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Membrana plasmática
BIOLOGIA
A membrana plasmática é uma estrutura presente em todas as células e caracteriza-se por ser constituída por uma dupla camada lipídica onde estão embebidas algumas proteínas.
A membrana plasmática é uma estrutura celular que atua delimitando as células, separando o interior celular do ambiente e funcionando como uma barreira que seleciona o que entra e o que sai. Essa estrutura possui espessura de cerca de 7,5 a 10 nm e é composta por uma dupla camada de fosfolipídios, na qual encontramos proteínas inseridas.
→ Composição da membrana plasmática
A membrana plasmática é formada, principalmente, por lipídios e proteínas. Os lipídios atuam garantindo a estrutura da membrana, enquanto as proteínas estão relacionadas com as principais funções desempenhadas por essa estrutura celular.
Os lipídios mais abundantes nessa estrutura são os fosfolipídios, os quais formam uma bicamada. Os fosfolipídios apresentam uma região hidrofílica e uma região hidrofóbica, estando a região hidrofóbica voltada para o centro da membrana e as regiões hidrofílicas voltadas para as duas superfícies da membrana. Além dos fosfolipídios também são encontrados na membrana os glicolipídios e o colesterol.
As proteínas presentes na membrana plasmática estão incrustadas na bicamada. Essas proteínas podem inseridas totalmente ou apenas parcialmente na membrana. Vale destacar que algumas funcionam como verdadeiros canais para a passagem de substâncias.
Leia também: O que é proteína?
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→ Características da membrana plasmática
A membrana plasmática é uma estrutura constituída basicamente de uma bicamada de fosfolipídios com proteínas inseridas nessa camada. O modelo que a descreve atualmente é o chamado modelo do mosaico fluído.
Dizemos que a membrana parece-se com um mosaico, pois é constituída por uma série de proteínas inseridas na bicamada lipídica. Dizemos que a membrana é fluída, pois seus componentes são capazes de movimentar pela estrutura, não sendo, portanto, uma estrutura completamente estática. As proteínas e também os lipídios apresentam a capacidade de se mover. Quando comparadas aos fosfolipídios, as proteínas apresentam uma movimentação mais lenta.
Um ponto interessante a ser destacado é que as duas faces da membrana plasmática são diferentes. Isso está relacionado com as diferentes funções atribuídas à membrana.
Observe atentamente as estruturas da membrana plasmática.
Na superfície externa da membrana plasmática, observa-se a presença de uma região mal delimitada denominada de glicocálice. O glicocálice é constituído pelas cadeias glicídicas dos glicolipídios e glicoproteínas presentes na membrana e também por glicoproteínas e proteoglicanos que são produzidos pela própria célula. Essa camada rica em carboidratos está relacionada com alguns processos como o reconhecimento e união entre células.
→ Proteínas de membrana
As proteínas presentes na estrutura da membrana plasmática desempenham uma série de funções importantes para a célula, estando relacionadas, por exemplo, com o transporte de substâncias, comunicação entre células vizinhas e atividades enzimáticas. A depender da célula analisada, observa-se diferentes quantidades e também diferentes tipos de proteínas.
Podemos classificar as proteínas presentes na membrana em dois grupos principais:
· Proteínas integrais: As proteínas integrais são aquelas que penetram na bicamada lipídica. Algumas atravessam completamente a membrana, as chamadas proteínas transmembrana. A proteína transmembrana pode passar uma vez pela membrana ou, então, atravessá-la várias vezes.
· Proteínas periféricas: As proteínas periféricas são aquelas que não penetram na membrana plasmática, estando apenas conectadas a essa estrutura fracamente.
→ Funções da membrana plasmática
A membrana plasmática é uma estrutura presente em todos os tipos celulares, sendo encontrada, assim, tanto em células procarióticas, quanto em células eucarióticas. Ela desempenha várias funções essenciais para a manutenção dessas estruturas. Entre as principais funções da membrana plasmática, podemos citar:
· Definir os limites da célula.
