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Apostila Eletricidade Básica M.Sc. Iberê Carneiro de Oliveira Sumário Sobre está apostila ..................................................................................... 3 Módulo 1 – Fundamentos da Eletricidade .................................................. 4 Aula 1 – Breve História da Eletricidade ................................................... 5 Aula 2 – Grandezas Elétricas ................................................................. 10 Aula 3 – Lei de Ohm ............................................................................. 26 Aula 4 – Circuitos Elétricos ................................................................... 31 Aula 5 – Circuitos Equivalentes ............................................................. 41 Aula 6 – Leis de Kirchhoff ..................................................................... 46 Aula 7 – Corrente Alternada ................................................................. 53 Aula 8 – Componentes Elétricos ........................................................... 70 Sobre está apostila Está apostila tem como objetivo servir de material didático, o conteúdo dela é introdutório a área de eletricidade e orientado para profissionais que desejam adquirir conhecimento, não substituindo um curso técnico ou superior. Esse material não busca habilitar profissionais a realizar tarefas que são próprias de técnicos ou graduados. As imagens contidas nessa apostila foram adquiridas em bancos de imagens gratuitas na internet, caso alguma imagem viole algum direito autoral, comunique os responsáveis imediatamente para a troca e advertência dos responsáveis pela publicação. Os exercícios das aulas foram adaptados de concursos ou elaborados pelo autor. Tenham ótimos estudos... Módulo 1 – Fundamentos da Eletricidade Nesta parte serão abordados os fundamentos teóricos que permeiam o munda da eletricista, todo eletricista, assim como qualquer um que trabalhe com eletricidade deve entender um pouco da física que governo esses elementos, e as leis que regem suas grandezas, dessa forma é possível prevenir acidentes e trabalhar de forma mais eficiente entregando um serviço de maior qualidade. Nesta parte será tratada primeiramente uma breve história da eletricidade para melhor compreensão do processo que levou o entendimento que existe hoje sobre o mundo dos elétrons. Nas aulas subsequentes serão expostas as principais leis da eletricidade e suas aplicações. Os conteúdos dessas aulas são expostos de forma resumida e simplificada para maior compreensão, para um aprofundamento maior sobre o tema, é recomendável livros específicos sobre eletromagnetismo, eletrodinâmica e eletroestática. Tenham uma boa aula... Figura 1 Aula 1 – Breve História da Eletricidade O primeiro relato que se tem noticia de algum evento qie tenha origem no que conhecemos hoje como eletricidade remonta a Grécia antiga no sécula VI a. C., quando o filósofo Thales de Mileto (Figura 2 b), após descobrir uma resina vegetal fósil petrificada com o nome de âmbar (Figura 2 a)), que é o equivalente a eléktron em grego, realizou um pequeno experimento, ao esfregar esse material com lâ de animais observou que pequenos pedaços de madeira, palha e penas eram atraidos a ele. Esse fenomeno deu origem a uma nova ciência. Figura 2 a) b) Esses estudos formam resgatados em varios momentos, porém o Médico Inglés William Gilbert (Figura 3) em 1600 que denominou essa ciência de eletricidade. Ele também observou que outros objetos também era atraido ao ambar e chamou tais objetos de elétricos. Seu principal trabalho foi o De Magnete, Magneticisque Corporibus, et de Magno Magnete Tellure (Sobre os ímãs, os corpos magnéticos e o grande imã terrestre) onde descreve diversas de suas experiencias. Ele tambpem foi o primeiro a postular que a terra era magnética e as bulsolas apontariam para o norte magnético da terra, não a estrela polar, como acreditavem. A unidade de força magnetomotriz, também conhecida como potencial magnético, é nomeado de Gilbert em sua homenagem. Figura 3 Em 1650 o Físico Alemão Otto von Guericke (Figura 4) construiu a primeira máquina eletroestática que se tem noticia. Tratava-se de uma esfera de enxofre que gerava atrito com a terra seca ficando eletrificado e gerando centelhas, o que o fez teorizar a respeito da natureza elétrica dos relâmpagos. Figura 4 Já no século XVIII, Benjamin Franklin percebeu a existência de eletricidade na natureza, com o seu famoso experimento com a pipa (Figura 5). Com base nesses conhecimentos e descobertas criou o primeiro para raio que até hoje leva seu nome. Figura 5 Ainda no século XVIII, o médico italiano Luigi Aloisio Galvani percebeu que choques elétricos produziam contrações em pernas de rãs já mortas (Figura 6), porém não pode explicar tal evento. Figura 6 Já Alessandro Volta (Figura 7), físico também italiano percebeu que as contrações nas rãs aconteciam com correntes elétricas aplicadas nos músculos das rãs, ele também foi responsável pela elaboração da primeira pilha que se tem noticia, que eram basicamente placas de cobre e zinco empilhadas separadas por tecido molhados com acido. Figura 7 Somente no século XIX, no ano de 1831, o físico britânico Michael Faraday (Figura 8), descobriu o efeito da indução elétrica, fenômeno que explica porque campos magnéticos produzem correntes elétricas, entre outras coisas. Umas das principais leis do eletromagnetismo é a lei de Lenz-Faraday: Ele também percebeu que quando existe uma gaiola metálica, o campo elétrico gerado externamente não é percebido dentro da gaiola, com isso ele criou a chamada Gaiola de Faraday, hoje usada também como proteção de edifícios contra descargas atmosféricas. Figura 8 Já em 1873, o físico britânico James Clerk Maxwell (Figura 9), postulou as famosas equações de Maxwell: Juntando a lei de Ampere que trata de campos magnéticos induzidos por corrente, a lei de Lenz-Faraday, supracitada e a Lei de Gauss que estabelece a relação entre o fluxo do campo elétrico através de uma superfície fechada com a carga elétrica que existe dentro do volume limitado por esta superfície. A luz também passa a ser entendida como uma onda eletromagnética. Figura 9 Aula 2 – Grandezas Elétricas Nesta aula serão abordados os primeiros conceitos de eletricidade, começando pela eletroestática e eletrodinâmica e suas unidades. Figura 10 Para se entender eletricidade primeiramente é necessário ter a ideia do modelo atômico. Embora o modelo atômico atual seja um pouco mais complexo daquilo que vamos apresentar, esse modelo é bastante simples para entender a eletricidade. Uma átomo é basicamente um núcleo de prótons e nêutrons, representados por esferas, com carga total positiva, relativa a carga dos prótons, orbitada por elétrons de carga negativo. Os elétrons por estarem fora dos núcleos atômicos apresentam certa mobilidade o que permite todos os eventos que chamamos de eletricidade. Figura 11 Sobre esse tema é possível fazer algumas afirmações: Cargas elétricas é uma propriedade intrínseca das partículas fundamentais da matéria podendo ser somente positiva ou negativa. Um corpo é considerado eletricamente neutro quando o numero de cargas positivas equivale as cargas negativas. A unidade de carga elétrica é o Coulomb (C) e é representado pela letra q. Prótons e elétrons apresentam aproximadamente 1,6x10-19C Quando há desbalanço entre cargas positivas e negativas o corpo é dito eletricamente carregado. o Se um átomo ganhou elétrons ele está eletricamente negativo o Se um átomo perdeu elétrons eletricamente positivo A carga total de um corpo é a somadas cargas individuais de cada partícula eletricamente carregada. Eletroestática Existem três formas conhecidas de carregar eletrostaticamente um