Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

NR-33
SEGURANÇA E SAÚDE 
NO TRABALHO EM 
ESPAÇOS CONFINADOS
OBJETIVO
 Esta Norma Regulamentadora
- NR tem por objetivo estabelecer
os preceitos a serem observados
na organização e no ambiente de 
trabalho rural, de forma a tornar
compatível o planejamento e o 
desenvolvimento das atividades
do setor com a prevenção de 
acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho rural.
Geometria Acesso Atmosfera
CARACTERIZAÇÃO 
DE EC
1. Não ser projetado 
para ocupação 
humana contínua 
2. Possuir meios limitados 
de entrada e saída 
3. Que exista ou possa existir 
atmosfera perigosa 
ATMOSFERA PERIGOSA
Deficiência ou enriquecimento de oxigênio; 
Presença de contaminantes com potencial de causar danos 
à saúde do trabalhador; 
Seja caracterizada como uma atmosfera explosiva. 
Os espaços não destinados à ocupação
humana, com meios limitados de entrada e saída,
utilizados para armazenagem de material com
potencial para engolfar ou afogar o trabalhador
são caracterizados como espaços confinados.
Onde encontramos 
Espaços Confinados?
Silos
Moegas
Poços de elevadores
Transportadores fechados 
Tanques para armazenagem de fertilizantes
Indústria da Construção
Caixões
Tubulões
Buracos
Valas
Escavações
Processamento de Fumo
Torre de resfriamento
Secadores
Tambores Rotativos
Onde encontramos Espaços Confinados?
Indústria da Alimentação
Câmaras frias
Fornos
Extratores
Tanques de aquecimento
Indústrias Têxteis
Caldeira a Vapor
Impressão e Publicação
Tanques de Tinta
Tanques de Solvente
Indústria de Papel
Misturadores
Digestores
Fornos
Silos de Cavacos
Tanques de branqueamento
Indústria Química e Petróleo
Reatores 
Coluna de destilação
Torre de resfriamento
Tanques de armazenamento
Precipitadores
Construção civil
Obras de construção civil
Manutenção de equipamentos
Reparo de equipamentos
Limpeza de reservatórios
Operações de salvamento e resgate
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar formalmente o Responsável pelo 
cumprimento da Norma
Designação formal por escrito
Responsabilidades 
Cabe ao Empregador
RESPONSÁVEL TÉCNICO deve ter conhecimento, 
experiência e proficiência (expert) no assunto.
Deve também ter capacidade para trabalhar em 
equipe e para tomar decisões;
RESPONSÁVEL TÉCNICO deve coordenar, 
supervisionar ou acompanhar a gestão de SST dos 
espaços confinados, inclusive das contratadas.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar formalmente o Responsável Técnico pelo cumprimento 
de Norma;
RESPONSABILIDADE POR FATO DE TERCEIRO – CÓDIGO CIVIL:
Artº 932 – São também responsáveis pela reparação civil:...
III – O empregador ou comitente por seus empregados, 
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes 
competir ou em razão dele.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar os espaços confinados existentes no estabelecimento 
ou de sua responsabilidade;
- Identificação dos espaços confinados deve ser feita no 
programa de espaços confinados;
- Arrendatários, permissionários, concessionários, também 
devem identificar os espaços confinados;
- Informações como dimensões, geometria e acessos são 
muito importantes.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Indicar os riscos específicos de cada espaço confinado;
- Fundamental para elaboração de procedimentos de trabalho 
e adoção das medidas técnicas, administrativas e pessoais;
- Identificação dos riscos antes da entrada deve ser 
complementada com uma APR.
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
 Implementar a gestão em SST em 
espaços confinados, por medidas
técnicas, administrativas, pessoais e de 
emergência e salvamento;
 Gestão dos espaços confinados
deve ser melhorada continuamente;
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra 
após a emissão da PET;
- Responsável Técnico e Supervisores devem ter autoridade 
para não permitir o acesso ao interior do espaço confinado;
Fornecer as empresas contratadas informações sobre os 
riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a 
capacitação de seus trabalhadores;
- Dimensões, acessos, geometria, riscos, etc.;
- Providenciar ou exigir a capacitação das contratadas.