· Garantir proteção das estruturas da célula.
· Permitir que as diferenças entre o meio externo e o meio intracelular sejam mantidas.
· Selecionar o que entra e o que sai da célula. Em virtude da capacidade de selecionar essas substâncias, dizemos que a membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva.
· Conseguir captar sinais externos.
→ Transporte pela membrana plasmática
Existem diferentes formas de transporte de substâncias pela membrana plasmática.
Como sabemos, uma das funções da membrana plasmática é selecionar o que entra e o que sai da célula. O transporte pela membrana, no entanto, não é um trabalho simples, sendo, em alguns casos, necessário o gasto de energia. Dizemos que o transporte é passivo quando não envolve gasto de energia e ativo quando ocorre o gasto de energia.
· Transporte passivo
· Difusão simples: Na difusão simples, observa-se o movimento de uma substância do meio mais concentrado para o meio menos concentrado.
· Osmose: Na osmose, o que se observa é a difusão do solvente pela membrana permeável do meio menos concentrado para o meio mais concentrado.
· Difusão facilitada: Nesse processo, a transferência de substâncias acontece com a ajuda de proteínas carreadoras.
· Transporte ativo
· Bomba de sódio-potássio: Nesse processo, ocorre o bombeamento de íons contra o gradiente de concentração. Na bomba de sódio-potássio, ocorre o bombeamento de sódio para fora da célula e potássio para o seu interior.
Vale destacar que macromoléculas e partículas maiores entram em saem das células por processo mais complexos, como a endocitose e exocitose. A endocitose é um processo que garante a entrada de substância por meio da formação de vesículas que se invaginam e posteriormente se destacam da membrana plasmática.
Na exocitose, ocorre a liberação de um conteúdo que está dentro da célula. Nesse processo, as vesículas migram até a membrana, fusionam-se a ela e liberam o conteúdo para fora da célula.
→ Resumo
· A membrana plasmática é uma estrutura presente em todos os tipos celulares.
· A membrana plasmática é formada por uma bicamada lipídica, na qual estão inseridas proteínas.
· As proteínas da membrana podem ser classificadas como integrais e periféricas.
· A membrana plasmática, além de delimitar a célula, está relacionada com a seleção de substâncias que entram e que saem da célula e com captação de sinais externos.
· Substâncias podem passar pela membrana plasmática por transporte passivo (sem gasto de energia) ou ativo (com gasto de energia).
· A endocitose é um processo em que a membrana plasmática invagina-se e garante a entrada de macromoléculas para o interior da célula.
· A exocitose é um processo em que vesículas formam-se no interior da célula e fundem-se com a membrana, liberando a substância que estava dentro da célula para fora dela.
O que é a membrana plasmática?
A membrana plasmática, também chamada de membrana celular ou plasmalema, é um tecido presente ao redor de todas as células, tanto procariontes quanto eucariontes. De uma maneira geral, suas funções são revestir a estrutura do organismo celular, separando os meios interno e externo da célula, e controlar a entrada e saída de diversas substâncias conforme diferentes necessidades químicas.
Suas principais características são:
Permeabilidade seletiva. A membrana plasmática é considerada semipermeável e, portanto, é capaz de selecionar quais os fluidos que entram ou saem do interior das células. Essa é considerada sua característica mais importante.
Proteção e delimitação. A membrana plasmática, presente ao redor das células, é capaz de proteger as estruturas celulares e delimitar quais são intracelulares ou extracelulares.
Transporte de substâncias. É também papel da membrana plasmática auxiliar no transporte de diferentes substâncias essenciais ao metabolismo celular.
Reconhecimento de substâncias. Essa estrutura celularé capaz de reconhecer e sinalizar as diferentes substâncias presentes no organismo. Tal percepção é possível devido à presença de receptores específicos em sua composição.
Como a membrana plasmática é formada?
