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A inserção do atendimento pré-hospitalar tático na atividade de rádio patrulha The insertion of tacticalcombat casualty care in radio patrol activity Laila Elis da Silva Machado1 Luiz Alberto Cabral2 Rafael Alves Ouriques3 Vicente Fagundes4 Silvano Leite da Rocha Junior5 Katia Raquel Batschauer6 RESUMO O presente artigo possui como objetivo demonstrar a necessidade da inserção do atendimento pré-hospitalar tático na atividade de rádio patrulha, necessário diante das constantes mudanças que os conflitos passam, bem como do avanço desta disciplina no âmbito militar. Com o propósito de elucidar o tema, foi realizado uma pesquisa exploratória em conjunto com o levantamento bibliográfico, que proporcionou maior familiaridade do assunto, sendo possível observar a existência de um desnorteamento entre os conceitos de primeiros socorros comuns com o de primeiros socorros em situação de combate, refletindo na falta de padronização doutrinaria, bem como no atraso em que se encontra nossa instrução atual sobre o assunto. Para a realização do estudo, houve a execução de uma pesquisa qualitativa com os Alunos Sargentos do FAPOM/PMSC, utilizando-se da metodologia de Likert, sendo possível observar com os resultados, a importância da inserção do atendimento pré-hospitalar tático na atividade de rádio patrulha, contribuindo com informações que auxiliaram na execução dos procedimentos de atendimento pré-hospitalar tático. Palavras-chave: Atendimento pré-hospitalar tático. Radiopatrulha. Atendimento tático em combates. 1 Aluno Sargento, FAPOM/PMSC, Especialista em Segurança Pública e Cidadania, Faculdade de Administração Cientifica, Educação e Letras. E-mail: 927973pmsc@gmail.com 2 Aluno Sargento, FAPOM/PMSC, Tecnólogo em Segurança do Trabalho, UNIASSELVI. E-mail: 927941pmsc@gmail.com 3 Aluno Sargento, FAPOM/PMSC, Tecnólogo em Gestão Ambiental, UNOPAR. E-mail: 929012pmsc@gmail.com 4 Aluno Sargento, FAPOM/PMSC, Tecnólogo em Segurança do Trânsito, UNISUL. E-mail: 926356pmsc@gmail.com 5 Sargento Aluno, FAPOM/PMSC, Licenciatura em Filosofia, UNIFEBE.E-mail: 925034pmsc@gmail.com 62º Sargento, da Polícia Militar de Santa Catarina – Sargenteante da 1º Companhia do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PMSC. Especialização em Educação Social. E- mail: 904701pmsc@gmail.com 2 ABSTRACT This article have the objective to demonstrate the needing of insertion tactical combat casualty care in radio patrol activity, necessary in view of the constant changes that conflicts go through, as well the advancement of this discipline in the military branch. In order to elucidate the theme, an exploratory research was carried out in conjunction with the bibliographic survey, which provided greater familiarity with the subject, being possible to observe the existence of a bewilderment between the concepts of common first aid with that first aid in situations of emergency combat, reflecting the lack of doctrinal standardization, as well as the delay in our current instruction on the theme. To carry out the study, a qualitative research was carried out with Sargeant Students from FAPOM / PMSC, using the Likert methodology, making it possible to observe with the results, the importance of inserting tactical pre- hospital care in the activity of patrol radio, contributing with information that helped in the execution of tactical pre-hospital care procedures. Word Key: Tactical Combat Casualty Care. Radio Patrol. Tactical combat service. 1 INTRODUÇÃO Os conflitos passam por constantes mudanças em sua forma de se desencadear, e consequentemente, seus resultados. Atualmente, a segurança pública é um dos temas de maior impacto em território nacional, além de uma das principais preocupações da sociedade. Com a expansão das ações de grupos criminosos, os enfrentamentos armados na atividade policial são uma realidade comum, presente em todos os estados do Brasil. A utilização de armas de grosso calibre contra as forças policiais se tornou habitual, em nossa região podemos mencionar o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), bem como grupos de estados adjacentes que cometem roubos a banco em cidades do interior, utilizando-se de armas de grande impacto, eventualmente ocasionando em ferimentos com forte probabilidade de morte por severas hemorragias Segundo Choji (2018, p. 10) as causas mais comuns de morte em conflito armado podem ser elencadas como: hemorragias de extremidades (60%), pneumotórax (33%) e lesões de vias aéreas (6%). Nesse sentido, Bortolassi (2019) demonstra