Buscar

Relatorio de PME

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
UNIP 
 
 
 
 
Isabella Alves Vannini (R.A.: D981HC-3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Visita Técnica e Legislação 
Estudos de Viabilidade e Preliminares- 
P.M.E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
Isabella Alves Vannini (R.A.: D981HC-3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Visita Técnica e Legislação 
Estudos de Viabilidade e Preliminares- 
P.M.E 
 
 
 
 
 
 Projeto apresentado ao curso de 
 Arquitetura e urbanismo para o quinto semestre 
 De 2021, como parte integrante da nota da 
 Matéria de projeto arquitetônico edifícios 
 Multifuncionais. 
 Orientadores: Ricardo Moreno e Paula Garcia. 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 Localização: 
O terreno está localizado próximo à avenida Ricardo jafet que faz ligação com a rodovia dos 
imigrantes 
Adjacente ao terreno temos a junta militar do Ipiranga. 
A proximidade com a estação de metrô santos Ipiranga e a avenida de grande porte, Dr. 
Ricardo Jafet, gera facilidade de acesso por transporte público ou particular. 
Próximo do terreno também é possível encontrar IPP, instituto profissionalizante paulista, e 
escolas de ensino primário. 
A cerca de 700 metros é possível encontrar um posto de saúde e a pouco mais de 1 km se 
encontra o hospital e maternidade sepaco 
A estação santos-imigrantes está a 200 metros o que possibilita o acesso a pé. 
O ponto de ônibus mais próximo está ao lado da estação e passam: 
-Terminal parque d. Pedro 
-Ipiranga 
-Pç. Da republica 
 
 Zoneamento: 
ZEU (Zonas eixo de estruturação urbana) - A principal característica de territórios que estão 
neste eixo é aproximar a população do transporte público. No caso de ZEU, o coeficiente de 
aproveitamento será quatro – fator que, multiplicado pela área do terreno, indica a 
quantidade de metros quadrados que podem ser construídos em um lote – próximos das 
linhas de trem, metrô e corredores de ônibus. Significa que se o terreno tiver 100 m², o 
investidor poderá erguer um prédio de até 400 m² da área construída. Enquanto em outros 
territórios de São Paulo o fator será dois. 
 
 Parâmetros: 
C.A máximo: 4 
C.A. mínimo: 0,5 
T.O. (lotes até 500 m²): 0.853 
T.O. (lote acima de 500m²): 0.70 
Densidade (vl. Mariana): 131,34 hab/ha 
 
 
 
 Tipos de fechamento 
Existe um muro que rodeia o terreno na rua Guilherme winter e Ricardo jafet, porem 
que pode ser derrubado pois é apenas um muro de limite e não um muro de 
contenção. 
 
 Edificações existentes 
Sede empresa ecourbs, uma empresa de coleta domiciliar seletiva 
 
 Marcos relevantes 
Os principais marcos relevantes da área são: 
-A estação santos imigrantes, que está no entorno imediato do terreno e facilita o acesso 
via transporte público. 
-Antigo incinerador 
- A Rua vergueiro 
-O Rio Ipiranga 
 
 
 Espaços urbanos: 
Os espaços urbanos públicos na área são poucos, sendo eles a estação que possui uma área 
verde própria, a pequena praça adjacente ao terreno e de caráter cívico temos o exercito 
também ao lado do terreno 
 
 Mapas de referência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Geosampa 
Nesta imagem podemos localizar as ruas que cercam o terreno, deixando claro que o 
acesso pode ser feito tanto por transporte publico quanto particular, porem por ser uma 
ZEU o uso do transporte publico deve ser estimulado, assim como uma das diretrizes do 
projeto deve ser levado em conta o uso de poucas vagas de estacionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Geosampa 
Com o mapa de topografia podemos ver que não há grandes desníveis no terreno, o que nos 
possibilita o uso do térreo sem grandes desníveis ou alterações no terreno 
 
 
Fonte: Google Maps 
No entorno podemos visualizar que existe uma grande parte institucional e residencial 
na área, com poucos comércios porem grande mobilidade urbana. 
 