A membrana plasmática foi estudada de perto pela primeira vez há pouco mais de 45 anos: a estrutura, extremamente fina, pôde ser observada de fato apenas em 1972, devido ao avanço da tecnologia capaz de desenvolver a microscopia eletrônica. Jonathan Singer e Garth L. Nicolson foram os biólogos responsáveis pela primeira análise da estrutura, uma fina membrana com tamanho aproximado de 6 a 9 nanômetros.
Inicialmente, a estrutura da membrana foi batizada como “modelo de mosaico fluido”, devido às suas características formais flexíveis e interdependentes. A membrana plasmática é classificada como uma composição lipoprotéica, por isso ela é quimicamente formada por uma dupla camada de lipídios (glicolipídios, colesterol e fosfolipídios) e também conta com a presença de proteínas em sua estrutura.
Estruturas que formam a membrana plasmática | Adaptado do Shutterstock
É a relação entre ambas as substâncias formativas que garante o seu aspecto similar ao de um pequeno mosaico: a camada lipídica apresenta um aspecto fluido, enquanto as proteínas costumam movimentar-se de maneira constante, sempre formando novas combinações. Mas como essa estrutura se organiza de fato?
O papel dos lipídios na membrana plasmática
Como acabamos de perceber, os lipídios são responsáveis pela porção fluida da membrana plasmática, assim como é sua função mantê-la bem estruturada.
O principal tipo de lipídio presente na membrana é o fosfolipídio, um tipo de molécula considerada alongada e complexa. Ela se origina da associação entre uma molécula de lipídio e uma molécula de fosfato.
Esse tipo de molécula é responsável pela composição de uma camada dupla, chamada de bicamada lipídica. A bicamada é diretamente ligada às gorduras e proteínas que compõem a membrana celular, auxiliando a formá-la. Ambas as camadas movem-se em conjunto, garantindo elasticidade.
O interessante de se destacar é que essa substância possui dois tipos de polaridades, e essa dupla afinidade com a água é chamada de anfipatia. Isso significa que a região externa da molécula constitui uma porção de polaridade positiva, ou seja, é hidrofílica - capaz de absorver água. Já a sua região interna é apolar e, consequentemente, hidrofóbica - que repele a água.
Devido à presença de água na composição dos meios intra e extracelulares, tais características anfipáticas da bicamada lipídica seriam um grande obstáculo para a troca de substâncias variadas e essenciais para a manutenção da vida. Por isso, o papel das proteínas é essencial para a estrutura da membrana plasmática, permitindo que, com a sua ajuda, muitas substâncias possam entrar e sair das células de maneira correta.
As proteínas na membrana plasmática
As proteínas são responsáveis por constituir a porção sólida da membrana plasmática, representando até metade da sua composição total. Elas podem ser imersas ou associadas diretamente à bicamada lipídica, e são representadas por enzimas, como as glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. A principal função dos corpos protéicos presentes na membrana é atuar como catalisadores, ou seja, são eles as estruturas responsáveis por incentivar diversas reações dentro e fora da própria célula.
Cada tipo de membrana apresenta diferentes proteínas em sua constituição, e isso acontece porque cada proteína apresenta variadas funções no organismo. Suas principais funções são: atuar como mecanismo de transporte intra e extracelular, atuar como receptores de substâncias, permitir a adesão de células adjacentes ao tecido, ou set ancoragem para o citoesqueleto.
Vale ressaltar que devido á fluidez da bicamada lipídica, as proteínas costumam mudar de posição o tempo todo - garantindo, mais uma vez, o aspecto de mosaico proposto por Singer e Nicolson.
De maneira geral, as estruturas proteicas presentes na membrana celular dividem-se em:
· Proteínas transmembranas: são as proteínas que que atravessam a bicamada lipídica de lado a lado, porque são capazes de se ligar aos próprios lipídios.
· Proteínas periféricas: tendem a se concentrar apenas em um dos lados da bicamada, associando-se aos lipídios de maneira superficial.
