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Cerebelo - Neuroanatomia

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Mariana Alves – 4º período 
 
 Neuroanatomia 
Cerebelo 
“cérebro em miniatura” 
Cérebro – funções voluntárias e motoras 
Cerebelo – funções motoras e 
involuntárias 
Responsável pelo aprendizado motor 
 
Localização: 
Parte posterior 
Na frente do lobo occipital – base do 
crânio 
Está embaixo da cobertura, dobra da dura 
mater – tenda do cerebelo 
Órgão infratentorial 
Se localiza atrás do tronco encefálico 
Ele está ligado ao tronco encefálico 
através de três estruturas: pedúnculos 
cerebelares 
 
Dividido anatômica: 
Vérmis 
Hemisférios cerebelares 
Divisão baseada na ontogênese (divisão 
embriológica) e filogênese (divisão 
baseada na evolução das espécies) 
Divisão ontogenética: 
Fissuras – póstero-lateral e prima 
 
 
 
Póstero-lateral – parte mais rudimentar 
da formação do cerebelo 
Abrange o lobo flóculo-nodular e o nódulo 
Depois do aparecimento da fissura 
póstero-lateral o cerebelo ficou dividido 
em lobo flóculo-nodular e a outra parte 
toda era o corpo do cerebelo. 
 
Depois aparece a fissura prima. 
A fissura prima separa o corpo do 
cerebelo em duas partes: lobo anterior e 
lobo posterior 
 
Divisão filogenética: 
Arquicerebelo – ser mais rudimentar que 
só precisava de equilíbrio pra se 
locomover. Relacionado a parte do 
equilíbrio. Cerebelo vestibular que está 
relacionado ao equilíbrio na espécie. Hoje 
é o flóculo-nodular. 
Com a evolução precisou de conexões 
mais longas que interligassem um 
segmento do corpo ao outro. 
 
Mariana Alves – 4º período 
 
 Neuroanatomia 
Pareocerebelo – fase mais avançada. 
Parte central do cerebelo. Cerebelo 
espinhal – nossa medula espinhal. 
Corresponde ao lobo anterior (lingula, 
central e culmen), piramede e uvula 
Evolução da espécie onde entram outras 
atividades. Atividades cerebrais, 
pensamento, consciência, palavra, fala, 
escrita, audição. 
Neocerebelo – parte mais nova. Hoje é 
representada pelos hemisférios 
cerebelares. Corresponde ao resto do lobo 
posterior (declive, folium e tuber) 
Essa terceira fase do desenvolvimento 
filogenético é chamado fase de cerebelo 
cortical. 
 
Funções: 
Cerebelo – ligado ao equilíbrio e execução 
dos movimentos de forma involuntária. 
Sua função é exclusivamente motora. 
Possui uma áres de substância cinzenta 
externa – córtex cerebelar 
Área interna branca – medula cerebelar 
 
Apresenta núcleos cerebelares: 
- Fastigial 
- Globosos 
- Emboliforme 
- Denteado 
 
Globoso + emboliforme = núcleo 
interposito 
 
Cerebelo é ligado através de fibras que 
atravessam de um lado para o outro. 
 
Conexões intrínsecas – conexões internas 
Feitos a partir de duas fibras nervosas: 
fibras musgosas e trepadeiras 
Conexões extrínsecas – que chegam ao 
cerebelo 
Levam a uma resposta motora involuntária 
e inconsciente – homolateral 
 
No cérebro o comando sempre está 
oposto a sua origem. Hemisfério direito 
controla o esquerdo e vice versa por 
causa das vias piramidais onde 85% delas 
cruzam qnd passam abaixo das pirâmides 
no bulbo. 
No cerebelo a resposta é sempre 
homolateral. Um defeito no hemisfério 
direito vai se traduzir do lado direito da 
pessoa. Pq suas fibras cruzam e 
 
Mariana Alves – 4º período 
 
 Neuroanatomia 
descruzam simultaneamente causando o 
efeito homolateral. 
 
Divisão fisiológica por zonas: 
 
 
 
Zona medial – vérmis. Parte central do 
cerebelo 
Os axônios dessa zona se dirigem para o 
núcleo fastigial 
Zona intermedia – entre o vermis e o 
hemisfério 
Os axônios dessa zona se dirigem para o 
núcleo interposito (globoso + 
emboliforme) 
Zona lateral – hemisférios 
Os axônios dessa zona se dirigem para o 
núcleo denteado 
 
Os axônios do lobo floco-nodular se 
dirigem diretamente para os núcleos 
vestibulares (8º par craniano – vestíbulo 
coclear) 
 
As vias aferentes e eferentes do cerebelo 
quando não são homolaterais cruzam e 
descruzam conseguindo com isso 
influenciar os neurônios motores do seu 
próprio lado, diferentemente do cérebro. 
Lesão do hemisfério cerebelar da 
sintomatologia do mesmo lado da lesão. 
 