corpo chamado eletrização, por atrito, por contato ou por indução: Figura 12 A eletrização por atrito ocorre por contato direto entre dois corpos, quando dois corpos feitos de materiais diferentes são atraídos, alguns elétrons de um corpo podem se desprender sendo transferidos para o outro corpo; A eletrização por contato ocorre quando um corpo carregado transfere uma parte de seu excesso de cargas para um corpo neutro através do contato direto; A eletrização por indução ocorre sem que haja contato direto entre o corpo carregado e o corpo neutro, esse processo começa quando o corpo carregado se aproxima e induz a separação de cargas no corpo neutro. Dessa forma há a polarização desse corpo, porque o corpo pode ser separado em polo positivo e negativo. Se o corpo polarizado é divido em duas partes, uma para cada polo ele permanece carregado. Uma vez que temos um corpo carregado podemos observar a presenta de forças eletrostáticas nas relações desse corpo com outros também carregados. Essa força pode ser de repulsão quando os dois corpos possuem a mesma carga, ou de atração no caso deles possuírem cargas opostas (Figura 13). A força eletrostática apresenta relação com as cargas dos dois corpos e a distancia entre eles, conforme a formula: A unidade de força é Newton, sendo k0 a constante eletrostática do vácuo. A distancia é dada em metros. Figura 13 O campo elétrico é uma grandeza vetorial atribuída a cargas elétricas que pode ser entendido como o espaço de atuação de um determinado corpo carregado. Quando maior um campo elétrico, maior será sua possibilidade de exercer uma força maior em algum corpo em um determinado ponto do espaço. Sua unidade é o N/C ou V/m e sua formula pode ser vista a seguir: Já o potencial elétrico é uma grandeza escalar (não depende de direção e sentido). Essa grandeza pode ser entendida como a energia fornecida por um corpo carregado em determinado ponto do espaço. Um potencial elétrico de 1V terá armazenado 1J de energia para cada 1C e sua formula é: A energia potencial elétrica armazenada entre duas ou mais cargas separadas a uma distancia d do espaço é: Outra grandeza eletrostática muito importante é a diferença de potencial, que nada mais é a subtração de dois potenciais distintos, essa grandeza acaba tendo sua importância elevada na eletrodinâmica como veremos nas próximas aulas. Já o trabalho que uma carga realiza saindo de um ponto de potencial a e indo para um ponto de potencial b é a diferença de energia potencial eletrostática entre os dois pontos, podendo ser reescrito com a seguinte formula: Exercicios 1 - Descargas eletroestáticas podem causar nos chips dois tipos de falhas: catastróficas: os chips deixam de funcionar imediatamente após a descarga eletroestática; latentes: o equipamento funciona bem, porém após algum tempo a falha é manifestada, de forma permanente ou intermitente. Assinale a alternativa que indica uma maneira INCORRETA de evitar descargas eletroestáticas. A Tocar com as duas mãos em uma janela metálica, sem pintura, antes de segurar o componente. B Utilizar uma pulseira antiestática ligada a um ponto de terra na rede elétrica. C Segurar as placas pelas bordas, sem encostar nos chips e conectores. D Segurar apenas pelos contatos metálicos ao manusear processadores 2 - Duas esferas idênticas, A e B, feitas de material condutor, apresentam as cargas +3e e -5e, e são colocadas em contato. Após o equilíbrio, a esfera A é colocada em contato com outra esfera idêntica C, a qual possui carga elétrica de +3e. Assinale a alternativa que contém o valor da carga elétrica final da esfera A. A +2e B -1e C +1e D -2e E 0e Exercicios 3 - Uma carga elétrica de 2,0 μC fixa e de tamanho desprezível gera, a uma distância de 0,5 m, um campo elétrico e potencial elétrico respectivamente iguais a: Dados: k0 = 9.10 9 N.m²/C². A 72.10-3 N/C e 3,6.103 V B 12.104 N/C e 36.105 V C 72.103 N/C e 54.103 V D 72.102 N/C e 3,6.104 V E 7,2.103 N/C e 3,6.10-3 V Eletrodinâmica Enquanto a eletroestática estuda as cargas elétricas em repouso a eletrodinâmica se concentra no movimento de cargas elétricas. Cargas elétricas movimentam-se com a aplicação de uma força mecânica ou com a aplicação de uma diferença de potencial sobre um material condutor. Uma diferença de potencial pode ser obtida de três principais formas: Eletroquímica: Através de pilhas e baterias que geram uma tensão constante em seus terminais por conta de uma reação química. Figura 14 Fotovoltaica: Placas de silício transformam energia solar em energia elétrica em corrente continua. Figura 15 Geradores Eletromecânicos: A aplicação de uma força mecânica em um campo magnético gera uma diferença de potencial, essa fonte mecânica pode ser hidroelétrica, termoelétrica, nuclear ou qualquer outra forma de se obter energia. Figura 16 Os materiais envolvidos no estudo da eletrodinâmica podem ser divididos em três categorias principais também: Materiais Condutores: Geralmente metálicos, os condutores têm elétrons livres em sua camada de valência que permite livre transito ao longo do material, o que facilita a condução de corrente elétrica dentro dele; Figura 17 Materiais Isolantes: São materiais feitos de borrachas, cerâmicas, polímeros entre outros que servem para separar partes condutoras, esses materiais possui ligações químicas fortes que dificultam a mobilidade dos elétrons; Figura 18 Materiais Semicondutores: São materiais que podem funcionar tanto como condutores quanto como isolantes, dependo das condições em que está submetido, são geralmente aplicados a eletrônica ou eletrônica de potência. Figura 19 Como a eletrodinâmica estuda as cargas em movimento, é importante definir algumas grandezas envolvidas nesse movimento. A corrente elétrica é definida como a quantidade de carga deslocada em um material condutor em um determinado período de tempo, sua unidade é o Ampere e sua formula é a seguinte: Para se ter uma corrente elétrica é necessário o movimento ordenado de cargas elétricas, conseguidos quando se liga um material condutor a uma diferença de potencial. Figura 20 Os materiais condutores não são todos iguais eletricamente, pois cada um apresenta graus diferentes de mobilidade elétrica, esse valor varia também com a geometria do material condutor, como será visto na 2ª Lei de Ohm. Essa modalidade em um condutor leva o nome de resistência elétrica, quanto maior a resistência elétrica mais difícil é a passagem de corrente elétrica por esse condutor. A corrente elétrica passando por uma resistência, ou outro equipamento que consuma potencia, realiza trabalho. Esse trabalho pode ser convertido em varias formas de energia. Figura 21 A potencia elétrica é o produto da corrente elétrica que passa em um determinado ramo pela diferença de potencial desse ramo, sua unidade é o Watt (W) ou Volt-Ampere. A energia elétrica é o produto da potencia elétrica pelo tempo. A energia que é faturada na conta de luz é usualmente expressa em kWh (Quilowatt-hora). Exercicios 4 - A tabela a seguir mostra os principais eletrodomésticos e suas quantidades em uma residência com quatro pessoas, a potência elétrica de cada equipamento e o tempo mensal de funcionamento em horas. Supondo que a companhia de energia elétrica cobre R$ 0,50 por cada KWh consumido, determine o custo mensal da energia elétrica para essa residência. Dados: k0 = 9.109 N.m²/C². A R$ 215,00 B R$ 178,25 C R$ 355,00 D R$ 329,30 E R$ 274,40 Exercicios 5 - De acordo com a lei de Coulomb, a força eletrostática entre duas cargas puntiformes em repouso é: A inversamente proporcional ao produto do módulo das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. B diretamente proporcional ao produto do módulo das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. C diretamente proporcional ao produto do módulo das cargas e ao quadrado da distância entre elas. D uma grandeza escalar, pois é completamente descrita somente por seu módulo. E uma força de contato e de natureza elétrica. 