que em virtude do aumento da letalidade do combate, os métodos de proteção individual e coletiva, em conjunto com a medicina militar, necessitaram de aprimoramentos, visando aumentar as 3 chances de sobrevivência de um militar ferido em um confronto. Portanto, podemos observar o destino do ferido está nas mãos daquele que presta os primeiros atendimentos. Logo, o objetivo do presente artigo é demonstrar a necessidade da inserção do atendimento pré-hospitalar tático na atividade de rádio patrulha, necessário diante das constantes mudanças que os conflitos passam, bem como do avanço desta disciplina no âmbito militar. Dessa forma, o trabalho proporciona maior familiaridade com o problema, demonstrando o atraso e a falta de padronização que se encontra a nossa instrução atual sobre o atendimento pré-hospitalar tático, em especial no que se refere a atividade de rádio patrulha, descrevendo e demonstrando dados estatísticos. Destaca-se também, que por meio de um questionário formuladoaos Alunos Sargentos do FAPOM/PMSC, utilizando-se da metodologia de Likert, é possível perceber a necessidade de reformulação das instruções e da doutrina, com a inserção do Atendimento Pré-Hospitalar de Combate, a fim de padronizar os protocolos de atendimento em situação de conflito armado. De acordo com Mabry e DeLorenzo (2014, p. 477) “qualquer melhora significativa no desfecho das vítimas de combate depende do atendimento pré- hospitalar”, logo é fundamental compreender que a segurança do policial é essencial para a garantia da execução do seu serviço, logo a utilização de técnicas e equipamentos que garantam a sua segurança é de suma importância para garantir a preservação dos serviços prestados. Por fim, através das atividades policiais finalísticas, o artigo propõe-se a corroborar com o tema apresentado, evidenciando possíveis contribuições sobre a importância da inserção do atendimento pré-hospitalar tático na atividade de Rádio Patrulha. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O atendimento pré-hospitalar tático é geralmente realizado e disseminado por militares, por ser um salvamentorealizado em situações específicas. A seguirserá apresentada a fundamentação teórica para embasar o tema estudado. 4 2.1 A ORIGEM DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO O atendimento pré-hospitalar tem sua origem no século XVIII, com o Barão Dominik Jean Larrey, cirurgião-chefe militar de Napoleão Bonaparte, pois notou-se a necessidade de um atendimento rápido, bem como remoção dos combatentes feridos atuantes na frente de batalha. (HEIINZMAN, 2017) Posteriormente, os militares receberam treinamento de primeiros socorros para que pudessem prestar o atendimento inicial a seus colegas no campo de batalha, logo após a ocorrência de uma lesão. (RAMOS, 2005) Durante a I e II Guerras Mundiais e nas Guerras do Vietnã e da Coréia as experiências durante conflitos bélicos, neste tipo de atendimento, no local da ocorrência, conjugadas a um transporte rápido, diminuíram a morbimortalidade por causas externas; fato só evidenciado muitos anos depois (RAMOS, 2005, p. 356). Em 1989, a partir de um programa de pesquisa realizado pela Marinha norte- americana, desenvolveu-se a necessidade da criação de um protocolo de atendimento direcionado aos militares, incluindo uma pesquisa de cuidadosaos traumas em combate. Segundo Butler (2017) evidenciou-se que a maioria das mortes em combate era resultado de causas potencialmente evitáveis, sendo necessário que esforços fossem realizados a fim de identificar estas causas e buscar outros meios mais eficazes de tratamento dos feridos. Naquele ano, o Exército Norte-Americano não tinha um registro do quantitativo de feridos em combate, o que impossibilitava ter a noção do número de mortes evitáveis devido a hemorragias, bem como outras adversidades provocadas por ferimentos. Nesse ponto, começou-se a questionar outros aspectos do cuidado aos feridos em combate, então, mostrou-se necessário considerar a necessidade da existência de um protocolo de cuidado específico ao trauma em campos de batalha. (BUTLER, 2017, p.13) Na atualidade, a doutrina para APH tático em combate começou a ser mais explorada após a Operação Gothic Serpent em 1993 em Mogadíscio, na Somália. Os erros cometidos e as mudanças nos cenários de combate encontrados pelos militares dos EUA, culminaram com um estudo aprofundado, que em 1996 resultou no primeiro manual deTactical Combat Casualty Care. 5 O que seria uma incursão rápida ao centro de Mogadíscio se tornou um violento combate com duração de 15 horas contra milhares de combatentes das milícias somalis. Durante a operação 18 militares americanos foram mortos e 73 ficaram feridos [...]