Prévia do material em texto
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 1 Débito Cardíaco E S E U S D E T E R M I N A N T E S Conceitos → A capacidade de bombeamento do coração é uma função dos batimentos por minuto (fc) e do volume de sangue ejetado por batimento (volume sistólico). → Para que eu tenha a melhor ejeção, preciso ter o melhor relaxamento. → Dentro deste contexto, coração vai regular a PA. (PA=DCxR) → Existe uma integração disso tudo. Eles podem ser regulados de forma isolada, mas um interfere no outro. CORAÇÃO COMO BOMBA → Se pensarmos em uma situação de repouso. A frequência cardíaca seria de 60-70bpm / o volume sistólico seria 80ml / o débito cardíaco seria 5L → Sempre multiplique as variáveis (fc e vs) pra dar o débito cardíaco. → Basicamente em repouso, precisamos de 5L de débito para garantir que todas as células fiquem ‘’bem’’, consigam ter oxigenação, receber nutrientes. FC: 60-70bpm / VS 80ml / DC 5L DC = FC X VS → Se pensarmos em uma situação de atividade física ou algo do tipo. Começa ter uma necessidade metabólica aumentada. (reserva de débito cardíaco) → Eu aumento essa reserva, aumentando o VS e a FC. Resultando ao aumento de débito cardíaco. Ou seja, se preciso de mais, tenho que aumentar as variáveis hemodinâmicas. → Pensando nisso, durante o esforço físico teríamos mais ou menos: FC de 200bpm / VS 120ml / DC +/- 25L. → Conseguimos aumentar 5x ao nosso débito basal. (atletas conseguem muito mais). → Esse desenho nos mostra sobre uma pessoa em repouso vs pessoa em esforço físico para compararmos. Determinantes do débito cardíaco Volume Sistólico → Contração e esvaziamento do coração (atrial e ventricular). → 50-70ml. → Quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada sístole ventricular. VSF: 60-70ml. → Quantidade de sangue que permanece no coração após a sístole. → Durante o ciclo cardíaco temos esse evento juntamente com o evento de diástole. → É resultante do VDF e VSF. Volume Diastólico → Enchimento do coração (atrial e ventricular). VDF: 120-140ml. → Volume de sangue dentro dos ventrículos ao final da diástole. → Durante o ciclo cardíaco temos esse evento juntamente com o evento de sístole. → Representa a quantidade que eu to enchendo meus ventrículos na fase do relaxamento. JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 2 Alguns conceitos importantes!! Automatismo = Cronotropismo → Capacidade de o coração gerar seus próprios estímulos elétricos, independentemente de influências extrínsecas ao órgão. → Relacionado com o tempo. → Número de batimentos (ciclos cardíacos). Positivo: frequência cardíaca aumenta Negativo: frequência cardíaca diminui Dromotropismo = Condutibilidade → É a condução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio, numa sequência sistematicamente estabelecida. → Relacionado ao sistema condutor, como ele é conduzido. NSA → NAV → FEIXE DE HISS → FIBRAS DE PURKINJE Positivo: aumento da velocidade da condução Negativo: diminuição da velocidade da condução Batmotropismo = Excitabilidade → É a capacidade das células miocárdicas gerarem potenciais de ação em resposta à corrente de entrada despolarizante. → Relacionado com a excitação da célula. Posso modificar esse efeito. Inotropismo = Contrabilidade → É a propriedade que tem o coração de se contrair ativamente como um todo único, uma vez estimulada toda a sua musculatura, o que resulta no fenômeno da contração sistólica. → Relacionado ao volume sistólico (contração) → Capacidade de gerar contração no coração. Lusitropismo = Distensibilidade → É a capacidade de relaxamento global do miocárdio, uma vez cessada sua estimulação elétrica, terminando o processo de contração, o que determina o fenômeno do relaxamento diastólico. → Capacidade de relaxamento do ventrículo. → Quanto mais eu relaxo, mais eu acomodo sangue nele. PRÉ CARGA → Vai aumentar muito o retorno venoso. → Quanto maior a pré-carga, maior a contração do ventrículo. → Toda vez que eu faço exercício eu aumento minha bomba musculovenosa, meu retorno venoso. Então eu distendo mais o meu ventrículo porque eu acomodo mais sangue nele. (VDF). → Toda vez que aumento o VDF eu aumento o VS. Aumento do retorno venoso → aumenta o volume diastólico final → aumenta o volume sistólico → Fator determinante é o retorno venoso → Tenho o volume diastólico final que é resultante do retorno venoso, índice de relaxamento. → Normalmente, está relacionado a pré-carga. → Quanto o volume é ejetado (VS), é uma resultante que depende da pressão gerada do ventrículo pra fazer conseguir gerar ele e a minha resistência periférica. → Tenho pré-carga que é relacionada ao retorno venoso e a pós-carga é a resistência