Os carboidratos
Além das camadas de lipídios e as demais proteínas atreladas a elas, a membrana plasmática conta ainda com a presença de moléculas de carboidratos. Esta substância se concentra ao lado externo da membrana, ligando-se aos lipídios e proteínas e originando as glicoproteínas. No caso dos lipídios, os carboidratos formam os glicolipídios e, com as proteínas, as glicoproteínas. Juntas, as ligações originam o glicocálice.
Como ocorre o transporte de substâncias através da membrana plasmática?
A permeabilidade de uma membrana é definida, essencialmente, pelas substâncias que podem ou não atravessá-la. Caracterizada como membrana seletivamente permeável, a membrana plasmática é capaz de reconhecer e permitir a passagem de substâncias consideradas pequenas e impedir o avanço das moléculas grandes para dentro da célula.
Portanto, apenas os solventes e determinados tipos de soluto podem entrar e sair das células envoltas por ela, pois a membrana plasmática atua como um tipo de filtro e busca o equilíbrio dos meios intra e extracelular.
Tratando-se da membrana plasmática, a passagem das substâncias ocorre, normalmente, de maneira aleatória, priorizando as substâncias que vão do meio de maior concentração para o de menor concentração. Esse processo se mantém contínuo até o momento em que a célula atinge a proporcionalidade entre o seu meio intracelular e o extracelular.
Vale frisar que esse transporte de substâncias pode acontecer de algumas maneiras distintas. Confira:
Transporte passivo de substâncias
O processo recebe esse nome pois uma substância migra do meio com maior concentração para aquele de menor concentração, sem a necessidade de gastar energia celular. Divide-se em três tipos:
Difusão simples
É a passagem das partículas de um meio com maior concentração para outro de menor concentração. O processo ocorre até que a célula alcance o equilíbrio com o meio extracelular. Normalmente, é um processo lento, mas pode ser mais intenso caso a diferença entre as concentrações seja muito grande ou a distância a ser percorrida seja pequena.
Difusão facilitada
É a passagem de uma substância não solúvel em lipídios para o interior da célula. Esse processo ocorre sem o gasto energético e é incentivado pela ação de uma proteína. Chamada de Permease, essa substância proteica atua como um carreador e permite a passagem de determinadas substâncias, equilibrando os meios intra e extracelular.
Normalmente, a difusão facilitada ocorre para permitir a migração de substâncias conforme o gradiente de concentração, incluindo aquelas que seriam naturalmente impermeáveis à membrana.
Osmose
Constitui na passagem da água através da membrana plasmática. A substância migra do meio hipotônico (menor concentração de soluto) para o meio hipertônico (maior concentração de soluto). A pressão com que a água atravessa de um meio a outro recebe o nome de pressão osmótica. Nesse caso, a troca de um meio para outro é influenciada, principalmente, pelo número de partículas de um meio, e não necessariamente pela natureza de seu soluto. O objetivo é equilibrar a pressão osmótica em ambos os meios.
Quando duas soluções apresentam o mesmo número de partículas por unidade de volume, dizemos que esta solução é isotônica, ou seja, a concentração entre o meio e a célula é semelhante e há um fluxo natural de água em ambos os sentidos. Já nas situações nas quais o número de partículas entre os meios é diferente, há um fluxo de água no sentido do meio menos concentrado para o mais concentrado. A solução com maior concentração de soluto apresenta, portanto, maior pressão osmótica, e é chamada de hipertônica. A solução com menor volume de soluto recebe o nome de hipotônica.
Transporte ativode substâncias
Esse processo consiste no transporte de substâncias com gasto de energia celular, chamado de hidrólise de ATP. Nesse caso, as substâncias podem ir em ambos os sentidos - do meio com maior concentração para o de menor concentração, ou do meio de menor concentração para o de maior concentração. Possui um único tipo reação química:
Bomba de sódio e potássio
Consiste na passagem de íons de potássio e sódio para dentro e fora da célula, variando de acordo com as diferentes concentrações entre os meios. Essa reação se dá em resposta a um gradiente de concentração cuja origem pode ser química ou elétrica.
