Buscar

Direito Ambiental - princípios, poluição e aspectos gerais do meio ambiente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Ambiental
1º BIMESTRE
Direito Ambiental
Disciplina jurídica voltada ao estudo do conjunto de regras, com princípios, políticas e diretrizes, que regula a relação do ser humano com o meio ambiente. 
Meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, sociocultural e até mesmo urbana que abriga vida. 
LPNMA, art. 3º.
O meio ambiente natural engloba componente bióticos (com vida) e abióticos (sem vida).
O meio ambiente artificial se subdivide em urbano, cultural material e imaterial, do trabalho e cibernético. 
Ambos, meio ambiente natural e artificial, devem condizer com o conceito de ambiente acima citado: meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, sociocultural e até mesmo urbana que abriga vida. 
Meio ambiente cultural material: exemplo dos quadros e obras de arte roubados no holocausto e exemplo das obras de Portinari e Tarsila do Amaral; repatriação cultural material. 
Meio ambiente cultural imaterial: exemplo do folclore brasileiro. 
Aspectos do Meio Ambiente: natural e artificial (urbano, cultural e do trabalho); cibernético não é incluído de acordo com a corrente majoritária. 
Proteção ao meio ambiente não é apenas “proteção ao verde”, mas sim a proteção de todo o ambiente social que necessite de amparo para a acessibilidade de todos. 
Inteligência natural: planeta abriga uma lógica própria, uma inteligência e funcionamento próprio. Exemplo da semente à árvore ou manutenção do planeta girando em torno do sol. 
Danos ao meio ambiente podem afetar o bem-estar de uma pessoa em sua esfera individual, mas a titularidade do direito ao meio ambiente é transindividual e, por isso, na interpretação da norma, deve-se buscar a proteção à dignidade da pessoa humana, razão pela qual o direito ambiental apresenta considerável potencialidade para a efetivação dos direitos humanos e a transformação social. 
Direitos Difusos/Coletivos: 
a) Coletivo: Stricto Sensu - em sentido estrito;
b) Difusos: Lato Sensu – sentido mais amplo, buscando resguardar os direitos de todos e não de um grupo específico.
A Relação Homem-Propriedade e a Relação Homem-Natureza: propriedade privada e propriedade pública (Ao invés de propriedade pública, no direito ambiental é utilizado o termo “bem comum de uso do povo”).
Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade); liberalismo (quando o liberalismo falava “para todos”, se referia a todos os iguais no que se refere as castas sociais, não colocando todos os humanos necessariamente como iguais); propriedade, trabalho e qualidade de vida; direitos humanos; diferenças sociais. 
A Preocupação com a Necessidade de Proteção ao Meio Ambiente
Antropocentrismo x Ecocentrismo.
Evolução da preocupação com o meio ambiente. 
Dimensões do Direito ao Meio Ambiente: dimensão humana (humanos se relacionando com o meio ambiente/seres humanos se relacionando com outros seres humanos e a consequência disto ao meio ambiente), dimensão ecológica e dimensão econômica. 
Constituição Federal de 1988
Direito Humano Fundamental – Preocupação Mundial – Constitucionalização (inserção/facilitação constitucional do acesso à justiça – justiça formal e material) – Direitos Difusos/transindividualidade, objeto indivisível e titularidade indeterminável. 
Responsáveis pela defesa e preservação do meio ambiente para as gerações presentes e futuras: o Poder Público e a coletividade (democratização).
Princípio da ubiquidade – Pensar global e agir local. 
Art. 225/CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
PRINCÍPIOS DA DEMOCRATIZAÇÃO DO D. AMBIENTAL
Princípios da democratização do direito ambiental:
a) Princípio da educação ambiental;
b) Princípio da informação ambiental;
c) Princípio da participação ambiental;
d) Princípio da vedação de retrocesso (tal princípio não teria eficácia segundo o próprio criador do mesmo, pois a vedação do retrocesso não seria eficaz e igualitária. Desta forma, não é possível/não tem como cobrá-la de todos);
e) Princípio da prevenção e precaução;
f) Princípio de desenvolvimento sustentável.
A Relação entre o Direito ao Meio Ambiente e a Ordem Econômica
1ª fase – tutela do aspecto econômica-utilitarista – consciência de que o meio ambiente apresenta recursos escassos – viés antropocêntrico (proteger o meio ambiente para o ser humano).
