considerado 
prejudicial à sua qualidade. 
NOTA A eflorescência pode ser verificada pelo aparecimento de manchas esbranquiçadas sobre a superfície das telhas. 
4.2.3 Sob a influência de exposição às intempéries, podem ocorrer mudanças na aparência dos componentes, 
sem que haja comprometimento de sua qualidade. 
NOTA A função das pinturas protetoras ou revestimentos superficiais é exclusivamente estética. Assim sendo, a 
manutenção do requisito impermeabilidade independe de haver pinturas protetoras ou revestimentos superficiais. 
Especificações destes materiais não fazem parte desta Norma, podendo ser consultado o fabricante quanto ao desempenho 
das pinturas ao longo do tempo face às intempéries. 
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4.2.4 A superfície natural exposta das telhas e peças complementares deve propiciar uma aparência 
harmoniosa ao telhado pronto, entretanto, pequenas variações nas tonalidades podem ocorrer como 
conseqüência do processo de produção e das características do cimento, do pigmento ou do agregado utilizado. 
4.2.5 A superfície exposta das telhas, com o passar do tempo e pela ação das chuvas ácidas, podem sofrer 
erosão superficial ou desprendimento do agregado. Este fenômeno é considerado desgaste normal, desde que 
não influa nos requisitos físicos indicados em 4.6. 
4.2.6 As fissuras superficiais não contínuas, resultantes do método de produção, que podem se manifestar na 
face inferior da telha ou nas peças complementares, como também riscos e abrasões causados por embalagem, 
carga, desgaste e transporte, são aceitáveis, desde que não prejudiquem os requisitos físicos indicados em 4.6. 
4.3 Dimensões e geometria das telhas de concreto 
As telhas de concreto devem atender aos requisitos da tabela 1. 
Tabela 1 — Características geométricas 
Características 
Valores e limites 
mm 
Comprimento e largura nominais – Cn e Ln 
Estabelecido e declarados pelo fabricante1), devendo obedecer às 
seguintes tolerâncias: 
 dimensões até 420 mm, toletância de ± 2 mm 
 dimensões acima de 420 mm, tolerância de ± 0,5% 
Comprimento total – Ct 
Comprimento útil declarado – Ce 
Largura total – Lt 
Largura útil declarada – Lu 
Sobreposição lateral 
Estabelecido e declarados pelo fabricante1), devendo obedecer à 
tolerância de ± 5% 
Sobreposição longitudinal mínima 
Altura característica do perfil – h 
Gap Máximo individual 6,0 mm 
1) Valores das características geométricas e valores-limites indicados e estabelecidos em projeto da telha. 
4.4 Classes de telhas 
Em função da profundidade (d) do perfil, as telhas de concreto são classificadas de acordo com as cargas 
mínimas indicadas na tabela 2. 
Tabela 2 — Classe do perfil em função da profundidade da telha 
e da carga de ruptura à flexão 
Classe do perfil Profundidade do perfil (d)
mm 
Carga de ruptura à flexão 
N 
A d ≥ 50 
2 400 
B 40 ≤ d < 50 
C 30 ≤ d < 40 
2 000 
D 20 ≤ d < 30 
Plana d < 20 1 200 
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4.5 Detalhes funcionais 
Independentemente da classe do perfil ou do formato, as telhas de concreto devem estar providas dos seguintes 
detalhes funcionais, conforme modelos não restritivos mostrados nas figuras 3, 6 e 7: 
a) gap conforme indicado na tabela 1, de tal forma que permita a montagem de telhados flexionados (ver figura 3); 
b) encaixes laterais e nervuras, previstos na sobreposição longitudinal e transversal (ver figuras 6 e 7); 
c) garras de fixação nos apoios e alinhamentos (ver figura 7); 
d) pré-furos que indiquem o local para amarração e fixação direta das telhas na estrutura de apoio em situações, 
conforme ABNT NBR 13858-1. 
Para as telhas planas, apenas os detalhes funcionais previstos em 4.3.4-b) e d) são aplicáveis. 
4.6 Requisitos físicos 
4.6.1 Empenamento 
A telha apoiada sobre um plano horizontal, com sua face inferior voltada para baixo, não deve apresentar 
afastamento maior do que 1,5 mm, quando ensaiada conforme método prescrito no anexo A. 
4.6.2 Absorção de água 
A absorção de água de cada telha deve ser menor ou igual a 10%, a partir do ensaio prescrito no anexo B. 
4.6.3 Impermeabilidade 
A telha não deve apresentar vazamentos ou formação de gotas em sua face inferior, sendo tolerado o 
aparecimento de manchas de umidade, quando ensaiada conforme método prescrito no anexo C. 
4.6.4 Carga de ruptura à flexão 
4.6.4.1 A carga de ruptura à flexão aos 28 dias de idade, para cada telha, em função da classe do perfil da 
telha de concreto, ensaiada conforme o método prescrito do anexo D, não deve ser inferior aos valores indicados 
na tabela 2. 
4.6.4.2 Para fins de liberação para despacho, as telhas podem ser ensaiadas aos 7 dias de idade após sua 
produção, desde que as amostras retiradas aleatoriamente do lote, conforme os critérios de ensaio (anexo D) 
e inspeção (5.4) apresentem resultados iguais ou maiores que 80% dos valores especificados na tabela 2. 
4.6.5 Peso das telhas 
4.6.5.1 O peso das telhas de concreto deve ser determinado conforme método prescrito no Anexo B, 
e expresso em decanewton por metro quadrado (dN/m2) de área útil da telha. 
4.6.5.2 A área útil deve ser calculada em função do comprimento útil declarado Ce e a largura útil declarada 
Lu (ver Tabela 1). 
4.6.5.3 A expressãodos resultados individuais das amostras, em decanewton por metro quadrado (dN/m2) de 
área útil da telha, em função da classe (ver Tabela 2), deve ser menor ou igual a: 
a) 52 dN/m2 para as telhas da classe A; 
b) 50 dN/m2 para as telhas da classe B; 
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c) 48 dN/m2 para telhas da classe C; 
d) 45 dN/m2 para telhas da classe D; 
e) 55 dN/m2 para as telhas planas. 