6 - De acordo com os princípios da Eletrostática, ao atritarmos dois corpos, é possível que eles fiquem eletrizados. Ao realizar um processo de eletrização similar ao descrito no trecho anterior, observaremos: repouso é: A Separação de cargas elétricas: um dos corpos irá ceder elétrons para outro corpo, que irá recebê-los, evidenciando o princípio da conservação da energia. B Geração de cargas elétricas: um dos corpos irá ceder elétrons para outro corpo, que irá recebê-los, evidenciando o princípio da conservação da carga elétrica. C Transferência de cargas elétricas: um dos corpos irá ceder elétrons para outro corpo, que irá recebê-los, evidenciando o princípio da conservação da carga elétrica. D Cargas de mesmo sinal e mesmo módulo nos dois corpos envolvidos no processo. Exercicios 7 - O equilíbrio eletrostático é uma condição atribuída aos materiais condutores. Em relação a esse fenômeno, assinale a alternativa correta: A Nos condutores em equilíbrio eletrostático, o campo elétrico interno é sempre constante, enquanto seu potencial elétrico interno é nulo. B Nos condutores em equilíbrio eletrostático, o campo elétrico interno é sempre nulo, enquanto seu potencial elétrico interno é constante. C Nos condutores em equilíbrio eletrostático, tanto o campo elétrico quanto o potencial elétrico são constantes. D Nos condutores em equilíbrio eletrostático, tanto o campo elétrico quanto o potencial elétrico são nulos. 8 - Pela secção reta de um condutor de eletricidade passam 12,0 C a cada minuto. Nesse condutor, a intensidade da corrente elétrica, em ampères, é igual a:: A 0,08 B 0,20 C 5,00 D 7,20 E 120 Exercicios 9 - Uma corrente elétrica com intensidade de 8,0 A percorre um condutor metálico. A carga elementar é |e| = 1,6.10-19 C. Determine o tipo e o número de partículas carregadas que atravessam uma secção transversal desse condutor, por segundo, e marque a opção correta: A Elétrons; 4,0.1019 partículas B Elétrons; 5,0.1019 partículas C Prótons; 4,0.1019 partículas D Prótons; 5,0.1019 partículas E Prótons num sentido e elétrons no outro; 5,0.1019 partículas 10 - Uma lâmpada LED (diodo emissor de luz), que funciona com 12V e corrente contínua de 0,45 A, produz a mesma quantidade de luz que uma lâmpada incandescente de 60 W de potência. Qual é o valor da redução da potência consumida ao se substituir a lâmpada incandescente pela de LED? a) 54,6 W b) 27,0 W c) 26,6 W d) 5,4 W e) 5,0 W Aula 3 – Lei de Ohm Georg Simon Ohm (Figura 22) foi o físico e matemático alemão que desenvolveu a primeira teoria matemática da condução elétrica nos circuitos realizada com a fabricação de condutores de diferentes diâmetros e comprimentos usados nos estudos de condução elétrica. Figura 22 As leis de Ohm permite relacionar importantes grandezas físicas nos ramos da eletrodinâmica como a tensão, corrente e resistência. Embora tenha a limitação de aplicação em materiais que apresentem resistência ôhmica, ou seja, que possuam modulo de resistência constante no intervalo de trabalho essa lei pode ser generalizada quando se analisa impedâncias complexas. 1ª Lei de Ohm A resistência elétrica de um condutor ôhmica pode ser calculada dividindo-se a tensão sobre o condutor pela corrente que passa pelo mesmo. Figura 23 Exercicios 1 - O que acontece com a potência elétrica dissipada em um resistor ao corta-lo ao meio? A Aumenta em uma proporção de 4 B Aumenta em uma proporção de 2 C Mantem-se constante D Diminui em uma proporção de 2 E Diminui em uma proporção de 4 2 - Qual a resistência de um chuveiro de 5000W e tensão 220V? A 74,3Ω B 0,55Ω C 1300Ω D 9,68Ω E 23,4Ω 3 - Uma corrente de 10A passa por um fio de resistência 20Ω? Se essa resistência for mantida cite uma maneira de diminuir a potência perdida nesse fio mantendo a potência de alimentação. A Cortando o fio pela metade. B Lixando o fio C Aterrando o Circuito D Diminuindo a tensão de alimentação E Aumentando a tensão de alimentação 2ª Lei de Ohm A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos, como o comprimento ou a área de secção transversal do condutor, mas também depende de uma grandeza chamada resistividade, própria do material utilizado como condutor. A formula que relaciona a resistência elétrica a essas grandezas é conhecido como Segunda Lei de Ohm. Figura 24 Se formos considerar um condutor representado pela figura 24 essa formula representa que conforma a circunferência do cilindro aumenta de raio a resistência do condutor representado diminui, porém o alongamento do condutor perante o percurso de condução da corrente elétrica faz com que a resistência total equivalente aumente. Figura 25 Corpos ôhmicos, por sua vez, são aqueles que se encontram no intervalo representado na Figura 25 por um segmento de reta, nos intervalos superiores e inferiores do gráfico há uma perda da característica ôhmica do condutor representado. A condutividade é definida como o inverso da resistividade, que é preferível ser utilizado em algumas aplicações, os materiais condutores também apresentam entre suas características o coeficiente de térmico, que representa a elevação da resistividade do material conforme a temperatura do mesmo aumenta. A tabela que relaciona essas características de alguns condutores pode ser vista a seguir: Tabela 1 Exercicios 4 - Calcule a resistividade de um condutor com ddp 100 V, intensidade de 10 A, comprimento 80 m e área de secção de 0,5 mm2 5 - A resistência elétrica de um fio é determinada pelas suas dimensões e pelas propriedades estruturais do material. A condutividade (σ) caracteriza a estrutura do material, de tal forma que a resistência de um fio pode ser determinada conhecendo-se L (comprimento do fio) e A (a área de seção reta). A tabela relaciona o material à sua respectiva resistividade em temperatura ambiente. Mantendo-se as mesmas dimensões geométricas, o fio que apresenta menor resistência elétrica é aquele feito de: A tungstênio B alumínio C ferro D cobre E prata 8 - Um professor de Física, em uma aula sobre resistores e suas aplicações, questiona seus alunos sobre o que eles poderiam fazer para conseguir água mais quente de seus chuveiros elétricos. Várias respostas surgiram, e apenas uma estava correta. Assinale a resposta correta dada pelo aluno. A Podemos diminuir o comprimento do resistor. Com isso, aumentaríamos a corrente elétrica e, consequentemente, teríamos mais energia elétrica transformada em calor. B Podemos aumentar o comprimento do resistor. Com isso, aumentaríamos a corrente elétrica e, consequentemente, teríamos mais energia elétrica transformada em calor. C Podemos diminuir a área da secção transversal do resistor. Com isso, aumentaríamos a corrente elétrica e, consequentemente, teríamos mais energia elétrica transformada em calor. D Podemos aumentar o comprimento do resistor.Com isso, diminuiríamos a corrente elétrica e, consequentemente, teríamos mais energia elétrica transformada em calor. E Podemos aumentar a resistividade do material do resistor. Com isso, aumentaríamos a corrente elétrica e, consequentemente, teríamos mais energia elétrica transformada em calor. Aula 4 – Circuitos Elétricos Os circuitos elétricos são caminhos, geralmente fechados, contendo elementos elétricos que podem ser de uma variedade grande de funções. É a presença ou não de alguns elementos de circuito que separam as disciplinas eletrotécnica, eletrônica, eletrônica de potência, automação e etc. Porém é sempre importante observar que os elementos devem possuir sinergia dentro do circuito, pois nem todos os elementos se comportam de formas adequadas em qualquer situação. Devem sempre ser observado o nível