Buscar

suinocultura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

ATIVIDADE SUINOCULTURA
ANA LUIZA BENASSI
VET. 9
1) Quais os cuidados com o ambiente e instalações na fase de gestação?
Alojar as porcas e leitoas em boxes nos primeiros 30 dias de gestação; Os deslocamentos são claramente desaconselhados entre o dia 7 e o dia 18 de gestação; O ambiente deve ser calmo, evitando o estresse; Manter as instalações em boas condições de higiene e limpeza. Quando alojadas em baias coletivas, a área para leitoas deve ser de 2 m2 e porcas de 3 m2; Tanto as porcas do início da gestação (até 4 ou 5 semanas pós-cobertura) como aquelas do final da gestação (1-2 semanas pré-parto) necessitam especial atenção quanto à temperatura ambiental. Temperaturas elevadas causam efeitos negativos com perdas embrionárias mais evidentes, especialmente entre os dias 8-16 pós-cobrição; Após a cobrição até cinco dias de gestação fornecer às fêmeas de 1,8 à 2,0 Kg de ração por dia; Entre o dia 6 e o dia 56 alimentar as porcas em função do seu estado ao desmame; Entre os dias 56 e 85 de gestação, fazer ajuste na quantidade de ração (2 a 2,5 kg/dia/porca) de forma que a porca esteja em uma boa condição corporal; Dos 86 dias de gestação até transferência para a maternidade deve ser fornecido até 3 Kg diários de ração; A ração deve ser fornecida em duas refeições, pela manhã e à tarde. A oferta de água deve ser à vontade, de boa qualidade e com temperatura inferior à 20°C (consumo diário de 18 à 20 litros). Do dia 18 à 24 passar o cachaço em frente às porcas pela manhã e pela tarde, após os horários de arraçoamento para verificar retornos de cio; Fazer diagnóstico de gestação entre 30 - 50 dias com a utilização de ultra-som; Fazer diagnóstico de gestação visual após 90 dias; Aplicar as vacinas previstas para a fase de gestação; Movimentar as fêmeas no mínimo quatro vezes por dia (duas por ocasião da alimentação) para estimular o consumo de água e a micção. Supervisionar e anotar os corrimentos vulvares durante esse período; Identificar os animais com problema, anotar os sinais de inquietação e controlar a temperatura corporal, tratando com antitérmicos se for superior a 39,8°C. Observar e registrar os abortos e retornos tardios; Fornecer alimentação mais fibrosa na última semana de gestação. Lavar as fêmeas antes de irem para a maternidade.
2) Quais são as alterações apresentadas pela fêmea suína indicativas da proximidade do parto?
A preparação para o parto inicia 10-14 dias antes da data prevista, com desenvolvimento da glândula mamária, edema vulvar e mudanças comportamentais como sinais evidentes nesta fase. O parto propriamente dito é definido como o conjunto de eventos fisiológicos que conduzem o útero a expulsar o feto a termo e seus anexos e é uma das etapas mais críticas para se otimizar a eficiência reprodutiva do rebanho. Isto porque nesse momento pode-se obter maior número de leitões vivos quando se tem a preparação, a hora do parto e assistência à fêmea. O parto natural, fisiológico ou eutócico no suíno é desencadeado pelos fetos, inicia-se com contrações uterinas peristálticas regulares acompanhadas pela progressiva dilatação cervical e pode ser divido didaticamente em três fases: preparatória, expulsão do(s) feto(s) e expulsão placentária.
3) Quais os pontos devem ser atendidos ao formular a dieta nas diferentes fases gestacionais?
O desempenho produtivo e de performance no parto é muito dependente de uma adequada alimentação da fêmea suína gestante. A forma de alimentação, com adequado balanço de nutrientes, deve ser trabalhada categorizando a fêmea por tamanho corporal e idade e respeitando as fases gestacionais e suas necessidades diárias. Apesar dos cálculos predizerem as exigências nutricionais durante toda a fase de gestação, na prática a alimentação das fêmeas é dividida em três estágios e cada um deles necessita de estratégias nutricionais diferenciadas. 
No primeiro estágio (terço inicial), ocorre a implantação embrionária e a sobrevivência dos embriões é crítica. No segundo, o foco é a recuperação das reservas corporais perdidas na lactação anterior. No terceiro, ocorre o crescimento exponencial dos fetos, anexos placentários e tecido mamário.
Deve ser considerado que o maior fornecimento de energia durante a gestação pode resultar em um menor consumo de ração durante a lactação. Portanto, se faz necessária uma perfeita integração entre essas duas fases, para que seja alcançado um melhor desempenho reprodutivo das matrizes, e, consequentemente, uma maior longevidade das mesmas dentro do plantel reprodutivo.
4) Qual o momento de transferência da fêmea suína para o setor de maternidade?
A transferência para a maternidade corresponde à fase final da gestação. 
5) Quais são os principais cuidados no momento da transferência?
Entende-se que a transferência deva ser feita nas horas mais frescas do dia, para não estressar as fêmeas, o que poderia, comprometer a viabilidade dos leitões e interferir no decurso do parto, caso isto aconteça. Na realidade esta recomendação quase nunca acontece nas granjas, pois ela somente é realizada após o término dos manejos mais importantes realizados pelos funcionários da gestação. Outro fator que deve ser levado em consideração para a transferência é o período antes da data prevista do parto. Calcula-se um período médio de gestação da granja e a transferência deveria ser realizada pelo menos quatro dias antes dessa média, sendo o ideal, sete dias. Mesmo assim, podem ocorrer partos ainda na gestação, pois o período médio de gestação varia de 110 a 120 dias.
