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Raio X

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Luana Soares 
Mod. I – P4 
Raio X 
São radiações eletromagnéticas indiretamente ionizantes que podem ser originadas naturalmente quando um elétron se 
movimenta de uma camada mais externa para uma camada mais interna do átomo. 
Produção da radiação X 
• O tubo de Rx é a fonte geradora da radiação X. 
• É formado por um envoltório de vidro que contém, no seu interior, ambiente a vácuo e 2 polos: 
o Cátodo (negativo) 
− é composto por um filamento em geral constituído de tungstênio, que, sob efeito de corrente elétrica 
com alta amperagem e baixa voltagem, torna-se aquecido e libera elétrons 
o Ânodo (positivo) 
− Há um sistema de refrigeração no ânodo que promove a dissipação do calor 
• O circuito de baixa amperagem e alta quilovoltagem cria uma diferença de potencial (DDP) entre o cátodo 
(negativo) e o ânodo (positivo), fazendo com que os elétrons migrem em direção ao ânodo e, ao colidirem 
com este, transformem sua energia cinética em calor e radiação X. 
• A corrente elétrica que percorre o filamento e o aquece a alta temperatura, possibilitando a emissão de 
elétrons, é medida em miliampère (mA). 
• A quantidade da radiação produzida é proporcional à corrente elétrica (mA) que percorre o filamento e o 
tempo de emissão, medido em segundos (S). 
• O produto mA × S (mAS = miliampère × segundo) é responsável pela quantidade de radiação. 
• A energia da radiação que determina sua força de penetração depende da quilovoltagem (kV) aplicada. A 
qualidade da radiação é dependente do kV. 
• Os raios X característicos são fótons resultantes da perda de energia dos elétrons do alvo para os elétrons 
advindos do catodo, durante a sua colisão. 
• Quanto maior o mA selecionado, maior a quantidade de elétrons livres, e, por sua vez, maior a quantidade 
de raios X produzidos; 
• Quanto maior a DDP (kV), maior a velocidade com que os elétrons irão atingir o anodo e, 
conseqüentemente, maior a energia dos raios X formados (os raios X com maior energia têm maior poder 
de penetração); 
Propriedades dos raios X 
• São ondas eletromagnéticas de alta frequência capazes de atravessar a matéria orgânica ou de serem 
absorvidas por ela e ionizá-la 
• Propagam-se em linha reta 
• Têm pequeno comprimento de onda 
• Têm a velocidade da luz 
• Produzem imagens em superfícies fotossensíveis 
 Luana Soares 
Mod. I – P4 
• Produzem efeitos fosforescentes em alguns cristais 
• Produzem efeitos biológicos. 
Formação da imagem 
1. Uma corrente elétrica de maior intensidade, proporcional ao mA preestabelecido no painel de comando, 
eleva a temperatura do filamento. 
2. O calor proveniente desse aquecimento excita os elétrons à sua volta, provocando a formação de uma 
“nuvem” de elétrons ao redor do filamento (elétrons livres) 
3. A corrente de alta tensão (kV) vinda do transformador gera uma grande diferença de potencial (DDP) no 
sentido do pólo negativo (catodo) para o pólo positivo (anodo) 
→ O feixe de raios X é produzido pelo bombardeio de uma placa de tungstênio por um feixe de elétrons 
no interior de um tubo de raios X 
Fatores influentes na imagem 
 DENSIDADE RADIOGRÁFICA (ÓPTICA) 
• Grau de enegrecimento da radiografia processada. 
• Quanto maior o grau de enegrecimento, é menor a quantidade de luz que atravessará a radiografia 
quando colocada na frente de um negatoscópio ou de um foco de luz. 
• O fator primário de controle da densidade é o mAs, que controla a quantidade de raios X emitida pelo 
tubo de raios X durante uma exposição. 
mA 
o Corrente elétrica x tempo 
o Proporcional a saída de rx do tubo 
o Não afeta a penetração 
o O aumento da corrente, aumenta tbm a quantidade de Raio X 
 
 CONTRASTE 
• São variações de tons de cinza, que tem como objetivo tornar mais visível os detalhes anatômicos de 
uma radiografia. 
• Meios de contraste: bário, iodo 
• O fator de controle primário para contraste é a alta-tensão (kV), já que o mesmo controla a energia ou 
a capacidade de penetração do feixe primário. 
• Quanto maior a kV, maior a energia e mais uniforme é a penetração do feixe de raios X nas várias 
densidades de massa de todos os tecidos 
Kv 
o Quilovoltagem (tensão elétrica) 
o Aceleração dos elétrons 
− Tira os elétrons do filamento e leva até o alvo 
− Conversão de energia 
o Qualidade da radiação – energia do feixe de RX 
o KVp determina a qualidade do feixe de RX 
 Luana Soares 
Mod. I – P4 
o Quanto maior o KV maior a velocidade com que os elétrons vão sair, colidindo no alvo e maior vai ser a 
energia do feixe que vai ser produzido 
o Quanto maior a energia maior será o poder de penetração 
 
 DISTORÇÃO 
 DETALHE 
Efeitos biológicos da radiação 
• O dano causado pela radiação é cumulativo, ou seja, a lesão é causada por doses repetidas de radiação 
que se acumulam nos tecidos. 
• Os efeitos se fazem sentir a curto e longo prazos: 
o Efeitos a curto prazo: observados em horas, dias ou semanas, produzidos por uma grande quantidade 
de radiação em grandes áreas corporais, em um curto período de tempo. São exemplos a síndrome 
aguda de radiação com náuseas, vômitos, infecções, hemorragias, diarreia, desidratação e alopecia 
o Efeitos a longo prazo: causados por grandes exposições em curto espaço de tempo ou pequenas 
quantidades de radiação em um longo período de tempo (nesta categoria encontram-se os pacientes 
que “costumam” ser radiografados com frequência). Podem ser divididos em: 
▪ Efeitos genéticos: podem surgir quando os órgãos reprodutores são expostos à radiação. O dano 
não se expressa na pessoa irradiada, e sim em gerações futuras, por mutações genéticas nas 
células reprodutoras 
▪ Efeitos somáticos: observados na pessoa irradiada. Radiodermites, câncer, cataratas, leucemia e 
malformações (exposição no feto) são alguns exemplos. 
Meios de proteção radiológica 
• Redução da área radiografada por meio de colimadores, diafragma 
• Redução da exposição (dose de irradiação) 
• Limitação do número de exames, principalmente em crianças 
• Proteção plúmbica para gônadas, tireoide e cristalino 
• Biombos e aventais plúmbicos para o profissional em radiologia 
• Monitor individual de radiação (dosímetro) para os profissionais 
Radiação espalhada 
A radiação espalhada é a radiação ionizante emitida pela interação da radiação primária com o paciente, 
sendo a interação acompanhada de uma diminuição da energia de radiação e/ou de uma mudança de direção da 
radiação 
 
 
 
 Luana Soares 
Mod. I – P4

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