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BRIGADA DE EMERGENCIA SANTICLAY NR 23

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Treinamento de Brigada de Emergência
Proporcionar aos alunos conhecimentos para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros (NBR 14276-2006 – Anexo B);
Estruturar e organizar funcionalmente a Brigada de forma a disciplinar e uniformizar os procedimentos a serem adotados na prevenção e em casos de incêndio no âmbito de trabalho;
Preparar o Brigadista para, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
 
OBJETIVOS DO CURSO
EXIGÊNCIA LEGAL
A NR 23, do MTb trata da proteção contra incêndio: 
23.1. DISPOSIÇÕES GERAIS
23.1.1. Todas as empresas deverão possuir: 
a) Proteção contra incêndios:
b) Saídas suficientes;
c) Equipamentos suficientes para combate ao fogo;
d) Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos;
Normas do Corpo de Bombeiros (IT)
 Instrução Técnica Nº01 / Nº 17 e demais aplicáveis.
* Sendo no Estado do Pará - esta previsto no Decreto Lei nº357 de 21 Agosto de 2007 - Que Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco.
NBR Nº 14.276 / 2006 (ABNT)
3
BRIGADA DE INCÊNDIO
INTRODUÇÃO:
Atualmente toda EMPRESA tem como objetivo oferecer qualidade em seus serviços. Qualidade essa que vai de um bom atendimento até a segurança de seus clientes e funcionários.
A prevenção contra os riscos permanentes de incêndios e a preparação de funcionários para uma ação imediata e eficaz num acidente ou mal súbito, contribui para a preservação da vida humana, bem como dos bens patrimoniais.
CONCEITOS GERAIS E O BRIGADISTA
BRIGADISTA DE INCÊNDIO: Pessoa pertencente à brigada de incêndio.
COORDENADOR GERAL DA BRIGADA: 
Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que compõem uma planta, independente do numero de turnos. 
É a autoridade máxima na empresa no caso da ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência. Devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela. 
OBS: No Plano Geral de Emergência (NBR 15219) deve está previsto um substituto treinado e capacitado para assumir na ausência do Coordenador, sem que ocorra acúmulo de funções.
GRUPO DE APOIO: Grupo de pessoas composto por terceiros (por exemplo: pessoal de manutenção, patrimonial, telefonista, limpeza, etc.) ou não, treinados e capacitados que auxiliam na execução dos procedimentos básicos na emergência contra incêndio.
LIDER DO SETOR: Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergências de um determinado setor/compartimento/pavimento da planta.
RESPONSÁVEL PELA BRIGADA DE INCÊNDIO DA PLANTA: Responsável pela ocupação da planta ou quem ele designar, por escrito.
PLANTA: Local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado evento ou ocupação.
ESTRUTURA DA BRIGADA
A Brigada de Prevenção e Combate a Incêndio terá a seguinte composição:
 
Supervisor de Brigada: atribuição exercida por servidor efetivo indicado pela Diretoria-Geral de Coordenação Administrativa e responsável pela supervisão da Brigada em todas as edificações que compõem a empresa;
 
Chefe de Brigada: subordinado ao Supervisor de Brigada e responsável por uma edificação definida no Plano de Ação;
 