Em condições usuais, a concentração de sódio é mais baixa dentro da célula e maior no meio extracelular. Já o potássio apresenta uma concentração grande dentro da estrutura celular e menor no meio externo. Por isso, a cada íon de sódio que entra na célula, um íon de potássio sai - como foi abordado anteriormente, essa regra obedece à difusão simples.
No entanto, é importante que a célula mantenha as suas corretas concentrações de cada molécula. Por isso, ocorre o que é chamado de bomba de sódio e potássio, um tipo de transporte ativo pautado nas ligações entre ambos os íons.
Endocitose
É um processo que envolve a migração de grandes partículas para o meio intracelular. Divide-se em dois processos distintos.
Pinocitose
É o movimento de ingestão de partículas líquidas por uma célula, através de uma pequena vesícula chamada pinossomo. Este processo é comum em quase todas as células eucariontes e envolve gastos de energia. Normalmente, implica na entrada de substâncias diluídas e específicas, como sais, aminoácidos e determinadas proteínas.
Fagocitose
Apesar de o funcionamento deste processo ser similar ao da pinocitose, a fagocitose não envolve a necessidade de uma substância diluída. Muitos organismos vivos não efetuam a fagocitose, apesar de esteser um mecanismo comum entre os protistas para a ingestão de alimentos.
No caso dos glóbulos brancos, a fagocitose é utilizada para envolver corpos estranhos ao organismo, degradando-os até um formato considerado inofensivo ao sistema imunológico.
Exocitose
Processo inverso à endocitose, a exocitose envolve o transporte de grandes partículas para o meio extracelular. Após ser levada ao interior da célula, a substância sofre todas as transformações químicas necessárias, sendo uma parte absorvida pelo corpo celular. Os componentes que sobram na pequena vesícula são posteriormente exocitados. De maneira geral, esse processo é de extrema importância por permitir a excreção de material celular.
O que é o modelo do mosaico fluído?
O QUE É?
Segundo o modelo do mosaico fluído, as membranas são formadas por uma dupla camada lipídica e proteínas.
Toda célula é envolta por uma membrana fina que só pode ser visualizada por meio de microscópio eletrônico. Essa membrana é conhecida por membrana plasmática e é responsável por separar o meio externo e interno da célula, além de atuar selecionando quem entra e quem sai dela.
A membrana plasmática apresenta constituição lipoproteica (formada por lipídios e proteínas) e, quando vista em microscópio eletrônico, apresenta duas camadas escuras com uma camada clara entre elas. Em 1972, Singer e Nicolson propuseram um modelo para explicar a estrutura dessa membrana. Esse modelo, aceito até hoje, recebeu o nome de modelo do mosaico fluído.
Segundo os autores, essa membrana é formada por uma bicamada fosfolipídica onde as proteínas se distribuem. Os fosfolipídios que formam a membrana apresentam duas regiões distintas: uma cabeça polar (hidrofílica) e uma cauda apolar (hidrofóbica). Eles organizam-se de modo que sua cabeça fique voltada para a superfície aquosa e as caudas para o interior da dupla camada.
Os fosfolipídios mantêm-se em constante movimento, mas nunca perdem o contato uns com os outros. As proteínas também se movem, conferindo um grande dinamismo a essa membrana. Graças a essa constante movimentação das proteínas e fosfolipídios, diferentes mosaicos surgem, por isso o modelo recebeu o nome de mosaico fluído.
As proteínas podem estar dispostas superficialmente ou então atravessando totalmente a membrana. Quando as proteínas estão dentro da bicamada lipídica, são chamadas de integrais. Quando as proteínas se estendem através de toda a camada fosfolipídica (de um lado a outro), recebem o nome de proteínas transmembranas. Existem ainda aquelas que ficam inteiramente fora da membrana, são as chamadas periféricas.
As proteínas da membrana exercem as mais variadas funções, entre elas a de enzimas, de receptores e de transportar substâncias. Por possuir uma região hidrofóbica, substâncias hidrofílicas ficam impossibilitadas de passar, sendo as proteínas fundamentais para realizar esse transporte.