de tensão, corrente, potência, frequência, temperatura, pressão e etc. para se escolher um determinado componente. Alguns dos principais componentes que são encontrados em circuitos podem ser vistos a seguir: Resistores Símbolo: Exemplos: Fontes Símbolo: Exemplos: Chaves e Interruptores: Símbolo: Exemplos: Fusíveis Símbolo: Exemplos: Capacitores Símbolo: Exemplos: Indutores Símbolo: Exemplo Disjuntor Exemplo: Exemplo Componentes de Medição (Wattímetro, Amperímetro e Voltímetro) Símbolo: Exemplos Nas instalações residenciais alguns componentes são mais comuns e normalmente são próprios para funcionarem em baixa tensão (menor que 1000V para tensões CA) e dificilmente as correntes passam dos 200A. Nos sistemas de distribuição e transmissão o nível de tensão e potência são bastante superior. Na Figura 26 é possível ver alguns elementos típicos de instalações residenciais aplicados na prática: Figura 26 Existem uma série de outros elementos que não serão apresentados nesse curso e outros que serão apresentados em momento mais oportuno. Porem os principais elementos que vamos trabalhar nesse módulo encontram-se na lista que foi mostrada. Para maior compreensão dos circuitos elétricos bem como suas funções é necessário utilizar-se de uma terminologia que seja comum aos estudiosos do tema e que expresse exatamente o que se pretende definir. Circuito: Vem da palavra círculo. Um circuito é uma porção de componentes reais, fontes de potência e fontes de sinal, todos conectados de modo que a corrente possa fluir em um círculo completo. Circuito Fechado: Um circuito é fechado se o círculo é completo, se todas as correntes têm um percurso de volta para onde elas vieram. Circuito Aberto: Um circuito é aberto se o círculo não é completo, se existe uma lacuna ou uma abertura no percurso. Curto Circuito: Um curto ocorre quando um percurso de baixa resistência é conectado (usualmente por engano) a um componente. Na ilustração abaixo, o resistor é o percurso preferencial e o fio curvo em torno dele é o curto. A corrente é desviada de seu percurso preferencial, às vezes com resultados nocivos. O fio põe em curto o resistor, fornecendo um caminho de baixa resistência para a corrente (provavelmente não aquele que o projetista pretendia). • Principais Causas – A utilização de benjamins para ligar vários equipamentos ao mesmo tempo; – O uso de fios desencapados ou inapropriados para transmissão de corrente; – Utilizar equipamentos elétricos em ambientes úmidos ou próximo a água, como em banheiros. – Realizar ligações clandestinas (furto de energia) à rede elétrica. • Prevenção: – Realizar a manutenção das instalações elétricas da residência, da empresa ou de qualquer outro espaço em questão; – Evitar o ligamento de múltiplos equipamentos ao mesmo tempo, principalmente na mesma tomada utilizando benjamins ou algum outro tipo de conector múltiplo; – Não utilizar materiais de origem duvidosa para realizar qualquer tipo de conexão elétrica; – Utilizar fusíveis e disjuntores para proteger a instalação, pois esses interrompem a ligação corrente evitando que ela danifique o sistema; – Não utilizar quaisquer equipamentos que apresentem fios desencapados ou com algum dano visível; – Evitar ou ao menos ser cuidadoso com o uso direto de aparelhos ligados a tomada quando estiver no banheiro ou em locais úmidos; – Estar atento a tomadas manchadas, lâmpadas que queimam com frequência e quedas de energia, pois podem indicar algum problema na fiação da residência. Diagrama: Um diagrama é um desenho de um circuito. Um diagrama representa elementos do circuito com símbolos e conexões como linhas. Linhas: As conexões entre elementos são desenhadas como linhas, que muitas vezes tratamos como "fios". Em um diagrama, estas linhas representam condutores perfeitos com resistência nula. Cada terminal de um componente ou uma fonte tocada por uma mesma linha possui a mesma tensão. Pontos: As conexões entre linhas podem ser indicadas por pontos. Os pontos são uma indicação inequívoca de que as linhas estão conectadas. Se a conexão é óbvia, você não precisa usar um ponto. Nó: Uma junção onde 2 ou mais elementos se conectam é chamada de um nó. O diagrama abaixo mostra um único nó formado pela junção de cinco elementos. Uma vez que as linhas num diagrama representam condutores perfeitos com resistência nula, não há nenhuma regra que diga que as linhas de vários elementos vão necessariamente se reunir em um único ponto de junção. Podemos desenhar o mesmo nó como um nó distribuído, como no esquema abaixo. Estas duas representações do nó significam exatamente a mesma coisa. Um nó distribuído pode ser espalhado, com segmentos de linha, cotovelos e pontos. Não se confunda, é tudo apenas um único nó. Conectar elementos esquemáticos com condutores perfeitos significa que a tensão em todo nó distribuído é a mesma Figura 27 Ramo: Os ramos são conexões entre nós. Um ramo é um elemento (resistor, capacitor, fonte, etc.). O número de ramos em um circuito é igual ao número de elementos. Laço: Um laço é qualquer caminho fechado passando por elementos do circuito. Para desenhar um laço, selecione um nó qualquer como ponto de partida e desenhe um percurso através de elementos e nós até retornar ao nó de partida. Existe apenas uma regra: um laço pode visitar (passar por) um nó apenas uma vez. Tudo bem se um laço se sobrepõe ou contém outro laço. Figura 28 Malha: Uma malha é um laço que não apresenta outros laços dentro dele. Figura 29 Nó de Referencia: Em análise de circuitos, normalmente escolhemos um dos nós para ser o nó de referência. As tensões de todos os outros nós são medidas em relação ao nó de referência. Qualquer nó pode ser o de referência, mas duas escolhas comuns que simplificam a análise de circuitos são: O terminal negativo da fonte de tensão ou de corrente que alimenta o circuito, ou O nó conectado ao maior número de ramos. Terra: O nó de referência é muitas vezes chamado de terra. O conceito de terra tem três significados importantes. O ponto de referência a partir do qual as tensões são medidas. O caminho de retorno da corrente elétrica para a sua fonte. Uma conexão física direta para a Terra, que é importante para a segurança. Figura 30 Exercicios 1 – Qiamtps nós e ramos tem o circuito abaixo? Aula 5 – Circuitos Equivalentes Os circuitos elétricos são uma representação esquemática de um evento físico, dessa forma pode haver outras representações diferentes para um mesmo circuito que apresentem as mesmas características de tensão e corrente, pelo menos em algum trecho dele. As representações equivalentes mais comuns são o circuito equivalente série e paralelo de resistores (ou a combinação dos dois). Essas fórmulas podem facilitar bastante a resolução de um problema. Associação deResistores em Série Na associação de resistores em série, os resistores são ligados em sequência. Isso faz com que a corrente elétrica seja mantida ao longo do circuito, enquanto a tensão elétrica varia. Isso pode ser visto como uma extensão da segunda lei de Ohm uma vez que aumentar o comprimento é equivalente a acrescentar resistores em série para o caso de três resistores em série da Figura 31 a o equivalente ficaria como na Figura 32: Figura 31 Figura 32 Associação de Resistores em Paralelo Na associação de resistores em paralelo, todos os resistores estão submetidos a uma mesma diferença de potencial. Sendo a corrente elétrica dividida pelos ramos do circuito. Assim, o inverso da resistência equivalente de um circuito é igual a soma dos inversos das resistências de cada resistor presente no circuito. A fórmula geral do calculo da resistência equivalente em paralelo é: Para a situação especifica de haver n resistores iguais conectados em paralelo a fórmula pode ser simplificada para: Outra maneira de