RESPONSABILIDADES 
CABE AO EMPREGADOR
Acompanhar a implementação das medidas de segurança e 
saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo
os meios e condições para que ele possam atuar em 
conformidade com esta NR;
 Contrata possui Responsável Técnico ?
Sim = Contratante supervisiona ou fiscaliza
Não = Contratante coordena
Responsabilidades
Cabe ao Empregador
Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de 
suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo 
ao imediato abandono do local; 
Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de 
controle antes de cada acesso aos espaços confinados. 
Responsabilidades
Cabe aos Trabalhadores
colaborar com a empresa no cumprimento desta NR; 
a) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos 
pela empresa; 
b) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações 
de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que 
sejam do seu conhecimento; e 
c) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos 
treinamentos com relação aos espaços confinados. 
Gestão de SST nos trabalhos em 
espaços confinados
A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, 
programada, implementada e avaliada, incluindo 
medidas técnicas, medidas administrativas, medidas 
pessoais e capacitação para trabalho em espaços 
confinados;
Medidas Técnicas
Identificar, isolar e sinalizar os 
espaços confinados para evitar 
a entrada de pessoas não 
autorizadas;
Medidas Técnicas
Isolamento e Sinalização
Medidas Técnicas
Isolamento e Sinalização
Anexo I – Sinalização
- Sinalização obrigatória para espaços confinados
- Outros modelos
- dimensões
Medidas Técnicas
Antecipar os riscos nos espaços confinados
Eliminar os espaços confinados – mudança no projeto, 
modificações nos equipamentos;
Não entrar nos espaços confinados –
robótica, inspeção por vídeo;
Antes de entrar, avaliar se 
existem alternativas para a 
entrada, ou seja, maneiras de 
realizar a tarefa sem a 
necessidade de trabalhadores 
entrarem no espaço confinado 
Medidas Técnicas
Antecipar e reconhecer os 
riscos nos espaços confinados
Reconhecer os riscos nos espaços 
confinados
Gerenciamento da Entrada
- Tipo de atividade, número de 
trabalhadores envolvidos, duração, 
geometria, acessos, medidas de 
controle, APR
Reconhecer os riscos nos espaços confinados
Análise de riscos potenciais e cinéticos
- Contaminantes
- Deficiência de oxigênio
- Enriquecimento de oxigênio
- Risco de explosão
Riscos Físicos - Ruído
- NR-15 – Anexo 1 da NR-15;
- NHO-01 – Fundacentro;
- NR-17 – Item 17.5.2 (NBR 10152)
Riscos Físicos - Calor
- NR-15 – Anexo 3 da NR-15;
- NHO-06 – Fundacentro;
IBUTG X METABOLISMO
Condição de sobrecarga Atividade exercida
Térmica mais desfavorável NR-15 ou ACGIH 
(60 min)
Riscos Físicos – Radiações 
não ionizantes
- Trabalhos com solda
(radiação ultravioleta)
(radiação infravermelho)
Riscos Físicos – Frio e umidade
- Locais úmidos, alagados, 
encharcados
Riscos Biológicos
Trabalhos em galerias, redes subterrâneas
- Podem ser vetores destes agentes os insetos 
e roedores que circulam nas instalações 
subterrâneas
Riscos Ergonômicos
- Design do posto de trabalho
- Organização do trabalho
Riscos Químicos
- Poeiras
- Fumos
- Névoas
- Neblinas
- Gases
- Vapores
Riscos Químicos
Possíveis consequências:
- Queimaduras em geral
- Dermatites de contato
- Irritação de mucosas
- Irritação nas vias respiratórias
- Irritação nos pulmões
- Ação tóxicas generalizada sobre o organismo
- Ação sobre o sistema nervoso
- Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e 
teratogênicos 
RiscosMecânicos (Acidentes)
 Queda de altura;
 Atropelamento;
 Inundação;
Lacre e Etiquetagem
Prever a implantação de travas, bloqueios, 
alívios, lacres e etiquetagem
Atmosferas com deficiência de O2
- NR-33 => O2 < 19,5%
Processo que demandam O2:
- Combustão ou aquecimento (ex: Solda);
- Consumo de oxigênio pelos próprios trabalhadores;
- Oxidação normal das estruturas;
- Microorganismos que consomem e liberam gases tóxicos;
- Gases e vapores de líquidos existentes no ambiente.
