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© ABNT 1990 Todos os direitos reservados DEZ 1990 NBR 11788 Palavra-chave: Conector 13 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção ANEXO – Tabelas 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis dos conectores de alumínio que ligam condutores aéreos de alumínio com condutores aéreos de alumínio ou cobre entre si, ou a equipamentos elétricos em sistema de potência. 1.2 Esta Norma não se aplica às ferragens eletrotécnicas com funções exclusivamente mecânicas, a conexões exotérmicas, aos conectores tipo parafuso fendido, aos conectores pré-formados, a conectores tipo cunha e aos conectores elétricos isolados para linhas aéreas de distribuição. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma e necesário consultar: NBR 8855 – Elementos de fixação – Parafusos – Características mecânicas – Especificação NBR 6323 – Produtos de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Especificação NBR 7397 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Determinação da massa por unidade de área – Método de ensaio NBR 7398 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da aderência – Método de ensaio NBR 7399 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo – Método de ensaio NBR 7400 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores elétricos em sistemas de potência Especificação Origem: Projeto 03:020.04-005/1985 CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:020.04 – Comissão de Estudo de Acessórios para Condutores Nus NBR 11788 – Aluminium connectors for use on overhead connexion of electric conductors on power systems – Specification Esta Norma é uma transcrição da EB-2084:1990, sem alteração de conteúdo técnico Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 2 NBR 6394 – Materiais metálicos – Determinação da dureza Brinell – Método de ensaio NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição a névoa salina – Método de ensaio NBR 9326 – Conectores para cabos de potência Ensaios de ciclos térmicos e curtos-circuitos – Método de ensaio NBR 9527 – Rosca métrica ISSO – Procedimento NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento NBR 10107 – Parafuso com cabeça sextavada e rosca total – Grau de produto C – Dimensões e tolerâncias Padronização NBR 8852 – Porcas sextavadas – Grau de produto C – Dimensões – Padronização NBR 11208 – Parafuso de cabeça abaulada e pescoço quadrado – Grau de produto B – Padronização NBR 7261 – Elementos de fixação roscados – Tolerâncias dimensionais, de forma, posição e rugosidade para graus de produtos A, B e C – Padronização NBR 5474 – Eletrotécnicas e eletrônica – Conectores elétricos – Terminologia ASTM-B-26 – Specification for aluminum – Alloy sand castings ASTM-B-179 – Specification for aluminum – Alloys in ingot form to sand castings, permanent mold castings, and die castings ASTM-B-209 – Specification for aluminum – Alloy sheet and plate ASTM-B-210 – Specification for aluminum – Alloy drawn seamles tubes ASTM-B-210M – Specification for aluminum – Alloy drawn seamles tubes (metric) ASTM-B-221 – Specification for aluminum – Alloy extruded bars, rods, Wire, shapes and tubes ASTM-B-221 M – Specification for aluminum – Alloy extruded bars, rods, wire, shapes and tubes (metric) ASTM-B-342 – Standard test method for electrical conductivity by use of eddy currents ASTM-E-34 – Chemical analyses aluminum and aluminum alloy ANSI/NEMA CC1 – Electric power connectors for substations ANSI/NEMA CC3 – Connectors for use between aluminum or aluminum-copper overhead conductors 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 5474. 4 Condições gerais 4.1 Materiais 4.1.1 Elementos fundidos para conectores de parafuso devem ser em liga de alumínio de primeira fusão, referências ASTM-B-26 e ASTM-B-179, com as seguintes características: Sem tratamento térmico Com tratamento térmico a) limite mínimo de resistência à tração b) limite mínimo de escoamento c) alongamento mínimo (c.p. 50 mm) d) condutividade elétrica mínima a 20°C 131 MPa 80 MPa 3 % 32 % IACS 207 MPa; 137 MPa; 2 % 34 % IACS. 4.1.2 Elementos fundidos para conectores de compressão devem ser em Iiga de alumínio de primeira fusão, referência ASTM-B-179, com as seguintes características: a) limite mínimo de resistência à tração – 62 MPa; b) limite mínimo de escoamento – 27,5 MPa; c) condutividade elétrica mínima a 20°C– 57% IACS. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 3 4.1.3 Elementos extrudados, destinados à compressão, devem ser em liga de alumínio, referência ASTM-B-210, com pureza mínima de 99,00% e com as seguintes características: Ho a) limite mínimo de resistência à tração – 76 MPa; b) limite mínimo de escoamento – 24 MPa; c) alongamento mínimo (c.p. 50mm) – 25%; d) condutividade elétrica mínima a 20°C– 57%IACS; e) dureza Brinell – 20 Nota: Ho, têmpera especificada na ASTM-B-209. 4.1.4 Elementos extrudados diversos, destinados a conectores de parafuso, devem ser em uma das três Iigas de alumínio abaixo, referência ASTM-B-221, não recozido, com as seguintes características: Liga A Liga B Liga C a) limite mínimo de resistência à tração - 262 MPa 155 MPa 207 MPa b) limite mínimo de escoamento - 242 MPa 136 MPa 172 MPa c) alongamento mínimo (c.p. 50 mm) - 10 % 15 % 10 % d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 41 %IACS 55 %IACS 53 %IACS 4.1.5 Parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixação sujeitas a esforços mecânicos devem ser em liga de alumínio com teor máximo de cobre de 4,9%, referência ASTM-B-221, com as seguintes características: a) limite mínimo de resistência à tração – 380 MPa; b) limite mínimo de escoamento – 270 MPa; c) alongamento mínimo (c.p. 50 mm) – 10%. 4.1.6 Se previamente combinado entre comprador e fabricante, os parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixação sujeitas a esforços mecânicos podem ser fabricados em aço zincado, com as seguintes características: a) limite mínimo de resistência a tração – 420 MPa; b) limite mínimo de escoamento – 300 MPa; c) alongamento mínimo (c.p. 50 mm) – 25%; d) coeficiente de dilatação linear mínimo – 60% daquele do material do conector. 4.1.7 O material para confecção de arruelas de pressão (dispositivos elásticos) deve ser em liga de alumínio classificada na ASTM-B-221 como Iiga 7075, como têmpera T6, apresentando as seguintes características: a) limite mínimo de resistência à tração – 550 MPa; b) limite mínimo de escoamento – 490 MPa; c) alongamento mínimo (c.p. 50 mm) – 70%. Nota: Se acordado entre comprador e fabricante, pode ser utilizado aço zincado referência ABNT-1060/1070. 4.1.8 Medianteacordo entre comprador e fabricante, pode ser usado aço inoxidável para 4.1.6 e 4.1.7, observando-se as mesmas características mínimas exigidas para os respectivos aços zincados. 4.1.9 O composto antióxido, a ser aplicado nestes conectores, deve atender às seguintes condições: a) ser insolúvel em água, não tóxico, quimicamente neutro em relação aos materiais em contato e resistente à atmosfera industrial e marítima; b) suportar, sem alterar suas características, a execução do ensaio de ciclos térmicos; c) ter ponto de gota mínimo de 170°C; d) manter suas propriedades em temperatura de até -5°C; Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 4 e) ter ponto de fulgor superior superior a 200°C; f) ter grau de penetração 290; g) ser bom condutor elétrico; h) ter um teor de partículas de zinco em suspensão variando entre 16% e 40%, desde que atendidas todas as exigências relacionadas de a a g. 4.1.10 O revestimento de zinco dos parafusos, porcas, grampos U e arruelas de aço deve ser obtido pelo processo de imersão a quente conforme especificado na NBR 6323. O zinco do revestimento deve ser do tipo comum com teor máximo de alumínio de 0,01%. 4.1.11 O fabricante pode utilizar outros materiais que não os indicados nesta Norma, desde que estes atendam aos requisitos de características físicas exigidos neste capitulo e os conectores finais fabricados com estes materiais resistam aos ensaios de tipo indicados em 6.2. 4.2 Fabricação 4.2.1 O conector deve ter superfície lisa, ser isento de trincas, inclusões, rebarbas, etc. As bordas não devem apresentar arestas vivas que possam danificar o condutor. 