Chefe de Setor: subordinado ao Chefe de Brigada e responsável por um setor (a ser especificado no Plano de Ação da Brigada);
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA
AÇÕES DE PREVENÇÃO:
a) Inspeção geral dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, a cada três meses;
b) Elaboração de relatório das irregularidades encontradas, a cada três meses;
c) Encaminhamento do relatório aos setores competentes, a cada três meses;
d) Orientação à população fixa e flutuante, sempre que se fizer necessário;
e) Elaboração e atualização de Plano de Ação que especificará os setores em que a empresa será dividida, as ações de treinamento, de prevenção e combate a princípio de incêndio, primeiros socorros e demais providências correlatas, que deverá ser aprovado; e
f) Exercícios simulados e cursos de atualização, a cada doze meses.
a) Identificação da situação;
b) Alarme/abandono de área;
c) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
d) Corte de energia;
e) Combate ao princípio de incêndio;
f) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;
g) Preenchimento do formulário de registro de trabalho dos Bombeiros;
h) Encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para atualização de dados estatísticos; 
i) Executar o Plano de Ação e avaliar os resultados, emitindo relatório à Administração da empresa, solicitando as adequações que julgar conveniente.
AÇÕES DE EMERGÊNCIA
SUPERVISOR DE BRIGADA:
a) Supervisionar, planejar e coordenar os programas de treinamento, os exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de abandono das instalações, bem como todas as atividades da Brigada, encaminhando, regularmente, relatórios à Administração;
b) Propor a aquisição de equipamentos e acessórios necessários à realização da missão da Brigada;
c) Manter o controle dos equipamentos da Brigada;
d) Assumir o comando direto das ações, nos exercícios e em situação de sinistro;
e) Elaborar o programa de divulgação dos procedimentos de abandono das instalações; e
f) Propor e supervisionar a execução do Plano de Ação.
 
ATRIBUIÇÕES DOS INTEGRANTES DA BRIGADA:
Fiscalizar e executar os programas de treinamento, incluindo os exercícios de combate, salvamento e abandono das instalações;
Fiscalizar a aquisição e o estoque de equipamentos e acessórios necessários à missão da Brigada;
Solicitar os equipamentos, materiais e recursos humanos necessários a suas funções;
Coordenar, em caso de sinistro, as atividades de combate, salvamento e evacuação, nas edificações em que estiver responsável;
CHEFE DE BRIGADA
 
