Buscar

Classificações dos Fármacos - @biaresumosdafisio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

 Os fármacos podem ser classificados de 
diversas formas: quanto à atuação, à estrutura 
química, à origem, ao modo de ação, à 
enfermidade, etc. 
 Quase todos os milhares de fármacos 
disponíveis podem ser organizados em cerca de 70 
grupos. Muitos dos fármacos dentro de cada grupo 
assemelham-se bastante quanto às ações 
farmacodinâmicas, bem como quanto às suas 
propriedades farmacocinéticas. 
 Existe uma classificação baseada no sistema 
corporal sobre o qual os fármacos agem, elaborado 
pela organização mundial de saúde (OMS). Esta 
classificação especifica 17 sítios de ação dos 
fármacos. Entretanto, há um sistema mais prático 
e menos detalhado que é frequentemente utilizado 
pelos químicos farmacêuticos, baseada em quatro 
classificações: 
 Agentes Que Atuam no Sistema Nervoso 
Central (SNC) → São os fármacos psicotrópicos, 
que afetam o humor, e os fármacos neurológicos, 
que são necessários nos distúrbios fisiológicos 
nervosos, como a epilepsia e a dor. 
 Agentes Farmacodinâmicos → Fármacos que 
agem nas funções corporais normais (p.ex. 
vasodilatadores). 
 Agentes Quimioterápicos → Fármacos 
antibióticos, antifúngicos e antineoplásicos. 
 Agentes Mistos → Fármacos que não se 
encaixam nas outras classificações (p.ex. 
hormônios). 
.
 Naturais → Podem ser inorgânicos (p. ex., 
enxofre, iodo, fosfatos, cálcio, sódio, magnésio, 
ferro e sais de bismuto), animais (p. ex., hormônios 
e óleo de fígado de peixe) ou vegetais (p. ex., 
alcaloides, glicósidos, cardiotónicos). 
 Sintéticos → Fornece análogos sintéticos 
(melhorados ou simplificados). 
 Intermédios → Produtos de fermentação ou da 
Engenharia genética. 
.
 Etiológico → Fármacos que tratam a causa da 
doença. Quase todos pertencem a classe dos 
quimioterápicos. Por exemplos, antibacterianos, 
antifúngicos e antivirais. 
 De Substituição → Fármacos que compensam a 
deficiência de uma substância. A deficiência pode 
dever-se a dietas pobres (ex., deficiências 
vitamínicas) ou a uma perturbação fisiológica (ex., 
insulina na diabetes, estrogénios na menopausa). O 
tratamento de substituição pode ser temporário 
(ex., reidratação intravenosa em casos de 
hemorragia ou diarreia) ou permanente (ex., 
tratamento hormonal na doença de Addison). 
 Sintomáticos → Fármacos que aliviam os 
sintomas das doenças, que atenuam ou neutralizam 
as perturbações de um estado patológico. Eliminam 
sintomas “gerais” (ex., febre, dor, insónias). A sua 
atividade pode ser dirigida para sistemas 
particulares (ex., cardiovascular, 
neuropsiquiátrico, respiratório, digestivo). Em 
regra, o tratamento sintomático não cura o doente 
– apenas torna a vida mais confortável e 
prolongada. De notar que a distinção entre as 
várias classes é tênue – ex., os agentes anti-
hipertensivos diminuem os sintomas associados à 
hipertensão arterial, mas também previnem contra 
complicações cardiovasculares associadas à 
hipertensão. 
. .
 De interesse para os profissionais envolvidos em 
investigação farmacêutica. Permite uma triagem 
de fármacos análogos, derivados de um mesmo 
composto-guia e facilita o estabelecimento de 
correlações estrutura-atividade. O sistema de 
classificação de fármacos mais poderoso e mais 
útil é uma solução de compromisso – Sistema ATC 
(Anatômico – Terapêutico – Químico). Divide os 
fármacos em 14 grupos, consoante o sistema sobre 
o qual atuam: A (alimentar), B (sangue e órgãos 
produtores de sangue, etc). 
 
 
 
. . 
 As enfermidades são classificadas de acordo 
com um esquema constante do Manual of the 
International Statistical Classification of 
Diseases (OMS, 1977). Há 17 categorias principais 
de fármacos e cada doença individual é 
representada por um número com 3 dígitos (ex., a 
cólera é a 001; a perturbações mentais encontram-
se nas entradas 295 a 299) 
 
Fonte: 
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/37795713156
41/c 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfe
rmagem/grupos-farmacologicos/32778 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farm
acia/classificacao-dos-farmacos/38827 
 
 
 
 
 
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571315641/c
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571315641/c
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/grupos-farmacologicos/32778
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/grupos-farmacologicos/32778
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/classificacao-dos-farmacos/38827
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/classificacao-dos-farmacos/38827

Continue navegando