NOTA Para efeito desta transformação, adota-se 1,0 dN igual a 1,0 kgf. 
4.6.6 Esquadro da telha 
As telhas de concreto, quando ensaiadas conforme método prescrito no anexo E, não devem apresentar 
diferenças entre as médias aritméticas dos comprimentos C2 e C3 maiores do que 3 mm. 
4.6.7 Gap 
As telhas de concreto, quando ensaiadas de acordo com o método prescrito no anexo G, devem apresentar 
valores iguais ou menores que o limite estabelecido na tabela 1. 
4.6.8 Estanqueidade do painel de telhas 
4.6.8.1 Este requisito se propõe a verificar a estanqueidade das telhas nos encaixes laterais, 
nas sobreposições longitudinais e atributos da própria telha. 
4.6.8.2 A estanqueidade do painel de telhas a partir do ensaio descrito no anexo F não deve apresentar: 
a) vazamentos; 
b) escorrimentos; 
c) existência de gotas; e 
d) manchas de umidade, acima de ¼ da área da face área inferior de qualquer telha, critério este a ser verificado 
somente quando este ensaio for adotado em substituição ao ensaio descrito no anexo C. 
4.6.8.3 Esta Norma permite, em comum acordo entre as partes, que este ensaio substitua o ensaio de 
impermeabilidade. 
4.7 Vida útil das telhas de concreto 
As telhas devem atender durante sua vida útil, prevista de 10 anos, aos requisitos físicos (4.6.1, 4.6.2, 4.6.3, 4.6.4, 
4.6.5, 4.6.6 e 4.6.7) estabelecidos nesta Norma, desde que cumprido o programa de manutenção previsto nas 
instruções de aplicação, uso e operação. 
4.8 Unidade de comercialização das telhas 
A unidade de compra, para fins de comercialização, é o metro quadrado de cobertura, podendo ser convertida em 
peças (unidades de telhas) para outros fins. 
NOTA Para as peças complementares este requisito não se aplica. 
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5 Inspeção e amostragem 
5.1 Condições operacionais para inspeção 
As condições operacionais para inspeção devem ser previamente acertadas entre fornecedor e consumidor, 
englobando: 
a) o local da inspeção, se na obra ou na fábrica; 
b) a eventual reposição de telhas quebradas; e 
c) a formação dos lotes em função da programação das entregas. 
5.2 Amostragem e formação dos lotes 
Toda partida deve ser dividida em lotes de no máximo 40 000 telhas. 
NOTA Normalmente, partidas inferiores a 10 000 telhas não são submetidas à inspeção por ensaios, salvo acordo entre 
as partes. 
5.3 Inspeção geral 
Os requisitos de 4.1 e 4.2 devem ser satisfeitos, sendo verificados em todas as telhas de um lote, 
independentemente do número de telhas que o constitui. As telhas que não atenderem devem ser rejeitadas. 
5.4 Inspeção por ensaios 
5.4.1 Com base num plano de amostragem dupla normal e níveis de qualidade aceitáveis (NAQ) selecionados 
conforme os requisitos, foi estabelecida a tabela 3. 
5.4.2 As amostras devem ser extraídas aleatoriamente dos lotes de inspeção. 
5.4.3 Os requisitos relativos a dimensões, detalhes funcionais, impermeabilidade, empenamento, massa 
e absorção de água devem ser avaliados em uma amostra composta de seis corpos-de-prova. 
5.4.4 Os requisitos relativos à carga de ruptura devem ser avaliados em outra amostra retirada do lote, 
composta também por seis corpos-de-prova. 
Tabela 3 — Número de amostras por grupo de requisitos 
Requisito 
Tamanho da amostra Inspeção por atributo 
Primeira Segunda 
1ª. amostragem 2ª. amostragem 
Nº de 
aceitação 
Ac1 
Nº de 
rejeição 
Re1 
Nº de 
aceitação 
Ac1 
Nº de 
rejeição 
Re1 
Dimensões1) 
6 6 
0 3 3 4 Esquadro 
Detalhes funcionais2) 
Impermeabilidade3) 
0 2 2 3 
Empenamento 
Absorção de água 0 2 2 3 
Massa 0 2 2 3 
Carga de ruptura 6 6 0 2 2 3 
Estanqueidade do painel de 
telhas 
Ensaio tipo 
0 2 2 3 
1) Ver tabela 1 conforme formato. 
2) Ver 4.5. 
3) Esta Norma permite que a avaliação deste requisito, em comum acordo entre as partes, seja substituído pelo ensaio de 
estanqueidade do painel de telhas. 
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5.5 Critérios de aceitação e rejeição 
5.5.1 Quebras de até 2% das telhas, ocorridas durante o transporte, não invalidam a aceitação do lote. 
5.5.2 As telhas rejeitadas na inspeção geral (ver 5.3) devem ser substituídas. 
5.5.3 Na inspeção por ensaios (ver 5.4), a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto em 5.5.4 
a 5.5.7. 
5.5.4 Para que o lote de inspeção seja aceito na 1ª amostragem, é necessário que o número de telhas que não 
atendem a algum dos requisitos considerados seja inferior ou igual ao primeiro número de aceitação (Ac1). 
5.5.5 O lote de inspeção deve ser rejeitado na 1ª amostragem se o número de telhas que não atenderem a 
algum dos requisitos considerados for igual ou superior ao primeiro número de rejeição (Re1). 
5.5.6 Caso o número de telhas não-conformes, para cada um dos requisitos considerados, resulte maior que o 
primeiro número de aceitação (Ac1) e menor que o primeiro número de rejeição(Re1), devem ser repetidos os 
ensaios para as telhas constituintes da 2ª amostragem. 
5.5.7 Para que o lote de inspeção seja aceito na 2ª amostragem, é necessário que a soma das telhas da 1ª 
e da 2ª amostragens que não atendem a algum dos requisitos seja igual ou inferior ao segundo número de 
aceitação (Ac2); caso esta soma resulte igual ou superior ao 2° número de rejeição (Re2) para qualquer um dos 
ensaios ou verificações executadas, o lote é definitivamente rejeitado. 
6 Identificação e embalagem 
A telha deve trazer marcada, de forma indelével: 
a) identificação do fabricante; e 
b) indicação da condição de rastreabilidade 
NOTA Recomenda-se que as telhas sejam embaladas em “pallets”. 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Método de ensaio para verificação do empenamento 
 