CHEFE DE SETOR:
Comandar a equipe de seu setor nos exercícios propostos pela Brigada;
Coordenar o abandono de pessoas do setor sob sua responsabilidade, em situação de sinistro, além de outras providências definidas no Plano de Ação;
Inspecionar, regularmente, no setor sob sua responsabilidade, os equipamentos de identificação, prevenção e de combate a incêndio, comunicando ao Chefe de Brigada qualquer irregularidade;
Avaliar as condições de preparo das equipes do setor sob sua responsabilidade;
Executar o Plano de Ação, no que lhe competir, em situação de sinistro; e
Estar em condições de substituir o Chefe de Brigada em seus afastamentos legais e eventuais.
ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
BRIGADISTA
BRIGADISTA
BRIGADISTA
LÍDER SETOR
1
COORDENADOR GERAL DA BRIGADA
LÍDER SETOR 
2
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE INCÊNDIOS
O QUE É O FOGO?
DEFINIÇÃO: É um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.
Tal reação caracteriza-se pela união dos três elementos e é representada pelo triângulo do fogo.
O QUE É O INCÊNDIO?
DEFINIÇÃO: É todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastrar e de destruir..
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO
COMBUSTIVEL
COMBURENTE
CALOR
Para que haja fogo, necessitamos reunir os três elementos essenciais:
REAÇÃO QUÍMICA 
COMBUSTÍVEL
É o elemento que alimenta o fogo e serve de campo para sua propagação.
Os combustíveis podem ser sólido, líquido ou gasoso, e a grande maioria precisa passar pelo estado gasoso para, então, combinar com o oxigênio.
SÓLIDO
LIQUIDO
GASOSO
Combustíveis Sólidos 
A maioria dos combustíveis sólidos transformam-se em vapores e reagem com o oxigênio. Outros (ferro, parafina, cobre, bronze) primeiro transformam-se em líquidos e posteriormente em gases. 
Esse tipo de combustível queima em superfície e profundidade.
Quanto maior for a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e consequentemente o processo de combustão.
COMBUSTÍVEL
Ex: Pedaço de Madeira
Apósa queima deixa resíduos
O líquido inflamável tem propriedades que dificultam a extinção do calor, pois ele assume a forma do recipiente e se derramado tomam a forma do piso, e assim se espalham escorrendo nas partes mais baixas. Esse tipo de combustível queima somente em superfície.									
COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
Combustíveis Gasosos
Os gases não tem volume definido, tendendo, rapidamente a ocupar todo recipiente em que estão contidos. Mas para que haja combustão é necessidade de que esteja em uma mistura ideal com o ar atmosférico. Queima somente em sua superfície.
COMBUSTÍVEL
COMBURENTE
O elemento que possibilita a vida às chamas e intensifica a combustão. A atmosfera é composta por 21% de oxigênio; Contudo a combustão consome o oxigênio do ar num processo contínuo, e se a porcentagem de oxigênio for caindo a velocidade da queima diminui, quando chegar a 8% não haverá combustão.
NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM MENOS DE 13 % DE O2
COMBUSTIVEL
Calor:
PONTO DE FULGOR 
É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis desprendem vapores que se queimam ao entrar em contato com uma fonte externa de calor e as chamas não continuam devido à insuficiência de vapores. 
PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura mínima na qual os combustíveis desprendem vapores suficientes para manter as chamas ao entrar em contato com uma fonte externa de calor.
PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos combustíveis, entram em combustão apenas pelo contato com oxigênio, independente de qualquer fonte de calor.
A reação em cadeia torna a queima auto sustentável. 
O combustível, após iniciar a combustão, gera mais calor, este por sua vez provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia. É o produto de uma transformação, gerando outra transformação.
REAÇÃO EM CADEIA
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos quatro elementos essenciais que provocam o fogo, por meio da:
Retirada de material; 
Resfriamento; 
Abafamento; 
Quebra da Reação em cadeia
Retirada de Material: 
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento do combustível. 
Nesse método de extinção é retirado o elemento combustível.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Resfriamento: 
Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. 
A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate incêndio.
Nesse método de extinção é retirado o elemento Calor.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Abafamento: 
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não haverá mais combustão.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico.
Incêndio Classe “A”
Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira, pano, borracha.
É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar razão do seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e profundidade.
Incêndio Classe “A” – Método de Extinção
Necessita de resfriamento para a sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções que contenham em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do material em combustão, abaixo do seu ponto de ignição.
O emprego de pós químicos irá apenas retardar a combustão, não agindo na queima em profundidade, assim como o gás carbônico (CO2).
Extintor de Agua Pressurizada
Tintas
Resíduos Inflamáveis
Central de gás
Incêndio Classe “B”
Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. 
É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em profundidade.
Incêndio Classe “B” - Método de Extinção
Necessita para a sua extinção do abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em cadeia. No caso de líquido muito aquecido (ponto de ignição), é necessário resfriamento.
O abafamento por espuma destaca-se como o método mais eficaz, porem hoje usa-se com maior frequência o pó químico e ABC (Fosfato de Monoamônico
PQS 
PÓ QUÍMICO SECO
Transformadores e
painéis elétricos
Máquinas
Eletroeletrônico
Incêndio Classe “C”
Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É caracterizado pelo risco de morte que oferece.
Incêndio Classe “C” - Método de Extinção
Para a sua extinção necessita de agente extintor que não conduza a corrente elétrica e utilize o princípio de abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em cadeia.