Vias de conexão 
As que chegam ao cerebelo podem ser: 
Vestibular – vem do fascilo vestíbulo-
cerebelar (equilíbrio e audição) 
Medular – fibras do trato espino-
cerebelar ant e post (estímulos de 
sensibilidade) 
Pontina – diretamente pelo pedúnculo 
cerebelar para o cerebelo através das vias 
ponto-cerebelares 
As conexões que vão sair do cerebelo 
podem ser: 
Zona medial – ligada ao vermis, a parte 
central. Vai passar pelo núcleo fastigial e 
vão levar fibras reticulares e vestibulares 
Zona intermedia – para vermiana. Passa 
pelo interposito e descem pela via rubro-
espinhal e pela via que vai do tálamo até 
o córtex 
Zona lateral – sai pelos hemisférios. Via 
dento-talamo-cortical 
 
Fibras trepadeiras 
– tracto olivo-cerebelar 
Fibras musgosas 
 
Mariana Alves – 4º período 
 
 Neuroanatomia 
– dos n. vestibulares - fasc vestíbulo-
cerebelar 
- da medula 
 - tracto espino-cerebelar-anterior 
 - tracto espino-cerebelar-posterior 
- da ponte – fibras ponto-cerebelares 
 
Origem vestibular 
Vem pela parte vestíbulo-cerebelar ligado 
a zona medial pelo vérmis, ligado ao 
arquicerebelo (parte mais antiga) 
Manutenção do equilíbrio, postura. 
Originados na parte vestibular da orelha 
interna. Neurônios dessa região, da parte 
vestibular, trazem informações referentes 
ao equilíbrio. 
 
Origem medular 
Estímulos sensitivos. Grau de tensão nas 
articulações e tendões. Velocidade e 
potencia do movimento que vai ser 
realizado. Sobem pelo tracto espino-
cerebelar anterior e posterior que vão 
entrar pela parte superior e inferior do 
pedúnculo cerebelar e vão pro 
Paleocerebelo (parte média – ligada a 
zona intermedia) Zona intermedia – 
interpositos 
 
Origem pontina 
Conexões corticais. Ponto-cerebelares. Se 
originam nos núcleos da ponte. Penetram 
no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar 
médio e vão para os hemisférios 
cerebelares (parte mais nova do cerebelo 
– neocerebelo). Via cortical-ponte-
cerebelo. Através dessa via chegam todas 
as informações que nasceram no cérebro 
e no córtex cerebral. Passam pelos 
núcleos do cerebelo. 
 
Através das conexões aferentes o 
cerebelo exerce influencia sobre os 
neurônios motores da medula, 
indiretamente através de neurônios 
intermediários que ficam em áreas do 
tronco encefálico, tálamo e nas próprias 
áreas motoras do córtex cerebral. 
 
Lesões no cerebelo: 
Se traduzem por erros de direção, força e 
amplitude de movimento. Movimento 
errado, imperfeito ou descordenado. 
Ataxia – falta de coordenação dos 
movimentos voluntários 
Três categorias de lesões do cerebelo: 
- incoordenação dos movimentos – ataxia 
(lesão nos hemisférios) 
- perda do equilíbrio (lesão na parte 
vestibular, parte mais antiga) 
- diminuição do tônus muscular – 
hipotonia (lesão na parte central) 
 
Lesões do Arquicerebelo: 
-crianças menores de 10 anos 
-principal causa é tumoral 
 
Mariana Alves – 4º período 
 
 Neuroanatomia 
-compressão do flóculo e nódulo 
-perda do equilíbrio 
-não há perda de tônus muscular 
-coordenação normal quando deitada 
 
Lesões do Paleocerebelo: 
-decorrente de degeneração do lobo 
anterior ex .alcoolismo 
-perda de equilíbrio 
-ataxia dos membros inferiores 
 
Lesões do Neocerebelo: incoordenação 
motora 
-dismetria 
-decomposição 
-disdiadococinesia 
-rechaço 
-tremor 
-nistagmo 
 
Lesão do vérmis (central) – alteração de 
equilíbrio e marcha (ataxia) 
Lesão dos hemisférios – se manifesta do 
lado lesado e dão sintomas relacionados a 
área neocerebelar acometida: coordenação 
dos movimentos 
 
Lesões cerebelares tem grande 
capacidade de regeneração em crianças. 
Se atingir a parte dos núcleos centrais 
não é tão fácil de regenerar.

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