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Farmacologia da dor

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• Uma experiencia sensorial e emocional 
desagradável, relacionada com lesão tecidual real 
ou potencial. 
• Sensação subjetiva: O tratamento da dor não 
deve estar limitado a eliminar da sensação 
dolorosa, mas sim, dar alívio ao paciente que 
apresenta dor. 
Nocicepção: percepção de estímulos nocivos pelo SNC. 
Esse tipo de dor ocorre quando há ativação dos 
nociceptores, que são receptores sensoriais que enviam 
sinais que causam a percepção da dor em resposta a um 
estimulo potencial de dano. 
São exemplos de dor nociceptiva 
• Dor inflamatória 
• Dor traumática 
• Osteoartrite 
• Dor visceral 
• Dor pós-operatória 
Existem duas vias nociceptivas: 
1. Rápida: Dor aguda e localizada (pontada, dor 
elétrica, etc) 
2. Lenta: Dor crônica, indistinta (queimação, dor 
surda, dor pulsátil, dor nauseosa, dor crônica) 
• Dor aguda: estimulo nocivo excessivo, originando 
sensação intensa e desagradável. 
• Dor crônica: dor que dura por mais tempo que a 
lesão tecidual desencadeante. 
• Hiperalgesia: maior intensidade de dor associado 
a um estimulo nocivo leve. Envolve tanto 
sensibilização de terminações nervosas 
nociceptivas periféricas (prostaglandinas, 
bradicinina) quanto facilitação central da 
transmissão do nível do corno dorsal e do tálamo. 
• Dor neuropática: dor crônica provocada por 
danos nos neurônios nociceptivos (derrame, 
escleros múltipla), com fraca resposta aos 
analgésicos opioides. 
• A dor é transmitida por fibras 
o Fibras A δ – dor rápida 
o Fibra C – dor lenta 
• Dor iniciada ou causada por disfunção ou lesão 
primária do sistema nervoso central ou periférico 
(incluindo o sistema nervoso autônomo). 
• Essa dor é percebida sem que haja lesão tecidual 
ativa, e se deve a um dano neurológico ou de 
origem psicossocial. 
• Frequentemente descrita como “descarga”, 
choque elétrico” ou “queimadura” 
• Muitas vezes associada a “formigamento” ou 
“dormência” 
São consideradas dores neuropáticas: 
• Neuralgia do trigêmeo 
• Neuropatia diabética (dor causada por lesão nos 
nervos em virtude da glicemia elevada) 
• Neuralgia pós traumática (dor resultante de lesão 
nos nervos após acidente ou trauma) 
• Dor pós-acidente vascular cerebral (AVC) 
• Lesão na medula espinal. 
• A região dolorosa não se situa, necessariamente, 
no local da lesão, a dor ocorre no território 
nervoso da estrutura afetada (nervo, raiz, medula 
espinal, cérebro). 
• Quase sempre uma situação crônica 
• Fraca resposta aos analgésicos “convencionais” 
DOR NEUROPÁTICA – CAUSAS CENTRAIS 
➢ AVC’s 
➢ Lesões vertebro-medulares 
➢ Esclerose múltipla 
➢ Neoplasias 
DOR NEUROPÁTICA – CAUSAS PERIFÉRICAS 
➢ Traumáticas: cirurgia, encarceramento do nervo, 
amputação 
➢ Metabólicas: Diabetes Mellitus, uremia 
➢ Infecciosas: Herpes Zoster, VIH (vírus da 
imunodeficiência humana que causa a SIDA) 
➢ Tóxicas: Quimioterapia, alcoolismo 
➢ Vasculares: Lupus eritematoso, poliartrite nodosa 
➢ Nutricionais: Niacica (ácido nicotínico), tiamina 
(vitamina B1), piridoxina (vitamina B6) 
➢ Neoplasias: Metástase, infiltração 
 
Em algumas situações, pode cocorrer dor considerada 
mista, que apresenta origens nociceptivas e neuropáticas. 
• Cervicobraquialgias 
• Lombociatalgias 
• Radiculopatia cervical, torácica e lombar 
• Dor oncológica
• Nocicepção (sensação de sentir a dor – via 
receptor nociceptivo) 
• Estímulos nocivos 
o Exógenos (mecânicos, químicos, físicos, 
biológicos) 
o Endógenos (inflamação, exposição de 
dentina, isquemia tecidual. 
Caracterização da dor: 
• Temporal: aguda/crônica 
• Topográfica: localizada/generalizada 
• Fisiopatológica: orgânica/psicogênica 
• Intensidade: leve/moderada/severa 
• Substancia P (neurônios) 
• Bradicinina (plasma) 
• Prostaglandinas (células) 
• NO (células) 
• Ach 
• Serotonina 
• Histamina 
• Angiotensina 
MEDICAMENTOSAS 
• Neurolítico 
• Anestésicos 
o Gerais/Locais 
• Analgésicos 
o Não-opióides / Opióides 
• Coadjuvantes 
o Ansiolíticos/ antidepressivos 
o Relaxantes musculares 
• Agentes específicos 
NÃO MEDICAMENTOSAS 
• Psicológicas 
• Fisioterápicas 
• Neurocirúrgicas 
• Outras 
 
 
TERAPIA ANALGÉSICA 
Opiáceo forte 
Morfina 
Opiáceo fraco 
Codeína – Tramadol 
(via oral) 
Analgésicos – anti-inflamatórios 
Diclofenaco – dipirona – paracetamol - COXIBs 
 
• Analgesia = sem dor (grego) 
• Depressores seletivos do SNC, empregados para 
aliviar a dor sem causar a perda da consciência. 
• Agem por elevar o limiar da percepção da dor 
Os analgésicos são divididos em: 
• Analgésicos forte: Hipnoanalgésicos aliviar dores 
profundas a nível de SNC 
• Analgésicos suaves: Tratar dores suaves a 
moderadas.

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