Não recomenda-se o emprego de Pó químico para extinção de incêndios em equipamentos de armazenamento de dados ou com circuitos “delicados”, como por exemplo computadores, pois o pó químicos pode danifica-los e causar perda de informações importantes.
CUIDADOS NA COZINHA
NUNCA DEVEMOS UTILIZAR ÁGUA EM INCENDIOS DESSE TIPO
QUAL FOI ESSE METODO?
Trata-se de certas substâncias sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas na extinção de um incêndio, que agem de acordo com as classes de incêndio. Os mais conhecidos são:
AGENTE EXTINTOR
LOCALIZAÇAO DOS EXTINTORES PORTÁTEIS
São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios, bastando uma única pessoa para sua operação. A legislação do Corpo de Bombeiros determina que os extintores portáteis devem estar:
Fácil Visibilidade
Fácil Acesso
Nota: Em proteção contra incêndio o mais importante é a segurança, não a beleza do local. 
Considerações
Importantes
Altura de fixação
Máxima: 160 cm; Não podendo 
ficar no solo sem devido suporte
COMPONENTES DO EXTINTOR
LACRE DE IDENTIFICAÇÃO E RECARGA
Hidrantes
São dispositivos existentes em redes hidráulicas que possibilitam a captação de água para emprego nos serviços de brigada, principalmente no combate a incêndio. Esse tipo de material hidráulico depende da presença do homem para utilização final da água no combate ao fogo. É a principal instalação fixa de água, de funcionamento manual.
Hidrante de Coluna Urbano 
Hidrante de parede
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Hidrante de Recalque:
Esse hidrante é utilizado pelos bombeiros para pressurizar e alimentar o sistema hidráulico preventivo, possibilitando assim que todos os hidrantes de parede tenham água com pressão suficiente para o combate ao fogo.
ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRA
As mangueiras encontram-se guardadas dentro de abrigos (Caixa de Hidrantes) e são acondicionadas da seguinte forma:
“Pelo Seio” 
“zig-zag” 
”Aspiral”
A partir de um ponto 50 cm fora do centro e mais próximo à extremidade dobrada, enrolar a mangueira na direção da outra ponta. 
 Enrolar até que a empatação da extremidade dobrada esteja fora do chão (no topo do rolo). A partir daí, deitar o rolo no solo e completar a volta da extremidade estendida, sem torcê-la. 
Aduchamento Pelo Seio
Mangueiras – Transporte
TRANSPORTE DE MANGUEIRA EM ASPIRAL
Deve ser transportada sobre o ombro ou sob o braço, junto ao corpo.
No transporte sob o braço, o rolo deve ser posicionado de pé com a junta de união voltada para frente e para baixo, mantendo o rolo junto ao corpo esob o braço. 
Transporte sobre o ombro
Transporte sob o braço 
Mangueiras – Lançamento
ESTENDENDO A MANGUEIRA ADUCHADA 
Para estender a mangueira aduchada, colocar o rolo no solo e expor as juntas de união. 
Pisar sobre o duto, próximo à junta externa, e impulsionar o rolo para a frente com o levantamento brusco da junta interna. Acopla-se a união que estava sob o pé e, segurando a outra extremidade, caminha-se na direção do estendimento.
A
P
H
 	Proporcionar aos trabalhadores conhecimentos teóricos e práticos de primeiros socorros, visando capacita-los a prevenir e enfrentar sinistros PRINCIPALMENTE nas instalações da INDUSTRIA, mas também, em casa, na rua e no laser.
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Atributos e responsabilidades do socorrista;
Avaliação geral do paciente;
Suporte básico de vida – SBV;
Trauma em ossos;
Hemorragias e choque;
Queimaduras e convulsão;
Manipulação e transporte de acidentados.
PRIMEIROS SOCORROS 
É o tratamento imediato e provisório ministrado a vítimas de trauma e males súbitos, onde geralmente se presta no próprio local, e dura até conseguir auxílio médico profissional, se necessário ou, até que indivíduo possa se recuperar por si só. Podendo minimizar os resultados decorrentes de uma lesão, reduzindo a invalidez temporária ou a incapacitação permanente.
O SOCORRISTA
É pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com segurança, avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as lesões já existentes. 
ATRIBUTOS E RESPONSABILIDADES 
DO SOCORRISTA
1. Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: 
· Primeiro EU (o socorrista);
· Depois minha EQUIPE (Incluindo os transeuntes)
· E por ultimo a VÍTIMA
Parece contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospitalar de imediato ao chegar ao local do acidente. 
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA
AVALIAÇÃO DA CENA
 Acione o Ambulatório Médico / Brigadistas ou Corpo de Bombeiros ( 190 – Sistema Integrado / 192 / 193);
Observe a cena, identificando riscos para si, para a vítima e para terceiros;
Procure observar a origem do trauma;
 Use EPIs;
 Avalie a quantidade de vítimas;
4- AVALIAÇÃO DA CENA
Ao chegar no local da cena:
Avaliar a situação do local;
Avaliar os riscos potenciais;
Numero de vitimas;
Questionar testemunhas;
Verificar mecanismo de lesão;
Deformidades e lesões e
Preservar o local da cena.
AVALIAÇÃO INICIAL	
É um processo ordenado para identificar e corrigir, de imediato, problemas que ameacem a vida a curto prazo. Por ordem de importância estão assim dispostos:
	 A  Vias aéreas e cervical;
	 B  Respiração; 
 C  Circulação
	 D  Avaliação Neurologica
1º PASSOS PARA AVALIAR O LOCAL
Qual a situação  O que aconteceu?
Potencial de risco  O que pode acontecer?
Medidas empreendidas  O que fazer?
EPI’S BÁSICOS
Luvas;
Máscara;
Óculos;
Etc...
AVALIAÇÃO DA VITIMA
A- abertura das vias e estabilização da cervical Observe a permeabilidade (desobstruídas).
Para Suspeita de Trauma: 
Utilize Os Métodos: Manobra Do Empurre Mandibular / Tração Da Mandíbula Ou Tríplice Manobra.
A- abertura das vias e estabilização da cervical
Observe a permeabilidade (desobstruídas) 
Para Casos Clínicos: 
Será necessária somente a abertura de VIAS AEREAS, utilizando a manobra de elevação do queixo
Parada Cardiorrespiratória.
Elementos incluídos na alta qualidade em RCP Abrange uma frequência de compressões de pelo menos 100 a 120/min.
Mudança na sequência A-B-C para C-A-B
Devido à ampla maioria de paradas cardíacas ocorrer em adultos, onde os elementos iniciais críticos de Suporte Básico à Vida são compressões no tórax e desfibrilação, a sequência de BLS de A (vias aéreas) – B (respiração) – C (Circulação de Compressões) foram alterados para C-A-B pela ILCOR e AHA. Isto é para assegurar que as compressões no tórax serão iniciadas mais cedo enquanto o sangue ainda estiver bem oxigenado. Após 30 compressões, 2 ventilações são realizadas. 
A  VIAS AÉREAS 
 