2ª fase – tutela do aspecto sanitarista – consciência de que o meio ambiente é importante para a sadia qualidade de vida – viés antropocêntrico (proteger o meio ambiente para o ser humano).
CF/88 e documentos internacionais clássicos – viés antropocêntrico (proteger o meio ambiente para o ser humano). 
Evolução histórica e Teorias: Dádiva gratuita da natureza (uso livre) -> Nosso Futuro Comum, 1987 (Desenvolvimento sustentável) -> economia ambiental neoclássica/capitalizar o prejuízo ambiental -> economia ambiental de sobrevivência/novo padrão. 
Só após a conscientização começou a haver a tutela ambiental. 
Constituição Federal – Ordem Econômica:
Art. 170/CF 
III – função social da propriedade; (vide arts. 182, § 2º, e 186 da CF)
	VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
	VII – redução das desigualdades regionais e sociais; 
	A importância da harmonização entre políticas ambientais e as políticas econômicas. Políticas industriais, de saneamento, de dejetos, de barreiras, etc.
	Função social da propriedade e função social da empresa 
	Sociedade do Risco: Vedação do retrocesso – a importância de adequar as políticas públicas à realidade atual e de adequar o direcionamento da sociedade aos princípios da prevenção e precaução. Exemplo do sinal vermelho (você passa no sinal verde confiando de que o outro irá parar no sinal vermelho. Não há uma real garantia, mas uma confiança). 
	Novas Tendências: Consciência verde, economia verde (mercado - *Crítica: economia verde vem como tendência, mas não necessariamente como solução, pois nem todos os produtos vendidos como sustentáveis os são), governança ambiental (poder público) e gestão ambiental (iniciativa privada). Importância da ética ambiental (ethos mundial). 
	
	DEBATE SOBRE DECISÃO DO STF SOBRE MAUS TRATOS DE ANIMAIS
	Recurso Extraordinário 494601RS
Argumentos:
Anti Especistas: Ser humano e animais são animais em direito; argumentação jurídica (direitos dos animais), moral e ética; busca levar dignidade aos animais; abate como sacrifício visto como aviltante/cruel;
Pró Liberdade: preocupado com a capacidade de sentir do ser humano; busca manter a dignidade do ser humano; abate em geral como sacrifício/abate produzido pela indústria alimentícia visto como aviltante/cruel; entretanto, o sacrifício religioso não seria cruel; 
MEIO AMBIENTE
Meio ambiente como expressão mais rica de sentido (cf. José Afonso da Silva: ambiência na qual se move, desenvolve, atua e expande a vida humana). 
O conceito de meio ambiente deve ser globalizante, abrangendo toda a natureza, toda a construção artificial e todos os bens culturais (ambiente) e todas as interações deste conjunto de elementos (meio ambiente). 
A partir do momento que há a intervenção ou presença humana, há o meio ambiente.
Unidade ambiental com a indicação de aspectos decorrentes da visão jurídica: cada aspecto está sujeito a um regime jurídico. Visão unitária a serviço da sadia qualidade de vida do Homem. 
Conceito jurídico de meio ambiente indeterminado – espaço positivo de incidência da norma (não confundir meio ambiente com Direito ambiental). 
Direito ambiental: ramo do direito que regula a relação entre a atividade humana e o meio ambiente. O direito ambiental tutela o meio ambiente e, mais do que isso, a qualidade do meio ambiente (bem da vida) - objetivo imediato da tutela ambiental.O direito ambiental tutela, ainda, a qualidade de vida do Homem – objetivo mediato da tutela ambiental. 
A qualidade do meio ambiente é imprescindível para a qualidade de vida e o desenvolvimento do Homem. 
Desenvolvimento econômico e (qualidade do) meio ambiente: buscar a compatibilização do desenvolvimento econômico-social om a preservação do equilíbrio ecológico e da qualidade do meio ambiente (e, consequentemente, da qualidade de vida) por meio do desenvolvimento sustentável com a (re) distribuição equitativa dos resultados do processo produtivo de modo a permitir a satisfação das necessidades essenciais. 