A.1 Objetivo 
Este anexo prescreve o método para verificar o empenamento em telhas de concreto. 
A.2 Princípio 
Medida da folga entre o plano de apoio da telha e o ponto mais afastado. 
A.3 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária para a execução deste ensaio é composta de: 
a) um pente de folgas ou calibrador afilado com resolução de 0,1 mm; 
b) uma superfície firme, plana e horizontal. 
A.4 Corpo-de-prova 
Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova. 
A.5 Procedimento 
Retirar aleatoriamente seis corpos-de-prova do lote em inspeção e proceder como segue: 
a) limpar os corpos-de-prova; 
b) colocar os corpos-de-prova sobre uma superfície plana, conforme indicado na figura A.1; 
c) certificar-se de que as nervuras e as garras de fixação estejam em contato com a superfície plana; 
d) pressionar atelha, garantindo apoio em três pontos; 
e) passar o pente de folgas ou calibrador afilado no ponto mais afastado com relação do plano. 
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Figura A.1 — Vista isométrica 
A.6 Expressão dos resultados 
O resultado deve consignar a espessura da maior lâmina que “passou” ou o valor limite do calibrador afilado. 
A.7 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: 
a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova ensaiados; 
b) identificação do laboratório; 
c) espessura da lâmina maior que “passou”, ou o valor limite do calibrador afilado; 
d) data do ensaio; 
e) referência a esta Norma. 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Método de ensaio para determinação da absorção de água e do peso seco 
da telha por metro quadrado de área útil 
 
