Buscar

Ação Monitória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE SANTOS-SP
Hotel Bem Estar Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº..., com sede na..., nº..., bairro..., cidade de Santos, Estado de São Paulo, na pessoa de seu representante legal nome..., nacionalidade..., profissão..., estado civil..., portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF/MF sob nº..., domiciliado no endereço supramencionado, vem, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com escritório na... nº...., bairro..., município de..., onde recebe notificações e intimações, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 1.102, “A”, CPC, propor AÇÃO MONITÓRIA, contra Opticom Informática, pessoa jurídica de direito privado, na pessoa de seu representante, inscrita no CNPJ/MF nº ..., com sede na..., nº..., Bairro..., cidade de..., pelos fatos e fundamentos seguir expostos:
I - DOS FATOS
As partes celebraram negócio jurídico em que o Autor se comprometeu a reservar 50 (cinquenta) apartamentos ao Réu para a realização de sua convenção anual em junho, sendo que o preço contratado importava em de R$ 100.000,00 (cem mil reais).
A contratação foi realizada no mês de janeiro, por meio de troca de correspondência, tendo o Autor enviado seu orçamento, por escrito, e o réu aceitado integralmente os termos ali propostos, por igual via.
No orçamento, o Autor ressalvou que os apartamentos estariam automaticamente reservados mediante aceitação da proposta e, caso o Réu desistisse da reserva, que o fizesse mediante prévio aviso com o mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência, sob pena de arcar com o valor correspondente a 20% (vinte por cento) do preço total ajustado, a título de cláusula penal.
Ocorre que, em maio, a menos de 30 (trinta) dias do evento, o Réu resolveu cancelar a reserva, alegando razões de conveniência empresarial, e recusa-se a pagar qualquer quantia ao Autor, sob a alegação de que o autor não teria experimentado prejuízo.
Destarte, diante do direito do Autor a da recusa injustificada do Réu ao cumprimento da obrigação contratual, não vê opção outra senão a de se valer da tutela jurisdicional para ter seu direito efetivado por sentença.
II - DO DIREITO
Tendo em vista que o Autor possui documentos escrito, entretanto, sem força executiva, o ordenamento jurídico prevê remédio eficaz para o recebimento do crédito em questão no que dispõe o artigo 1.102, “A”, CPC.
Torna-se evidente o direito de crédito com natureza de responsabilidade objetiva, diante da obrigação contratual assumida na aceitação da proposta contida no orçamento, nos exatos termos do art. 389 do CC, e, ainda da indenização pré-determinada pelas partes, conforme artigo 408 do CC.
O Réu agiu culposamente quando do cancelamento das reservas efetuadas fora do prazo máximo estipulado para o exercício do direito de arrependimento, alegando para tanto, razões de conveniência empresarial/comercial quedando-se inadimplente incorrendo, assim, de pleno direito a cláusula penal convencionada.
Ademais, não há que se falar em ausência de prejuízos pelo inadimplemento voluntário do Réu, eis que a clausula penal estipulada possui natureza jurídica de indenização pré-determinada, razão pela qual não se faz necessária a comprovação de prejuízos que é presumido, nos termos do art. 416 do CC.
III - DO PEDIDO
Diante do exposto é a presente para requerer:
a) Julgar totalmente procedente o pedido para condenar o Réu ao pagamento do principal multa, mais juros e atualizações;
b) A citação do Réu para efetuar o pagamento em 15 (quinze) dias o montante de R$ 20.000,00 (vinte e mil reais), ficando isento das custas e honorários advocatícios, ou, apresentar embargos monitórios, sob pena de converter o mandado inicial em mandado executivo, prosseguindo-se na forma de cumprimento de sentença;
c) Não havendo o pagamento voluntário, sejam impostos ao Réu os ônus da sucumbência na condenação ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 20, § 3º do CPC;
d) Provará o alegado por meio de todas as provas em direito admitidos, sem exclusão de nenhum deles.
e) Cumpre informar que seguem as guias comprobatórias das custas processuais.
Dá-se valor da causa em R$ 100.000,00 (cem mil reais), para os devidos fins de direito.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data
Assinatura do Advogado
OAB n°

Continue navegando