Meio ambiente natural ou físico: constituído pelos elementos naturais (solo, água, ar atmosférico, flora etc.) e pela interação dos seres vivos e seu meio (relação dos seres vivos com o meio e relação entre os seres vivos e outros seres vivos). *Crítica: alguns autores dizem que só seria natural aquele ambiente que não sofreu nenhum impacto humano. Entretanto, há quem diga que tudo que o ser humano faz é natural, uma vez que este é parte da natureza e tudo que este faz provém da natureza.
Meio ambiente artificial: constituído pelo espaço construído artificialmente por meio de um conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e equipamentos públicos tais como estradas, ruas, praças, áreas verdes, espaços livres abertos em geral (espaço urbano aberto). Aqui urbano não se opõe a rural. A construção artificial possui viés cultural. Legislação: art. 225, 182, 21 (inc. XX) e 5º (XXIII) da CF e Estatuto da Cidade.
Meio ambiente cultural: formado pelo patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e turístico. É artificial porque é obra do Homem e é dotado de um valor especial (valor que vai além do valor econômico). Legislação: art. 126 da CF.
Os bens ambientais podem ser assimilados como bens culturais, principalmente se considerarmos que a fruição dos bens ambientais naturais é incorporada a civilidade a partir da cultura humana (bem de fruição humana coletiva).
Meio ambiente do trabalho: desdobramento do meio ambiente artificial. Vide art. 200, inc. VIII, da CF (o SUS deve colaborar na proteção do ambiente, nele compreendido o meio ambiente do trabalho); vide art. 7º, inc. XXII, da CF (redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas e saúde, higiene e segurança).
Meio ambiente digital (Celso Antônio Pacheco Fiorillo): art. 215, § 1º (meio ambiente digital como manifestação das culturas populares), 220 (meio ambiente digital como direito à manifestação e à informação) e 225, da CF. Sociedade de informação e meio ambiente cultural. 
2º BIMESTRE
Alterações Ambientais
Condições climáticas, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e aquecimento global; degelo nas regiões polares; terremotos e tsunamis; densidade demográfica, desenvolvimento industrial, lixo e poluição, questões fundiárias e habitacionais, saneamento básico, engenharia de tráfego, questões sociais correlatadas; desenvolvimento industrial, lixo e poluição.
Catástrofes Históricas
Poluição transfronteiriça por gases e o caso Trail Smelter (EUA x Canadá – 1931 a 1941); Emissões de dióxido de enxofre ou anidrido sulfuroso – foi criado um tribunal para julgar o caso e ficou decidido que qualquer Estado era obrigado a fiscalizar todo o seu povo de modo a impedir que qualquer pessoa do seu Estado praticasse atos lesivos ao outro Estado (ficou reconhecido o caráter transfronteiriço do direito ambiental entre EUA e Canadá e abriu precedentes para a aplicação do mesmo em outros países). 
Chuva ácida na Suécia; contaminação dos lagos (incluindo a água potável) e da vida aquática, do solo (prejuízo aos nutrientes), das florestas, danos à saúde do ser humano, às construções e aos veículos. 
Marés negras (derrame de produtos petroleiros e ruptura de oleodutos); Torrey Canion e outros.
Baía de Minamata – Japão (1953) – despejo de efluentes industriais (mercúrio) na Baía de Minamata – contaminação dos peixes – “Mal de Minamata” / “Morte pela Boca” (1972).
Agente laranja da Guerra do Vietnã – dioxina – SEVESO/ITÁLIA (1976).
Bhopal/Índia (1984) – vazamento de 40 toneladas de gases altamente venenosos tais como isocianato de metila e cianureto de hidrogênio, matou cerca de 3.300 pessoas, além de diversos animais. 
Catástrofe ecológica do Reno (BASILEIA/SUIÇA – 1986) – incêndio com vazamento de água tóxica para o Rio Reno e contaminação ambiental com impactos para Suíça, França, Alemanha e Holanda (reafirmação do caráter transfronteiriço e necessidade de políticas internacionais).
Acidentes nucleares: Flisborough (Reino Unido – 1974), Three Mile Island (EUA – 1979), Chernobyl (Ucrânia – 19986), Césio 137 (Brasil – 1987).
Consciência Ambiental
Segunda metade do séc. XX (após a percepção dos efeitos da revolução industrial, dentre os quais, os impactos da ação humana sobre o meio ambiente). 