visualizar a fórmula é para o caso de dois resistores ligados em paralelo, neste caso temos: Um exemplo dessa situação pode ser visualizado na figura 33: Figura 33 Figura 34 No caso de três resistores colocados em paralelo como o da Figura 35: Figura 35 Exercicios 1 - Uma fonte de tensão cuja força eletromotriz é de 15 V tem resistência interna de 5 Ω. A fonte está ligada em série com uma lâmpada incandescente e com um resistor. Medidas são realizadas e constata-se que a corrente elétrica que atravessa o resistor é de 0,20 A, e que a diferença de potencial na lâmpada é de 4 V. Nessa circunstância, as resistências elétricas da lâmpada e do resistor valem, respectivamente, A 0,8 Ω e 50 Ω. B 20 Ω e 50 Ω. C 0,8 Ω e 55 Ω. D 20 Ω e 55 Ω. E 20 Ω e 70 Ω. 2 - Um circuito tem 3 resistores idênticos, dois deles colocados em paralelo entre si, e ligados em série com o terceiro resistor e com uma fonte de 12V. A corrente que passa pela fonte é de 5,0 mA. Qual é a resistência de cada resistor, em kΩ? A 0,60 B 0,80 C 1,2 D 1,6 E 2,4 Exercicios 3 - Determine, em ohm, o valor da resistência do resistor equivalente da associação abaixo: A 0 B 12 C 24 D 36 Aula 6 – Leis de Kirchhoff Gustav Robert Kirchhoff (Figura 36) foi um físico alemão que fez importantes contribuições no estudo de circuitos elétricos e no campo da espectroscopia. Suas leis de circuito foram formuladas em 1845, quando ainda era estudante. Ele também calculou que um sinal elétrico em fio sem resistência viaja ao longo do fio na velocidade da luz. Figura 36 1ª Lei de Kirchhoff A Lei dos Nós, também chamada de primeira lei de Kirchhoff, indica que a soma das correntes que chegam em um nó é igual a soma das correntes que saem. Esta lei é consequência da conservação da carga elétrica, proposta primeiramente por Benjamim Franklin, cuja soma algébrica das cargas existentes em um sistema fechado permanece constante. A corrente elétrica é uma grandeza escalar, portanto não possui direção ou sentido, dessa forma o somatório das correntes leva em consideração apenas se a mesma chega ou sai do nó. Para o exemplo da Figura 37, a lei pode ser expressa com a seguinte fórmula: Figura 37 A definição se a corrente está chegando ou deixando o nó pode ser arbitrária, sendo que o sinal negativo corresponde ao sentido contrário do proposto inicialmente. Pode-se inclusive considerar todos as correntes deixando ou saindo o nó, neste caso a fórmula poderia ser pensada que o somatório das correntes que deixa o nó (ou chega no nó) é igual a zero: Exercicios 1 - Três resistores P, Q e S, cujas resistências valem 10, 20 e 20 Ω, respectivamente, estão ligados ao ponto A de um circuito. As correntes que passam por P e Q são 1A, e 0,5A, como mostra a figura: Determine a diferença de potencia entre A e C e a entre B e C Exercicios 2 - Um eletricista visitou a casa de um cliente que reclamava da alta conta de luz, ao chegar a residência pediu que tirassem todos os aparelhos da tomada. Ao realizar tal procedimento reparou que o medidor de energia continuava registrando gasto de energia. Ao analisar o quadro de energia reparou que não existia dispositivo DR. Cite uma possível causa do problema relatado pelo cliente: A Falha no disjuntor com sobrecarga de algum aparelho. B Corrente de fuga em algum circuito C Banhos excessivamente demorados. D Falha no medidor de energia. 3 - Um eletricista visitou a casa de um cliente que reclamava da alta conta de luz, ao chegar a residência pediu que tirassem todos os aparelhos da tomada. Ao realizar tal procedimento reparou que o medidor de energia continuava registrando gasto de energia. Ao analisar o quadro de energia reparou que não existia dispositivo DR. Cite uma maneira de localizar o problema: A Instalando dispositivo DR. B Melhorando o aterramento da instalação. C Desligando todos os disjuntores. D Realizando medições com amperímetro em cada circuito que sai do quadro. 4 - Uma residência monofásica 127V possui três circuitos conforme esquema : 1 – Iluminação 2 – Tomadas 3 – Chuveiro Em determinado momento constatou que a corrente de entrada (passando pelo disjuntor geral) era de 55A, sabendo que o chuveiro era o único equipamento ligado nessa residência, qual é aproximadamente potência do mesmo. A 4500W. B 5000W. C 7000W. D 10000W 2ª Lei de Kirchhoff A chamada lei das malhas ou lei de Kirchhoff para tensões diz que a soma dos potenciais elétricos ao longo de uma malha fechada deve ser igual a zero. Essa lei é consequência do princípio da conservação de energia, implicando que toda energia fornecida a malha de um circuito é consumida pelos próprios elementos da malha. Figura 38 Os potenciais elétricos dos resistores da malha devem ser calculados pelas resistências de cada um desses elementos, multiplicadas pela corrente elétrica que os atravessa, em consonância com a 1ª lei de Ohm. Os potenciais elétricos das fontes de tensão serão exatamente o valor de sua tensão e das fontes de correntes será o valor faltante para completar a malha. Pode haver também receptores de tensão, ou baterias sendo carregada, neste caso a tensão será exatamente como na fonte de tensão (seu próprio valor) porém o sentido da corrente será inverso (entrando pelo terminal positivo). Passo a passo Para aplicar as Leis de Kirchhoff devemos seguir os seguintes passos: • 1º Passo: Definir o sentido das correntes em cada nó (entrando ou saindo) e escolher o sentido em que iremos percorrer as malhas do circuito. Essas definições são arbitrárias, contudo, devemos analisar o circuito para escolher de forma coerente esses sentidos. • 2º Passo: Escrever as equações relativas a Lei dos Nós e/ou Lei das Malhas. • 3º Passo: Montar um sistema de equações que represente o circuito, nesta etapa é importante escolher a metodologia que seja mais conveniente para o circuito analisado, considerando o numero de nós e malhas. No exemplo a seguir e visto um circuito com três laços: Figura 39 Figura 40 Porém apenas duas malhas: Figura 41 Na resolução desse circuito uma possível maneira é resolvendo o sistema de equações: Exercicios 5 – O primeiro diagrama representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos, um gerador ideal e um receptor ideal. A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é: A 0,16 W B 0,20 W C 0,40 W D 0,72 W E 0,80 W 6 - De acordo com o segundo diagrama, os valores das correntes elétricas i1, i2 e i3 são, respectivamente, iguais a: A 2,0 A, 3,0 A, 5,0 A B -2,0 A, 3,0 A, 5,0 A C 3,0 A, 2,0A, 5,0 A D 5,0 A, 3,0 A, 8,0 A E 2,0 A, -3,0 A, -5,0 A Exercicios 7 - A figura mostra um circuito cujos elementos têm os seguintes valores: E1=2,1V; E2=6,3V; R1=1,7Ω; R2=3,5Ω. Encontre as correntes nos três ramos do circuito 8 - Uma residência monofásica 127V possui quatro circuitos conforme esquema abaixo: 1 – Iluminação 2 – Tomadas 3 – Cozinha 4 – Chuveiro Em determinado horário constatou que o circuito 1 consumia 1270W, o circuito 2 apresentava uma corrente de 10A, o circuito 3 estavam ligado um aparelho de 15A e a geladeira de 635W, a corrente geral é de 80A. Qual a potência aproximada do chuveiro? A 4500W B 5000W C 6000W D 7200W 9 0 Em um quadro de distribuição monofásico de 127V e de 4 circuitos sabemos que: 1- No circuito de iluminação está passando 5A; 2- Na cozinha está ligado a geladeira de 635W e um forno elétrico de 2540W; 3- No circuito de tomadas gerais tem uma resistência de 12,7Ω ligada; 4- O disjuntor geral de 40A não foi desarmado; 5- Tem alguém tomando banho. Nesta condição o que podemos afirmar: A A corrente geral é de 30A B O chuveiro tem uma potência de 4500W C Essa situação é impossível D A pessoa está tomando banho frio. Aula 7 – Corrente Alternada A adoção da corrente alternada como padrão para o sistema elétrico em todo o mundo foi muito importante para melhorar sua qualidade de