 Imagens: 
 
Imagem 1- vista geral da área 
Fonte: google Earth 
Como podemos ver na imagem acima o gabarito de altura do entorno imediato ao terreno 
é baixo, variando entre 3 e 5 andares, sendo a maior altura da chaminé do incinerador 
desativado. 
 
 
imagem 2- Rua Ricardo Jafet 
Fonte: google Earth 
Rua Ricardo Jafet, avenida de grande porte que serve como uma das principais rotas 
de acesso ao terreno aos veículos particulares 
 
 
 
 
 
Imagem 3- estação de metro 
Fonte: Google Earth 
Estação santos imigrantes, estação de trem próxima ao terreno que facilita o acesso 
via transporte publico 
 
Imagem 4- calçada 
Fonte: Google earth 
A qualidade das calçadas é péssima, por mais que haja acessibilidade para cadeirantes existem 
placas no maio do caminho que impossibilitam a passagem deles. 
 
Imagem 5- incinerador 
Fonte: Google Earth 
Incinerador desativado, adjacente ao terreno, sendo a maior edificação no entorno 
imediato ao terreno e a única que faz uma sombra considerável devido a chaminé de 
aproximadamente 20 metros de altura 
 
 
Imagem 6- edifício existente no terreno 
Fonte: Google Earth 
Polo da empresa de coleta domiciliar seletiva EcoUrbis, existente no terreno o projeto 
 
 
 
 
Imagem 7- exercito 
Fonte: Google Earth 
Edifício do exercito no lote do terreno 
 
 
Imagem 8- praça 
Fonte: Google Earth 
Praça existente em frente ao exercito no mesmo lote que o terreno 
 
 
 
Imagem 9- rua João Batista 
Fonte: Google Earth 
Rua lateral ao terreno, onde podemos ver a baixa qualidade do asfalto e o leve 
desnível do terreno 
 
 
Imagem 10- rua Guilherme winter 
Fonte: Google Earth 
Rua lateral ao terreno onde podemos ver o declive do terreno 
 
 Mapa de levantamento 
 
Legenda: 
 
 
 Legislação: 
Plano Diretor 
Subseção III: Dos Planos Setoriais de Educação, Saúde, Esportes, Assistência Social e 
Cultura 
Art. 308. § 1º O combate à exclusão e às desigualdades socio territoriais, o atendimento 
às necessidades básicas, à fruição de bens e serviços socioculturais e urbanos, à 
transversalidade das políticas de gênero e raça, e destinadas às crianças e adolescentes, 
aos jovens, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais, devem ser objetivos 
a serem atingidos pelos planos setoriais de educação, saúde, esportes, assistência social 
e cultura. 
Art. 309. I – fortalecer as instâncias de participação e de controle da sociedade civil sobre 
as políticas desenvolvidas no campo da assistência social como os Conselhos Municipais 
Setoriais, Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente, Grande Conselho Municipal 
do Idoso, Fóruns de Defesa de Direitos e demais organizações relacionadas à luta da 
melhoria da qualidade de vida; 
Sobre a ZEU: Os eixos de estruturação urbana propostos no PDE foram traduzidos no 
zoneamento na figura da Zona de Estruturação Urbana (ZEU). Na ZEU, um conjunto 
articulado de parâmetros urbanísticos reforça a diretriz de adensamento, de incentivo 
à qualificação do espaço público e de ampliação da oferta de bens e serviços urbanos ao 
longo dos eixos prioritários de investimento em transporte coletivo. 
A ZEU se complementa pelas Zonas de Centralidade (ZC). Distribuídas por toda a cidade, 
e em intensidades diferentes, garantem a articulação entre moradia, comércio e 
empregos que favorecerãoo reequilíbrio das funções urbanas da cidade. Uma vez 
organizadas em grelha, superam o modelo rodoviarista e com estrutura radial-
perimetral que marcou a imprecisa urbanização de São Paulo a partir do Plano de 
Prestes Maia. 
 