Sociedade de Risca (Ulrich Beck) – consequências do modelo econômico adotado pela sociedade industrial – crescimento econômico insustentável e catástrofes ambientais. 
Aspecto utilitarista – aspecto sanitarista – tutela ambiental passa de atribuição de órgãos públicos à direito humano fundamental.
*Crítica: ainda há monetização do prejuízo ambiental.
Preocupação mundial com o meio ambiente
Relatório de Founex – Preparatório para a Conferência de Estocolmo – desenvolvimento sustentável – cita pela primeira vez o padrão de compatibilizar o crescimento econômico com a questão ambiental.
Estados desenvolvidos x Estados em desenvolvimento. 
Brasil – Capítulo 9 do II PND/Plano Nacional de Desenvolvimento (1974) – “o entendimento da situação do Brasil no tocante ao controle da poluição e à preservação dos recursos naturais do País deve considerar os seguintes elementos: não é válida qualquer colocação que limite o acesso dos países subdesenvolvidos ao estágio de sociedade industrializada, sob pretexto de conter o avanço da poluição mundialmente. Em verdade, o maior ônus do esforço a ser realizado deve recair sobre as nações industrializadas, que respondem, fundamentalmente, pelo atual estágio de poluição, no mundo, e que só mais ou menos recentemente passaram a adotar medidas efetivas de proteção do meio ambiente”.
Direito Ambiental Internacional
EUA – 1970 – National Environmental Policy Act (NEPA) – Política Nacional voltada à harmonia entre o ser humano e o meio ambiente com vistas a uma relação agradável e produtiva (equilibrada e sadia), estimulando a saúde e o bem-estar e combatendo o dano.
CEE – 1970 – Tratado de Roma – Plano de Ação Ambiental com objetivos e princípios.
1972 – Conferência de Estocolmo (Declaração Sobre o Ambiente Humano) – considerada um marco do Direito Ambiental e da difusão da crise ambiental. Na Conferência de Estocolmo, pela primeira vez, o meio ambiente é indicado como um bem jurídico autônomo a ser protegido independentemente dos interesses do homem em termos de apropriação e de desenvolvimento. Princípio 20 da Declaração sobre o Ambiente Humano: “Devem ser fomentados em todos os países, especialmente nos em desenvolvimento, a pesquisa e ao progresso científico referentes aos problemas ambientais, tanto nacionais quanto multinacionais” (política de prevenção/precaução e direito à informação). A tecnologia ambiental deve ser colocada a serviço dos países em desenvolvimento, em condições tais que favoreçam sua ampla difusão, sem representar, por outro lado, uma carga econômica excessiva para esses países. *Crítica: soft law.
Conferência de Nova Iorque – Carta Mundial da Natureza (1982).
Convenção de Viena – Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio (1985): princípios relacionados à disposição da comunidade internacional em promover mecanismo de proteção ao ozônio estratosférico, prescrevendo obrigações genéricas que instavam os governos a adotarem medidas jurídico administrativas apropriadas para evitar tal fenômeno. 
Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que Esgotam a Camada de Ozônio (1987): (Encontro das Partes-Emendas em 1990, 1992, 1997, 1999, 2016) – acordo ambiental multilateral cujaadoção é universal: 197 estados assumiram o compromisso de proteger a camada de ozônio. Em 1990 foi instituído o Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal (FML) para prover assistência técnica e financeira aos países em desenvolvimento com recursos provenientes dos países desenvolvidos. O Acordo e todas as emendas foram ratificados e promulgados pelo Brasil (signatário).
ECO-92: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Protocolo de Kyoto: EUA – maior emissor de dióxido de carbono do mundo (36,1%) assinou o Protocolo de Kyoto mas não ratificou nem promulgou internamente (o país alega que a implantação das metas e diretrizes propostas pelo acordo prejudicariam a economia do país).
Rio + 10 ou Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável: aspectos sociais e qualidade de vida das pessoas. Declaração de Joanesburgo (documento importante da Rio +10): as nações reafirmam o compromisso com as metas da Agenda 21 e o desenvolvimento sustentável. 
Rio + 20 & Cúpula dos Povos (ambos são eventos distintos): teve adesão de 193 países; maior participação da sociedade civil; “o futuro que queremos”.
Crítica: falta de conscientização e ações concretas. 