tornar a energia elétrica acessível para cada vez mais pessoas. Os sistemas de distribuição do século IXX era principalmente em corrente continua e baixa tensão, o que não permitia o alcance de longa distancias nem a mudança do nível de tensão caso necessário. Com isso precisava-se de sistemas de geração próximos as cargas e o uso excessivo de cabos para alimentação das cargas. Figura 42 Guerra das Corrente O principal entusiasta da tecnologia de corrente continua era o famoso empresário norte americano Thomas Alva Edison (Figura 44), fundador da Edison Eletric Light Company, a empresa dominante do setor elétrico norte americano no século IXX. Porém a disputa técnica entre corrente continua e corrente alternada se agravou ao episodio que ficou conhecido como Guerra das Correntes, onde de um lado estava Thomas Edison defendendo a corrente continua e difamando a utilização da corrente alternada e do outro Nikola Tesla, engenheiro eletrotécnico sérvio defendendo o uso da corrente alternada. Tesla (Figura 43) havia trabalhado no desdobramento de Paris da empresa de Edison, o que o fez emigrar para os Estados Unidos em 1884. Porem logo se desentendeu com o chefe uma vez que Edison não cumpriu o combinado de dar um prêmio caso Tesla realizasse melhorias em uma máquina. Figura 43 Figura 44 Tesla trabalhou então em varias funções, inclusive passando necessidades, até então ser percebido por George Westinghouse dono da Westinghouse, concorrente de Thomas Edison, que estava em busca de equipamentos em corrente alternada. A disputa entre as empresas do setor elétrico era tão grande nessa época que Thomas Edison chegou a patrocinar situações controvérsias para amaldiçoar a corrente alternada, como a eletrocussão de animais, como cachorro e elefante e a indução da utilização da cadeira elétrica em corrente alternada para a execução de William Kemmler. A princípio a tecnologia de corrente alternada que Westinghouse e Tesla queriam aplicar foi um fracasso, por toda a complexidade técnico- econômica da época, porém anos mais tarde a General Eletric, empresa derivada da Edison Eletric, também adotou essa tecnologia. Vantagens da Corrente Alternada A energia elétrica pode ser gerada de diversas formas, as pilhas e baterias geram tensão e corrente constantes, ou diretas (curva vermelha), no século IXX os mais comuns eram geradores de correntes continuas pulsadas (cura azul). Porém a forma mais natural de se gerar energia elétrica através de fonte eletromecânica é em corrente alternada (curva verde), pois evita o uso de comutadores, que geram desgaste, necessitando frequente manutenção, geram faíscas e menos eficiência, além de possuir partidas mais complexas. Figura 45 Outra grande vantagem da utilização da corrente alternada é a possibilidade da alteração do nível de tensão, uma vez que precisa haver variação de campo magnético para se ter tensão induzida em bobinas onde passam fluxo magnéticos (lei de Faraday e princípio de funcionamento dos transformadores). Dessa forma os transformadores só apresentam sua função em corrente alternada, podendo assim elevar o nível de tensão a níveis compatíveis com transmissão em longa distância e abaixar o nível de tensão para uso doméstico próximo ao consumidor. Essa variação do nível de tensão é necessária pois os transformadores mantem o nível de potência praticamente constante na entrada e saída. Como P=VxI, ao se elevar a tensão mantendo-se a potência a corrente necessariamente é diminuída, como as perdas na transmissão pode ser escrita como Perdas=RxI2 pode-se concluir que ao se elevar a tensão as perdas são reduzidas consideravelmente. Dessa forma o sistema elétrico pode ser representado como na Figura 46: Figura 46 Simplificadamente a diferença construtiva do gerador de corrente continua e o de corrente alternada pode ser visto na Figura 47, porém praticamente existe uma série de tipos de geradores de ambos formatos, incluindo-se o gerador de indução desenvolvido por Nikola Tesla e que tem o circuito de campo gerado pela própria alimentação do motor. Figura 47 Tensão Alternada A tensão alternada é caracterizada pela curva senoide (ou cossenoide dependendo da referência) como a curva da Figura 48, sendo assim ela possui uma série de características que definem tal curva. Uma curva função senoidal possui amplitude, período, frequência, frequência angular e deslocamento (ou atraso). Figura 48 O período está relacionado com a frequência conforme: E a frequência angular esta relacionado com a frequência e com o período conforme: O período é definido como o tempo que uma onda cíclica retorna a seu estágio inicial para assim se iniciar um novo ciclo, e a frequência é o número de repetições que essa onda realiza em determinado tempo, a frequência angular tem o mesmo sentido da frequência, porém medida em radianos por segundo. A frequência da rede elétrica brasileira é de 60Hz, isso significa que a cada 0,0166666...s a senoide realiza um ciclo de onda. Portanto a notação de corrente e tensão em corrente alternada pode ser visto na figura 49: Figura 49 A letra grega φ simboliza o deslocamento ou atraso, neste caso da corrente em relação a tensão. Vp e Ip são os valores de tensão e corrente de pico respectivamente e ω a frequência angular. A ondas de tensão e corrente podem estar em fase (Figura 50), com os picos, vales e zeros no mesmo instante, ou fora de fase (Figura 51) com um pequeno atraso entre elas: Figura 50 Figura 51 Exercicios 1 – Sabendo que a frequência da tensão rede elétrica no Brasil é 60Hz, quantas vezes a tensão atingi o valor zero em um segundo? A 60 B 120 C 0,0167s D 0,0083s E 50 2 - Sabendo que a frequência da tensão rede elétrica no Brasil é 60Hz, qual o período de repetição dessa onda? A 60 B 120 C 0,0167s D 0,0083s E 50 3 - Sabendo que a frequência da tensão rede elétrica no Brasil é 60Hz, qual a sua frequência angular? Número Complexo Para se realizar cálculos com tensões correntes e potências senoidais usa-se de um artificio matemático chamado álgebra de números complexos. Número complexo é um número composto de uma parte real e uma parte imaginária conforme Figura 52: Figura 52 A parte imaginária “i” é um múltiplo de √−1 , que embora seja um número estranho, uma vez que não é possível, a princípio, se multiplicar um númeropor ele mesmo obtendo -1 é muito útil para se obter uma série de soluções. Em estudos de eletricidade o “i” é substituído pela letra ”j” para não haver confusão com a terminologia usada para corrente elétrica. Uma notação de número complexo pode ser feita no plano complexo, ou utilizando-se a forma polar ou a forma retangular: Figura 53 As notações polar e retangular são aceitáveis, porém é mais fácil fazer soma e subtração na notação retangular (uma vez que a parte real e imaginária deve ficar sempre separada nesta notação, somando-se parte real com parte real e parte imaginária com parte imaginária) e multiplicação é facilitada na notação polar (uma vez que basta operar as amplitudes “z” e somar, no caso da multiplicação ou subtrair, no caso da divisão, as fases). Para se realizar a conversão da notação retangular para polar faz-se: Já na conversão oposta, polar para retangular, faz-se realizando-se as operações: Porém qualquer calculadora cientifica realiza essa conversão de maneira mais simples, facilitando os cálculos. Circuitos em Corrente Alternada Os elementos principais de circuitos de corrente alternada (CA) são os Geradores CA e elementos passivos e lineares que são uma combinação de Resistores, Capacitores e/ou Indutores em série ou em paralelo, esses circuitos podem apresentar também transformadores. A 1ª lei de Ohm pode ser generalizada para sua forma complexa, tratando-se de impedâncias ao invés de resistências. Dessa forma: Ou seja, a tensão complexa é igual