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O HOMEM MAIS RICO DA BABILÔNIA


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O HOMEM MAIS RICO DA BABILÔNIA
GEORGE S. CLASON
Início: 28/12/20
Término: 01/01/21
O Homem que desejava ouro
Bansir vivia na Babilônia que era um contraste das desigualdades: grandezas do rei e miséria do povo.
Um dia, conversando com seu amigo Kobbi, Bansir questionou o motivo pelo qual tanto trabalhavam e não enriqueciam.
Chegou à conclusão que era necessário ter rendimentos fluindo. O Homem precisa criar rendimentos.
O homem mais rico da Babilônia
Arkad era o homem mais rico da Babilônia.
Embora rico, era muito generoso com todos e quanto mais generoso, mais rico ficava.
Um dia, aos amigos, ele disse que seria uma pessoa que vive de roupas caras, que goza dos grandes prazeres da vida e que jamais se daria por satisfeito como sendo um homem pobre. Ele faria dele mesmo um banquete de coisas boas.
Para conseguir tudo, ele precisaria basicamente de tempo e estudo.
Parte desses estudos seria justamente no comportamento dos bens sucedidos.
E um senhor uma vez falou para Arkad: “Achei o caminho para a riqueza quando decidi que conservaria comigo uma parte de tudo que ganhasse. E assim fará você.”
Disse ainda: “Se quiser tornar-se rico, então tudo o que você economizar deve ser utilizado no sentido de proporcionar-lhe toda a abundância por que anseia”.
Para este Senhor, tudo que a gente ganha, uma parte pertence exclusivamente a você mesmo. A riqueza como uma árvore cresce como uma simples semente. Quanto mais alimentar essa árvore com economias, logo chegará o dia em que poderá abrigar-se em pleno contentamento embaixo da sombra.
Após aprender esses ensinamentos, sempre que ganhava uma quantia, ele guardava algo.
Arkad disse que ao guardar e ver sua reserva crescer, muitas vezes se sentia tentado em gastar, mas segurava o impulso.
Outra lição passada era que: “quando se decidir por uma tarefa, vá até o fim”. A riqueza cresce onde o homem desprende energia.
Devemos dizer todos os dias: UMA PARTE DE TUDO O QUE EU GANHAR PERTENCE A MIM.
Sete soluções para a falta de dinheiro
Para que Babilônia se tornasse próspera, os moradores precisaram aprender a se tornar prósperos.
Para Arkad, muitos ganham dinheiro e não sabem administrar, tanto que o Rei o chamou para ensinar a população a serem próspero como ele, já que era o homem mais rico daquele lugar.
Para ensinar as pessoas, Arkad apresentou sete soluções.
1) Comece a fazer seu dinheiro crescer
Para cada dez moedas que receber, guarde uma.
2) Controlem seus gastos
Tente entender o que é despesa e o que é desejo. O que for desejo, limite.
Tenha orçamento para despesas imprescindíveis. Trabalhe com orçamento estabelecido.
O orçamento deve existir, para que você possa saber o que deve ser pago como necessário, pelos prazeres e pelos desejos.
3) Multipliquem seus rendimentos
Todo dinheiro que arrecadar, deve ser trabalhado para multiplicar. Reinvestido para gerar lucros. 
Ou seja: se tenho uma moeda, multiplico para virar duas. Dessas duas, se multiplicarão, virarão quatro, oito, etc.
4) Proteja seu tesouro contra a perda
O dinheiro que o homem poupa deve ser guardado com firmeza, do contrário, corre-se o risco de perder-se.
Antes de investir, deve-se certificar de todos os riscos possíveis.
Para investir, procure a opinião correta das pessoas acostumadas aos negócios e aos lucros.
5) Faça do lar um investimento lucrativo
Muitas bençãos recai ao homem que possui a sua própria casa. Ter a sua casa reduz e muito as suas despesas.
6) Assegure uma renda para o futuro
Cabe a todo homem providenciar uma renda condizente para os dias futuros, quando ele não for mais jovem e, providenciar que a família não fique na penúria, quando já não puder contar com ele para o seu conforto e sustento.
7) Aumente sua capacidade para ganhar
Quanto mais conhecimento adquirimos, mais poderemos ganhar.
Deve-se cultivar as suas aptidões, estudar e somar conhecimentos, tornando-se habilidoso e agir respeitando a si mesmo.
Encontrando a deusa da boa sorte
Naquele tempo não havia escolas, mas sim centros de aprendizado, onde qualquer pessoa poderia participar, inclusive os escravos.
Arkad que era o homem mais rico da Babilônia, também participava, quando em uma determinada ocasião o convidaram para debater como ter sorte e manter a sorte.
Dentre as conversas, um apontou que a sorte costuma procurar o homem que acredita nas oportunidades.
Para construir uma sólida posição é sempre necessário o começo.
Quem procrastina desperdiça a sorte, as oportunidades.
O sujeito que não se atira quando as oportunidades se apresentam não passa de um procrastinador.
Queremos ser ricos, mas, sempre que as oportunidades aparecem diante de nós, esse espírito de procrastinação nos incita.
As cinco leis do ouro
Entre o ouro e a sabedoria, escolha a sabedoria. Pois quem escolhe o ouro, no outro dia está sedento, precisando novamente de ouro.
O ouro está reservado para aqueles que conhecem suas leis e permanecem fiéis a elas.
Na Babilônia, havia o costume do filho mais velho morar com o pai na esperança de herdar os seus bens.