. Ao analisar esta missão muitos questionamentos foram levantados, principalmente sobre técnicas e novos equipamentos que poderiam prevenir as mortes em combate. (COTA e REISDORFER, 2017, p. 32-33) A primeira versão do protocolo TCCC foi publicada em 1996, como um artigo da revista Military Medicine. O mesmo, apresentou um conjunto de recomendações baseadas em evidências, sendo uma serie de boas práticas de atendimento pré- hospitalar direcionado os primeiros socorros em combate (BUTLER, 2017, p. 14). Segundo Bortolassi (2019) o termo TCCC(Tactical Combat Casualty Care)consiste em técnicas, táticas e procedimentos empregadosem situação de combate para realizar o pronto atendimento de vítimasde maneira segura e eficaz. Nesse sentido, site Deployed Medicineelucida que o objetivo geral do protocolo é ensinar aos membros do serviço militar como tratar eficazmente as baixas de combate, evitando ainda mais baixas e completando a missão em questão. Algumas atualizações do protocolo inicial foram empreendidas ao longo dos anos, desde sua primeira versão, Butler (2007) foram propostas melhoras durante os treinamentos do protocolo, em congressos médicos militares, assim como em workshops onde eram realizados combates hipotéticos. Por conseguinte, Butler (2007) esclarece que próprio artigo da primeira versão do TCCC recomendava que o protocolo fosse atualizado periodicamente, conforme novas evidências e tecnologias fossem desenvolvidas e aprimoradas. Como comprovado o resultado do seu sucesso, o TCCC tornou-se o padrão de atendimento ao trauma no campo de batalha pelos militares norte-americanos, assim como de nações aliadas e forças policiais.No momento atual, o Tactical Combat Casualty Care se divide em 3 fases, sendo elas: Cuidados Sob Fogo (CUF), Cuidados Táticos no Campo (TFC) e Cuidados Táticos de Evacuação (TEC), cada uma delas com suas características e limitações. (EUA, 2012) 2.2 TACTICAL COMBAT CASUALTY CARE O conjunto de técnicas, táticas e procedimentos empregados realizar o pronto atendimento de vítimas em situação de combate é chamado de Tactical Combat 6 Casualty Care (TCCC). Pela definição da coletânea de diretrizes para TCCC do site Deployed Medicine, o objetivo geral do protocolo é ensinar aos militares como tratar de maneira eficazos feridos em combate, evitando ainda maisbaixas durante a missão em questão. Primeiramente, é necessário compreender a diferença entre os métodos de primeiros socorros comuns e os primeiros socorros em combate, sendo fundamental essa separação como parte do desenvolvimento de uma doutrina. A essência do Tactical Combat Casualty Care é tratar vítimas em situações especificas de combate, em sua maioria com ferimentos decorrentes da atividade, em que existem situações peculiares ao meio militar. O manual americano U.S Army, Military Medicine: No 12-10: Tactical Combat Casualty Care- Handbook (EUA, 2012, p.2) apresenta a seguinte comparação quanto a diferença entre as técnicas de APH: O treinamento de atendimento de trauma para pessoal médico militar tradicionalmente tem sido baseado nos princípios do Curso Básico de Técnicos Médicos de Emergência civil e suporte básico e avançado de vida em trauma (ATLS). Esses princípios, especialmente o ATLS, fornecem uma abordagem padronizada e muito bem-sucedida para o gerenciamento de pacientes civis feridos em um ambiente hospitalar. No entanto, alguns desses princípios podem não se aplicar no cenário pré-hospitalar civil, muito menos em um ambiente tático de combate. (EUA, 2012, p.2) Independentemente de finalidade, os métodos utilizadosno Atendimento Pré- Hospitalar (APH) comumpodem ser considerados emergenciais, e utilizados em último caso, como por exemplo a aplicação de torniquetes onde, em situações comuns, é levado como medida extrema, enquanto que no APH tático é uma das primeiras medidas a serem tomadas no caso de hemorragia nas extremidades, podendo até mesmo ser um procedimento feito pelo próprio ferido, caso haja condições. (BORTOLASSI, 2019) As diferenças não se resumem apenas nos procedimentos, deve-se observar as peculiaridades do ferimentose do ambiente. Diferente do protocolo civil, oTactical Combat Casualty Care se divide em 3 fases, sendo elas: Cuidados Sob Fogo (CUF), Cuidados Táticos no Campo (TFC) e Cuidados Táticos de Evacuação (TEC). 