a uma impedância complexa vezes uma corrente complexa. Os elementos básicos de impedância são os resistores, indutores e capacitores da forma que: A resistência possui apenas parte real, a indutância possui apenas parte imaginária de sinal positivo e a capacitância possui apenas parte imaginária de sinal negativo. L é o valor da capacitância própria do indutor e C é o valor da capacitância própria do capacitor, ω a frequência angular, e é o número de Euler, j é o número imaginário. Uma propriedade dos números imaginários é que se pode transformar uma divisão em uma multiplicação de um número imaginário puro apenas invertendo o sinal da constante imaginária (ou o sinal do ângulo correspondente). O valor da impedância do capacitor é chamado de reatância capacitiva e a impedância do indutor é chamado de reatância indutiva. Como esses dois valores tem sinal contrário eles podem se anular mutuamente, isso é inclusive uma das utilizações dos capacitores em sistemas industriais. Impedância Resistiva Essa impedância possui apenas parte real, e em casos de circuitos puramente resistivos, não há defasagem entre tensão e corrente e a 1ª lei de Ohm pode ser aplicada da forma clássica. No sistema elétrico o principal elemento que apresenta caráter resistivo são os condutores, porém em algumas situações a resistência dos condutores podem ser ignoradas por apresentarem valores muito menores que a reatância indutiva. Figura 54 Impedância Indutiva Neste caso possui apenas parte imaginária de sinal positivo, ao se aplicar generalização da 1ª lei de Ohm nota-se que a corrente fica atrasada em relação a tensão em 90◦. O sistema elétrico como um todo apresenta predominantemente caráter indutivo, pois a maior parte dos elementos que compões o mesmo (como transformadores, linha de transmissão, geradores e motores) apresentam reatância indutiva. Figura 55 Impedância Capacitiva As reatâncias capacitivas possuem apenas parte imaginária de sinal negativo, ao se aplicar a generalização da 1ª lei de Ohm nota-se que a corrente fica 90◦ adiantada em relação a tensão, ou a tensão fica atrasada em relação a corrente mudando-se o referencial. Linhas de transmissão longas apresentam caráter capacitivo elevado, essa característica pode apresentar em filtros e banco de capacitores para correção de fator de potência. Figura 56 Circuito RL Circuito que possuem características resistiva e indutiva são a grande maioria existente, neste caso a tensão gerada pela fonte de tensão é adiantada em relação a corrente circulante na mesma, porém o ângulo é um valor intermediária entre 0◦ e 90◦. Figura 57 Circuito RC Em circuitos que apresentem resistores e capacitores em série a tensão da fonte é atrasada em relação a corrente, porém em valor inferior a 90◦. Figura 58 Circuito RLC Indutores e capacitores são elementos capazes de armazenar energia nos campos magnéticos e elétricos respectivamente, porém não realizam trabalho, sendo assim não consomem energia como os resistores. Os efeitos indutivos e capacitivos são mutuamente excludentes uma vez que um circuito RLC série em corrente alternada apresentará apenas uma (ou nenhuma no caso de reatâncias iguais) dessas características. Associação de Impedâncias Da mesma forma que resistores, as impedâncias podem ser associadas, com o objetivo de simplificar o circuito, a formula matemática dessa associação é semelhante a de resistores, porém utilizando-se da álgebra de números complexos: A variável Y é chamada de admitância e é definida como o inverso da impedância. Fator de Potência A potência aparente pode ser definida como a amplitude complexa da potência ativa (parte real) e potência reativa (parte imaginária), podendo ser calculada de várias formas. Fator de Potência f.p. ou cos(Ө) Em projetos de instalações elétricas residenciais, os cálculos efetuados são baseados nas potências aparente e ativa. Dessa forma, conhecer a relação entre elas é essencial, uma vez que o conceito de fator de potência está intrinsicamente ligado a estas potências. Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, tem-se, portanto, que ela é a porcentagem que se aplica para a produção de efeitos mecânicos, térmicos e luminosos. Em termos simples, o fator de potência é dado por: 𝑓. 𝑝. = 𝑐𝑜𝑠 𝜃 =𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎/𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 Figura 59 Figura 60 O fator de potência é classificado em indutivo ou capacitivo: O fator de potência indutivo significa que a instalação elétrica está absorvendo a energia reativa. A maioria dos equipamentos elétricos possui características indutivas em função das suas bobinas (ou indutores), que induzem o fluxo magnético necessário ao seu funcionamento. O fator de potência capacitivo significa que a instalação elétrica está fornecendo a energia reativa. Capacitores são normalmente instalados para fornecer a energia reativa que os equipamentos indutivos absorvem. O fator de potência torna-se capacitivo quando são instalados capacitores em excesso. Isso ocorre quando os equipamentos elétricos indutivos são desligados e os capacitores permanecem ligados na instalação elétrica. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, determina que o fator de potência deve ser mantido o mais próximo possível da unidade; porém permite um valor mínimo de 0,92, indutivo ou capacitivo, correspondente a uma defasagem angular de aproximadamente 23,074º (acos(0,92)). Se o fator de potência medido nas instalações do consumidor for inferior a 0,92, será cobrado o custo do consumo reativo excedente, decorrente da diferença entre o valor mínimo permitido e o valor calculado no ciclo. Aula 8 – Componentes Elétricos Os capacitores, indutores atrasam a tensão e corrente em corrente alternada, porém em corrente continua funcionam como um circuito aberto (chave aberta) e curto circuito (chave fechada) respectivamente, porém essa característica só é observada depois que os valores de tensão e corrente se estabilizam nesses componentes. Capacitor O Capacitor é um dispositivo capaz de acumular cargas elétricas quando uma diferença de potencial é estabelecida entre seus terminais.A capacitância é a medida de quanta carga o dispositivo é capaz de acumular para uma determinada diferença de potencial. São formados por suas placas condutoras paralelas preenchidas com um meio isolante. Figura 61 A capacitância pode ser calculada através da área das placas, constante de permeabilidade do dielétrico e a distância entre as placas, ou através da carga armazenada nas placas pela tensão aplicada entre elas. As duas formas são aceitáveis dependendo da situação. O carregamento e descarregamento do capacitor não ocorre de maneira instantânea, em linhas gerais, a tensão no capacitor não varia instantaneamente. Essa variação ocorre conforma uma curva exponencial. Figura 62 Figura 63 As equações das varias relações do capacitor pode ser visto na tabela 2: Tabela 2 Indutores O indutor é um dispositivo capaz de acumular campo magnético através de corrente circulante em bobinas. A indutância é a medida da capacidade de armazenamento de campo magnético. Figura 64 Diferente do capacitor, é a corrente no indutor que não pode variar instantaneamente aparecendo na forma de uma curva exponencial. Figura 65 Uma vez fechada a chave a corrente na malha começa a crescer, consequentemente a tensão em cima do indutor começa a diminuir até o mesmo virar um curto circuito (VL=0V). Figura 66 As equações características do indutor podem ser vistas na tabela 3: Tabela 3 O campo magnético gerado por uma indutância pode influenciar o espaço ao redor da mesma, podendo ser capturado por outra indutância conforme Figura 67, neste caso a outra indutância gerara uma tensão induzida enquanto houver variação desse campo. Figura 