Tutela jurídica dos direitos ambientais e a dignidade da Pessoa Humana: proteção ambiental visa conferir dignidade, igualdade e justiça; direito intergeracional; destinatário = pessoa humana = dignidade da pessoa humana = piso vital mínimo; piso vital mínimo deve ser tutelado no bojo da proteção ambiental.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Conceito de meio ambiente: o ambiente é a totalidade do planeta e os elementos que o compõem: físicos, químicos e biológicos, tantos os naturais quanto os artificiais, tanto os orgânicos quanto os inorgânicos, nos distintos níveis...
Conceito de impacto ambiental (resolução CONAMA nº 01/86): considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, química e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I – a saúde, a segurança e o bem estar da população; II – as atividades sociais e econômicas; III – a biota; - IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V- a qualidade dos recursos ambientais. 
A PRESERVAÇÃO DA NATUREZA VIROU UMA RELIGIÃO (J.R. Guzzo)
“As lavouras ocupam menos de 8% do território do Brasil. Na Índia, ocupam 60%; Os EUA, onde estão os maiores críticos do agronegócio brasileiro, utilizam 18% de sua terra com a atividade rural, ou mais do que o dobro do Brasil. Da Europa, então, melhor nem falar: “área verde”, ali, é pouco mais que o jardim público e as árvores plantadas para fazer sombra nas ruas. Verde natural, mesmo, é com o Brasil – a vegetação nativa, aqui, cobre mais de 65% do território nacional, ou dois terços de todo o país”. 
PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA
Obrigações de adotar medidas: Os Estados Partes neste Protocolo comprometerem-se a adotar as medidas necessárias, tanto de ordem interna como por meio da cooperação entre os Estados, especialmente econômica e técnica, até o máximo dos recursos disponíveis e levando em conta seu grau de desenvolvimento, a fim de conseguir, progressivamente e de acordo com a legislação interna, a plena efetividade dos direitos reconhecidos neste Protocolo.
“O Direito Ambiental não está preocupado apenas com o ambiente natural – a condição física da terra, do ar, da água. Ele abarca também o ambiente humano – a saúde e outras condições sociais produzidas pelo homem que afetam o lugar dos humanos na Terra”.
Cidade dos Meninos, Paulo Bessa (texto para produção do trabalho e prova).
Tubarão também é gente, Paulo Bessa (texto para produção do trabalho e prova). 
3º BIMESTRE
Trabalho Bimestral: trabalho individual para entregar no dia da prova via e-mail; escrever no “assunto” do e-mail “Trabalho de Direito Ambiental”; escrever nome, número, turma e turno no corpo do texto do e-mail e do trabalho; formatação: fonte Arial, tamanho 12, espaçamento entrelinhas 1,5 e referências.
Temas:
a) Controle de espécies e caça do javali/javaporco (perguntas e respostas dissertativas – pontuação complementar máxima de 2 pontos);
b) Incentivo à tecnologia sustentável (perguntas e respostas dissertativas – pontuação complementar máxima de 2 pontos);
c) Reciclagem (perguntas e respostas dissertativas – pontuação complementar máxima de 1 ponto);
d) Proteção econômica x proteção ambiental (dissertação – 40 a 80 linhas – pontuação complementar máxima de 1 ponto).
daienegarcia@gmail.com
A terra tem 4,6 bilhões de anos. Numa escala de 46 anos, nós estamos aqui há 04 horas; a revolução industrial começou há 01 minuto. Nesse tempo, nós destruímos mais de 50% das florestas do mundo. 
Princípios do Direito Ambiental: princípios são padrões juridicamente vinculantes radicalizados na exigência da Justiça (Dworkin) ou na ideia de Direito (Larenz); são proposições que fundamentam, orientam e informam o direito; sustentam e vinculam a legislação.
Os princípios de direito ambiental formam um sistema holístico que compõe o arcabouço jurídico e desvela a razão de ser do direito ambiental, formando-o e orientando sua implementação. Os princípios são importantes para a compreensão do direito ambiental e criação, interpretação e aplicação da lei (princípios são norma jurídica máxima). 
José Roberto Marques: os princípios regem o desenvolvimento e a evolução do direito e são eleitos por um povo a partir de sua situação socioeconômica e cultural, de modo a representar seus anseios e suas necessidades.