B.1 Objetivo 
Este Anexo prescreve o método para a determinação da absorção de água e do peso seco em telhas de concreto. 
B.2 Princípio 
Quantidade em peso de água absorvida pelas telhas sob condições de secagem em estufa e saturação. 
B.3 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de: 
a) balança com capacidade para no máximo 10 kg e resolução de 10 g; 
b) reservatório de água; 
c) estufa com temperatura ajustável de (105  5) °C. 
B.4 Corpo-de-prova 
Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova. 
B.5 Procedimento 
O procedimento do ensaio é o seguinte: 
a) retirar aleatoriamente seis corpos-de-prova do lote de inspeção para os ensaios tanto de massa quanto de 
absorção; 
b) imergir os corpos-de-prova em um reservatório com água potável, por um período de 24 h; 
c) após 24 h, retirar os corpos-de-prova, enxugando também o excesso de água da sua superfície; 
d) determinar a massa dos corpos-de-prova na balança, anotando-a como mu; 
e) colocar os corpos-de-prova na estufa, a uma temperatura de (105  5)°C até que duas pesagens sucessivas 
com intervalos de 1 h difiram em no máximo 0,25%; 
f) retirar os corpos-de-prova e, imediatamente, determinar sua massa, evitando que absorvam a umidade do 
ambiente. Anotar a massa ms. 
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B.6 Expressão dos resultados 
B.6.1 Absorção de água 
A absorção de água (A), expressa em porcentagem, é calculada para cada corpo-de-prova pela seguinte 
expressão: 
100
s
su
m
mm
A
-

