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PAPER 03- LETICIA programação e prevenção

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PROGRAMAÇÃO E PREVENÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
Acadêmicos: Letícia Morgana Moreira Dos Santos.
Tutor Externo: Maria Seni De Albuquerque Arnold.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A programação e a prevenção em serviço de saúde consistem em ser uma elaboração em acompanhar e avaliar um conjunto de propostas. Trata-se, também, de uma ferramenta no setor de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) ordena o cuidado com a saúde em níveis de atenção básica, média e alta complexidade. Essa estruturação visa à melhor programação e planejamento das ações e dos serviços do sistema de saúde. 
O início das políticas públicas de saúde no país, mesmo com uma forma precária se deu com a vinda da família real. Desde essa época, vários fatos marcaram a saúde pública. Surgindo nos anos 70, a Reforma Sanitária, num conjunto político-social de luta contra a ditadura militar, com o Sistema Único de Saúde (SUS) promoveu grandes avanços e melhorias na saúde da população brasileira, mas ainda necessita superar vários problemas inclusive estruturais para atingir seus objetivos. 
O formato de atenção à saúde apresenta alguns itens que podem auxiliar a organização dos serviços entre ele está: o contexto de como utilizar a Epidemiologia para entender a maneira de como as relações sociais reproduzem no adoecimento da população. A epidemiologia é uma ferramenta bastante utilizada para definir as necessidades de saúde e auxiliar o planejamento dos serviços. Sua função permite determinar os dados demográficos, de morbidade e mortalidade, permitindo a análise do processo de planejamento e tomada de decisões.  
A construção de um sistema de planejamento do SUS ficou constatado que durante um processo de produção do Plano Nacional de Saúde (PNS 2004-2007); o sistema de planejamento do SUS é resultado das ideias que constituíram as melhorias e realizações no sistema de saúde pública. 
Atualmente a forma de prevenção, tratamento e reabilitação contém diversos regulamento no programa de saúde e programação de prevenção a saúde, especialmente na forma de campanhas sendo a principal forma de ação do Ministério da Saúde no brasil nas décadas anteriores à criação do SUS.  Com isso o SUS tem como objetivo oferecer à toda população brasileira acesso universal, integral e gratuito aos serviços de saúde. 
Além dos procedimentos médicos como consultas, exames, cirurgias e internações, o sistema é responsável também pelas campanhas de vacinação, programação, prevenção das doenças infectocontagiosa a Equipe de Saúde da Família é responsabilidade da Unidade Básica de Saúde e é composta por: médico generalista ou médico de família e comunidade; enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem se fortalecido no Sistema Único de Saúde, tendo em foco a proximidade das equipes médicas com a família e a comunidade. O comprometimento com a família permite que o profissional da saúde entenda melhor a sua realidade e também contribui para que tenha maior flexibilidade aos tratamentos.
Para Matus( Matus,1987 a), planejamento significa o “ calculo que precede e preside a ação; a medição entre o reconhecimento e a ação; é um processo social complexo, produto das relações de conflito e articulação entre as diferentes forças sociais em uma realidade historicamente dada”. 
Archie Cochrane (1972), na década de 1970, já chamava atenção para este processo de transição em que as doenças agudas que podiam ser curadas iam sendo substituídas por outras que requerem cuidados continuados e permanentes. Conforme cita STARFIELD:
As doenças crônicas, sejam elas resultantes de infecções (cada vez mais frequentemente virais ou fúngicas), traumas, anomalias de desenvolvimento, defeitos autoimunes, susceptibilidades genéticas ou degeneração celular, são um produto de múltiplas influências sobre a saúde. Já não existe um ‘agente’ culpado da causa das doenças, e “doença” em si não é mais um conceito simples. (STARFIELD, 2008). 
(DONNAGELO, 1976) menciona um importante desenvolvimento a partir da sociologia da saúde com a epidemiologia social, citando melhores soluções no que diz respeito a administração de serviços na saúde pública e dessa forma possibilita uma mudança na geração do sistema único de saúde. Os programas de saúde desenvolvem regulamentos que incluem prevenção, tratamento, redução de danos e reabilitação. Com isso os programas de saúde, especialmente em forma de campanhas, estabeleceram a principal forma de ação do Ministério de Saúde no Brasil. 
	
