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ARTIGO TCC2

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Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico. ISSN: 2446-6778 
Nº X, volume X, artigo nº X, ---/--- 2017 
D.O.I: http://dx.doi.org/10.20951/2446-6778/vXnXaX 
 
 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 1 de XX 
 
 
 
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ESTACA HÉLICE CONTÍNUA E 
ESTACA RAIZ 
Douglas de Souza Barbosa1 
Graduando em Engenharia Civil 
Gustavo Ribeiro da Fonseca2 
Graduando em Engenharia Civil 
Larissa Maria Rodrigues Zanelli³ 
Graduando em Engenharia Civil 
Amanda Camerini Lima4 
Doutora em Engenharia de Materiais 
Vivianne Rosestolato Daruich Pereira Tannus5 
Mestre em Engenharia Civil 
 
 
 
1Centro Universitário Redentor, Graduando em Engenharia Civil, Itaperuna - RJ, 
dsb.engenhariacivil@gmail.com 
2Centro Universitário Redentor, Graduando em Engenharia Civil, Itaperuna - RJ, 
gustavoribeiro00@outlook.com 
3Centro Universitário Redentor, Graduando em Engenharia Civil, Itaperuna - RJ, 
zanellilarissa@gmail.com 
4Centro Universitário Redentor, Graduando em Engenharia Civil, Itaperuna - RJ, 
amandacamerinilima662@gmail.com 
5Centro Universitário Redentor, Graduando em Engenharia Civil, Itaperuna - RJ, 
viviannetannus@hotmail.com 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 2 de XX 
 
 
Resumo 
Com os avanços tecnológicos na construção civil, passaram a existir diversas soluções de 
fundações para uma mesma situação estrutural. Neste artigo será apresentado o 
comparativo de custo e produtividade para execução da estaca raiz e estaca hélice 
contínua. As informações para este estudo foram retiradas de um estudo de campo 
realizado no município de Itaperuna-RJ, sendo analisado o projeto de uma edificação de 8 
pavimentos, com área total construída de 2807,25 m². Após observar os resultados obtidos, 
notou-se que a estaca hélice continua apresentou um custo inferior ao da estaca raiz de R$ 
111.036,00, sendo também mais produtiva. Por isso, a estaca hélice contínua torna-se a 
solução mais viável para a situação apresentada. 
Palavras-chave: Comparativo de Custo; Estaca Hélice Contínua; Estaca Raiz. 
 
Abstract 
With technological advances in construction, there are several foundation solutions for the 
same type of structural situation. In this paper we will present the cost and execution 
comparative for execution of the root root and the continuous stem. As information for this 
study, we took a field study carried out in the city of Itaperuna-RJ, and analyzed the design of 
a building of 8 floors, with a total built area of 2807.25 m². After observing the results 
obtained, you will not see that losing the password continues to display a value less than the 
root root value of $ 111,036.00, being also more productive. Therefore, a continuous 
propeller pile becomes the most viable solution to the situation. 
Keywords: Cost Comparison; Continuous Propeller Stake; Root stake. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 3 de XX 
 
 
INTRODUÇÃO 
 Conhecida como subestrutura, a fundação é um elemento estrutural responsável por 
suportar e transferir tensões compatíveis ao maciço geotécnico que caracteriza a resistência 
e capacidade de carga do solo, possibilitando a aplicação de uma superestrutura no 
determinado local da construção, além de enfatizar o dimensionamento estrutural, a 
fundação transfere as forças prolongadas por cargas superiores até o terreno, seja por meio 
de transferência do bloco, sapatas, tubulões entre outros (BASTOS, 2016). 
 Segundo Albuquerque (2001) o tipo da estrutura, sua localização, a carga, a resistência 
do solo e o nível do lençol freático são fatores que influenciam na escolha da fundação. 
Depois da análise técnica do terreno e da obra entra os fatores econômicos e de duração. 
 O início do emprego de estaca executada com trado hélice contínua se deu na década de 
50 nos Estados Unidos. Na Europa sua introdução se deu através da Alemanha na década 
de 70, e posteriormente para o Japão (PENNA et al., 1999). 
 A introdução da estaca hélice contínua no Brasil deu-se em 1987, através de 
equipamentos fabricados nacionalmente, baseados em modelos importados, possibilitando 
a execução de estacas com diâmetros de 275, 350 e 425mm e comprimento máximo de 
15m (ANTUNES & TAROZZO, 1996). Esses autores citam que as vantagens da utilização 
dessa estaca são: redução do cronograma da obra; utilização em vários tipos de terrenos 
(exceto rochas e matacões); ausência de distúrbios e vibrações no terreno, típicos de 
equipamentos à percussão; ausência de descompressão do terreno e de detritos, 
provenientes do uso da lama bentonítica. 
 Albuquerque (2001) explica que a estaca hélice contínua é uma estaca escavada moldada 
in loco. Seu trado contínuo com hélices é responsável pela escavação do solo, a retirada do 
solo escavado é feito simultaneamente com a injeção do concreto. 
 A estaca Raiz ou estaca Escavada Injetada é executada através de injeção sob pressão 
de produto aglutinante, normalmente calda de cimento ou argamassa de cimento e areia, 
onde procura-se garantir a integridade do fuste ou aumentar a resistência de atrito lateral, de 
ponta ou ambas. Esta injeção pode ser feita durante ou após a instalação da estaca. (NBR 
6122, 1996). 
 O início da utilização e o desenvolvimento deste tipo de tecnica de construção de 
fundação ocorreram na Itália, a partir da década de 1950 momento, inclusive, em que o 
professor Fernando Lizzi requereu as primeiras patentes com a denominação de “Pali 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 4 de XX 
 