Art. 6º As zonas do Município têm suas características definidas em função do território 
no qual se inserem: I - territórios de transformação: são áreas em 
que se objetiva a promoção do adensamento construtivo, populacional, atividades 
econômicas e serviços públicos, a diversificação de atividades e a qualificação 
paisagística dos espaços públicos de forma a adequar o uso do solo à oferta de 
transporte público coletivo, compreendendo: 
a) Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU); 
 
Art. 7º As Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) são porções do 
território destinadas a promover usos residenciais e não residenciais com densidades 
demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços 
públicos de modo articulado com o sistema de transporte público coletivo, subdivididas 
em: 
I - Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU): zonas inseridas na 
Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana, com parâmetros de parcelamento, 
uso e ocupação do solo compatíveis com as diretrizes da referida macrozona; 
 
CAPÍTULO I - DOS REQUISITOS E PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO 
Art. 38. Os parcelamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: 
I - respeitar as faixas marginais de cursos d’água naturais perenes e intermitentes e as 
áreas no entorno de lagos e lagoas naturais e de nascentes definidas pela legislação 
federal, salvo maiores exigências da legislação específica; 
II - as vias, quando exigidas, deverão articular se com as vias adjacentes oficiais, 
existentes ou projetadas, integrando-se com o sistema viário da região, e harmonizar-
se com a topografia local; 
III - respeitar as faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, sendo reservada uma 
faixa não edificável de 15 m (quinze metros) de cada lado, salvo exigências mais 
restritivas definidas em lei específica. 
 
CAPÍTULO I - DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO 
Art. 56. São parâmetros de ocupação do solo, dentre outros: 
I - coeficiente de aproveitamento (CA), dividido em: 
a) coeficiente de aproveitamento mínimo (CAmin); 
b) coeficiente de aproveitamento básico (CAbas); 
c) coeficiente de aproveitamento máximo (CAmax); 
II - taxa de ocupação (TO); 
III - gabarito de altura máxima (GAB); 
IV - recuos mínimos; 
V - cota-parte máxima de terreno por unidade (CPmax); 
VI - cota-parte mínima de terreno por unidade (CPmin); 
VII - taxa de permeabilidade (TP); 
VIII - quota ambiental (QA)47. 
 