Arkad era contrário a isso, tanto que chegou para o seu filho e propôs que ele saísse pelo mundo com um dinheiro e uma tábua com as regras do ouro e voltasse após dez anos. Se ele prosperasse, ficaria com a herança.
Após os anos, quando o filho voltou, foi prestar contas para Arkad.
Ele contou que tentaram dar um golpe nele e perdeu parte do ouro. Com isso, aprendeu a primeira lição, que era ter mais cuidado dali para a frente.
Porém, com o tempo, perdeu todo o ouro e quando se deu conta, não tinha nada. Aí se lembrou da tábua que constava as cinco leis do ouro.
1) O ouro vem e vai para aquele que não separa um décimo dos seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e de sua família.
2) O ouro se multiplica para o homem que encontra emprego lucrativo.
3) O ouro se protege quando quem investe busca conselhos dos mais experientes.
4) O homem não deve investir naquilo que não está familiarizado.
5) O ouro escapa do homem que tenta ganhos impossíveis, vindo de trapaceiros.
Após recordar o que viveu, o filho mostrou que referidos ensinamentos são fundamentais, para que ele pudesse dar a volta por cima e reconstruir a sua riqueza.
O Emprestador de dinheiro da Babilônia
Em determinado momento, o fabricante de lanças procurou um agiota para lhe dar conselhos, visto que havia ganho uma quantia de moedas de ouro do rei e não sabia o que fazer.
Um dos conselhos explanados era que: se deseja ajudar m amigo, faça-o, mas de modo que os fardos dele não sejam colocados sobre os seus ombros.
Ele ensinou que quando for emprestar dinheiro, empreste para alguém que precisa por conta de um propósito e não para aquele que agiu com imprudência, pois poderá ficar sem receber para este.
A juventude é ambiciosa, temos que tomar cuidado para não anteciparmos este processo e buscarmos atalhos que podem nos endividar, tais como empréstimos.
Aquele que empresta dinheiro de forma prudente deseja não o risco do empreendimento, mas a garantia de que vai ser reembolsado.
Sempre que queira ajudar alguém, ajude de forma que não coloque em risco o seu patrimônio.
Temos que ter segurança no nosso patrimônio, bem como fazer com que ele se multiplique. Dinheiro foi feito para ser ganho e multiplicado.
É melhor uma pequena cautela do que um grande remorso.
As muralhas da Babilônia
As muralhas da Babilônia foram um grande exemplo de desejo da população para que haja proteção. 
Atrás de ações seguras, podemos nos resguardar das tragédias inesperadas que podem entrar em qualquer porta e ficar diante de qualquer lareira.
O negociante de camelos da Babilônia
Um homem devedor encontrou o seu credor, que era um negociante de camelos. 
Esse credor disse que aquele que gasta mais do que ganha, está semeando os ventos da autoindulgências, naturalmente desnecessária, de onde pode estar certo de que colherá turbilhões de problemas e humilhações.
Para ele, ninguém pode usar seus ganhos para viver e ao mesmo tempo pagar as suas dívidas.
O negociante disse que em um período foi capturado como escravo em razãodas suas dívidas e uma mulher o disse que ele não poderia ter alma de escravo. Quando ele fugiu dessa vida de escravo, ele quase desistiu no caminho e se entregara a morte. Porém, quando estava nesta triste situação, lembrou-se que não possuía alma de escravo e sim de homem livre.
Portanto, ele deveria voltar para a sua cidade e pagar o que devia, bem como trazer felicidade para a esposa que o amava. E assim o fez.
Assim, para vencer o fracasso, o primeiro passo é ter a alma livre, enfrentando os problemas.
Onde há determinação, o caminho pode ser encontrado.
As tabuinhas de argila da Babilônia
Em meados de 1930, escavadores encontraram algumas tábuas na região da Babilônia e os resultados foram a seguir:
Tabuinha 1
Dabasir (devedor do capítulo anterior e que resolveu saldar suas dívidas, deixar de ser escravo e voltar para a Babilônia), gravou sobre argila os registros dos seus negócios e como buscaria salvar as dívidas.
Ele registrou alguns propósitos.
- Garantir a futura prosperidade (Um décimo de tudo que ganhar, será separado para isso).
- Separaria uma parcela considerável para gastar na sua casa, com sua esposa.
Tabuinha II
Estava escrito nesta tábua que ele deveria garantir os seus ganhos de modo e condição a saldar todas as dívidas. Dois décimos do que ganhasse, seria utilizado para pagar as dívidas atrasadas.
Tabuinha III
Nesta tábua, ele relata que tentou conversar com todos os credores, relatando as suas dívidas e o seu plano para pagar.
Pessoas o apoiaram e amigos próximos chegaram a zombar dele.
Tabuinha IV
Ele relata o pagamento das dívidas, bem como ele dando dinheiro para ser empregado na sua casa. Mostra a evolução do trabalho, melhorando a relação com os credores, que aos poucos iam recebendo.
Tabuinha V
Ele relata ter quitado todas as dívidas. Inclusive, ele comemora o pagamento das dívidas.
Ademais, relata que todos passaram a tratar com respeito.
O homem de mais sorte da Babilônia
A narrativa fala que o trabalho bem feito traz a satisfação a quem quer que o tenha realizado e torna o homem melhor.
Além do mais, só o trabalho árduo pode gerar o reconhecimento. Nada mais, nada menos que a sorte.
O trabalho gera sorte.
Um esboço histórico da Babilônia
A Babilônia é um exemplo da capacidade do homem de traçar objetivos, visto que fora construída num lugar totalmente adverso.
Uma das primeiras civilizações, trouxe inúmeros registros para nossa sociedade.

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