 
Radice”. (ROCHA, 2015). Este mesmo autor diz que a estaca raiz surgiu com a função de 
reforço estrutural, hoje em dia foi desenvolvida para uso de fundações tendo a vantagem de 
ser executava em qualquer tipo de solo, inclusive em solos rochosos e ideal para locais com 
difícil acesso. 
 Com a grande demanda de construções com alta carga transferida nos solos, houve o 
crescimento das estacas na execução de fundações. Portanto o nosso trabalho consiste em 
comparar o orçamento e o tempo de execução da estaca hélice contínua e da estaca raiz, 
estas duas são muito utilizadas em obras de médio e grande porte. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 As informações para este estudo foram retiradas de um estudo de campo realizado no 
município de Itaperuna-RJ. Sendo analisado o projeto de uma edificação de uso misto de 8 
pavimentos, com área total construída de 2807,25 m². 
 Para começo, foi analisado o ensaio de STP do solo para confirmar a viabilidade do uso 
de estaca raiz e estaca hélice contínua. Neste ensaio foram feitos 3 furos de sondagem de 
reconhecimento à percussão, totalizando 25,90 metros lineares perfurados. As perfurações 
foram executadas por percussão com auxilio de circulação de água e protegidos por um 
revestimento de 63,5mm (2 ½”) de diâmetro nominal. A extração das amostras foi feita com 
a cravação de amostrador padrão de 34,9mm (1 3/8”) e 50,8mm (2”) de diâmetro interno e 
externo respectivamente. 
 Anotou-se o numero de golpes de um peso de 65 Kg, que cai em queda livre de 75 cm de 
altura, para cravar 30 cm do amostrador acima descrito. Nas camadas de solo 
atravessadas, o numero obtido fornece a indicação da compacidade (caso dos solos de 
predominância de areias e siltes arenosos) ou da consistência (caso de solos de 
predominância de argilas e siltes argilosos) em estudo. 
 Após a análise dos dados obtidos, foi possível observar que tanto as estacas hélice 
continua quanto as estacas raiz são soluções tecnicamente viáveis para serem adotadas 
nesse tipo de solo. Por isso, será feito um comparativo de custo e produtividade a fim de 
definir qual estaca será amais econômica e produtiva para escolher qual tipo utilizar. 
 
 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 5 de XX 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
• Custo 
 Para a comparação de custo das estacas hélice continua e estaca raiz, foi utilizada a 
tabela de composição de custos da SEINFRA do ano de 2019, demonstrados na tabela 1 e 
tabela 2. 
 Foi obtido o custo por metro perfurado de estaca, sendo necessário calcular o custo total. 
De acordo com o projeto estrutural da edificação serão necessárias 100 estacas, sendo 
adodo 12 metros de profundidade para cada. 
• Estaca Hélice Contínua 
Tabela 1: Custo por metro perfurado da estaca hélice contínua 
Equipamentos Unidade Coeficiente Preço Total 
10766 
Retro escavadeira de pneus 
– aluguel (CHP) 
H 0,06 76,39 4,77 
18681 
Perfuratriz rotativa hidráulica 
com saca tubos e motor 
elétrico. 
H 0,59 136,00 80,78 
Mão de Obra 
10040 Ajudante de armador/ferreiro H 1,26 16,28 20,53 
10212 Armador/ferreiro H 1,26 20,10 25,34 
12391 Pedreiro H 0,20 20,10 4,02 
12543 Servente H 0,65 14,76 9,62 
Serviços 
C0461 Bombeamento de concreto M³ 0,09 35,00 3,02 
18688 
Execução de estaca hélice 
contínua com perfuratriz 
hidráulica D= 300mm 
M 1,00 41,81 41,81 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 6 de XX 
 
 
TOTAL = 189,92/ 
Fonte: SEINFRA, 2019. 
 