6) Quais os pontos devem ser levados em consideração no alojamento da maternidade?
Alguns aspectos devem ser levados em consideração no momento do alojamento das fêmeas na maternidade. Uma correta organização de fêmeas através de um bom planejamento, confere um melhor atendimento ao parto pelos funcionários, diminuindo as perdas nesse processo. É imprescindível que, no momento do alojamento, as instalações e equipamentos da maternidade tenham sido corretamente lavados, desinfetados e passado por um período de vazio sanitário de no mínimo 72 horas. O objetivo do planejamento da distribuição das fêmeas dentro de cada sala de maternidade é otimizar o manejo e a atenção ao parto à fêmeas que representam um risco para distocias e natimortos; possibilitar maior atenção durante toda lactação às fêmeas predispostas a catabolismo lactacional. 
7) Quais os fatores de risco para nascimento de natimortos?
Os principais fatores de risco para natimortos são: leitegadas grandes, fêmeas velhas e com maior duração de parto. Informações como duração de parto e número de leitões nascidos não são conhecidas antes do parto, assim, pode-se utilizar dados retrospectivos correlacionados para predizer, como por exemplo, o número de leitões nascidos e histórico de distocia em partos anteriores. Da mesma forma, existem outros problemas puerperais e lactacionais que sofrem uma predisposição etária, como por exemplo, distocias, mais comuns em fêmeas mais velhas e síndrome da disgalaxia pós-parto de maior ocorrência em fêmeas jovens (OP 1 e 2). Assim, o planejamento de alojamento dessas fêmeas na maternidade pode servir como uma prática de prevenção para essas situações ao propiciar maior atenção a essas matrizes.
8) Quais as vantagens da indução do parto e como pode ser realizada?
Com o advento das prostaglandinas (PGF2α) e seus análogos associadas ou não a ocitócitos, surgiu a possibilidade de induzir e sincronizar os partos para determinados dias da semana ou horas do dia, facilitando o trabalho de assistência ao parto realizada pelos parteiros em cada granja. O objetivo de concentrar os partos é possibilitar que as observações sobre as fêmeas e os seus leitões possam ser intensificadas, permitindo assim, intervenções pontuais quando há dificuldades ao parto; possibilidade de maior pressão de assistência, reduzindo as perdas de leitões durante e logo após o parto; unificar a idade dos leitões e período lactacional das fêmeas e vantagens no "fechamento" de sala da maternidade, facilitando o manejo "all in-allout. Protocolos de indução utilizando somente agente luteolítico (PGF2α) podem apresentar resultados distintos se forem consideradas diferentes vias de aplicação ou doses, e até mesmo, entre análogos. A utilização de produtos ocitócitos associado a agentes luteolíticos (PGF2α) para a indução de partos em suínos tem demonstrado proporcionar uma melhor sincronização dos partos. Contudo, vários fatores devem ser levados em consideração para o sucesso do manejo.
9) É necessário realizar alterações no manejo alimentar e hídrico no dia do parto? Quais? Qual a finalidade?
Privar as porcas de ração no dia do parto, mantendo somente água a sua disposição (15-20 litros/dia). Acompanhar o parto, dando toda a atenção possível à porca e aos recém-nascidos. O objetivo no manejo alimentar é evitar a constipação e conservar os aportes de energia. 
10) Quais as interferências podem ser realizadas durante o processo de parto?
Evitar interferência no parto a não ser nos seguintes casos: a) Porcas sem contração: aplicar ocitocina e massagear o aparelho mamário; b) Porcas com contração, sem iniciar o nascimento após 20 minutos, usar mão enluvada para tentar a retirada dos leitões.
11) Quais os cuidados devem ser realizados com os leitões ao nascimento?
Limpar e secar as narinas e a boca dos leitões; massagear os leitões na região lombar, amarrar o umbigo no comprimento de 4-5 cm, cortar 1 cm abaixo da amarração e desinfetar com iodo glicerinado; Orientar os leitões nas mamadas, dando atenção especial para os menores que devem ser colocados nas tetas dianteiras; Práticas dolorosas como o corte dos dentes e cauda dos leitões não devem ser realizadas durante a parição e sim após sua finalização.
12) Como deve ser o manejo nutricional da fêmea durante a lactação?
As porcas em lactação devem receber ração à vontade. Nos períodos quentes deve-se fornecer ração molhada, distribuída várias vezes ao dia, para estimular o consumo. Nesses períodos também é muito importante o fornecimento de ração à noite (essa pode ser seca), pois nas horas mais frescas o consumo é maior.
13) A temperatura do ambiente para a fêmea é o mesmo do leitão?
Não. Manter até um máximo de 24°C para a porca e um mínimo de 32°C para o leitão recém-nascido.
14) Montar um calendário vacinal para a fase de gestação e lactacional.
	VACINA
	GESTAÇÃO (porcas)
	GESTAÇÃO (reposição de leitoas)
	LACTAÇÃO
	Colibacilose 
	Entre 90 a 100 dias de gestação 
	1 a dose entre 60 a 70 dias de gestação 2 a dose entre 90 a 100 dias de gestação
	