Art. 57. São parâmetros qualificadores da ocupação, de modo a promover melhor 
relação e proporção entre espaços públicos e privados: 
I - fruição pública;48 
II - fachada ativa;49 
III - limite de vedação do lote;50 
IV - destinação de área para alargamento do passeio público.51 
Art. 62. São consideradas áreas não computáveis: 
I - nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, as áreas cobertas, em qualquer pavimento, 
ocupadas por circulação, manobra e estacionamento de veículos, desde que o número 
de vagas, exceto as especiais, motocicletas e bicicletas, não ultrapasse: 
a) nos usos residenciais, 1 (uma) vaga por unidade habitacional, desde que observada a 
cota de garagem máxima igual a 32m² (trinta e dois metros quadrados) por vaga; 
b) nos usos não residenciais, 1 (uma) vaga para cada 70m² (setenta metros quadrados) 
de área construída computável, excluídas as áreas ocupadas por circulação, manobra e 
estacionamento de veículos, desprezadas as frações, desde que observada a cota de 
garagem máxima igual a 32m² (trinta e dois metros quadrados) por vaga; 
II - nos edifícios-garagem situados nas áreas referidas no § 1º do art. 126 desta lei, as 
áreas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas por circulação, manobra e 
estacionamento de veículos, respeitado o limite estabelecido no § 2º deste artigo; 
III - nas zonas não referidas no inciso I do “caput” deste artigo, as áreas cobertas, em 
qualquer pavimento, ocupadas por circulação, manobra e estacionamento de veículos; 
IV - as áreas ocupadas por vagas especiais destinadas a pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida e idosos, vagas de motocicletas, vagas de bicicletas e vagas para 
carga e descarga, até o limite mínimo exigido pelo Quadro 4A desta lei; 
V - as áreas cobertas nos usos residenciais, em qualquer pavimento, destinadas às áreas 
comuns de circulação, incluindo a circulação vertical, limitada a 20% (vinte por cento) 
da área coberta do pavimento, exceto nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP; 
VI - as áreas não computáveis previstas na legislação edilícia; 
VII - as áreas construídas no nível da rua com fachada ativa mínima de 25% (vinte e cinco 
por cento) em cada uma das testadas e de no mínimo 3m (três metros) de extensão, 
destinadas a usos classificados na categoria não residencial que sejam permitidos nas 
respectivas zonas, até o limite de: 
a) 50% (cinquenta por cento) da área do lote nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, 
ZC e ZCa; 
b) 20% (vinte por cento) da área do lote nas demais zonas; 
VIII - nos lotes localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, a área 
destinada aos usos não residenciais, até o limite de 20% (vinte por cento) da área 
construída computável total nos empreendimentos de uso misto com fachada ativa; 
IX - as áreas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas por circulação, manobra e 
estacionamento de veículos, na proporção de 1 (uma) vaga de estacionamento para 
cada 70m² (setenta metros quadrados) de área construída não computável incentivada 
nos termos do inciso VII do “caput” deste artigo, desde que observada a cota de garagem 
máxima igual a 32m² (trinta e dois metros quadrados) por vaga; 
X - a área destinada aos usos não residenciais, até o limite de 20% (vinte por cento) da 
área construída computável total nos EHIS; 
XI - a área incentivada da quota ambiental, conforme o § 3º do art. 82 desta lei; 
XII - a área destinada às HIS, proveniente da aplicação da cota de solidariedade, 
conforme previsto no § 1º do art. 112 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE; 
XIII - as áreas consideradas não computáveis nos termos do § 2º do art. 67 da Lei nº 
16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE; 
XIV - as áreas destinadas às atividades operacionais do sistema de transporte público 
coletivo, nos termos do § 1º art. 90 desta lei; 
XV - as áreas ocupadas por vestiário de usuários de bicicletas; 
XVI - nos lotes com área de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) 
localizados na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade e na Macroárea de Redução 
da Vulnerabilidade Urbana e Recuperação Ambiental conforme Mapa 2 da Lei nº 16.050, 
de 31 de julho de 2014 – PDE, até 50% (cinquenta por cento) da área construída 
computável total. 
§ 1º Para efeito de cálculo das áreas não computáveis previstas no inciso I do “caput” 
deste artigo, em edifícios de uso misto que tenham usos residenciais e não residenciais 
envolvendo uma ou mais subcategorias de uso não residenciais e em edifícios não 
residenciais envolvendo mais de uma subcategoria de uso não residencial, deverá ser 
considerada a área construída utilizada para cada subcategoria de uso. 
§ 2º A somatória das áreas construídas não computáveis referidas nos incisos I a VI do 
“caput” deste artigo fica limitada a 59% (cinquenta e nove por cento) do valor 
correspondente à área construída total da edificação, excluídas as áreas não 
computáveis previstas nos incisos VII a XVI. 
§ 3º Para fins de aplicação do disposto no inciso VII, poderão ser consideradas áreas 
construídas no pavimento imediatamente superior ou inferior de acesso direto ao 
logradouro, desde que façam parte do mesmo compartimento edificado. 
Art. 63. A taxa de ocupação (TO) máxima do lote não será aplicada à parte dos subsolos 
55 utilizadospara estacionamento de veículos. 
Art. 64. Nas quadras que contenham vilas 56 ou via sem saída 57 com largura inferior a 
10m (dez metros), aplicam-se as seguintes disposições: 
I - na faixa envoltória da vila ou via sem saída deverá ser observado o gabarito de altura 
máxima de 28m (vinte e oito metros) nas ZEU, ZEUP, ZEM e ZEMP e de 15m (quinze 
metros) nas demais zonas, quando o gabarito definido para a zona não for mais 
restritivo; 
II - os lotes pertencentes à vila não poderão ser remembrados a lotes que não pertençam 
à vila; 
III - será admitida a instalação dos usos e atividades permitidos na zona em que se situam 
os imóveis. 
Parágrafo único. A faixa envoltória a que se refere o inciso I do “caput” deste artigo será: 
I - no caso de vila, de 20m (vinte metros), medidos a partir do perímetro externo dos 
lotes; 
II - no caso de rua sem saída, de 20m (vinte metros), medidos a partir dos alinhamentos 
da rua sem saída. 
Art. 67. Em ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC, ZCa, ZM e ZEIS, os passeios públicos 
deverão ter a largura mínima de 5m (cinco metros), observado que: 
I - nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, o alargamento do passeio público será 
obrigatório; 
II - nas ZC e ZCa, o alargamento do passeio público será obrigatório para lotes maiores 
que 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) e facultativo para os menores. 
§ 1º Nos casos em que o passeio público já apresenta largura de 5m (cinco metros) ou 
quando ocorrer a doação da faixa necessária para seu alargamento, o recuo de frente 
ficará dispensado. 
§ 2º Os potenciais construtivos básico e máximo do remanescente do lote serão 
calculados em função de sua área original e não será cobrada outorga onerosa relativa 
ao potencial construtivo adicional previsto para a área transferida à Municipalidade. 
§ 3º A obrigatoriedade estabelecida nos incisos I e II do “caput” deste artigo aplica-se 
somente às edificações novas e reformas que envolverem a ampliação de mais de 50% 
(cinquenta por cento) da área construída total. 
§ 4º A doação prevista no “caput” deste artigo deverá preceder a emissão do alvará de 
execução da edificação. 
§ 5º Reforma de edificação existente em lotes com área menor que 500m² (quinhentos 
metros quadrados) fica dispensada da doação prevista no “caput” em ZEU, ZEUa, ZEUP, 
ZEUPa, ZEM e ZEMP. 
Art. 82. Atendida pontuação superior à mínima estabelecida no art. 76 desta lei, o 
interessado poderá requerer a concessão de Incentivo da Quota Ambiental, sob a forma 
de desconto no valor total a ser pago na contrapartida financeira de outorga onerosa do 
direito de construir e limitado a este, já contabilizados os incentivos previstos na Lei nº 
16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE . 
§ 4º Nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, quando o interessado utilizar taxa de 
ocupação maior ou igual a 50% (cinquenta por cento) da área do terreno, com no 
mínimo 20% (vinte por cento) de cobertura verde, com fachada ativa no térreo e 
gabarito de altura máxima de 28m (vinte e oito metros), o desconto concedido em 
outorga ou a área não computável concedida será equivalente ao dobro da pontuação 
obtida no projeto, até o limite máximo de incentivo. 
§ 8º Nos casos de empreendimentos em lotes com área superior a 2.500m² (dois mil e 
quinhentos metros quadrados) e localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP e ZEUPa, os incentivos 
previstos no “caput” deste artigo deverão estar associados à aplicação da Fachada Ativa 
em 20% (vinte por cento) da testada do lote. 
CAPÍTULO II - DA OCUPAÇÃO INCENTIVADA OU CONDICIONADA 
Art. 87. Nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, quando a área do lote for 
superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados) e menor ou igual a 20.000m² (vinte mil 
metros quadrados), será obrigatória a adoção dos seguintes parâmetros qualificadores 
da ocupação: 
I - fruição pública nos empreendimentos de usos não residenciais permitidos nas 
respectivas zonas, em área equivalente a no mínimo 20% (vinte por cento) da área do 
lote, em espaço livre ou edificado; 
II - limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação da testada do lote com muros; 
III - fachada ativa em no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da testada do lote em 
empreendimentos residenciais ou não residenciais. 
§ 1º O disposto no “caput” deste artigo se aplica somente para edificações novas e 
reformas com ampliação de área construída. 
§ 2º Nas ZPI, o disposto neste artigo aplica-se apenas para os usos que não se 
enquadrem nas subcategorias Ind-1a, Ind-1b e Ind-2. 
Art. 88. Em lotes com área até 10.000m² (dez mil metros quadrados) localizados nas 
ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, quando uma parcela do lote for 
destinada à fruição pública não será cobrada outorga onerosa correspondente à metade 
do potencial construtivo adicional previsto para a área destinada à fruição pública, 
desde que atendidas simultaneamente as seguintes condições: 
I - a área destinada à fruição pública tenha no mínimo 250m² (duzentos e cinquenta 
metros quadrados) e esteja localizada junto ao alinhamento da via, ao nível do passeio 
público, sem fechamento e não ocupada por estacionamento de veículos; 
II - a área destinada à fruição pública deverá ser mantida permanentemente aberta à 
circulação de pedestres, atendido o disposto no art. 70 desta lei; 
III - a área destinada à fruição pública seja devidamente averbada em Cartório de 
Registro de Imóveis. 
Parágrafo único. A área destinada à fruição pública poderá ser considerada para fins de 
aplicação dos dispositivos da QA e cômputo da respectiva pontuação mínima, desde que 
seja garantida a livre circulação de pedestres. 
Art. 89. No caso das torres das edificações destinadas aos locais de culto, o gabarito de 
altura máxima poderá ser majorado em 50% (cinquenta por cento) em relação ao 
estabelecido no Quadro 3, anexo desta lei. 
Art. 90. Ficam permitidas novas construções, reformas com ampliação de área 
construída e regularização de edificações e instalações existentes nas áreas operacionais 
do sistema de transporte público coletivo e nas áreas públicas remanescentes de 
desapropriação relacionadas ao transporte público coletivo, desde que observadas as 
seguintes condicionantes: 
I - as edificações não apresentem qualquer tipo de interferência na operação do serviço 
de transporte, mediante manifestação favorável do órgão público de transporte 
competente; 
II - sejam atendidos todos os parâmetros estabelecidos nesta lei para a zona de uso 
incidente, excluído o atendimento do disposto nos Quadros 2 e 2A desta lei e respeitado 
o disposto no art. 155 desta lei; 
III - seja possibilitada pelo menos uma transposição por pedestres e ciclistas da área 
operacional; 
§ 4º Nos casos em que a área operacional não tiver zona demarcada no Mapa 1 anexo 
a esta lei, incidirão os parâmetros das seguintes zonas: 
I - ZEU, quando a área estiver localizada na Macrozona de Estruturação e Qualificação 
Urbana, conforme Mapa 1 anexo à Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE; 
II - ZEUa, quando a área estiver localizada na Macrozona de Proteção e Recuperação 
Ambiental, conforme Mapa 1 anexo à Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE. 
§ 5º A produção de HIS conforme exigido no inciso IV deste artigo poderá ser atendida 
em outro terreno, desde que localizado nas zonas ZEU, ZEUP, ZEUa, ZEUPa, ZEM, ZEMP, 
ZC, ZCa ou ZEIS e na mesma Subprefeitura. 
 
CAPÍTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA OCORRÊNCIA NO TERRITÓRIO 
SEÇÃO II - DOS USOS NÃO RESIDENCIAIS (NR) 
IX - nR3-9: serviços de educação de grande porte: estabelecimentos de grande porte 
destinados ao ensino englobando todas as suas modalidades, com mais de 2.500m² (dois 
mil e quinhentos metros quadrados) de área construída computável destinada a salas 
de aula. 
Art. 110. Os Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhança (EGIV) são os 
seguintes: 
III - uso institucional incluindo serviços de saúde e estabelecimentos de ensino público 
ou privado com área construída total igual ou superiora 50.000m² (cinquenta mil metros 
quadrados); 
 
ABNT 
Normas a serem usadas para a concepção de um projeto educacional: 
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. 
NBR NM 207 - Elevadores elétricos de passageiros. 
NBR 6479 - Portas e vedadores – determinação da resistência ao fogo. 
NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil. 
NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 
NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios. 
NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência. 
NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de emergência. 
NBR 11785 - Barra antipânico – requisitos. 
NBR 13434 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - 3 partes. 
NBR 13435 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. 
NBR 13437 - Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico. 
NBR 13768 - Acessórios destinados a PCF para saídas de emergência. 
NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação. 
NBR 17240 - Sistema de detecção e alarme de incêndio. 
 
Código dos Bombeiros 
5.2 Componentes da saída de emergência 
5.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte: acessos ou corredores; rotas de 
saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre exterior, nas 
edificações térreas ou no pavimento de saída/descarga das pessoas nas edificações com 
mais de um pavimento; escadas ou rampas; descarga; elevador de emergência 
5.4 Dimensionamento das saídas de emergência 
5.4.1 Largura das saídas 
5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas 
que por elas deva transitar, observados os seguintes critérios: os acessos são 
dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à população; as escadas, rampas 
e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população, o qual 
determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, 
considerando[1]se o sentido da saída. 
5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, é dada pela seguinte 
fórmula: N = P C N = Número de unidades de passagem, arredondado para número 
inteiro imediatamente superior. P = População, conforme coeficiente da Tabela 1 
(Anexo A), e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1. C = Capacidade da unidade de passagem 
conforme Tabela 1 (Anexo A). Notas: 1) Unidade de passagem: largura mínima para a 
passagem de um fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m; 2) Capacidade de uma unidade de 
passagem: é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 minuto; 3) A largura 
mínima da saída é calculada pela multiplicação do N pelo fator 0,55, resultando na 
quantidade, em metros, da largura mínima total das saídas. 5.4.1.2.1 No cálculo da 
largura das saídas, deve ser atendida a metragem total calculada na somatória das 
larguras, quando houver mais de uma saída, aceitando-se somente o que for múltiplo 
de 0,55 (1 UP). 
 