 
onde: 
mu é a massa do corpo-de-prova inicial úmida para cada corpo-de-prova, em gramas; 
ms é a massa do corpo-de-prova seca para cada corpo-de-prova, em gramas. 
B.6.2 Peso seco 
O peso seco (Ps) é calculado em função da massa seca ms, segundo a equação: 
Ps = ms g 
Onde: 
ms é a massa seca, em quilogramas; 
g é a aceleração da gravidade. 
A massa seca ms, expressa em quilogramas, deve ser determinada para cada corpo-de-prova. 
Para efeito de transformação da massa seca ms em decanewton, adota-se a aceleração da gravidade como sendo 
igual a 10 m/s2. 
NOTA Para efeitos desta Norma, considera-se que 10 N é igual a 1,0 kgf. 
B.7 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: 
a) identificação do laboratório; 
b) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; 
c) valores individuais para cada corpo-de-prova; 
d) peso por metro quadrado de área útil da telha seca para cada corpo-de-prova; 
e) porcentual de absorção de água para cada corpo-de-prova; 
f) data do ensaio; 
g) referência a esta Norma. 
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Anexo C 
(normativo) 
 
Método de ensaio para verificação da impermeabilidade 
 
C.1 Objetivo 
Este anexo prescreve o método para verificar a impermeabilidade em telhas de concreto. 
C.2 Princípio 
Exame visual da passagem de água através da telha, a partir de sua face superior, submetida a uma lâmina de 
água. 
C.3 Aparelhagem 
C.3.1 A aparelhagem necessária para a execução do ensaio está indicada na figura C.1, sendo composta de: 
a) estrutura ou caixa horizontal impermeável de dimensões adequadas para conter uma telha de concreto e 
possibilitar a contenção de uma lâmina de água; 
b) vedações laterais entre a caixa e a telha, em toda a periferia. 
C.3.2 A aparelhagem deve permitir o fácil acesso à inspeção visual da face inferior da telha (ver figura C.1). 
 
Figura C.1 — Esquema da aparelhagem 
C.4 Corpo-de-prova 
Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova que deve ser ensaiado à temperatura entre 15°C e 30°C, e umidade 
relativa do ar acima de 40%. 
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C.5 Procedimento 
O procedimento de ensaio consiste basicamente em: 
a) retirar aleatoriamente seis corpos-de-prova do lote de inspeção; 
b) colocar cada corpo-de-prova em posição horizontal dentro da caixa; 
c) apoiar o corpo-de-prova e vedar adequadamente sua periferia; 
d) assegurar que o corpo-de-prova permaneça na horizontal; 
e) assegurar a estanqueidade entre as bordas da telha e as laterais da caixa, mantendo o selante restrito 
a 15 mm de largura, no máximo; 
f) despejar água limpa na caixa, até atingir o nível mostrado na figura C.1, com altura de 10 mm a 15 mm acima 
da crista da onda mais alta da face superior da telha, deixando que o sistema repouse por 24 h, em ambiente 
coberto e ventilado; 
g) após 24 h, analisar a face inferior do corpo-de-prova. 
C.6 Expressão dos resultados 
O resultado deve consignar se houve ou não vazamento e se houve ou não formação de gotas aderentes na face 
inferior dos corpos-de-prova. 
C.7 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: 
a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; 
b) temperatura e umidade relativa do ambiente de ensaio; 
c) resultado do ensaio, conforme C.6; 
d) identificação do laboratório; 
e) data do ensaio; 
f) referência a esta Norma. 
 
 
 
 
 
 
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Anexo D 
(normativo) 
 
Método de ensaio para determinação da carga de ruptura à flexão 
 
D.1 Objetivo 
Este anexo prescreve o método de ensaio para determinação da carga de ruptura à flexão em telhas de concreto. 
D.2 Princípio 
Ruptura de uma telha, pela aplicação de uma força uniformemente distribuída, à velocidade constante, aplicada 
transversalmente no centro da telha, com ponto de aplicação em contato com a face superior da telha. 
D.3 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio(ver figura D.1) é a seguinte: 
a) prensa ou, opcionalmente, outro dispositivo que possibilite a aplicação de carga de modo progressivo e sem 
golpes, com resolução igual a 10 N (1 kgf); 
b) duas barras de aço de seção circular de 38 mm de diâmetro com comprimento no mínimo igual à largura total 
da telha mais 20 mm de comprimento e um cutelo articulado ao dispositivo de aplicação de carga, conforme 
indicado na Figura D.1. 
 
