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Patologias Embrionárias do Sistema Respiratório

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GABRIELLA PACHECO – MED102 23/09/2019 
PATOLOGIAS EMBRIONÁRIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
❖ Cistos pulmonares congênitos 
Os cistos (preenchidos por líquido ou ar) são formados pela dilatação dos brônquios terminais. Estes 
resultam de um distúrbio do desenvolvimento brônquico durante o final da vida fetal. Os pulmões 
possuem uma aparência de favo de mel nas radiografias. 
 
❖ Agenesia pulmonar 
A ausência dos pulmões é resultado da falha do broto respiratório em se desenvolver. A agenesia de um 
pulmão é mais comum do que a bilateral, sendo a unilateral compatível com a vida. O coração e outras 
estruturas do mediastino são deslocadas para o lado afetado, e o pulmão existente é hiperexpandido. 
 
❖ Hipoplasia pulmonar 
Pulmões diminuídos, patologia grave que leva ao óbito. É caracterizada por uma marcante redução do 
volume pulmonar e uma hipertrofia do músculo liso das artérias pulmonares, leva a uma diminuição no 
fluxo sanguíneo através do sistema vascular pulmonar, visto que o sangue continua a desviar-se através do 
ducto arterioso. 
 
❖ Pulmão acessório 
Quase sempre se localiza na base do pulmão esquerdo e não é funcional. Este não se comunica com a 
árvore traqueobrônquica e seu suprimento sanguíneo é normalmente sistêmico. 
 
❖ Oligoidrâmnio e o desenvolvimento pulmonar 
Quando o oligoidrâmnio (quantidade insuficiente de líquido amniótico) é severo e crônico por causa do 
vazamento ou diminuição na produção do líquido amniótico, o desenvolvimento pulmonar é retardado e 
pode resultar em severa hipoplasia pulmonar com restrição do tórax fetal. O risco de hipoplasia pulmonar 
aumenta significantemente com o oligoidrâmnio antes da 26a semana. 
 
❖ Síndrome da membrana hialina ou síndrome da angústia respiratória 
Os recém-nascidos muito prematuros podem ser incapazes de começar a respirar, pois, sem o surfactante, os seus 
pulmões são muito rígidos. Os rn um pouco maiores podem começar a respirar, mas, como os pulmões tendem a 
colapsar, ele apresenta dificuldade respiratória. Nestes casos, a respiração é rápida e trabalhosa, com dilatação das 
narinas. A dificuldade respiratória pode iniciar logo após o parto ou ocorrer em algumas horas. Quando grave, os 
músculos respiratórios apresentam fadiga, dispneia e cianose. Quando não tratado, o rn pode morrer. A 
probabilidade de ocorrência da síndrome também é maior em filhos de mães diabéticas.

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