Externamente à membrana, encontramos os glucídios. Eles podem estar ligados aos lipídios (glicolipídio) ou às proteínas (glicoproteínas). Elas formam o chamado glicocálix.
Permeabilidade Seletiva
Transporte de substâncias na membrana plasmática
A permeabilidade seletiva é a principal função da membrana plasmática (que envolve e protege a célula dos seres vivos), uma vez que ela seleciona as substâncias que entram e saem da célula.
As substâncias que devem entrar na célula são a água e o gás oxigênio. Já o gás carbônico e excreções devem sair. A permeabilidade seletiva é um processo importante para o desenvolvimento das atividades metabólicas celulares.
Para compreender melhor como acontece essa permeabilidade seletiva na membrana plástica da célula, o Guia Estudo reuniu as duas principais formas: transporte passivo e transporte ativo. Confira abaixo:
Permeabilidade Seletiva: Transporte Passivo
Algumas substâncias podem passar pela pelo processo da permeabilidade seletiva na membrana plasmática livremente sem gastar energia, isto é, sem gastar ATP celular.
Esse processo é chamado de transporte passivo. Existem três tipos de transporte passivo: a difusão simples, a difusão facilitada e a osmose.
Difusão Simples
Uma das formas de permeabilidade seletiva acontece por meio da difusão simples. O que passa nessa difusão é o soluto (partículas que estão dissolvidas na água). O soluto, nesse caso, pode ser o oxigênio ou o gás carbônico.
Na difusão simples não ocorre gasto de energia, pois o soluto se movimenta do meio hipertônico, isto é, com maior concentração, para o meio hipotônico, ou seja, de menor concentração.
Na difusão simples as substâncias citadas acima passam pela membrana plasmática (bicamada de fosfolipídio) facilmente. Um bom exemplo de difusão simples ocorre no alvéolo pulmonar. É nessa pequena estrutura pulmonar que acontece a troca gasosa, isto é, a hematose pulmonar.
Ela acontece da seguinte maneira: o gás carbônico existente no plasma sanguíneo vai sair livremente por difusão simples para o alvéolo pulmonar e vai embora junto com a respiração dos pulmões. Em contrapartida, o oxigênio que é inspirado pelos pulmões e vai até os alvéolos, entra diretamente na célula e vai para o corpo.
Difusão Facilitada
A diferença entre a difusão simples e a difusão facilitada é que o soluto não passa pela bicamada de fosfolipídio, e sim pelas proteínas, chamadas de permeases. Essas moléculas passam de um meio hipertônico, ou seja, com maior concentração de soluto, para um meio hipotônico, isto é, para uma menor concentração de soluto.
Pela difusão facilitada passam aminoácidos, vitaminas, cálcios, cloro, sódio, potássio, glicose, inclusive a água. Vale lembrar que a água pode passar pela membrana tanto por difusão simples, porém demora mais, quanto por difusão facilitada, de forma mais rápida, pela proteína permease, chamada de aquaporina.
Osmose
O processo da passagem de soluto na osmose ocorre de forma distinta na difusão simples e difusão facilitada, pois nesse processo não é o soluto que passa, e sim o solvente (água).A água deverá passar do meio hipotônico, de menor concentração, para o meio hipertônico, de maior concentração.
Imagine um recipiente com água com uma membrana semipermeável. De um lado está o cloretode sódio (NaCl), isto é, o sal de cozinha, e do outro lado contém a água.
O que acontece é que a água vai passar, nesse caso, do meio hipotônico, com pouco soluto, para o meio hipertônico, com muito soluto, até que ela se iguale à pressão osmótica (é a pressão que deve ser aplicada sobre uma membrana semipermeável para evitar que o solvente a atravesse, isto é, a força contrária à osmose).
Certamente, a água foi para o meio onde tem mais soluto, que é o meio hipertônico, pois no meio hipotônico ela diminui de volume.