67 Por volta de 1820, Hans Christian Oersted descobriu que existe uma relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Acidentalmente, Oersted observou que a passagem de corrente elétrica em um fio condutor podia alterar a direção de alinhamento de algumas bússolas que haviam sido deixadas nas proximidades do fio. O experimento de Oersted permitiu-nos compreender que a eletricidade e o magnetismo, até então “independentes” um do outro, são fenômenos da mesma natureza, foi a partir dessa descoberta que se iniciaram os estudos sobre o eletromagnetismo. Figura 68 Transformadores Os transformadores são maquinas elétricas capazes de modificar o nível de tensão e corrente mantendo a potência, dessa forma pode haver economia na transmissão e distribuição de energia sem prejudicar a segurança. Figura 69 A construção de um transformador é realizada conectando duas ou mais bobinas com número de espiras (voltas) referente ao nível de tensão que deseja transformar, em volta de um núcleo ferromagnético, isso é, que facilita a passagem de campo magnético. Figura 70 Apesar de terem funções parecidas, existem diversos tipos de transformadores que atendem a diferentes necessidades. Confira alguns dos tipos mais comuns: Transformador de corrente Tem como principal finalidade abaixar a intensidade da corrente elétrica, a fim de transmiti-la para sistemas de proteção ou para outros dispositivos que não suportem correntes elétricas altas. Transformador de potencial É utilizado para aferir o valor da diferença do potencial em circuitos de alta tensão. Serve para fornecer informação para os sistemas de proteção e medição. Transformador de distribuição presente nas centrais de distribuição das usinas elétricas, é responsável por distribuir a corrente elétrica, para diferentes tipos de consumidores, por meio das linhas de distribuição. Há também os transformadores de distribuição secundária para abaixar a tensão para nível domestico. Transformador de força Opera com altíssimos níveis de potencial elétrico e corrente elétrica, é usado na geração de energia elétrica, mas também em aplicações que requeiram muita potência elétrica, como fornos industriais e fornos de indução. Valor Eficaz Em matemática, a raiz do valor quadrático médio ou RMS (do inglês root mean square) ou valor eficaz é uma medida estatística da magnitude de uma quantidade variável. Pode calcular-se para uma série de valores discretos ou para uma função variável contínua. O nome deriva do fato de que é a raiz quadrada da média aritmética dos quadrados dos valores. É chamado de corrente alternada eficaz a corrente alternada que é equivalente ao corrente contínua em quantidade capaz de transferir potência a uma carga. Figura 71 Exercicios 1 – Considere que um indutor de 10 mH seja percorrido por uma corrente senoidal com amplitude de pico de 1 V e frequência de 1 kHz. Nessas condições, a reatância do indutor é igual a 10 Ω? ( )Verdadeiro ( ) Falso 2 - Um capacitor de 220 nF e um indutor de 220 µH encontram-se ligados em paralelo e estão submetidos a uma tensão senoidal de 40 kHz. Sendo XC a reatância do capacitor e XL a do indutor, é correta a relação: A XL / XC ≅ 10 B XL ≅ 3. XC C XL ≅ XC D XL < XC E XC ≅ 8. XL 3 - Os três componentes básicos presentes em um circuito elétrico são: o capacitor e o indutor, que armazenam energia, e o resistor que dissipa energia. As relações lineares para o capacitor, o indutor e o resistor estabelecem que a tensão entre seus terminais é proporcional, respectivamente, à A corrente, à carga e à variação da corrente com o tempo B corrente, à variação da corrente com o tempo e à carga C carga, à corrente e à variação da carga com o tempo D carga, à variação da corrente com o tempo e à corrente E variação da carga com o tempo, à corrente e à carga Exercicios 4 - Certo capacitor possui carga de 20 µC quando o potencial entre suas placas é U. Se a carga do capacitor é aumentada para 25 µC, o potencial entre as placas aumenta em 5 V. A capacitância do capacitor é de A 0,5 µF. B 1,0 µF. C 1,5 µF. D 2,0 µF. E 2,5 µF. 5 - Considere uma associação em série de um capacitor e um resistor. Inicialmente, o capacitor está carregado. A curva que melhor descreve a variação da tensão no capacitor com o tempo é: 6 - Um capacitor recebe uma carga de 24 μC e adquire uma diferença de potencial de 240 V. A capacitância deste capacitor, em nF, vale: A 1,0. B 0,01. C 10. D 0,1. E 100. Exercicios 7 - Observe o circuito RC série abaixo, onde se verifica que a corrente capacitiva é a mesma resistiva e total. No que diz respeito ao diagrama fasorial e tendo como referência a tensão no capacitor, a corrente através do capacitor está na seguinte condição: A atrasada de 45°. B atrasada de 90°. C adiantada de 60°. D adiantada de 90°. E adiantada de 45°. E 100. 8 - A respeito do fator de potência típico de transformadores que operam em vazio, assinale a alternativa correta. A Os transformadores são equipamentos tipicamente indutivos, o que contribui para reduzir o fator de potência indutivo da instalação. B Para que os transformadores operem de forma capacitiva, visando melhorar o fator de potência indutivo da instalação, é necessário conectá-los como autotransformadores. C A utilização de três transformadores monofásicos conectados para formar um transformador trifásico apresenta a vantagem, em relação ao transformador originalmente trifásico, de que o fator de potência do transformador torna-se capacitivo. D A utilização de um capacitor monofásico em uma única fase do secundário de um transformador originalmente trifásico apresenta a vantagem de corrigir, igualmente, o fator de potência de todas as fases. Tal fenômeno, entretanto, não ocorre quando três transformadores são associados para formar um transformador trifásico. E Transformadores com isolação a óleo sempre apresentam fator de potência indutivo. Já os transformadores que operam a seco apresentam sempre fator de potência capacitivo.Exercicios 9 - No circuito da figura, a potência dissipada no resistor é igual a 30 kW. Sabendo-se que o transformador é ideal, então, o valor, em ampères, da corrente I x é A 10 B 25 C 50 D 125 E 250 10 - No circuito apresentado, a relação de espiras do transformador T1 é igual a A 18 : 1. B 12 : 1. C 60 : 1. D 220 :1. E 220 : 60. Exercicios 11 - Qual é o nome do instrumento utilizado para medir a resistência de isolamento entre a carcaça e os enrolamentos de um transformador? A Ohmímetro B Terrômetro. C Miliohmímetro. D Megôhmetro. E Multímetro. 12 - Marque certou ou errado: ( ) É possível induzir corrente elétrica em um anel condutor passando-se um ímã através desse anel. ( ) Um ímã induzirá uma corrente elétrica constante em um anel condutor, enquanto for mantido estático dentro desse anel. ( ) A intensidade do campo, em módulo, produzido por uma carga elétrica pontual varia com o inverso do quadrado da distância entre o ponto em que se avalia o campo e a carga. ( ) Para determinada carga elétrica colocada na presença de um campo eletrostático, quanto maior for a intensidade desse campo, maior será o módulo da força elétrica exercida na carga. ( ) A potência elétrica transferida para um elemento de circuito de dois terminais é dada pela razão entre a diferença de potencial ou tensão entre os dois terminais e a corrente que atravessa o elemento. ( ) Julgue o próximo item, referentes a corrente elétrica, potência elétrica e elementos de circuito elétrico. A energia fornecida a um resistor é dissipada na forma de calor. ( ) Duas resistências iguais, atravessadas por correntes de mesmo valor, apresentam a mesma diferença de potencial ou tensão entre seus terminais. ( ) O polo norte de um ímã atrai as cargas positivas e repele as cargas negativas
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