4.2.2 Os conectores tipo com pressão devem ser projetados e fabricados de modo que, quando submetidos à compressão com ferramentas e matrizes circunferênciais, ovais ou hexagonais apropriadas ao conector, a compressão resultante seja uniforme de maneira a não danificar o encordoamento dos condutores e a impossibilitar a penetração de água ou umidade. 4.2.3 Os grampos de ancoragem e luvas de emenda de compressão para cabos CAA devem possuir orifícios adequados a aplicação do composto antióxido e respectivos dispositivos destinados à vedação destes cabos. 4.2.4 Se especificado pelo comprador, o conector deve ser do tipo anticorona, de forma arredondada, de modo a atender às exigências relativas aos níveis de radiointerferência e corona visual. 4.2.5 Os parafusos e porcas devem ter rosca métrica e estar conforme as NBR 8855, NBR 9527, NBR 10107, NBR 8852, NBR 11208 e NBR 7261. 4.2.6 Os parafusos, porcas, arruelas, grampos U e demais dispositivos de fixação sujeitos a esforços mecânicos devem ser anodizados e selados com cromatos como medida adicional de proteção anticorrosiva. A espessura desse revestimento deve ser de 5 μ m, no mínimo. 4.2.7 O revestimento de zinco dos parafusos, porcas, grampos U e arruelas de aço deve: a) ser aplicado após usinagem das roscas, devendo-se remover o excesso de zinco. Somente roscas internas das porcas podem ser repassadas, de modo a permitir urn deslocamento manual ao tango do parafuso, sem uso de ferramentas; b) estar isento de irregularidades como inclusões de fluxo, borras e outros. Eventuais diferencas de brilho, cor ou cristalizacao não são considerados defeitos; c) ser continuo e uniforme, devendo suportar no ensaio de uniformidade (Preece) o seguinte numero de imersões: - partes lisas: seis imersões; - roscas externas e arestas: quatro imersões; - roscas internas: não exigido; d) ter massa e espessura minima como indicado na Tabela 1; e) ter aderência que satisfaca ao indicado na NBR 7398. 4.2.8 Nos conectores de parafuso devem ser utilizadas arruelas lisa e de pressão para impedir o afrouxamento dos parafusos. Se utilizado parafuso de aço, a arruela de pressão deve ser de aço e do tipo simples ou cônica (beleville) ou outro tipo qualquer que tenha a mesma finalidade. 4.3 Identificação 4.3.1 Os conectores devem ser identificados de modo Iegível e indelével através das seguintes indicações mínimas: a) nome ou marca comercial do fabricante e código de catálogo; b) bitola em mm² e/ou AWG/MCM do maior e do menor condutor a que se aplica; c) tipo do condutor a que se aplica. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 5 4.3.2 Os conectores de compressão devem, além do citado em 4.3.1, trazer indicações do indice da matriz aplicável e do número de compressões, com indicação das partes a serem comprimidas. 4.3.3 Se exigido pelo comprador, os conectores de parafuso devem indicar o torque de aperto em daN.m para montagem indicado na Tabela 2 do Anexo, a ser aplicado nos parafusos através de marcação no corpo do conector ou na cabeça destes parafusos. 4.4 Acondicionamento 4.4.1 Os conectores devem ser acondicionados de modo adequado ao transporte previsto, às condições de armazenagem e ao manuseio. 4.4.2 Se fornecidos em caixas, estas devem ser cintadas para maior rigidez e não devem ter pontas de pregos, parafusos ou grampos que possam danificar os conectores. 4.4.3 Se fornecidos com composto antióxido, os conectores devem ser embalados, individualmente, de preferência em sacos ou cápsulas de polietileno transparente incolor de espessura mínima de 0,10 mm, fechados por solda eletrônica de modo a evitarem a penetração da umidade e a reterem o composto antióxido. Esta embalagem não deve ser utilizada nas luvas de emenda e similares que devem apenas ser seladas nas extremidades e orifícios com elementos apropriados. 4.4.4 Não é permitida a utilização de papel e papelão simples ou ondulado, cor parda, tipo Kraft, em contato direto com os conectores, ou de maneira que, sob o efeito d'água ou da umidade, possa vir a corroê-Ios. 4.4.5 Externamente, os volumes que constituem tanto as embalagens finais como as unitárias devem trazer as seguintes indicações: a) nome ou marca do fabricante e código de catálogo; b) destinatário e local de entrega; c) identificação completa do conteúdo; d) número da ordem de compra (se exigido pelo comprador); e) massas bruta e líquida; f) número de peças. 