 Estão abertas? 
 Há comprometimento da coluna cervical?
Se as vias aéreas estiverem comprometidas, terão que ser abertas usando métodos manuais:
Empurre mandibular/elevação da mandíbula (trauma).
Inclinação da cabeça com elevação do queixo (clínico).
B  RESPIRAÇÃO
Método VOS: VER, OUVIR E SENTIR
O paciente respira? 
Como se processa esta respiração?
C  CIRCULAÇÃO
MÉTODO (VO)
Veja os movimentos respiratórios. Observe a simetria da expansão e contração do tórax e a ausência de esforço para executar esses movimentos.
Ouça o ar entrando e saindo do nariz e da boca. Os sons devem ser como os que normalmente ouvimos na respiração (sem roncos ,não estar ofegante ou outros sinais incomuns).
 
TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO 
BOCA-MÁSCARA
PARADA CARDÍACA
É o cessar da atividade mecânica do coração. É um diagnóstico clínico confirmado pela falta de resposta a estímulos, ausência de pulso detectável e apnéia.
ERRADO
CERTO
COMPRESSÕES TORÁXICAS
ADULTO: Centro do peito, entre os mamilos com profundidade de 5 cm nas compressões.
CRIANÇA: O mesmo ponto de compressão do adulto com profundidade de 1/3 a 1/2 da profundidade do tórax.
LACTENTE: Posicione dois dedos abaixo da linha imaginária entre os mamilos. Comprimir de 1/3 a 1/2 da profundidade do tórax.
ADULTO: 5 CICLOS DE 2X30 ≈ 2 MIN;
CRIANÇA: 5 CICLOS DE 2X30 ≈ 2 MIN;
LACTENTE: 5 CICLOS DE 2X30 ≈ 2 MIN;
APÓS 2 MIN RCP / TROCA SOCORRISTA;
FREQÜÊNCIA DE COMPRESSÃO CERCA 100/MIN.
Avalie o pescoço do paciente e faça a mensuração no pescoço e no colar cervical.
Coloque o colar cervical adequado.
COLAR CERVICAL
COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL
VÍTIMA COM POSIÇÃO NEUTRA
SINAIS VITAIS
Pulso: Avalie o pulso do paciente posicionando os dedos indicador e médio sobre o pulso radial, conte os batimentos cardíacos durante um minuto anotando-o. 
Adulto: 60-100 batimentos por minuto (bpm);
Criança: 80-140 bpm;
Lactentes: 85-190 bpm.
Etapa da avaliação onde o socorrista realiza a aferição do pulso, respiração, temperatura relativa da pele e pressão arterial do paciente. 
COMPRESSÃO TORÁXICA EM GESTANTE OU PESSOA OBESA
RETIRADA DIGITAL SOMENTE COM A OBSERVAÇÃO DO OBJETO
MANOBRA DE HELMICH
COMPRESSÃO ABDOMINAL ADMINISTRADA EM CRIANÇA CONSCIENTE
MANOBRAS PARA DESOBSTRUÇÃO 
EM LACTENTE
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO
8- TIPO DE HEMORRAGIA
ARTERIAL: Sangramento em	jato acompanhamento a contração cardíaca. 
Geralmente o sangue é de coloração vermelho-viva. É mais grave que o sangramento venoso em vasos de mesmo calibre, pois a pressão no sistema venoso e a velocidade da perda sanguínea são maiores.
 