A medicina fundia-se à política e expandia-se em direção ao espaço social, como literalmente expressou Virchow na célebre frase citada por Rosen:
 “A medicina é uma ciência social e a política nada mais é do que a medicina em grande escala”. As ocorrências das doenças foram então associadas às condições de existência e às formas de vida dos sujeitos, tornando-se efeitos de processos históricos. Rosen (1979, p. 80).
Segundo (BUSS, 2003):
Para atuar com promoção da saúde é preciso associar os saberes técnicos aos saberes populares, para, agindo em ações intersetoriais, gerar o protagonismo dos sujeitos levando, consequentemente, a um nível ótimo de vida. Por tanto, a promoção da saúde é um conceito em construção por meio de ações que se completam entre a prevenção e a promoção, de tal forma que uma não venha a anular a outra e o saber técnico dialogue com o saber popular, proporcionando a criação de um “novo saber” que não tem parâmetros ou pressupostos sobre ele. 
 
Posteriormente, Leavell e Clark, em 1965, delinearam o modelo da história natural das doenças, que apresenta três níveis de prevenção: primária, secundária e terciária. As medidas para a promoção da saúde, em nível de prevenção primário, não são voltadas para determinada doença, mas destinadas a aumentar a saúde e o bem-estar gerais (BUSS, 2003).
(CARTA DE OTTAWA, 1986): Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global”.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
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As vacinas são uma forma de prevenção para doenças que, historicamente, geravam uma quantidade enorme de vítimas e que, atualmente, estão praticamente erradicadas graças ao surgimento das campanhas de vacinação no Brasil. Contudo, com o surgimento de movimentos contrários às vacinas, esse assunto está gerando polêmica na comunidade científica e na sociedade em geral. Para que nosso corpo consiga nos defender de doenças, ele dispõe de células de defesa que detectam o causador do distúrbio e o eliminam. Porém, para que esse mecanismo de defesa possa solucionar o problema de maneira mais eficiente é preciso que ele conheça o inimigo. É a partir desse principio que as vacinas são desenvolvidas.
Uma vacina é basicamente um vírus ou bactéria causadora de uma doença, previamente morta ou enfraquecida – sem potencial para causar a doença. Ao entrar no nosso organismo, esses patógenos são facilmente reconhecidos e eliminados pelo nosso sistema imune. Dessa forma, cria-se o que chamamos de memória imunológica. Por consequência, na próxima vez que o nosso organismo entrar em contato com esse tipo de vírus ou bactéria, ele conseguirá combate-la de maneira muito mais eficiente. Além disso, existem as campanhas de vacinação, que são feitas de tempos em tempos, a partir de grupos de risco. Esses grupos são selecionados pelo Ministério da Saúde, por meio de critérios que selecionam os integrantes, a partir da probabilidade de contração de uma determinada doença por pessoas com determinadas características. A exemplo disso, temos a campanha de vacinação do HPV que é disponibilizada para meninas de 9 a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos de idade. 
REFERÊNCIAS
 
Curso de extensão para gestores do SUS em promoção da saúde / Adriana Miranda de Castro; organizadores,Cristiane Scolari Gosch ... [et. al.]. – Brasília: CEAD/ FUB, 2010. 164 p. 
Brasilia,2011-1ª edição coleção Ciência e Tecnologia em Saúde- CONASS |2011 volume 11 pg. 129. 
 Controle e Programação de Serviço de Saúde- SÃO PAULO-1998 COLEÇAO AUDITORIA, Editora Fundação Peirópolis, p.145. 
 Manual de Planejamento no SUS/ Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz- 1ª edição revisada Fundação Osvaldo Cruz, 2016, 138 pg. Editora MS. 
 Manual técnico de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil). – 3ª. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: ANS, 2009. 244 pg. 
 
Disponível em https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/planejamento-e-programacao-em-saude/ acessos em 29 set. 2019.
 Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n117/05.pdf  acessos em 15 out. 2019.
 Disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/993 acessos em 28 nov. 2019.
 Disponível em https://d24am.com/saude/semsa-tera-136-postos-no-dia-d-da-vacinacao acessos em 02 dez. 2019.
 Disponível em https://www.politize.com.br/ acessos em 03 dez. 2019.
 Disponível em https://www.politize.com.br/vacinacao-no-brasil/ acessos em 03 dez. 2019.
Letícia Morgana Moreira Dos Santos.
 Maria Seni de Albuquerque Arnold.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX0362) – Prática do Módulo IIII - 03/12/19.

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