Permeabilidade Seletiva: Transporte Ativo
O transporte ativo, como o próprio nome induz, necessita de energia, ou seja, precisa de ATP, pois a célula carece de uma concentração diferenciada.
O transporte ativo é feito por meio de proteínas de transporte e envolve a passagem de grandes moléculas através da membrana plasmática ou de íons contra um gradiente de concentração.
Bomba de sódio e potássio
Um dos principais transportes ativos da permeabilidade seletiva consiste na bomba de sódio e potássio, pois o potássio é um íon na qual a célula precisa ter em grandes quantidades.
Quem realiza esse tipo de transporte são as células nervosas. Por elas passam um impulso eletroquímico. A membrana plasmática dos neurônios precisa fazer modulações que estão na base do sódio e potássio.
Esse processo acontece por meio da atpase, uma enzima que quando se liga ao sódio faz com que aconteça a quebra do ATP (adenina trifosfato, que é a energia produzida pela célula) em ADP (denosina difosfato).
Nessa quebra ocorre uma perda de fósforo, isso significa que a célula está liberando energia e, com isso, acontece um influxo de potássio (K) e um efluxo de sódio (Na), isto é, o influxo é tudo que vai entrar na célula e o influxo é tudo que vai sair da célula.
Transporte em Bloco
Esse tipo de transporte acontece quando a célula fornece uma grande quantidade de substância tanto para dentro quanto para fora da célula. Quando se trata de substâncias sólidas, a membrana plasmática absorve esse elemento por meio da fagocitose.
Quando se trata de partículas líquidas, a membrana plasmática da célula precisa fazer uma dobra. Essa substância que é líquida e de alta densidade entra para dentro do citoplasma da célula. Quando isso acontece, chama-se de pinocitose, ou seja, é o englobamento de partículas líquidas.
Também existe a exocitose, que está relacionada a tudo que vai sair da célula por meio do mecanismo de excreção.
Permeabilidade seletiva
A permeabilidade seletiva é uma propriedade da membrana plasmática que permite a entrada e a saída de substâncias.
BIOLOGIA
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A permeabilidade seletiva é uma capacidade que a membrana plasmática das células possui de controlar o que entra e o que sai da célula.
Esse processo faz com que a membrana plasmática atue como um filtro para a célula, permitindo que entrem apenas substâncias que estão sendo requisitadas pela célula, e impedindo a saída de outras para o meio extracelular.
Tanto substâncias sólidas quanto líquidas e gasosas passam pela permeabilidade seletiva da membrana. Esse é um mecanismo crucial para que o metabolismo celular ocorra perfeitamente.
Transporte de substâncias através da membrana
A permeabilidade seletiva faz com que algumas substâncias entrem e saiam livremente pela membrana plasmática, sem que ocorra nenhum gasto de energia. Esse processo recebe o nome de transporte passivo.
No entanto, outras substâncias necessitam ser expulsas ou requisitadas pela membrana plasmática para que consigam entrar na célula, esse tipo de transporte gasta energia e é chamado de transporte ativo.
Transporte passivo de membrana
No transporte passivo, as substâncias são favoráveis ao seu gradiente de concentração, ou seja, elas passam do meio mais concentrado para o meio menos concentrado.
· 
Existem três tipos de transportes passivos de membrana, são eles:
1. Difusão simples: as substâncias passam do meio mais concentrado para o menos concentrado.
2. Difusão facilitada: as substâncias recebem ajuda das proteínas de membrana, chamadas permeases, para entrar ou sair da célula.
3. Osmose: é o transporte de água do meio menos concentrado, chamado de hipotônico, para o meio mais concentrado, chamado de hipertônico.
Transportes ativos de membrana
No transporte ativo, as substâncias entram e saem da célula com gasto de energia (ATP). Esse transporte também pode ser de três tipos:
1. Bomba de sódio e potássio: os íons de sódio e potássio entram e saem da célula por diferença de concentração. o transporte ativo está inteiramente ligado com as sinapses do sistema nervoso.