Classificação: a) estruturais: permitem a compreensão das questões ecológicas e éticas e ajustam-se bem à ideologia (globalidade, horizontalidade, sustentabilidade e solidariedade); b) funcionais: têm aplicação prática imediata, que são meios para melhorar a proteção ambiental (prevenção, precaução e poluidor-pagador). 
Megaprincípios (outro nome para “estruturais”, do ponto de vista de José Francisco Alenza Garcia): ubiquidade, sustentabilidade, globalidade, subsidiariedade e solidariedade;
Postulados funcionais (outro nome para “funcionais”, do ponto de vista de José Francisco Alenza Garcia): planificação, prevenção contaminador-pagador, prevenção e precaução, educação e informação, implicação.
PRINCÍPIOS ESTRUTURAIS
Princípio da Globalidade: caráter transfronteiriço do meio ambiente; a degradação ultrapassa fronteira, não se restringindo ao local em que foi produzida; a Terra é um corpo único. Por essa razão, é fundamental reconhecer o direito ao meio ambiente como um direito fundamental e pensar um sistema jurídico internacional de proteção ambiental, com decisões globais (pensar global, agir local); preocupação com todos os lugares.
Princípio da Horizontalidade: aplicação horizontal extensível às diversidades políticas e demais atividades; corresponde ao princípio da ubiquidade (presença em toda a parte ao mesmo tempo). Exemplos do princípio da horizontalidade na CF: função social da propriedade, respeito ao meio ambiente referente a ordem econômica e sistema único de saúde; preocupação em todos os lugares (onipresente).
*Está presente em todos os lugares (ubiquidade) uma preocupação global (globalidade).
Princípio da Sustentabilidade: desenvolvimento econômica com preservação ambiental; relação com a função social da propriedade, a qual possui viés negativo (proibição do uso abusivo da propriedade) e positivo (obrigação de adotar condutas) – art. 5º, XXII e XXIII, CF; art. 170, III, CF; art. 182/CF. Não é uma intervenção na economia, mas sim a determinação de um fator limite para que o meio ambiente não sofra mais impactos do que aqueles necessários para o atendimento das demandas humanas; relação com caráter transfronteiriço do meio ambiente. Correlação intergeracional e ética ou solidariedade geracional. O desenvolvimento nacional (sustentável) é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil (art. 3º, II, CF). O desenvolvimento sustentável é um conjunto de ações do qual faz parte a sustentabilidadeambiental. Objetivos: preservação do potencial da natureza para a produção de recursos renováveis; limitação do uso de recursos não renováveis; respeito e realce para a capacidade de autodepuração dos ecossistemas naturais.
“O limite de autodepuração do sistema ambiental já foi vencido: não se recuperou o que estava degradado e continua-se poluindo o ambiente, em ritmo acelerado em alguns lugares. Resultado: a consciência ambiental não funcionai, a existência de um sistema legislativo não foi suficiente para a concentração do processo de degeneração da natureza. Faltou ação do Poder Público.”
Princípio da Solidariedade: correlação com os princípios da globalidade e da sustentabilidade (para os demais povos e para as demais gerações). Nenhum país é autossuficiente e a soberania deve ser compatibilizada com a solidariedade (cooperação). Princípio 7 da Declaração do Rio: os Estados irão cooperar, em espírito de parceria global, para a conservação, proteção e restauração da saúde e da integridade do ecossistema terrestre. Considerando as diversas contribuições para a degradação do meio ambiente global, os Estados têm responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Os países desenvolvidos reconhecem a responsabilidade que lhes cabe na busca internacional do desenvolvimento sustentável, tendo em vista as pressões exercidas por suas sociedades sobre o meio ambiente global e as tecnologias e recursos financeiros que controlam.
Art. 4º/CF. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. 
PRINCÍPIOS FUNCIONAIS
Princípio da Prevenção: voltado à admissão apenas da degradação inevitável, com tratamento adequado para a minimização das consequências negativas, buscando, assim, evitar a degradação que puder ser evitada; art. 2º, II, III, IV, V, VII, IX e X, da Lei nº 6.938/81; art. 225/CF, caput, cc. § 1º, IV e VI. Palavras chaves: racionalização, planejamento, fiscalização do uso dos recursos ambientais, controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras, acompanhamento do estado da qualidade ambiental, proteção de áreas ameaçadas de degradação e educação ambiental. Estudo prévio de impacto ambiental e educação ambiental. Defender e preservar. Controlar e proteger.