5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, em seu 
movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura 
efetiva destas em valor menor que a metade (Figura 2), sempre mantendo uma largura 
mínima livre de 1,2 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as Divisões H-2 e H-
3 5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de 
saída, em ângulo de 90º, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a 
largura efetiva em valor maior que 0,1 m (figura 2). 
Ter pé-direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, 
vergas de portas e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,1 m; Ser sinalizados e 
iluminados (iluminação de emergência de balizamento) com indicação clara do sentido 
da saída, de acordo com o estabelecido na IT 18 – Iluminação de emergência e na IT 20 
– Sinalização de emergência. 
5.5.3 Saídas nos pavimentos 5.5.3.1 A quantidade de saídas de emergência e escadas 
depende do cálculo da população, da largura das escadas, dos parâmetros de distância 
máxima a percorrer (Tabela 2 – Anexo B) e da quantidade mínima de unidades de 
passagem para a lotação prevista (Tabela 1). 
5.5.3.4 No caso de duas ou mais escadas de emergência, a distância de trajeto entre as 
suas portas de acesso deve ser, no mínimo, de 10 m, exceto quando o corredor de acesso 
possuir comprimento inferior a este valor. 
5.5.3.5 Nas edificações com altura acima de 36 m, independente do item 5.5.3.1, é 
obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, exceto para a Divisão A-2. Nas 
edificações da Divisão A-2, com altura acima de 80 m, independente do item 5.5.3.1, é 
obrigatória a quantidade mínima de duas escadas. 
d. 2 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades de passagem. 
5.6 Rampas 5.6.1 Obrigatoriedade O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos: 
Para interligar áreas de refúgio em níveis diferentes, em edificações com ocupações das 
Divisões H-2 e H-3; Na descarga e acesso de elevadores de emergência; Quando a altura 
a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada; 
Para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações (NBR 9050). 
5.6.3 Declividade 5.6.3.1 A declividade das rampas deve ser de acordo com o prescrito 
na NBR 9050. 
5.7.10.3 Dutos de ventilação natural 5.7.10.3.1 Os dutos de ventilação natural devem 
formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de saída de gases 
e fumaça (DS). 
 
 
 
 
Código Sanitário 
Artigo 107 - As escolas deverão ter compartimentos sanitários, devidamente 
separados para uso de cada sexo. 
§ 4.º - É obrigatória a existência de instalações sanitárias nas áreas de recreação, na 
proporção mínima de 1 bacia sanitária e 1 mictório para cada 200 alunos; uma bacia 
sanitária para cada 100 alunas e um lavatório para cada 200 alunos ou alunas. Quando 
for prevista a prática de esportes ou educação física, deverá haver também chuveiros, 
na proporção de um para cada 100 alunos ou alunas e vestiários separados, com 5,00 
m², para cada 100 alunos ou alunas, no mínimo. 
 
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL, ASSENTAMENTOS HUMANOS E SANEAMENTO 
AMBIENTAL 
 
Art. 21 - A direção municipal do Sistema Único de Saúde - SUS, por meio do órgão 
competente de vigilância em saúde, deve emitir parecer técnico de avaliação de impacto 
à saúde sobre projetos de organização territorial, assentamentos humanos e 
saneamento ambiental que, por sua magnitude, representem risco à saúde pública. 
Parágrafo único - O parecer referido no "caput" deverá versar, dentre outros, sobre 
aspectos de drenagem, infra-estrutura sanitária, manutenção de áreas livres e 
institucionais, sistemas de lazer, índices de ocupação e de densidade demográfica. 
Art. 22 - Toda e qualquer edificação, urbana ou rural, deve ser construída e mantida, 
observando-se: 
I - a proteção contra as enfermidades transmissíveis e enfermidades crônicas, inclusive 
aquelas transmitidas ao homem por animais e vetores; 
II - a prevenção de acidentes e intoxicações; 
III - a redução dos fatores de estresse psicológico e social; 
IV - a preservação do ambiente do entorno; 
V - o uso adequado da edificação em função de sua finalidade; 
VI - o respeito a grupos humanos vulneráveis. 
 