2. Transporte acoplado: esse transporte utiliza energia derivada da bomba de sódio e potássio e necessitam da ajuda das proteínas de membrana.
3. Transporte em bloco: esse transporte acontece quando a célula movimenta uma grande quantidade de substâncias por endocitose ou exocitose.
Mapa mental – Transportes de membrana
Membrana Plasmática
            
Também chamada de plasmalema, é um envoltório flexível e extremamente fino que reveste todas as células.
            É composta de lipídios e proteínas, estando presente também colesterol e glicolipídios.
            O modelo explicativo mais aceito é o do mosaico fluído que mostra duas camadas de fosfolipídios e imersas nelas diversas proteínas, essas moléculas e proteínas estão em constante movimento o que lhe confere elasticidade, flexibilidade e regeneração.
FUNÇÕES DA MEMBRANA
            Desempenha diversas funções dentre elas tem-se:
· Reconhecimento de substâncias – ela reconhece diversas substâncias que irão entrar na célula por meio de proteínas receptoras que interagem com as substâncias como um tipo d chave- fechadura;
· Permeabilidade Seletiva -  a membrana celular tem a capacidade de selecionar o que entra e sai da célula, sendo que algumas substâncias atravessam livremente e outras não, isso a torna semipermeável.
· 
· Transporte de substâncias – a célula realiza a troca de substâncias com o meio extracelular constantemente. Isso pode ocorrer de forma passiva ou ativa.
· Transporte passivo – ocorre sem gasto de energia e ocorre livremente na célula conforme a diferença de concentração das substâncias pode ser por:
Difusão Simples – as substâncias migram do meio mais concentrado de substâncias para o menos concentrado, sem qualquer gasto energético;
· Difusão facilitada – é o transporte passivo de substâncias por meio de proteínas carregadoras, que levam as substâncias de um lado para outro da célula.
· Osmose – tipo especial de difusão na qual somente o solvente, em geral água, que migra através da membrana.
· 
Meio Hipotônico – há maior concentração de substâncias dentro da célula então ocorre osmose para o interior da célula;
Meio Isotônico – há igualdade na concentração de substâncias então não ocorre osmose;
Meio Hipertônico – há maior concentração de substâncias fora da célula entoa ocorre osmose para o exterior da célula.
· Transporte Ativo – ocorre com gasto de energia, usado para manter diferentes concentrações de substâncias dentro e fora das células. A Bomba de Sódio e Potássio é o melhor exemplo, a célula precisa manter uma menor concentração de sódio dentro de célula e uma maior concentração de potássio dentro dela e para isso deve-se gastar energia para determinadas proteínas realizarem o trabalho de carregar esses sais, jogando o sódio para fora e puxando o potássio para dentro.
Transporte por meio de vesículas
            Muitas vezes é necessário o transporte de substâncias grandes, solidas ou liquidas, para o interior celular ou o exterior. Para isso ocorrem dois processos:
· Endocitose – consiste no englobamento de partículas para o interior celular, pode ser denominada:
· Fagocitose – é o englobamento de partículas sólidas de grande tamanho, realizada por protozoários e glóbulos brancos
· Pinocitose – é o englobamento de partículas líquidas ou sólidas muito pequenas
· Exocitose – consiste na expulsão de partículas solidas ou liquidas do interior celular para o exterior. É por meio desse processoque muitas glândulas secretam substâncias para fora do organismo.
· Transcitose – é um meio de utilizar a endocitose e exocitose para baldear substâncias de um lugar a outro no organismo, ocorre muito nos capilares sanguineos
Envoltórios Externos
            Estão associados à proteção da membrana e à troca de substâncias. São eles:
· Glicocálix – composto por glicolipídios, secretado pela própria célula e atua na proteção, retém substâncias e atua no reconhecimento celular e pode atuar até como filtro.
· 
· Paredes celulares – presente em bactérias, plantas, algas e certos fungos. Atua na proteção, garante o formato e rigidez da célula.

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