Figura D.1 — Esquema da aparelhagem 
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D.4 Corpos-de-prova e amostragem 
Uma telha inteira, isenta de defeitos, constitui um corpo-de-prova. 
Para realização deste ensaio devem ser retiradas aleatoriamente do lote seis telhas isentas de defeitos. 
D.5 Procedimento 
Para determinar a carga de ruptura à flexão, proceder como segue: 
a) imergir os corpos-de-prova em água e mantê-los submersos por 24 h; 
b) posicionar um corpo-de-prova sobre as barras de apoio fixas, a uma distância entre centros de 2/3 
do comprimento do corpo-de-prova, conforme indicado na figura D.1; 
c) posicionar a barra de aço articulada, centralizando-a transversalmente ao corpo-de-prova; 
d) ligar a prensa e aplicar a carga, progressivamente e sem golpes, através da barra de aço articulada, não 
excedendo a velocidade de carregamento de (100  10) N/s. 
D.6 Expressão dos resultados 
A carga de ruptura Cr deve ser calculada para cada corpo-de-prova e expressa em newtons. 
D.7 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio deve constar as seguintes informações: 
a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; 
b) valor individual da carga de ruptura, em newtons, obtido para cada corpo-de-prova; 
c) idade do corpo-de-prova; 
d) vão livre teórico entre os apoios e comprimento nominal, em milímetros; 
e) data do ensaio; 
f) identificação do laboratório; 
g) referência a esta Norma. 
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Anexo E 
(normativo) 
 
Procedimento para determinação do esquadro e análise dimensional 
 
E.1 Objetivo 
Este anexo prescreve o procedimento para determinar o esquadro e as dimensões de telhas de concreto. 
E.2 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: 
a) estrutura de apoio conforme indicada na figura E.1; 
b) paquímetro com resolução de 0,1 mm, ou micrômetro com resolução de 0,05 mm; 
c) régua metálica com resolução de 0,5 mm. 
 
Figura E.1 — Vista superior 
 
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E.3 Corpo-de-prova 
Uma telha inteira constitui um corpo-de-prova. 
E.4 Procedimento 
E.4.1 Amostragem 
Retirar aleatoriamente seis telhas, que constituirão os seis corpos-de-prova do lote em inspeção. 
E.4.2 Análise dimensional 
Posicionar um corpo-de-prova, conforme indicado na figura E.1, sobre uma viga de madeira perfeitamente 
alinhada e medir os comprimentos C2 e C3, conforme indicado na figura E.1. Repetir este procedimento para 
verificar o esquadro dos demais corpos-de-prova. 
Medir, em cada corpo-de-prova, com o auxílio da aparelhagem descrita em E.2-a) e b), cada dimensão indicada 
em 4.5 e na tabela 1. 
E.5 Expressão dos resultados 
E.5.1 Esquadro 
Diferença dos valores individuais (C3 – C2) para cada corpo-de-prova e a média das diferenças, bem como 
os valores-limites, máximos e mínimos, para as dimensões estabelecidas na tabela 1 e em 4.5. 
E.5.2 Dimensões 
Valores individuais para cada corpo-de-prova. 
E.5.3 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: 
a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; 
b) valores individuais e médias; 
c) médias das diferenças; 
d) identificação do laboratório; 
e) data do ensaio; 
f) referência a esta Norma. 
 