Princípio da Precaução: voltado à prevenção da degradação ambiental mediante medidas economicamente viáveis quando houver ausência de certeza científica absoluta acerca da ameaça de dano grave ou irreversível (incerteza, insegurança). Princípio 15 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental. “O princípio da precaução consiste em dizer que não somente somos responsáveis sobre o que nós sabemos e sobre o que nós deveríamos ter sabido, mas, também, sobre o de que nós deveríamos duvidar”. 
Três correntes sobre a aplicação do princípio da precaução: a) corrente maximalista: inversão absoluta do ônus da prova (in dubio pro societate); b) corrente intermediária – razoabilidade científica para a inversão do ônus da prova; c) corrente minimalista – princípio referencial.
Princípio do Poluidor-Pagador: poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental (art. 3º, IV, Lei 6.938/81). O poluidor tem a obrigação de reparar os danos causados (não se trata de permitir, mas de responsabilizar a poluição); vide art. 225/CF, § 3º, e art. 14, § 1º, Lei 6.938/81. Objetiva a reparação do dano mediante a minimização dos danos apurados (inclusive quanto aos efeitos colaterais). Relembre-se: o meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo e o direito ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado é irrenunciável. 
Princípio do Direito ao Meio Ambiente Equilibrado: simples e puramente, é o direito ao meio ambiente equilibrado.
Princípio ao Direito à Sadia Qualidade de Vida: toda pessoa tem direito de viver em meio ambiente sadio e a dispor dos serviços públicos básicos; os Estados Partes promoverão a proteção, preservação e melhoramento do meio ambiente.
Princípio do Desenvolvimento Sustentável: sustentabilidade = prognóstico do futuro; sustentabilidade ambiental = prognóstico do futuro + equidade intergeracional; desenvolvimento = crescimento; desenvolvimento sustentável = representa a ligação entre os conceitos. 
Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais: garante que todos possam utilizar, de forma equilibrada, os recursos fornecidos pelo meio ambiente. Os bens ambientais são considerados comuns e, portanto, de acesso a todos, devendo atender às necessidades de todos os seres humanos, evitando-se os privilégios e desequilíbrios.
Princípio da Equidade Geracional: totalmente interligado com o do Desenvolvimento Sustentável, dispõe que: “As presentes gerações não podem deixar para as futuras gerações uma herança de déficits ambientais ou do estoque de recursos e benefícios inferiores aos que receberam das gerações passadas.
Princípio do Usuário-Pagador: se funda na necessidade da reparação de danos causada pelo poluidor. Nada mais justo do que aquele que utiliza os benefícios ambientais ou, ainda, que desmata determinada área, inclua em seus custos aqueles necessários para a preservação do meio ambiente.
Princípio da Reparação: baseia-se na necessidade de que, aquele que degrade de qualquer forma o meio ambiente, repare o dano. Pode-se citar a compensação ambiental como exemplo deste princípio. Na compensação ambiental, o empreendedor que causa danos consideráveis ao meio ambiente fica obrigado a auxiliar na manutenção ou implantação de unidades de conservação, utilizando, para tal, o valor correspondente a 0,5% do total do empreendimento. É uma forma de mitigar os impactos causados por grandes obras.
Princípio da Obrigatoriedade da Intervenção do Poder Público: Princípio também ancorado no art. 225 da CF vem enfatizar o caráter público da necessidade de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, enquadrando as normas ambientais como de ordem pública que devem ser observadas obrigatoriamente por todos, Poder Público e sociedade. No art. 2º da Lei nº 6.938/81, o legislador estabeleceu que o Poder Público deve ter uma Política Nacional do Meio Ambiente justamente para direcionar e organizar essa sua função obrigatória de proteger a natureza, assegurando condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Não pode a Administração Pública omitir-se de adotar certas medidas de sua competência para proteger o meio ambiente, sob pena de responsabilidade civil por omissão e criminal pelo tipo de prevaricação. Uma das maneiras que o Poder Público pode intervir na preservação do meio ambiente é com a educação ambiental (art. 225, §1º da CF/88). Com ela, o Poder Público, em todos os níveis de ensino, poderá informar como o meio ambiente pode ser utilizado sem que haja sua degradação irreversível, quais os habitats que nunca poderão ser alvos da atividade humana, os modos de preservação da natureza, conscientizando a sociedade para a preservação do meio ambiente.