7 2.2.1 Care Under Fire (CUF) A primeira fase do TCCC é o chamado Care Under Fire, ou Cuidados sob Fogo, que consiste em buscar a superioridade de fogo para dar prosseguimento na evacuação do ferido. Nesse momento, é necessário responder à ameaça e buscar um abrigo, visando suprimir o inimigo, abrindo assim uma janela para iniciar o resgate. Segundo o manual Tactical Combat Casualty Care Handbook, nesta fase do inicia-se os cuidados de eliminação do fogo inimigo, transporte do ferido para um local seguro e tratamento da hemorragia com risco de vida. Vale ressaltar que existem complicadores que podem acarretar adversidades durante o combate, podemos citar os materiais limitados, a necessidade de apoio de militares em combate, a dificuldade em se realizar um exame detalhado, bem como o tratamento definitivo dos feridos. (CENTER FOR ARMY LESSONS LEARNED, 2012). Imagem1 – Care Under Fire (Cuidados sobre fogo) Fonte: UF PRO (2019) De maneira semelhante, é necessário realizar uma análise situacional buscando a melhor linha de ação, Segundo Bortolassi (2019) é preciso verificar se o ferido possui condição de permanecer engajado, assim como realizar os primeiros socorros de forma independente. Há também a necessidade de se realizar uma análise situacional buscando a melhor linha de ação, seja ela indicar ao ferido que, caso tenha condições, permaneça em combate e continue engajando a ameaça, busque cobertura e realize o estancamento do ferimento sozinho através da auto aplicação do torniquete de emergência ou simplesmente aguardeos companheiros realizarem sua movimentação (BORTOLASSI, 2019, p. 16) 8 Em suma, o Care Under Fire é uma fase substancial no tratamento de feridos em combate, sendo uma série de procedimentos comuns e de vital importância para manter a vítima viva. 2.2.2 Tactical Field Care (TFC) Após o Care Under Fire, inicia-se os Cuidados Táticos no Campo (TFC) ou Tactical Field Care. Nesse momento, se estabelece uma melhor avaliação do ferido, ainda que seja uma fase passível de confrontos, porém em menor escala se comparada coma etapa anterior. Por definição do manual U.S Army. Military Medicine: No 12-10: Tactical Combat Casualty Care- Handbook (EUA, 2012) a fase Cuidados Táticos de Campo: É o cuidado prestado uma vez que ele e a vítima não estão mais sob fogo hostil efetivo. Também se aplica a situações em que uma lesão ocorreu em uma missão, entretanto não há fogo hostil. O equipamento médico disponível ainda é limitado ao levado para o pessoal da missão em campo. O tempo para a evacuação pode variar de minutos a horas. (TACTICAL COMBAT CASUALTY CARE- HANDBOOK, 2012, p.2) Durante essa fase, existe um maior tempo e segurança para execução de procedimentos mais complexos, seguindo o tratamento para controle hemorrágico, cuidados com as vias aéreas, prevenção da tensão no pneumotórax e os métodos utilizados parar tratar desde os ferimentos de maneira mais invasiva e complexa, como exposto por Bortolassi (2019). Imagem 2 - Tactical Field Care. Fonte:U.S. Army (2018) 9 Novamente, Bortolassi (2019) evidencia a necessidade da qualificação de militares aptos a realizaram tais procedimentos mais dificultososcom materiais militarmente mais adequados, além daqueles que compõem os Kits de primeiros socorros. 2.2.3 Tactical Evacuation Care (TEC) A última fase do TCCCcompreende os cuidados realizados na vítima durante sua evacuação, o chamado Tactical Evacuation Care. Neste momento, o militar deve ser removido da área de risco através de uma aeronave ou viatura até um hospital, para que o próximo nível de tratamento médico seja realizado. Novamente encontramos sua definição no manual Tactical Combat Casualty Care- Handbook (EUA, 2012, p.19): O cuidado de evacuação tático é o cuidado prestado uma vez que a vítima foi captada por uma aeronave, veículo ou barco para transporte até um escalão maior de cuidados. Evacuação tática é a evacuação de vítimas de combate do campo de batalha. Em geral, o cuidado de evacuação tática é uma continuação de cuidados prestados durante a fase tática de cuidados de campo, com pequenas adições (TACTICAL COMBAT CASUALTY CARE- HANDBOOK, 2012, p.19) A fase de evacuação se demonstra importante quando há necessidade de se levar rapidamente o ferido para um tratamento mais complexo, como para um hospital, com a maiorvelocidade possível e com monitoramento contínuo. Demanda a existência de equipes de emergência especializadas na área de operações, aptos a realizar a evacuação tática. A chegada de mais pessoal médico na área de confronto implica em algumas vantagens interessantes ainda por definição deste manual, pois, podem auxiliar o atendente da fração caso esteja sobrecarregado com outros militares a serem tratados, ou caso o próprio especialista em saúde tenha sido incapacitado ou ferido. (BORTOLASSI, 2019, p. 18) Em suma, quando preparado, treinado e equipado para o Atendimento Pré- Hospitalar Tático, o policial militar será o componente fundamental manter a sobrevida sua e dos companheiros feridos, aumentando a chance de sobrevivência até que o atendimento especializado chegue ao local. 