 
 
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Anexo F 
(normativo) 
 
Método de ensaio para determinação do “gap” 
 
F.1 Objetivo 
Este anexo prescreve o método para verificar o gap em telhas de concreto. 
F.2 Princípio 
Verficação da folga existente entre as faces, inferior e superior, das cristas das ondas mais altas de duas telhas 
sobrepostas. 
F.3 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de: 
a) um pente de folga ou calibrador afilado com resolução de 0,1 mm; 
b) uma superfície plana, lisa e rígida. 
F.4 Corpo-de-prova 
Duas telhas inteiras constituem o corpo-de-prova. 
F.5 Amostragem 
Retirar aleatoriamente seis telhas do lote em inspeção. 
F.6 Procedimento 
Proceder como segue: 
a) colocar duas telhas sobrepostas, uma sobre a outra, e sobre uma superfície plana, lisa e rígida, conforme 
indicado na figura F.1; 
b) passar o calibrador afilado entre a crista central superior e inferior das duas telhas sobrepostas; 
c) repetir esta operação nos corpos-de-prova remanescentes. 
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Figura F.1 — Vista isométrica do ensaio 
F.7 Expressão dos resultados 
O resultado deve consignar as medidas do gap ou “passa/não passa”, se adotado pente de folga. 
F.8 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: 
a) identificação do fabricante, do lote e dos corpos-de-prova; 
b) o valor das medidas dos “gaps” encontrado ou menção ao “passa/não passa”; 
c) data do ensaio; 
d) identificação do laboratório; 
e) referência à esta Norma. 
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Anexo G 
(normativo) 
 
Método de ensaio para verificação da estanqueidade do painel de telhas 
 
G.1 Objetivo 
Este anexo prescreve o método de ensaio para verificar a estanqueidade do painel de telhas. 
G.2 Princípio 
Exame visual de um trecho representativo do telhado submetido a diferentes vazões de água sob diferentes 
condições de aspersão de água. 
G.3 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: 
a) estrutura, com dimensões aproximadas de 1,0 m por 1,0 m, como indicado esquematicamente nas figuras G.1 
a G.5, com inclinação tal que permita ensaiar o conjunto de telhas com os ângulos indicados na NBR 13858-1 
ou seguindo instruções do fabricante para outros perfis, provida de acesso para observação visual, possuindo 
iluminação, na face inferior da cobertura, de intensidade tal que permita a visualização de gotas ou manchas 
nas superfícies inferiores das telhas que compõem o conjunto; 
b) tubulação para aspersão, posicionada conforme figura F.2, possuindo diâmetro interno de 12 mm ± 1,5 mm, 
provida de furos com diâmetrode 2 mm ± 0,2 mm, distanciados cerca de 38 mm; 
NOTA Este dispositivo simula a água escorrendo do ponto mais alto do sistema de cobertura. 
c) bico pulverizador, posicionado no centro da estrutura, de tal forma que simule uma chuva incidindo 
diretamente sobre a cobertura, garantindo projeção uniforme de água para todas as telhas; 
NOTA A projeção da água deve ocorrer de forma que um volume mínimo de água do bico pulverizador seja perdido. 
d) medidor de fluxo para monitoramento das vazões 
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Figura G.1 — Isométrica da estrutura do carrinho de ensaio 
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Figura G.2 A— Vista lateral 
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Figura G.2 B — Detalhes construtivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Legenda 
Descrição Item Dimensões ¹) Quantidade 
Tubo 01 Ø 50 mm 04 
Tubo 02 Ø 40 mm 02 
Rodas 03 Ø 75 mm 04 
Cano Aspersor 04 
Ø 12,7 mm c/ furos 
de aspersão 2 mm 
01 
Cantoneira 05 63,5 mm x 4,76 mm 03 
Cantoneira 06 30,16 mm 03 
Madeira (ripa) 07 20 mm x 20 mm 05 
Tubo PVC 100 mm 
Cortado ao meio 
08 Ø 100 mm x 132 mm 04 
Cotovelo PVC 100 mm 
cortado ao meio 
09 Ø 100 mm 02 
Bico aspersor 
ou 
Bico cone cheio 
10 
Especificação: Bico 
de 3,17 mm 
(Q = 2,6 L/S) 
Rotâmetro 11 
1) As tolerâncias nas dimensões são de ± 5% 
Figura G.2 C — Legenda 
 
Figura G.3 — Vista lateral e detalhes da regulagem para as inclinações 
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Figura G.4 — Vista superior 
 