5 Condições específicas 5.1 Resistência elétrica e aquecimento 5.1.1 A resistência elétrica do conector deve ser, no máximo, igual à resistência elétrica do condutor a que se aplica, quando medida como indicado em 6.6.4. 5.1.2 A elevação de temperatura em qualquer ponto do conector não deve exceder a elevação de temperatura do condutor que apresenta a maior elevação de temperatura para o qual foi projetado, quando ensaiado como indicado em 6.6.3. 5.2 Ciclos térmicos com curtos-circuitos 5.2.1 Os conectores devem ser submetidos aos ensaios de ciclos térmicos e curtos-circuitos conforme 6.6.5 e terem as duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento e o conjunto intercalado de curtos-circuitos definidos conforme abaixo: a) primeira série de 200 ciclos térmicos de enveIhecimento aplicada em qualquer conector; b) conjunto de quatro curtos-circuitos aplicado em qualquer conector; c) segunda série final de 500 ciclos térmicos de envelhecimento. 5.2.2 A elevação de temperatura do condutor de referência em relação à temperatura ambiente, em cada período de aquecimento das duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento, deve ser igual a (100 ± 2)ºC e ser mantida estabilizada neste valor durante 15 min, pelo menos. O resfriamento subseqüente pode ser obtido através de resfriamento natural ou ventilaçãoforçada, com a finalidade de se reduzir a duração de cada ciclo, e deve ser prolongada até que a temperatura do condutor de referência atinja, no máximo, 5°C acima da temperatura ambiente. 5.2.3 Na aplicação do conjunto de quatro curtos-circuitos, para cada um deles, deve ser aplicada, com duração de 1s, a corrente com densidade de 100 A/mm2 para condutores de ate 300 mm2 de secção útil efetiva, ou de 30 KA para condutores de secção útil efetiva acima de 300 mm2. Na aplicação do primeiro curto-circuito, o condutor de referência deve estar na temperatura ambiente para condutores de secção útil efetiva de ate 300 mm2 ou com uma elevação de 70°C acima da temperatura ambiente para condutores de secção útil efetiva acima de 300 mm2. O intervalo de tempo entre duas aplicações sucessivas de curtos-circuitos deve ser suficiente para que a temperatura do conector atinja o máximo de 5°C acima de sua temperatura inicial de aplicação dos curtos-circuitos. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 6 5.2.4 Os critérios de desempenho a serem utilizados são os seguintes: 5.2.4.1 A resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo igual a resistência eletrica docondutor de referência. 5.2.4.2 Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum destes valores superar em 5% o valor médio obtido destes valores. Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio. 5.2.4.3 Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência da conexão de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos ultrapassar 5% do valor médio obtido destes valores. 5.2.4.4 Devem ser calculadas médias das 10 últimas leituras de resistências do primeiro e segundo conjunto de medidas, não devendo o segundo valor médio ultrapassar 5% do primeiro valor médio. 5.2.4.5 A temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do condutor de referência no fim do período de aquecimento de cada ciclo. 5.2.4.6 Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curto-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das sobrelevações das temperaturas na conexão em relação ao valor médio obtido destes valores deve ser de 5°C. A sobrelevação da temperatura deve ser considerada em relação à temperatura ambiente da sala de ensaio. 5.2.4.7 Após a série de curto-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura dos conectores de 25 em 25 ciclos e a variação máxima das sobrelevações das temperaturas na conexão em relação ao valor médio obtido destes valores deve ser de 5°C. 5.2.4.8 Devem ser calculadas as médias das 10 últimas sobrelevações de temperatura do primeiro e segundo conjunto de medidas, não devendo o segundo valor médio ultrapassar 5°C do primeiro valor médio. Nota: Para os conectores de massa muito reduzida, podem surgir dificuldades na obtenção dos valores Iimites especificados em 5.2.4.5 e 5.2.4.6, devendo estes critérios de desempenho serem acordados entre comprador e fabricante até a obtenção de dados experimentais significativos que permitam definir valores adequados. 