e a pressão. → Tudo que leva ao enchimento do ventrículo, pré carga. VOLUME SISTÓLICO: PRÉ-CARGA Ventrículo: pré-carga é proporcional ao volume do ventrículo, a força ou estresse do musculo antes da contração iniciada. → O volume sistólico é o que está sendo ejetado na circulação, resultante ao volume do ventrículo. Explicação da imagem: → O átrio está recebendo o sangue do retorno venoso. → Tenho índice de contração que faz a sístole, gerando o fluxo (VS). → Pra saber o volume sistólico eu preciso diminuir o VDF pelo VSF. (quantidade de sangue que chegou e a quantidade de sangue que permaneceu no ventrículo). → Na imagem abaixo o volume diastólico aumentou de 130 para 160 porque o sangue vem do retorno venoso. Aumentou porque por exemplo, estou correndo. → Eu tive aumento do retorno venoso. Quando aumentou o retorno venoso, meu volume diastólico final aumentou. → Mesmo aumentando 160, a minha contração é eficiente e eu consegui ejetar a mesma quantidade de sangue de antes do volume sistólico final. Então o volume sistólico é equivalente a 100ml. → Temos que entender dessa imagem que toda vez que eu aumento o volume diastólico final eu aumento o meu volume sistólico. Lei do coração ou Mecanismo de Frank-Starling (pré-carga) → A força desenvolvida por uma câmara cardíaca durante a contração é diretamente proporcional ao grau de estiramento a que as fibras miocárdicas estão submetidas no período imediatamente anterior ao início da contração. → Quanto mais eu aumento a distensão do sarcômero, ele começa a aumentar a sensibilidade ao cálcio. → Essa distensão do coração, aumenta a sobreposição ideal. → Nesse comprimento de sarcômero, eu tenho a sobreposição ideal. → Quanto mais cálcio eu libero e mais sensível fica ao cálcio maior a força de contração e maior volume sistólico. JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 3 → Quanto mais você distende o coração, maior a força de contração e maior volume sistólico. PÓS CARGA → É relacionado a resistência e a pressão. → Tudo que se opõe a ejeção desse volume. → Quanto maior minha resistência periférica, maior a minha pós-carga. → Tudo que impede o fluxo ser gerado. → Toda vez que eu aumento a pré-carga, meu volume sistólico diminui. → Aumento de pós-carga, diminui o volume sistólico. → Se eu diminuo o VS meu débito cardíaco diminui. → É proporcional a carga mecânica que se opõe, a ejeção ventricular. → Coração como bomba: pós-carga é influenciada pela PA e RVP. FRAÇÃO DE EJEÇÃO → É a porcentagem de sangue do ventrículo esquerdo que é ejetada a cada batimento cardíaco. FE = VDF – VSF/ VDF → Quando está abaixo de 55% tem disfunção cardíaca. → Acontece na pré-carga e pós-carga. Ou chega menos ou é ejetado menos. CONTRATILIDADE ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO → Quanto maior a liberação de CA²+, maior a intensidade de tensão desenvolvida. → Eu amento a contratilidade dos cardiomiócitos (inotropismo) com mais cálcio. → O sistema que ajuda a contratilidade é o simpático. → Eu consigodeixar mais ‘’potente’’, consigo aumentar a contração, aumentando a liberação de cálcio. → O simpático é o sistema que vai aumentar atuando a liberação de cálcio. VOLUME SISTÓLICO, CONTRATIBLIDADE: REGULAÇÃO SIMPÁTCIA → Propriedade do musculo cardíaco que determina sua habilidade de contrair independente da pré-carga ou pós-carga → Lá no cardiomiócito (sistema de contração). Eu tenho o reticulo contendo cálcio, canal liberando cálcio do reticulo e o canal que entra o cálcio. → Normalmente, na fase do platô, entra cálcio dentro e esse cálcio faz liberar cálcio do canal e ai o cálcio faz a contração. → Eu posso potencializar isso via receptor beta. → Eu tenho o receptor beta1 no cardiomiocito, quando liga a noradrenalina nele, ele ativa a proteína G e o final de tudo isso é a PKA. → Quando estimula a via beta adrenérgica com noradrenalina eu aumento a proteína quinase A. (aumento de PKA). → A PKA tem vários sítios de fosforilação, ela pode vir no canal de cálcio voltagem dependente e liberar mais cálcio ainda. (aumentando a contrabilidade) CONTROLE INTRÍNSECO DA FC → Fase 1: despolarização (potencial marcapasso) → Fase 2: limiar e despolarização → Fase 3: repolarização da membrana JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 4 CONTROLE EXTRINSECO DA FC → Simpático via nó sinoatrial. → Ele inerva o meu marcapasso sinoatrial para induzir a frequência de disparos e frequência cardíaca. → Aumenta a contratilidade. → No ventrículo é para aumentar a contratilidade e no nó sinoatrial é para aumentar a frequência cardíaca. → O parassimpático se liga no muscarínico M2 fazendo com que eu tenho maior efluxo de potássio. CONTRATILIDADE