10 2.3 INSTRUÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS NA POLÍCIA MILITAR O Atendimento Pré-Hospitalar convencional iniciou no Brasil na década de 1980, através do Ministério da Saúde, que lançou o Programa de Enfrentamento as Emergências e Traumas (PEET), materializado através do Projeto de Atendimento Pré-Hospitalar (PAPH). O objetivo era capacitar profissionais responsáveis pelo atendimento, visto o crescimento do número de acidentes rodoviários e urbanos. Quanto a implementação da medicina tática no Brasil, Reisdorfer (2010) esclarece que seu início ocorreu no ano de 2007, durante os jogos Pan-americanos do Rio. Naquele ano, a Força Nacional de Segurança Pública incorporou uma equipe para acompanhar a contenção do complexo do alemão, utilizando-se de bombeiros mobilizados para a prestação do socorro pré-hospitalar tático. De acordo com Reis et al (2018) no que se refere ao atendimento pré- hospitalar tático, no dia 01 fevereiro de 2016 por volta das 11 horas, na cidade de criciúma, um policial Militar foi alvejado por disparos de arma de fogo na perna, resultando em uma hemorragia severa devido à lesão na artéria femoral, como exposto na imagem abaixo. Imagem 3 – APH Tático em policial ferido na cidade de criciúma. Fonte: Reis et al (2018) / Foto: Dilnei Borges (2016) Conforme observado na imagem anterior, um policial militar efetuava manobras de primeiros socorros a vítima, sendo fundamental para garantir a sobrevida doferido até a chegada da ambulância com equipe médica. Assim, é possível constatar a importância das habilidades de atendimento pré-hospitalar tático, como exposto por Mabry e DeLorenzo (2014, p. 477) “qualquer melhora 11 significativa no desfecho das vítimas de combate depende do atendimento pré- hospitalar” 2.4 A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO NA ATIVIDADE DE RÁDIO PATRULHA Nas palavras de Silva e Vieira (2008) a polícia militar é uma instituição pública de prestação de serviços, com o propósito de fazer valer o direito à segurança. Nesse sentido, A PMSC atua em diversas áreas, atuando de forma integrada por meio da prestação de serviços de proteção e socorro. O exercício da instituição abrange uma diversidade de atividades, como por exemplo o serviço de Rádio Patrulha. À vista disso, o Rádio Patrulha éa modalidade de policiamento ostensivo realizada por policiais de ambos os sexos equipados com uma viatura, empregados de forma técnica, tática e operacional, em permanente contato com a sociedade. Suas atribuições incluem proteger, fiscalizar, patrulhar e garantir a segurança da sociedade catarinense. (ROCHA, 1991). Como é perceptível, os policiais militares estão constantemente expostos ao risco de morte, uma vez que agem em áreas conflituosas. Segundo Santos (1997) o risco é constante e acontece nos mais diversos ambientes, seja rural ou urbano. O trabalho policial, na sociedade brasileira, constitui-se por um limite que o diferencia: o direito à vida. A vida situa-se como limite seja pelo risco de vida a que se sentem submetidos os policiais, civis e militares, nos campos e cidades brasileiros, devido ao aumento dos conflitos sociais-agrários e à criminalidade urbana violenta; seja a ameaça à vida enquanto efeito de muitas ações violentas de membros das polícias no contexto social brasileiro. (NUNES, 2011, p. 18) Há pouco tempo explorado no Brasil, a mentalidade de aplicação do TCCC já é aplicada em algumas unidades, porém de maneira incorreta, fugindo do campo técnico, sem maior preocupação com o aprendizado, ou sendo explorado de maneira rasa e insuficiente. Consequentemente, os problemas atrasam a mentalidade do TCCC no cenário em que estamos inseridos, ocasionando na delonga doutrinaria e na escassez de treinamentos para a força policial, bem como na aquisição de material de APH tático para as guarnições. (BORTOLASSI, 2019) 12 Portanto, é indispensável na atividade do policial, principalmente daquele que atua no rádio patrulha, conhecimentos referentes ao APH tático. As forças policiais já incluem o adestramento básico de APH, porém, com atuação constante de seus integrantes em situações de risco, o protocolo TCCC ainda que de maneira adaptada, pode ser considerando mais avançados e adequados a situação. 