5.2.5 Após o término do ensaio, o conector deve ser aberto, não devendo apresentar sinais visíveis de aquecimento local ou partes fundidas ou danificadas. 5.3 Características mecânicas 5.3.1 Os conectores devem ser submetidos aos ensaios conforme 6.6.6.1, suportando, sem escorregamento do condutor ou ruptura do conector ou do condutor no trecho da conexão, os seguintes esforços mecânicos: a) conectores de tração total – 95% do limite de resistência à tração do condutor de menor resistência à tração aplicável; b) conectores de tração parcial – 40% do limite de resistência à tração do condutor de menor resistência à tração aplicável; c) conectores de tração mínima – 5% da resistência nominal do mais fraco dos condutores emendados ou 900N, sendo considerado sempre o valor maior para conectores que alojam condutores dos quais o menor e maior do que 13mm2 (6AWG), ou 450N se o menor dos condutores for de 13m2 (6AWG), ou menos. 5.3.2 Os conectores que sustentam barramentos de tubo devem suportar, sem ruptura, deformação permanente ou ocorrência de trincas, a aplicação dos esforços horizontais e verticais decorrentes de cargas estáticas e de cargas dinâmicas de curtos-circuitos, a serem fixados pelo comprador. 5.3.3 Os conectores de parafuso devem suportar, sem ruptura ou deformação permanente, a aplicação dos torques de instalação de seus parafusos estabelecidos na Tabela 2 do Anexo, acrescidos de mais 20% desses valores. Após a aplicação do torque e desmontado o conector, a porca deve deslizar manualmente ao longo do parafuso sem apresentar problema de agarramento. Os ensaios devem ser realizados conforme 6.6.6.2. 5.4 Teor de cobre nas ligas de alumínio 5.4.1 A percentagem de cobre na composição das ligas de alumínio utilizadas nos conectores, a ser verificada conforme 6.6.7, deve ser, no máximo, de 0,2%, à exceção das ligas referidas em 4.1.5 e 4.1.7. 5.5 Radiointerferência e corona 5.5.1 O comprador deve indicar a tensão máxima de operação do sistema em que deve ser utilizado o conector anticorona. 5.5.2 A tensão de extinção do corona visual deve ser igual ou superior a 110% da tensão máxima de operação do sistema e o nível de tensão de radiointerferência deve ser, no máximo, 200 μ V nesta tensão, salvo especificação diferente do comprador. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 7 6 Inspeção 6.1 Geral 6.1.1 A inspeção deve incluir uma verificação geral e a execução dos ensaios de tipo e de recebimento. Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios oficiais ou reconhecidos pelo comprador. Os ensaios de recebimento devem ser executados por ocasião do recebimento, nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre comprador e fabricante. 6.1.2 De comum acordo com o comprador, o fabricante pode substituir a execução de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento de certiticado de ensaio executado em conector idêntico. 6.1.3 Fica assegurado ao inspetor do comprador o direito de presenciar os ensaios, familiarizar-se detalhadamente com as instalações e equipamentos de ensaios, verificar e dirigir calibrações de aparelhos e instrumentos, conferir resultados e exigir a repetição de ensaios, se necessários e a seu critério. Fica ainda assegurado ao inspetor do comprador o direito de assistir a quaisquer das fases de fabricação desses conectores. 6.1.4 Todos os conectores rejeitados nos ensaios de recebimento mas pertencentes a lotes aceitos devem ser substituidos por unidades novas e perfeitas, pelo fabricante, sem ônus para o comprador. 6.1.5 O custo dos ensaios de recebimento efetuados pelo fabricante deve correr por sua conta. A responsabilidade pelo custo dos ensaios de tipo deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador. 6.2 Ensaios de tipo Sao ensaios de tipo os indicados a seguir, acrescidos dos ensaios relacionados em 6.3. a) ciclos térmicos com curtos-circuitos; b) tensão de radiointerferencia e corona; c) determinação da composição química; d) névoa salina. 