VENOSO: Sangramento contínuo geralmente de coloração escura.
 
CAPILAR: Sangramento contínuo com fluxo lento
 Classificação das Hemorragias.
EXTERNA: sangramento	de estrutura superficiais	com exteriorização	do sangramento. 
INTERNA: sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriorizar.
68
SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIA
• Dor local;
• Pele pálida e fria;
• Edema em expansão;
• Sangramento pelo ouvido e nariz (hemorragia cerebral);
• Sede;
• Fraqueza, 
• Tontura; 
• desmaio;• Membro sem pulso, muitas vezes associada à fratura
* Técnicas de contenção hemorrágica:
Ponto de pressão;
Pressão direta
 Elevação
Curativo compressivo
Torniquete
70
TRAUMA EM OSSOS – FRATURA
Ruptura Total ou Parcial de um osso.
 
Fechada (simples): A pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas.
Aberta (exposta): O osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma ferida associada que se estende desde o osso fraturado até a pele.
SINAIS E SINTOMAS 
Deformidade; 
Edema;
Dor:
Impotência Funcional. 
LUXAÇÃO: É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação, fazendo com que as superfícies articulares percam o contato entre si.
ENTORSE: É a tração ou distensão brusca de uma articulação, além do seu grau normal de movimentação (amplitude).
SINAIS E SINTOMAS DE ENTORSES
 São similares aos das fraturas e luxações, sendo que nas entorses os ligamentos geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo movimento brusco.
RAZÕES PARA IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
Minimizar a dor;
Prevenir ou minimizar lesões futuras de músculos, nervos e vasos sanguíneos;
Manter a perfusão no membro;
Auxiliar a hemostasia.
TÈCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
TÈCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
Obrigado Pela Atenção!!!
Contato (91) 988634057 what / 981363536 
E-mail. coordenacaocompany@gmail.com Santi Clay

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