3 METODOLOGIA O presente artigo se enquadra, no tocante aos objetivos, na metodologia exploratória, uma vez que se objetiva proporcionar maior familiaridade com o problema, construindo hipóteses e apontando soluções para o dilema em questão.Segundo Richardson (1989) a pesquisa exploratória procura conhecer as características de um fenômeno para procurar explicações das causas e consequências de dito fenômeno. Entre outros materiais de consulta, serão abordados aspectos doutrinários, técnicose materiais, utilizando-se de material bibliográfico para fundamentar o tema. De acordo com Collis and Hussey (2005) pesquisa exploratória apresenta como objetivo procurar padrões, ideias ou hipóteses referente ao tema discutido. Ela visa prover o pesquisador de um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Porisso é apropriada para os primeiros estágios da investigação, quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são geralmente insuficientes ou inexistentes” (MATTAR, 1994, p.84). Quanto a abordagem, o estudo se identifica pela qualificação das informações coletadas, obtidas durante o levantamento do problema. Segundo Collis and Hussey (2005), bem como Roesch (2005) o método qualitativo envolve analisar atos e expressões humanas, bem como interpretar os significados e as intenções dos atores envolvidos.Igualmente, vislumbra-se a lição de Minayo (2004, p. 22) que aponta as metodologias qualitativas como: [...] aquelas capazes de incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerentes aos atos, às relações, e às estruturas sociais, sendo essas últimas tomadas tanto no seu advento quanto na sua transformação, como construções humanas significativas. (Minayo, 2004, p. 22) 13 Em suma, essa abordagem através das técnicas utilizadas nos estudos qualitativos, como a entrevista em profundidade, busca descrever significados considerados inerentes aos objetos e atos, por isso é definida como objetiva. Porém, vale ressaltar que a abordagem qualitativa não deve ser empregada como algo infalível e que expressa uma verdade absoluta. Quanto ao método dedutivo, a pesquisa presume buscar a razão como a única forma de descobrir a compreensão verdadeira. Conforme Roesch (2005) a pesquisa dedutiva é um estudo no qual uma estrutura conceitual e teórica é desenvolvida e depois testada pela observação empírica. Segundo Gil (2008, p.9) “Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica.” Logo, através de princípios, leis ou teorias consideradas verdadeiras e indiscutíveis, é possível obter a percepção real sobre o assunto. O procedimento de pesquisa empregado foi bibliográfico, utilizando-se de material anteriormente publicado, constituído principalmente de livros doutrinários e técnicos, além de artigos periódicos e de materiais disponibilizados em fontes confiáveis. Conforme Mioto e Lima (2007) a metodologia de pesquisa bibliográfica tem sido utilizada com regularidade em estudos exploratórios ou descritivos, onde o objeto de estudo proposto é pouco explorado, sendo um obstáculo na formulação de hipóteses precisas e operacionalizáveis. A pesquisa bibliográfica possibilita um amplo alcance de informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações, auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o objeto de estudo proposto (GIL, 1994, p. 40). Novamente, Gil (2008) salienta que “Esses métodos têm por objetivo proporcionar ao investigador os meios técnicos, para garantir a objetividade e a precisão no estudo dos fatos sociais.” Assim, é possível atingir a orientação necessária à realização da pesquisa, no tocante a obtenção, processamento e validação dos dados pertinentes a investigação realizada. Também foi utilizado a ferramenta da entrevista, utilizando-se da metodologia de Likert, considerada a escala de verificação mais utilizada em pesquisas que envolvam a opinião de pessoas. 