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Texto_ CUSTO PADRÃO X CUSTO REAL - Contabilidade Gerencial - PROF CARLOS EDUARDOTema-3

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1 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: Contabilidade Gerencial 
TEMA 3: CUSTO PADRÃO x REAL 
 
TEXTO PARA APOIO AO ESTUDO 
 
CUSTO PADRÃO x REAL 
Custo Real 
É o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado período de produção. 
 
Variação e Custo Padrão 
O objetivo principal do sistema de custo-padrão é o controle. Para um controle efetivo dos custos, é 
necessário conhecer as variações, identificar suas origens e tomar as providências para eliminar os 
possíveis desvios. 
A apuração do montante global da variação é facilmente efetuada pela comparação do custo real 
com o custo-padrão; já a determinação das suas origens ou causas exige um certo trabalho. 
A empresa, ao analisar as razões das diferenças entre os dois tipos de custos, pode descobrir: 
 
- se está utilizando um volume maior de material do que deveria; 
- se pagou o preço adequado pelos materiais; 
- se está havendo um volume grande de estragos e perdas além do que se poderia esperar; 
- se a produtividade está aumentando ou diminuindo, entre outras. 
 
Vantagens e desvantagens do custo-padrão 
O sistema de custo-padrão é praticamente o único adequado em empresas que produzem, em série, 
centenas de artigos diferentes, especialmente se a matéria-prima for comum a todos eles. 
 
Tipos de Variações 
Conforme estudamos no Tema 1 desta disciplina, os componentes do custo de produção podem ser 
classificados em três grandes categorias: 
a. materiais diretos; 
b. mão de obra direta; 
c. custos indiretos de fabricação. 
 2 
 
Com isso, o gestor de custos pode abordar vários cálculos de variações entre o custo padrão e o custo 
real, seguem alguns exemplos: 
 Variação de preço de materiais; 
 Variação de quantidade de materiais; 
 Variação da taxa salarial da MOD; 
 Variação da eficiência da MOD; 
 Variação de orçamento do CIF; 
 Variação de volume do CIF. 
 Entre outras 
 
Análise das Variações do Custo Padrão 
Compreende-se como variação qualquer afastamento de uma variável em relação a um parâmetro pré-
estabelecido, e dessa maneira fica implícito de que será necessária uma base quantitativa para se mensurar 
o evento (custo-padrão), a fim de permitir uma análise qualitativa dos desvios a partir da variação. 
 
A variação total (padrão x real) pode ser ainda desmembrada em variação do preço, variação da 
eficiência ou quantidade e variação mista. 
 
 Caso o custo real seja superior ao custo padrão, a variação será considerada desfavorável. 
 
 Caso o custo real seja inferior ao custo padrão, a variação será considerada favorável. 
 
a) Variação do preço ou da taxa 
Assim compreendido qualquer desvio entre o preço estabelecido e o preço realizado. 
 
O mercado é o responsável por tais variações e o critério de reduzi- las ao mínimo é através de estudos 
econômicos baseados no conceito de preço de mercado e na estrutura em que se encontra a indústria em 
questão (monopólio, oligopólio, concorrência, etc.). 
 
 Fórmula: diferença entre o preço real e o padrão, vezes a quantidade de insumo padrão utilizada. 
 
 Variação do preço = (preço real – preço padrão) x quantidade padrão 
 
b) Variação da eficiência ou quantidade 
É a relação entre a quantidade de insumos estabelecida para a produção sob análise e aquela 
efetivamente ocorrida. 
 
São variações de natureza técnica, e a melhor forma de controle é aquela realizada concomitante ao 
processo de fabricação, e sua eliminação torna-se relativamente fácil, salvo casos de matérias-primas 
deficientes ou mãos-de-obra despreparadas. 
 3 
 
Fórmula: diferença entre o insumo real e o padrão, vezes o preço padrão. 
 
 Variação da eficiência = (quantidade real – quantidade padrão) x preço padrão 
 
c) Variação mista 
Neste caso ocorre o efeito das variações de preços nas variações de quantidades e seu isolamento deve 
ser realizado, dado sua importância nas análises. 
 
Fórmula: produto das variações do preço e da quantidade. 
 
 Variação mista = (preço real – preço padrão) x (quantidade real – quantidade padrão) 
 
ATENÇÃO!!! 
 
A variação mista por ser de difícil explicação alguns autores a incorporam na variação do preço, 
pois esta variação normalmente é influenciada por aspectos externos da companhia fugindo ao controle da 
empresa. 
 
 
 
 4 
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE MATERIAL DE APOIO AO ESTUDO FORAM EXTRAÍDAS DAS SEGUINTES 
PUBLICAÇÕES: 
 
LORENTZ, Francisco. Contabilidade e análise de custos: uma abordagem prática e objetiva: livro texto com mais de 
300 exercícios resolvidos. 2. ed. Rio de Janeiro-RJ: Freitas Bastos. 2018. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: atlas, 2006. 
CREPALDI, S., CREPALDI, Simões. Contabilidade Gerencial - Teoria e Prática, 8ª edição. Atlas, 03/2017. VitalBook file.

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