SEÇÃO I 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO 
Art. 25 - Todo e qualquer sistema de abastecimento de água, público ou privado, 
individual ou coletivo, está sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em 
todos os aspectos que possam afetar a saúde pública. 
§ 1º - Os órgãos de vigilância em saúde manterão programação permanente de vigilância 
e controle da qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento de água para 
consumo humano, inclusive no caso de soluções alternativas de abastecimento de água 
para essa finalidade. 
§ 2º - A Secretaria Municipal da Saúde ou o órgão competente em vigilância em saúde 
publicará norma técnica sobre a programação permanente de monitoramento da 
qualidade da água para consumo humano no Municípiode São Paulo. 
§ 3º - Os órgãos de vigilância em saúde, no âmbito de sua competência, colaborarão 
para a preservação de mananciais. 
 
ESGOTAMENTO SANITÁRIO 
Art. 28 - Todo e qualquer sistema de esgotamento sanitário, público ou privado, 
individual ou coletivo, está sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em 
todos os aspectos que possam afetar a saúde pública. 
Art. 29 - Os projetos de construção, ampliação e reforma de sistemas de esgotamento 
sanitário, públicos ou privados, individuais ou coletivos, devem ser elaborados, 
executados e operados conforme normas técnicas estabelecidas pela legislação vigente. 
Art. 30 - A utilização, em atividades agropecuárias, de água fora dos padrões de 
potabilidade, de esgotos sanitários ou de lodo proveniente de processos de tratamento 
de esgotos só será permitida se em conformidade com as pertinentes normas técnicas. 
 
SEÇÃO III 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
Art. 31 - Todo e qualquer sistema, individual ou coletivo, público ou privado, de geração, 
armazenamento, coleta, transporte, tratamento, reciclagem e destinação final de 
resíduos sólidos de qualquer natureza, gerados ou introduzidos no Município, está 
sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que 
possam afetar a saúde pública. 
§ 1º - Os proprietários de imóveis residenciais ou legalmente estabelecidos são 
responsáveis pela disposição adequada de resíduos provenientes da manutenção e 
criação de animais, de acordo com a legislação municipal, estadual e federal vigente. 
§ 2º - Os responsáveis legais e técnicos pelos estabelecimentos de assistência à saúde, 
bem como pelos estabelecimentos industriais e comerciais relacionados aos produtos e 
substâncias de interesse da saúde, devem inserir, em suas normas de rotinas e 
procedimentos e normas de boas práticas de fabricação, as orientações adequadas 
sobre resíduos sólidos que abordem o acondicionamento no local da geração, o 
armazenamento interno, o armazenamento externo e o transporte no interior dos 
estabelecimentos. 
 
INFRAÇÕES SANITÁRIAS E PENALIDADES 
Art. 116 - Considera-se infração sanitária, para fins deste Código e das pertinentes 
normas técnicas, a desobediência ou a inobservância ao disposto nas normas legais e 
regulamentos que, por qualquer forma, se destinem à promoção, preservação e 
recuperação da saúde. 
Art. 117 - Responderá pela infração quem, por ação ou omissão, lhe deu causa, 
concorreu para sua prática ou dela se beneficiou. 
Parágrafo único - Exclui a imputação de infração a causa decorrente de força maior ou 
proveniente de eventos naturais ou circunstâncias imprevisíveis que vierem a 
determinar avaria, deterioração ou alteração de locais, produtos ou bens de interesse 
da saúde pública. 
 
 
 
Bibliografia 
 
Instrução Técnica nº 11 (corpodebombeiros.sp.gov.br) 
 
Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 - Assembleia Legislativa do Estado de 
São Paulo 
 
Gestão Urbana SP (prefeitura.sp.gov.br)Gestão Urbana SP (prefeitura.sp.gov.br) 
 
Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo - Zoneamento | Secretaria Municipal de 
Urbanismo e Licenciamento | Prefeitura da Cidade de São Paulo 
 
LEI Nº 13.725, DE 09/01/2004 – Institui o Código Sanitário do Município de São Paulo 
(sinesp.org.br) 
 
E_PT-CVS-01_050817.pdf (saude.sp.gov.br)

Continue navegando