14 A grande vantagem da escala de Likert é sua facilidade de manuseio, pois é fácil a um pesquisado emitir um grau de concordância sobre uma afirmação qualquer. Adicionalmente, a confirmação de consistência psicométrica nas métricas que utilizaram esta escala contribuiu positivamente para sua aplicação nas mais diversas pesquisas (COSTA, 2011, p. 5) Destaca-se que o questionáriocontou com a participação de 175 Alunos Sargentos do FAPOM/PMSC, que responderam 5 (cinco) questões com ênfase no assunto atendimento pré-hospitalar tático e sua importância na atividade de rádio patrulha, além de solicitar algumas informações a respeito da habilidade do participante.Vale ressaltar entanto, que seu resultado expressa uma estimativa baseada na percepção do entrevistado, muitas vezes, não representando o cenário real. (LI, 2013) 4 ANÁLISE DE DADOS Inicialmente, procedeu-se com um questionário no formato Likert objetivando evidenciar a importância do tema proposto, demonstrando a efetividade da referida inserção na atividade de Rádio Patrulha. Além disso, foi realizado uma análise pertinente ao conhecimento e as habilidades referentes ao protocolo TCCC. 4.1 O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO PELA ÓTICA DOS POLICIAIS MILITARES DE SANTA CATARINA A primeira pergunta questionava o grau de conhecimento em atendimento pré-hospitalar tático do participante, como exposto no Gráfico 1. Gráfico 1 – Qual seu conhecimento em atendimento pré hospitalar tático? 15 Fonte: Próprio autor (2020) Houve a adesão de 175 Alunos Sargentos do FAPOM/PMSC, podendoobservar-se que 81,1% (142 participantes) possuem de pouco até médio conhecimento sobre o assunto, representados do número 1 ao 3. Somente, 18,9% dos participantes dispõem de um conhecimento mais avançado, representados pelo escala 4 e 5 na pesquisa. Isso corrobora com o exposto por Bortolassi (2019) em sua monografia “A doutrina do Tactical Combat Casualty Care não é nova, possuindo mais de 15 anos de existência e com constantes evoluções e ainda sim, só começou a ser explorada em nosso exército nos últimos anos, com pouca visibilidade” A segunda questão, exposta no Gráfico 2, buscava compreender a importância que os participantes atribuíam ao em atendimento pré-hospitalar tático. Novamente a pergunta contou com a participação de 175 Alunos Sargentos do FAPOM/PMSC. Gráfico 2 - Qual importância você atribui ao conhecimento em atendimento Pré- Hospitalar Tático? 16 Fonte: Próprio autor (2020) Não é admirável que 81,7% (143 participantes) entendam a importância do atendimento pré-hospitalar tático, refletindo na necessidade desse conhecimento nas atividades-fim desempenhadas pelos policiais militares. Em seguida, questionou-se se a que a frequência de treinamentos no quesito APH tático oferecido pela PMSC é suficiente. Gráfico 3 - Você acredita que a frequência de treinamentos no quesito APH tático oferecido pela PMSC é suficiente? Fonte: Próprio autor (2020) O resultado expressou que 78,3% dos entrevistados acredita que a frequência de treinamentos no quesito APH tático oferecido pela PMSC é insuficiente, 17 representados pelo número 1 e 2 na escala de Likert. Apenas 8% dos participantes consideram suficiente o treinamento oferecido. Logo após, questionou-se o policial militar se julgava capaz de prestar socorro a um colega de serviço em situação de gravidade, com as instruções de atendimento Pré-Hospitalar, ou de primeiros socorros ministrados pela Polícia Militar de Santa Catarina. Gráfico 4 - Você se julga capaz de prestar socorro a um colega de serviço em situação de gravidade, com as instruções de atendimento Pré-Hospitalar, ou de primeiros socorros ministrados pela Polícia Militar de Santa Catarina Fonte: Próprio autor (2020) O gráfico 4, demonstrou que 41,7% se julgam pouco capazes de prestarem socorro a um colega de serviço em situação de gravidade, enquanto 36,6% possuem alguma confiança no que tange a resposta para a pergunta. Somente 21,7% dos questionados se consideravam aptos a prestarem os primeiros socorros a um colega em necessidade ou ferido em ação. Neste contexto, como exposto por Reis et al (2018) “é imprescindívelque aqueles que não estejam habilitados a realizar atendimento pré-hospitalar tático, sejam treinados pela Polícia Milita”. Logo, os números encontrados no gráfico acima, demonstram que nem todos os policiais se julgam capacitados para empregar o primeiro atendimento em um colega ferido durante o serviço. Por fim, a última pergunta está ligada de maneira interstícia com a anterior, questionando se a corporação Polícia Militar de Santa Catarina prepara adequadamente os policiais para o correto uso das técnicas de APH. 18 Gráfico 5 - Você acredita que a corporação prepara adequadamente os policiais para o correto uso das técnicas de APH? Fonte: Próprio autor (2020) O gráfico 5 elucida que apenas 11,4% dos participantes acredita que a corporação prepara adequadamente os policiais para o correto uso das técnicas de APH. Em sua grande maioria, 88,6% dos entrevistados, julgam que a Polícia Militar de Santa Catarina prepara pouco ou muito pouco seus membros na utilização correta das técnicas. Os números dos dados acima traduzem uma inclinação, observada nas questões