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Roma Antiga - Antiguidade Ocidental

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MITO FUNDADOR 
Há um mito sobre a formação de Roma, onde 
dois irmãos gêmeos Rômulo e Remo foram 
abandonados no Rio Tibre, encontrados e 
cuidados por uma loba até que um fazendeiro 
os achasse. 
Resumindo, na história os gêmeos eram netos 
do Rei Numitor, onde ele foi destronado por 
Amúlio e quando os gêmeos cresceram 
reconquistaram o trono e devolveram a 
Numitor. 
Portanto, a fome de poder de Rômulo cresceu 
até que ele assassinasse seu irmão e ficar com 
a cidade que passou a se chamar Roma. Mas isso 
é apenas um mito fundador. 
A Historiografia nos ajuda a entender a 
formação de Roma, três grupos de povos 
chegaram de regiões distintas no espaço da 
península Itálica. 
• Italiotas: chegaram por volta de 2000 
a.C; 
• Etruscos e Gregos: chegaram por volta 
do sec. VIII a. C. 
 
MONARQUIA 
A monarquia era dividida em: 
• Rei; 
• Senado; 
• Assembleia Curial. 
O Rei era um dos membros dos etruscos, tinha 
funções militares e religiosas e julgava crimes e 
questões importantes. 
O Senado (vem de senex = ancião) era formado 
por cidadãos romanos mais velhos. 
A Assembleia Curial era uma formação de 
diferentes soldados agrupados em cúrias 
(grupo de clãs) 
SOCIEDADE ROMANA 
A Sociedade Romana era composta por: 
• Patrícios: eram pessoas com muito 
dinheiro, bem-nascidos, considerados 
cidadãos; 
• Clientes: eram homens livres 
prestadores de serviço aos patrícios em 
troca de proteção; 
• Plebeus: homens e mulheres livres 
comerciantes e trabalhadores do 
campo; 
• Escravos: que inicialmente eram usados 
para pagamentos de dívidas e depois 
como prisioneiros de guerra. 
Após quase dois séculos, a elite econômica 
romana, patrícios, teriam se rebelado contra o 
rei fazendo-o cair pelas dificuldades políticas e 
financeiras, e em seu lugar teve início a primeira 
experiência conhecido por república. 
 
República 
Era um dos regimes políticos mais bem 
organizados do mundo antigo. Em latim, 
república significa “coisa de todos”, ou seja, era 
uma forma de governo onde todos tivessem 
possibilidade de tomar decisões. 
Portanto, apenas os patrícios tinham acesso às 
decisões políticas, o que gerou muitos 
problemas, até que aos poucos os plebeus 
foram conquistando espaço. Um desses 
espaços era o Tributo da Plebe, em que uma 
pessoa da plebe tinha poderes importantes nas 
organizações políticas. 
A república era governada por dois cônsules, 
além deles havia magistrados, pessoas 
superiores e com poder de governar junto. 
Nos sécs. V e IV a. C, importantes conquistas 
da plebe foram realizadas, como A Lei das doze 
Tábuas, normas jurídicas foram escritas 
estabelecendo regras para que abusos contra a 
plebe não fossem mais realizados. 
• Claramente a lei não causa uma 
revolução, mas ajudou a definir por 
Roma Antiga 
escrito o que podia ou não acontecer 
naquela sociedade. 
• Foi entre os séculos III e II que a 
melhor medida de expansão romana 
também desencadeou o fim da 
República 
 
EXPANSÃO TERRITORIAL 
A partir do ano 264 a. C. Roma entrou em 
conflito com Cartago, uma cidade importante na 
África, que reivindicava o monopólio do comércio 
marítimo. 
Roma saiu como vencedora desse conflito que 
durou mais de 80 anos, conhecido como 
“Guerras Púnicas”, e liderou a troca de 
mercadorias pelo mar. 
As conquistas militares que se desenvolveram 
nesse período trouxeram muita riqueza para 
Roma, mas apenas para um grupo minoritário, 
com isso criou um clima de tensão política com 
a revolta de vários grupos. 
 
O IMPÉRIO CONTRA-ATACA 
A primeira grande crise sofrida na república 
iniciou um processo da queda da república e início 
do império, isso porque Júlio César, um grande 
comandante militar assumiu todos os poderes 
em Roma e estabeleceu mudanças políticas. 
Essas mudanças acabavam com a república, 
pois a aristocracia tomava muito mais poder, 
esse fato desencadeou a morte de Júlio Cesar 
por uma aliada política, o que deu origem à 
famosa frase “Até tu, Brutus?”. 
Após a morte de Júlio César, outro líder, Otávio, 
assumiu e acumulou muitos poderes, seu nome 
virou algo divino. O Império tomava forma e 
matinha poucas características da república 
Nesse momento do Império houve mudanças 
importantes, como a profissionalização do 
exército e a política da paz. A paz romana foi 
estabelecida por Otávio Augusto para que os 4 
milhões de km2 de terras fossem bem 
governados. 
 
 
IMPÉRIO ENTRA EM CRISE 
Após três séculos de estabilidade, o Império foi 
atingido por uma crise econômica grave, 
atacando o poder central. 
A situação ficou pior quando os povos bárbaros 
começaram a invadir e saquear as cidades 
romanas, nesse momento o Império foi dividido 
em ocidental e oriental. A sede ocidental foi 
para a cidade Constantinopla. 
A situação piorou o dobro nos seios das cidades, 
como não havia uma política de solidariedade aos 
povos citadinos, houve um abandono enorme 
das cidades e as pessoas passaram a morar 
nos campos. 
Esse processo de ruralização desencadeou ao 
fim do Império romano. As populações pobres 
começaram a pedir auxílio aos que tinham mais 
dinheiro, organizando-se um Colonato, 
organização da sociedade agrária em que os 
maiores detentores doavam terras aos 
colonos, e esses devia dar boa parte do que 
produziam em troca das terras. Essas 
mudanças corroeram o Império e serviram de 
base para o estabelecimento do feudalismo 
anos mais tarde. 
 
ADEUS AO IMPÉRIO 
O Império chegou ao limite em 476 d. C. nesse 
momento a sede já estava na parte oriental, em 
Constantinopla, mas a porção ocidental já havia 
sido tomada por bárbaros. 
O Imperador ocidental, Rômulo Augusto, foi 
deposto por hérulos e com isso, admite-se o 
final de um dos maiores impérios que o mundo 
já conheceu. 
Roma Oriental, completamente transformada 
e com um sistema próprio, sobreviveu até o ano 
de 1453 d. C.

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