Princípio da Vedação do Retrocesso Socioambiental: em linhas gerais, sustenta a impossibilidade de quaisquer alterações legislativas em matéria ambiental que, em tese, diminuam a proteção ambiental já alcançada pelo regramento anterior. Impõe-se, assim, a determinação ao Estado de atuar “progressivamente”, acatando apenas mudanças legais que mantenham ou melhorem os níveis de proteção ambiental, inclusive mediante o controle por parte do Poder Judiciário, implicando, em nossa visão, em demasiada subjetividadee engessamento da função legiferante. 
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL
a) Competência Legislativa: privativa (art. 22/CF), exclusiva (art. 25/CF, § 2º e 3º), suplementar (art. 24/CF, § 2º), remanescente (art. 25/CF, § 1º) e concorrente (art. 24/CF, § 3º e 4º).
b) Competência Material: remover a execução de diretrizes políticas e preceitos relativos à proteção ambiental e exercer poder de polícia. Pode ser exclusiva (art. 21/CF, XII – União) ou comum (art. 23/CF e arts. 7 a 10 da LC 140/2011 – obs.: critérios na AC 1.255/06). Competência do município (art. 30/CF, I) é remanescente, suplementar e concorrente. 
*Em caso de conflito, prevalece a norma mais protetiva que tenha relação com o bem de interesse discutido.
A proteção dos recursos naturais será mais eficiente se todos os entes federativos estiverem envolvidos e atuarem de forma integrada.
Federalismo cooperativo: coordenação entre União e os demais entes do Estado (Estados, DF e Municípios). União, Estados, DF e Municípios são dotados de autonomia. O que é autonomia? Poder de Estado delimitado na CF que confere capacidade de auto-organização e autogoverno legislativa, administrativa, financeira e tributariamente. 
Princípios da Prevalência ou Predominância de Interesses: critério norteador da responsabilidade da competência. Via de regra: União – matéria de interesse nacional; Estados/DF – matéria de interesse regional; Municípios – matéria de interesse local. 
DESENVOLVIMENTO DA NAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
A combinação dos valores “desenvolvimento da nação” e “preservação ambiental” forma o “desenvolvimento sustentável”, estando este compatibilizado com o texto legal da CF/88 e Lei 6.938/81. A finalidade do desenvolvimento sustentável é que haja o crescimento econômico cumulativamente com a equidade social e preservação ambiental.
Exploração equilibrada dos recursos naturais nos limites da satisfação das necessidades e do bem-estar da presente geração e na sua conservação para as gerações futuras. 
Constituição Federal: artigos 1º, 2º, 3º, 170 e 225 (*importante para a prova). 
Antropocêntrico: nova era na escala do tempo geológico na qual o homem e a natureza são indissociáveis.
Ecodesenvolvimento: se define como um processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais. 
Políticas Públicas: as políticas públicas acabam por ser o principal meio de atingir a preservação ambiental a curto prazo (efeito imediato). Efeito mediato: possibilitar uma consciência ambiental a longo prazo. 
Os Estados têm de conformidade com a Carta das Nações Unidas e os princípios do direito internacional, o dever soberano de explorar seus recursos de acordo com a sua política ambiental e a responsabilidade	 de garantir que atividades levadas a efeito dentro de sua jurisdição ou controle não prejudiquem o meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional.
*Questão: a qual evento diplomático este princípio nos recorda?
4º BIMESTRE
Conteúdo Normativo do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988
1º grupo: “caput”; “norma princípio” ou “norma matriz” (revela o Direito).
2º grupo: § 1º (incisos); instrumentos de garantia da efetividade do direito enunciado no “caput” – normas instrumentos e outorgam direitos e impõem deveres. 
3º grupo: §§ 2º a 6º; 7º. determinações particulares a objetos e setores que receberam proteção constitucional. 
Fases da Evolução do Direito Ambiental:
Até a década 60: fase de exploração desregrada.
Década de 60 a 80: fase fragmentária.
Década de 80 -> pós PNMA e CF/88: fase holística.

Continue navegando