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LUTO NA ADOLESCÊNCIA
Introdução
· De acordo com Mota ao invocar Bowbly (1997 - 2004), o adolescente e a criança manifestam o luto como resposta para a quebra de um vínculo afetivo. Para o autor o vínculo tem o valor de sobrevivência, e a perda de figura do vínculo é identificada como desamparo, desencadeando uma intensa ansiedade de separação e mesmo de pânico. 
· Convém lembrar que a psicanálise, através do trabalho com crianças, mostrou que estas sofrem o luto, e mesmo que ainda não consigam verbalizar, em razão de seu nível de desenvolvimento cognitivo, já são capazes de perceber o que acontece à sua volta, inclusive a morte.
Objetivos
· Tem como objetivo geral analisar os impactos que a morte pode ocasionar ao desenvolvimento psíquico durante a adolescência. Assim, especificamente pretende-se, investigar o desenvolvimento psíquico dos adolescentes e analisar o processo de construção da personalidade do adolescente a partir da elaboração do luto.
Luto e sua expressão
· Restrições sobre a manifestação aberta de afetos relacionados à perda remontam ao século XIX e seus resquícios ainda perduram até nossos dias, como uma das características da civilização ocidental cada vez mais secularizada, menos ritualizada (ao menos em termos formais) e tendente a negar a morte. 
· Considerando que a adolescência é um fator de risco para o luto, verifica-se que, à semelhança do que acontece na sociedade, a família não tem desempenhado a contento o papel de fonte de suporte para o adolescente enlutado.
Métodos
· Especificamente pretende-se, investigar o desenvolvimento psíquico dos adolescentes durante o luto pela morte.
· Analisar o processo de luto vivido.
· Analisar o processo de construção da personalidade do adolescente a partir da elaboração do luto.
· Foram construídas cinco categorias, a saber: circunstâncias das perdas;
· Reações às perdas (reações dos adolescentes às perdas, sistematizadas em reações iniciais, reações a perdas repentinas, reações a perdas esperadas e outras reações); 
· O adolescente enlutado e a família;
· O adolescente enlutado e a escola;
· O adolescente enlutado e a expressão emocional.
Resultados
· De acordo com o estudo feito foi comprovado que os adolescentes apresentam variadas formas de viver o luto, uma parte sofre mais com a partida, outras demoram a processar o que de fato aconteceu, alguns precisam recorrer a uma ajuda para aceitar etapas do sofrimento, do momento sozinho para assimilar a perda de alguém. Cada pessoa reage de uma forma, passando por ciclos (Circunstâncias das perdas, reações às perdas, o adolescente enlutado e a família, o adolescente enlutado e a escola, o adolescente enlutado e a expressão emocional). 
· O apoio e reconhecimento são fatores de proteção para o processo natural e necessário de luto, diante do rompimento de vínculos significativos. 
· A psicoterapia auxilia na compreensão de si, dos outros e do mundo. E essa compreensão ampliada de seu funcionamento, em especial na adolescência, faz com que esse jovem não seja atraído por contextos que possam levá-lo a sofrer consequências graves ou até mesmo irreversíveis.
Considerações Finais
· Foi possível através desta pesquisa, concluir de forma prática e teórica que o processo de mudança física que ocorre na transição da infância para a adolescência gera conflitos físicos, psicológicos e emocionais, denominado de luto na adolescência. 
· Nessa fase da adolescência experimentam uma passagem conturbada no processo de identificação, já que passam da fase criança para uma totalmente desconhecida até então.
· A importância da intervenção psicológica vem para aquele que não conseguem vivenciar essa passagem de perdas. Podendo não só o profissional, como também, os pais ajudarem nesse processo de cura, aprenderem a vivenciar e passar mais tranquilamente pelo processo do luto.

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