Atmosferas com enriquecimento de O2
- NR-33 => O2 > 23%
Oxigênio enriquecido é muitas vezes o resultado de:
-vazamentos de mangueiras danificadas ou mal conservados, tubos e
válvulas;
-vazamentos de conexões de má qualidade;
-abrir as válvulas deliberadamente ou acidentalmente;
-não fechar as válvulas corretamente após o uso;
-usando excesso de oxigênio em soldagem, corte por chama ou
processo similar;
-pouca ventilação onde o oxigênio está sendo usado.
Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da 
entrada dos trabalhadores, para verificar se as condições de 
entrada são seguras;
Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da 
entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é 
seguro; 
 Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e 
durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, 
ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço 
confinado; 
Ventilação deve ser realizada para:
- Manutenção do nível de oxigênio;
- Eliminação/redução dos contaminantes;
- Garantir o conforto dos trabalhadores;
Purga
- É o processo pelo qual um 
espaço é inicialmente limpo 
de contaminantes pelo 
deslocamento da atmosfera 
perigosa com ar, vapor ou 
gás inerte (N2 ou CO2)
Ventilação
- É o processo contínuo de 
movimentação de ar não 
contaminado diretamente 
no espaço confinado
Ventilação pode ser natural ou mecânica
Ventilação natural:
- Não possui partes móveis;
- Não possui custos de manutenção;
- Não necessita de uma fonte de energia;
- Não possui partes mecânicas ou elétricas que possam 
falhar;
- É realizada pela retirada do teto e/ou paredes laterais, para 
que as correntes naturais do ar removam os gases e 
vapores;
- Não é confiável para devido a variabilidade das correntes de 
vento e efeitos térmicos.
Ventilação pode ser natural ou mecânica
Ventilação Mecânica:
- A ventilação mecânica pode ser dividida em duas categorias:
1) Ventilação geral (Insuflação)
2) Ventilação local (exaustora)
Obs.: a escolha da ventilação depende do risco atmosférico, se ele é criado pelo 
conteúdo do espaço confinado ou pela operação a ser realizada. 
Ventilação Geral
É o processo de introdução de ar externo limpo dentro de um espaço para 
diluir contaminantes e renovar oxigênio.
- Fornece conforto e remove odores desagradáveis;
- Não é eficiente para remover altas concentrações de contaminantes, 
fumos de solda e grande quantidade de poeira;
Ventilação Geral
- São recomendados quando:
- Conectam-se ao espaço confinado;
- A boca de visita é de grandes dimensões;
- Não são recomendados com mangueiras longas porque perdem muita 
pressão.
Ventiladores Centrífugos
- São recomendados quando as mangueiras são longas e 
possuem poucas curvas (1 ou 2 curvas)
Proibir a ventilação com oxigênio puro;
- Adotar uma adequada estratégia de ventilação
As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do 
espaço confinado;
- Atmosfera IPVS
ATMOSFERA IPVS
A análise e avaliação 
sobre a existência ou 
possibilidade de 
formação de 
atmosfera asfixiante 
devem ser realizadas 
pelo Supervisor de 
Entrada e este deve 
considerar as 
particularidades dos 
asfixiantes simples e 
químicos.
- Testar os equipamentos de medição antes de cada 
utilização; 
- Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, 
provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões 
eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência. 
- Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de 
comunicação e de movimentação vertical e horizontal, devem 
ser adequados aos riscos dos espaços confinados; 
Equipamentos Necessários:
Na impossibilidade de 
identificação dos riscos existentes 
ou atmosfera IPVS, o ambiente 
somente poderá ser 
adentrado com a utilização de 
respirador autônomo de demanda 
com pressão positiva ou com 
respirador de linha de ar 
comprimido com cilindro auxiliar 
para escape.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Este equipamento é usado no serviço do Corpo de 
Bombeiros. Ele dá proteção respiratória e proteção ao 
rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de ar 
existente no cilindro.