anteriores, onde o número de policiais que receberam treinamento em atendimento pré-hospitalar tático e reconhecem o valor destas técnicas na atividade- fim. Porém o número é muito inferior à o esperado. Por fim, Reis et al (2018) esclarece que nos últimos anos a disciplina de APH Tático foi inserida nos cursos de formação de policiais militares em Santa Catarina, visando garantir a sua própria vida, a de outro policial ou cidadão ferido.Nesse sentido, novamente Reis et al (2018) demonstra que treinamento na disciplina de APH Tático fez surgir uma nova necessidade dentro da instituição policial militar, material dedicado específico, assim como cursos para aqueles que não possuíram a chance de cursar a disciplina citada anteriormente e principalmente para aqueles que exercem a atividade-fim no radiopatrulha. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 A doutrina do Tactical Combat Casualty Care não é recente, compreendendo em mais de 15 anos de experiencias, com constantes evoluções e ainda sim, só começou a ser explorada nos últimos, com pouca visibilidade, menos do que realmente deveria ter. Desde os primórdios, a profissão do policial militar é rodeada por riscos em todas suas atividades por natureza, descrita em sua missão constitucional voltada para a manutenção da lei e da ordem, seja em uma operações ou no serviço diário. Nesta realidade, os militares são constantemente feridos na execução de suas atividades ou em razão dela inclusive em confrontos armados. Com o surgimento do treinamento na disciplina de APH Tático, não é admissível que, ainda haja mortes por conta de negligência e incapacidade técnica da tropa para agir em emergências como essas. Nesse sentido, observa-se necessidade do Emprego do Atendimento Pré-Hospitalar Tático na Polícia Militar de Santa Catarina, assim como na atividade de rádio patrulha. Assim, o policial militar que exerce a atividade de radiopatrulha, que possui o primeiro contato com a sociedade, treinado e equipado para o atendimento pré- hospitalar tático, aumentará consideravelmente a sobrevida do companheiro ferido ou de um cidadão, até que haja segurança no perímetro da ocorrência para que o atendimento especializado acessar o local. Entretanto, ainda existe uma desorientação entre os conceitos de primeiros socorros comuns com o de primeiros socorros em situação de combate, refletindo em uma falta de padronização doutrinaria, influenciando no adestramento adequado para lidar com as causas evitáveis de morte em combate. Comprovadoatravés de dados estatísticos, o Tactical Combat Casualty Care fornece as ferramentas para que cada vez mais seja possível balancear a letalidade dos armamentos e a capacidade de salvar vidas, embasados em experiências de militares em combates pelo mundo e adaptado para a realidade policial militar. A importância do tema consiste no atraso e na falta de padronização que se encontra a nossa Instrução atual sobre o atendimento pré-hospitalar tático, em especial no que se refere a atividade de Rádio Patrulha, tornando-se necessária uma abordagem ampla do tema visando a consolidação da doutrina. Com base na pesquisa realizada, podemos observar que os policiais militares desejam um maior aprimoramento na área, bem como uma maior atenção da Polícia 20 Militar de Santa Catarina no que tange ao treinamento do APH Tático. Além disso, ficou evidenciado no decorrer desta pesquisa a indispensabilidade de explorar melhor o assunto citado, visto que os militares diuturnamente encontra-se expostos aos riscos inerentes a atividade-fim. Diante do exposto, porém sem a intenção de encerrar as discussões a respeito do tema, propomos a inserção do atendimento pré-hospitalar tático, assim como do protocolo TCCC a todo o efetivo policial militar em atividade técnicas, principalmente para aquele que exerce sua função no radiopatrulha, visto que o mesmo pode ser considerado como o primeiro a ter contato com a ocorrência. Há uma citação do Coronel Ron Bellamydo Exército Norte Americano, que reflete a importância de saber efetuar os procedimentos. “Se durante a próxima guerra, você puder fazer apenas duas coisas, colocar um torniquete e tratar uma tensão no pneumotórax, então você provavelmente poderá prevenir entre 70% e 90% de todas as mortes evitáveis em batalha.” REFERÊNCIAS BORTOLASSI, Leandro Rodrigo. A inserção do atendimento pré-hospitalar tático na formação do combatente brasileiro. Trabalho de Conclusão de Curso– Academia Militar das Agulhas Negras, 2019. BRANCO, Kleber Carneiro Castelo. 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