	Doença de Aujeszky
	1 a dose entre 60 e 70 dias de gestação 2 a dose entre 90 e 100 dias de gestação revacinar a cada 6 meses entre 90 e 100 dias de gestação
	1 a dose – um mês antes da primeira cobertura 2 a dose – entre 90 e 100 dias de gestação revacinar a cada 6 meses entre 90 e 100 dias de gestação
	
	Enterotoxemia
	1a dose aos 70 dias de gestação 2 a dose 100 dias de gestação
	1 a dose aos 70 dias de gestação 2 a dose aos 90 dias de gestação
	
	Leptospirose
	
	
	1 dose 10 a 15 dias após o parto
	Parvovirose
	
	
	10 a 15 dias após o 1o , 2o , 3o , 5o , 7 o e 9o parto
	Peste suina classica
	vacinar entre 90 a 97 dias de gestação na 3a , 5a , 7a , 9a , 11a gestações
	
	
	Pleuropneumonia 
	1 a dose aos 70 dias de gestação 2 a dose aos 90 dias de gestação
	
	
	Pneumonia enzootica 
	PORCAS: Aos 90 ou 97 dias de gestação.
LEITOAS EM GESTAÇÃO: 1 a dose aos 60 ou 67 dias de gestação 2 a dose aos 90 ou 97 dias de gestação
	
	
	a Rinite Atrófica Progressiva
	LEITOAS: 1a dose entre 60 a 70 dias de gestação 2 a dose entre 90 a 100 dias de gestação
PORCAS: entre 90 a 100 dias de gestação
	
	
	Salmonelose 
	LEITOAS: 1a dose aos 70 dias de gestação 2 a dose aos 90 dias de gestação
PORCAS: uma dose aos 90 dias de gestação; repetir uma vez ao ano
	
	
· Links:
http://www.sossuinos.com.br/Tecnicos/info152.htm
http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/suinos/manejoprodu.html#maternidade1 (Até prevenção da agalaxia)
https://www.marangoni.com.br/conforto-animal/2019/11/08/vacinas-para-suinos-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/sudi019.pdf
https://agroceresmultimix.com.br/blog/vacinas-em-suinos/

Continue navegando