O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém 
ar respirável altamente comprimido. Abrindo-se o registro do cilindro, o 
ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma 
pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2). A esta, o ar chega até a 
válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar 
necessária para os pulmões.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula 
de exalação existente na máscara facial.
O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no 
cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante 
a utilização, pois permite ao bombeiro checagens periódicas 
do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Posição do cilindro de ar comprimido Registro de abertura, para 
passagem de ar respirável
Alarme sonoro que anuncia 
o término do suprimento de 
ar respirável.
Manômetro
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Inspeção visual da peça facial e do 
tubo condutor
Acoplamento do tubo condutor à 
saída de ar do redutor de pressão, 
através da conexão
Verificação dos tirantes
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Colocação de equipamento
Antes do bombeiro colocar o equipamento, deve ter certeza de seu 
perfeito funcionamento. Vários métodos podem ser usados para 
colocação dos equipamentos autônomos. Os mais usados no Corpo de 
Bombeiros são: 
Método de colocação por sobre a cabeça 
Método de vestir 
Os passos necessários para colocação são diferentes, mas, após 
colocado o equipamento, os métodos de fixação ao corpo são idênticos. 
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Método de colocação sobre a cabeça
Segurar o suporte firmemente Eleva-lo até passar pela cabeça
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Método de colocação por sobre a cabeça
Ajustar as alças do suporte Fechar e ajustar o cinto do 
suporte
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Método de colocação por sobre a cabeça
Segurar o suporte firmemente Eleva-lo até passar pela cabeça
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Método de vestir
Segurar o equipamento pelas 
alças
Passar uma alça pelo ombro Em seguida, a outra alça
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Colocação da máscara
Verificar a resistência dos tirantes da 
peça facial
Devemos realizar o teste de vedação, 
fechando o bocal de encaixe da válvula de 
demanda
com a palma da mão, e inspirando o ar no 
interior da máscara até que se crie o 
vácuo. Se
ocorrerem vazamentos, e o vácuo não for 
criado, os tirantes devem ser reajustados
novamente e o teste repetido.
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Colocação da máscara
Alargar ao máximo os tirantes Colocar a peça facial no rosto Ajustar os tirantes laterais de baixo, 
de cima e ...
Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido 
(Máscara Autônoma)
Colocação da máscara
... doalto da cabeça Verificar a vedação da peça facial 
inspirando e tampando a entrada de 
ar. “Não pode ocorrer entrada de ar”.
Acoplar a válvula de demanda
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
- Adaptar o modelo de PET, previsto no Anexo II, às 
peculiaridades da empresa e dos seus espaços confinados;
- Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade 
da PET;
- Manter arquivados os procedimentos e as PET’s por 5 anos;
- Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao vigia 
cópia da PET;
- Encerrar a PET quando as operações forem completadas, 
quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver 
pausa ou interrupção dos trabalhos;
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
- Disponibilizar os procedimentos e PET para o conhecimento 
dos trabalhadores autorizados, seus representantes e 
FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO; 
- Designar as pessoas que participarão das operações de 
entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e 
providenciando a capacitação requerida;
- Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no 
exterior e interior dos espaços confinados;
- Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja 
iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão 
capacitada; 
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
- Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos 
riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho;
- Implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo 
com a análise de risco, considerando o local, a complexidade e 
o tipo de trabalho a ser desenvolvido;
- A Permissão de Entrada e Trabalho é válida 
somente para cada entrada.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
- Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive 
dos desativados, e respectivos riscos; 
- Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do 
espaço confinado; 
- Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado, 
conforme o Anexo I da presente norma; 
- Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão 
de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano 
e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação 
do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. 