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Figura G.5-a) Figura G.5-b) 
 
Figura G.5-c) 
Figura G.5 — Vistas laterais 
 
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G.4 Corpo-de-prova 
Um trecho do painel de telhas, montado com pelo menos 16 telhas, construído de forma a atender a esta parte 
da ABNT NBR 13858 e às informações fornecidas pelo fabricante, no que tange principalmente às inclinações, 
sobreposições, detalhes ou dispositivos de fixação ou vedação e comprimentos de panos. 
NOTA Para as telhas da classe E, a inclinação deve ser 50° ± 1°. 
G.5 Procedimentos 
Proceder como segue: 
a) instalar ou montar as telhas de modo a reproduzir o mais fielmente possível a cobertura montada, 
obedecendo ao descrito em G.4; 
b) ajustar o sistema de aspersão da água, simulando a chuva, atendendo basicamente aos parâmetros 
seguintes: 
 vazão no cano de aspersão de 150 mm/h; 
 vazão no bico pulverizador de 75 mm/h; 
 volume total da chuva simulada de 225 mm/h; 
c) calcular a necessária vazão para que o bico pulverizador simule chuva para uma área de cobertura 
determinada pela equação abaixo: 
Q = 1,25 A 
onde: 
Q é a vazão, em litros por minuto; 
A é a área de ensaio do telhado, em metros quadrados; 
d) a vazão de água no cano de aspersão deve ser o dobro daquela calculada para a unidade do bico 
pulverizador de G.5-c); 
NOTA Exemplo de cálculo: Se a estrutura do ensaio previr uma área de telhado de 1,2 m x 1,2 m, portanto igual a 1,44 m², 
a vazão do bico pulverizador deve ser Q=1,25 X 1,44 m² = 1,8 L/min. A vazão de água do cano de aspersão deve ser o dobro 
da unidade de bico pulverizador e, portanto, 3,6 L/min. A vazão total é de 5,4 L/min, referida à cobertura. 
e) aspergir, com a vazão especificada em G.5-c), o sistema de cobertura por 2 h; 
f) manter a temperatura da água no intervalo entre 15°C a 30°C; 
g) observar, durante o período de 2 h, a eventual existência de gotas, escorrimentos e vazamentos, nas 
superfícies inferiores da cobertura, bem como sinais de umidade. 
 
 
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G.6 Expressão dos resultados 
O resultado deve consignar se houve: 
 vazamentos; 
 escorrimentos; 
 existência de gotas; 
 manchas de umidade, em qualquer telha, acima de ¼ da sua área inferior. Este critério não se aplica quando 
se tratar de ensaio-tipo. 
G.7 Relatório do ensaio 
No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: 
a) indicação se ensaio-tipo ou de substituição ao ensaio de impermeabilidade; 
b) identificação do laboratório; 
c) identificação dos corpos-de-prova e lote; 
d) descrição dos fatos ocorridos segundo designação de G.6; 
e) vazão e pressão ensaiadas; 
f) data do ensaio; 
g) referência a esta Norma. 
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Anexo H 
(informativo) 
 
Características dos agregados, dos aditivos e adições 
 
H.1 Generalidades 
Na ausência de normas sobre alguns insumos utilizados na fabricação de telhas de concreto, este anexo tece 
considerações que informam ao usuário a interdependência existente entre a durabilidade e os insumos permitidos 
na fabricação. 
H.2 Características dos agregados e adições à massa 
H.2.1 Agregados são substâncias minerais naturais ou artificiais, moídas ou não, consistindo em partículas 
com tamanhos e formas adequadas, as quais, em conjunto com o processo de produção, conferem maior 
ou menor índice de vazio à mistura, podendo interferir na impermeabilidade, aumentando ou diminuindo a 
porosidade e o peso das telhas. 
H.2.2 Adições são materiais finamente divididos, os quais, em caso de serem adicionados à massa do concreto, 
melhoram certas propriedades ou fazem alcançar propriedades especiais, tais como acelerar a cura e torná-lo 
hidrófugo. 
 
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