Para obter o valor total perfurado da estaca hélice contínua foi feito o seguindo cálculo: 
Custo Total = 100 Estacas x 12 metros x 189,92 = R$ 227.904,00 
• Estaca Raiz 
Tabela 2: Custo por metro perfurado da estaca raiz 
Equipamentos Unidade Coeficiente Preço Total 
18680 
Conjunto misturador 180L de 
alta rotação e bomba de 
injeção. 
H 0,59 34,00 20,20 
18681 
Perfuratriz rotativa hidráulica 
com saca tubos e motor 
elétrico. 
H 0,59 136,00 80,78 
18682 
Compressor de ar 
comprimido até 5kg/cm² 
H 0,59 1,00 0,59 
18683 Motobomba de lavagem H 0,59 2,60 1,54 
 Mão de obra 
10040 Ajudante de armador/ferreiro H 1,26 16,28 20,53 
10212 Armador/ferreiro H 1,26 20,10 25,34 
12391 Pedreiro H 0,20 20,10 4,02 
12543 Servente H 0,65 14,76 9,62 
12553 
Operador de compressor de 
ar 
H 0,59 18,25 10,84 
18679 Técnico de sondagem H 0,59 29,17 17,33 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 7 de XX 
 
 
 Materiais 
10103 Arame recozido n.18BWG KG 0,39 11,50 4,49 
10108 Areia grossa M³ 0,08 55,00 4,46 
10157 Aço CA-25 KG 2,15 5,08 10,92 
10805 Cimento Portland KG 48,48 0,46 22,30 
17952 Aço CA-50/60 KG 10,90 4,54 49,49 
TOTAL = 282,45 
Fonte: SEINFRA, 2019. 
Para obter o valor total perfurado da estaca raiz foi feito o seguindo cálculo: 
Custo Total = 100 Estacas x 12 metros x 282,45 = R$ 338.940,00 
 O gráfico 1 demonstra simplificadamente a relação de custos entre a execução das 
estacas citadas. 
Gráfico 1: Custo por metro perfurado da estaca raiz 
 
Fonte: Autores. 
• Produtividade 
 De acordo com acompanhamento na prática dos dois tipos de estaca, foi possível 
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 8 de XX 
 
 
observar que a estaca hélice contínua é mais produtiva, podendo chegar à execução de 20 
estacas em um dia, pois consegue perfurar, concretar e colocar sua armadura em um curto 
espaço de tempo e sem causar grandes vibrações ou que incomodem a vizinhança. Já a 
estaca raiz pode chegar a 5 estacas em um dia de produção. Tudo isso, gera um diferencial 
no orçamento e no cronograma de obra. 
CONCLUSÃO 
 Após observar os resultados obtidos, pode-se concluir que tanto a estaca raiz quanto a 
estaca hélice contínua são indicadas para o tipo de solo do terreno escolhido, porém através 
da comparação de custos e produtividade de ambas, nota-se que a estaca hélice continua 
apresentou um custo inferior ao da estaca raiz de R$ 111.036,00 (cento e onze mil e trinta e 
seis reais). Em relação a produtividade, a estaca de héilice contínua é bem mais produtiva 
que a estaca raiz, reduzindo assim, o cronogroma final da obra. 
 Sendo assim, a estaca de hélice contínua torna-se a mais viável para a situação 
apresentada, pois mostrou-se mais econômica e mais produtiva em relação a estaca raiz. 
 
REFERÊNCIAS 
AOKI, Nelson; CINTRA, José Carlos A. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2010. 
TAROZZO, H., ALONSO, U.R., ANTUNES, W.R. Estacas hélice contínua: projeto, 
execução e controle. São Paulo/SP: Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e 
Engenharia Geotécnica – Núcleo Regional de São Paulo, 1997. 
GOMES, Luiz Gomes Ferreira. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 
 
GURGEL, Carlos. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio 
de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997. 
 
ROBREDO, Jaime. Da ciência da informação revisitada aos sistemas humanos de 
informação. Brasília, DF: Thesaurus: SSRR Informações, 2003. 245 p. 
 
ROBREDO, Jaime. Documentação de hoje e de amanhã. Brasília, DF: Associação dos 
Bibliotecários do Distrito Federal, 1986. 398p. 
 
TARGINO, Maria das Graças. Comunicação científica: uma revisão dos seus elementos 
básicos. Informação e Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 10, n. 2, 2000. Disponível em: 
<http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/326/248> . Acesso em: 3 jun. 2008. 
http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/326/248
 
ISSN: XXXX-XXXX – REINPEC – Páginas 9 de XX 
 
 
 
 
Sobre os Autores 
Douglas de Souza Barbosa: Aluno graduando do curso de Engenharia Civil da 
UniRedentor. E-mail: dsb.engenhariacivil@gmail.com 
Gustavo Ribeiro da Fonseca: Aluno graduando do curso de Engenharia Civil da 
UniRedentor. E-mail: gustavoribeiro00@outlook.com 
Larissa Maria Rodrigues Zanelli: Aluna graduando do curso de Engenharia Civil da 
UniRedentor. E-mail: zanellilarissa@gmail.com

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