MEDIDAS PESSOAIS
- Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços 
confinados deve ser submetido a exames médicos específicos 
para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as 
NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a 
emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
- Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou 
indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos, 
deveres, riscos e medidas de controle; 
- O número de trabalhadores envolvidos na execução 
dos trabalhos em espaços confinados deve ser 
determinado conforme a análise de risco. 
- É vedada a realização de qualquer trabalho em 
espaços confinados de forma individual ou isolada. 
No mínimo um trabalhador no interior e outro no 
exterior do espaço confinado.
- Em caso de existência de atmosfera 
IPVS, o espaço confinado somente pode 
ser adentrado com a utilização de 
máscara autônoma com demanda de 
pressão positiva ou com respirador de ar 
comprimido com cilindro auxiliar para 
escape; 
- Cabe ao empregador fornecer e garantir 
que todos os trabalhadores que 
adentrarem em espaços confinados 
disponham de todos os equipamentos 
para controle de riscos, previstos na 
Permissão de Entrada e Trabalho.
RISCOS DE 
ACIDENTES
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
Sistema 1:1 e 1:1 com desvio de direção Sistema 2:1 e 2:1 com desvio de direção
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
Sistema 3:1 ou “Z” e 3:1 com desvio de direção
Sempre que o nó estiver na carga, o sistema 
será ímpar (1:1, 3:1, 5:1…). 
Sempre que o nó estiver na ancoragem, o 
sistema será par (2:1, 4:1, 6:1…).
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
Uma coisa muito importante na hora de decidir qual 
sistema montar: qual a altura útil do bloco? ou seja, 
quantos metros de profundidade (no caso de um 
poço ou outro espaço confinado) eu consigo 
alcançar? 
A resposta é: depende do sistema montado e da 
quantidade de corda disponível. 
Por exemplo: um homem caiu num poço de 20 
metros de profundidade: Será possível efetuar o 
resgate com uma corda de 50 metros utilizando um 
sistema 4:1 ?
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
Como pode observar, nem sempre eles são a melhor opção, principalmente devido a 
grande quantidade de corda necessária. Mas eis que surge uma luz no fim do 
túnel: Sistemas de Vantagem Mecânica Reduzidos. Nesse caso, apenas uma corda 
fica em contato com a carga (vítima) e o bloco de polias fica montado próximo da 
ancoragem, reduzindo significativamente a quantidade de corda empregada.
Sistemas 3:1 e 5:1 Reduzidos
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
3:1 Reduzido com desvio, utilizando blocante 
mecânico e descensor auto-blocante (I´D)
3:1 Reduzido com desvio, utilizando somente 
cordeletes
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
	NR-33 
	OBJETIVO
	Número do slide 3
	CARACTERIZAÇÃO DE EC
	ATMOSFERA PERIGOSA
	Número do slide 6
	Indústria da Construção��Caixões�Tubulões�Buracos�Valas�Escavações�
	Processamento de Fumo��Torre de resfriamento��Secadores��Tambores Rotativos���
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Indústria Química e Petróleo��Reatores ��Coluna de destilação��Torre de resfriamento��Tanques de armazenamento��Precipitadores
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Número do slide 19
	Número do slide 20
	Número do slide 21
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Número do slide 24
	Número do slide 25
	Número do slide 26
	Número do slide 27
	Número do slide 28
	Número do slide 29
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Riscos Mecânicos (Acidentes)
	Lacre e Etiquetagem
	Número do slide 41
	Número do slide 42
	Número do slide 43
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Número do slide 46
	Número do slide 47
	Número do slide 48
	Número do slide 49
	Número do slide 50
	Número do slide 51
	Número do slide 52
	ATMOSFERA IPVS
	Número do slide 54
	Equipamentos Necessários:
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	Aparelho Autônomo de Proteção Respiratória de Ar Comprimido (Máscara Autônoma)
	MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
	MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
	MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
	MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
	MEDIDAS PESSOAIS
	Número do slide 73
	Número do slide 74
	Número do slide 75
	RISCOS DE �ACIDENTES
	SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
	SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
	SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
	SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
	SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA
	SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA

Mais conteúdos dessa disciplina