6.3 Ensaios de recebimento São ensaios de recebimento: a) verificação geral; b) tração doconector; c) torque dos parafusos; d) tração com cunha nos parafusos; e) efeito mecânico sobre o condutor tronco; f) medição da condutividade da liga; g) revestimento de zinco dos parafusos, porcas e demais partes ferrosas; h) aquecimento; i) medição da resistência elétrica; j) dureza em conectores de compressão. 6.4 Critérios de amostragem e aceitação 6.4.1 Devem ser seguidos nos ensaios de recebimento os critérios de amostragem e aceitação da Tabela 5 do Anexo. O número de unidades a ser submetido aos ensaios de tipo deve ser fixado pelo comprador, de comum acordo com o fabricante. 6.4.2 A Tabela 5 do Anexo corresponde ao regime de inspeção normal da NBR 5426. A passagem a outros regimes de inspeção deve ser feita como indicado na NBR 5426. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 8 6.5 Relatórios dos ensaios Devem constar do relatório de ensaio as seguintes informações mínimas: a) nome ou marca comercial do fabricante; b) identificação do laboratório de ensaio; c) quantidade de conectores do lote e quantidade ensaiada; d) identificação completa do conector ensaiado, conforme indicado em 4.3; e) dimensões básicas e massa do conector, bem como, condutores utilizados nos ensaios; f) relação e resultado dos ensaios executados; g) certificado de aferição dos aparelhos utilizados nos ensaios, com data não superior a 24 meses; h) número da ordem de compra; i) data de início e de término de cada ensaio; j) nomes legíveis e assinaturas do fabricante e do inspetor do comprador e data da emissão do relatório. 6.6 Ensaios 6.6.1 Geral 6.6.1.1 Com exceção de 5.3.3 e 6.6.6.2, os conectores de parafusos devem ser instalados com os torques dos parafusos indicados na Tabela 2 do Anexo, Iimitados estes torques ao valor de 2,5 da N.m. 6.6.1.2 Os conectores de compressão devem ser instalados, utilizando-se a matriz apropriada. 6.6.1.3 O composto antioxidante deve ser aplicado, quando for o caso, sobre as superficies de contato dos condutores e do conector após escovamento destas com a escova de cerdas de aço. 6.6.2 Verificação geral Antes de serem efetuados os ensaios, o inspetor deve verificar o acabamento, os detalhes construtivos, o ajuste e deslizamento das porcas nos parafusos, dimensões, identificação e acondicionamento dos conectores. 6.6.3 Aquecimento 6.6.3.1 Para conectores que se aplicam a uma gama de seções de condutores, o ensaio deve ser executado usando-se o conector em combinação com: a) condutores de menor capacidade de corrente; b) condutores de maior capacidade de corrente, porém sob a condição de que as seções sejam as mais próximas possíveis, entre si. 6.6.3.1.1 Se o conector é aplicável a ligações de condutores de alumínio com alumínio e de alumínio com cobre, este deve ser ensaiado nas diversas combinações destas duas alternativas. 6.6.3.2 A distância entre o conector e a fonte de tensão ou outro conector deve ser de, no mínimo, 1000 mm ou 100 vezes o diâmetro do condutor, prevalecendo o maior valor. A extremidade do condutor, quando for o caso, deve sobresair 12 mm para além da borda da canaleta do contato do conector. 6.6.3.3 O ensaio deve ser feito à temperatura ambiente, em local abrigado, livre de correntes de ar, aplicando-se gradualmente a corrente alternada de ensaio até se atingir o valor indicado na Tabela 4 do Anexo, que deve ser mantido até a estabilização da temperatura. 6.6.3.4 Deve ser medida a temperatura do ponto mais quente do conector e esta não pode exceder a temperatura do ponto mais quente do condutor que apresente maior elevação de temperatura, ponto este localizado a uma distância mínima do conector igual a 50 vezes o diametro do condutor e não inferior a 500 mm. 6.6.4 Resistência elétrica da conexão 6.6.4.1 Devem ser comparadas as resistências elétricas de uma parte contínua do condutor e de um conjunto de mesmo comprimento total formado por duas partes do mesmo condutor Iigadas pelo conector sob ensaio, tendo cada uma comprimento L igual ao valor indicado na Tabela 3 do Anexo, de acordo com a área de secção reta do condutor. O condutor utilizado neste ensaio deve ser o de maior secção admitido pelo conector. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 9 6.6.4.2 Deve ser utilizada corrente contínua de intensidade inferior a um vigésimo (1/20) da corrente utilizada para o aquecimento, conforme a Tabela 4 do Anexo. A medição deve ser efetuada com as indicações dos instrumentos devidamente estabilizadas e estando as conexoes e condutores à mesma temperatura ambiente. O valor da resistência deve ser tomado como a média aritmética de duas medidas efetuadas com polaridade oposta. 6.6.5 Ciclos térmicos com curtos-circuitos Devem ser executados de acordo com a NBR 9326. 6.6.6 Mecânicos 6.6.6.1 Resistência à tração 6.6.6.1.1 O ensaio deve ser executa do estando o conector Iigando os cabos de maior resistência mecânica e também os de menor secção nominal, de têmpera mais dura, respectivamente, para os quais foi projetado. 6.6.6.1.2 A tração mecânica deve ser aplicada gradualmente a uma velocidade das garras da máquina de tração de 15 a 20 mm por minuto por metro de distância entre garras, após o que deve ser mantida por 1 min. 6.6.6.1.3 O comprimento livre do condutor entre o conector e a garra da máquina de tração deve ser de, no mínimo, 4000 mm. 6.6.6.1.4 O valor da tração mecânica deve ser medido com precisão de 1% para conectores de tração total e de 5% para conectores de tração parcial e tração mínima. 6.6.6.1.5 A porção do condutor a ser inserida no conector deve ser limpa com escova de cerdas de aço e impregnada com composto antióxido, a menos que este já acompanhe o conector. 6.6.6.2 Resistência ao torque dos parafusos 6.6.6.2.1 O valor do torque aplicado deve ser medido com uma precisão de 5%. 6.6.6.2.2 Deve ser realizada esta verificação, utilizando-se todas as combinações extremas de bitolas de condutores admitidas pelo conector. 6.6.6.3 Tração com cunha nos parafusos Este ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 8855. 6.6.6.4.1 Este ensaio deve ser realizado apenas nos conectores de compressão. 6.6.6.4.2 Medições de dureza na superficie metalica dos conectores de compressão devem ser realizadas apenas naquelas áreas a serem comprimidas por ocasião da instalação desses conectores. 6.6.6.4.3 O valor da dureza deve atender ao que especifica 4.1.3 ou às recomendações do fabricante para cada um de seus projetos, devendo ser medida conforme NBR 6394. 6.6.7 Determinação da composição química Deve ser verificado neste ensaio, a ser realizado conforme ASTM-E-34, se o teor de cobre nas Iigas de alumínio não supera os percentuais indicados em 4.1.5 e 5.4.1. 6.6.8 Medição da condutividade da liga Deve ser executada de acordo com a ASTM-B-342. 6.6.9 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco O ensaio de efeito mecânico sobre o condutor-tronco deve ser executado de acordo com a ANSI/NEMA CC3. 6.6.10 Revestimento de zinco Os parafusos, porcas, arruelas, grampos U e demais componentes de aço zincado dos conectores devem ser submetidos, de acordo com as MB-25-1, MB-25-1I, MB-25-111 e NBR 7397, aos ensaios de determinações da massa de zinco por unidade de area, de aderência, de espessura e da uniformidade desse revestimento, respectivamente. 6.6.11 Névoa salina 6.6.11.1 Os conectores, ensaiados de acordo com a MB-1828, devem suportaruma exposição de 15d, no mínimo. 6.6.11.2 Os conectores, após esta exposição, devem apresentar as seguintes condições: a) resistir aos ensaios constantes de 6.6.3, 6.6.4 e 6.6.6.1; Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 10 b) estar isento de quaisquer pontos de corrosão Iocalizada profunda, em sua superfície, e de manchas características distribuidas de corrosão, visiveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector. Esta verificação deve ser efetuada desfazendo-se a conexão e examinando-se o conector. 6.6.12 Radiointerferência ou corona O ensaio deve ser executado conforme ANSI/NEMA CC-1. 7 Aceitação e rejeição Devem ser aceitos os conectores que satisfizerem a todos os requisitos desta Norma, em caso contrário devem ser rejeitados. /ANEXO Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 11 ANEXO – Tabelas Tabela 1 – Massa e espessura do revestimento de zinco de parafusos, porcas, grampos U e arruelas de aço Material Massa mínima do revestimento (g/m2) media/individual Espessura mínima do revestimento ( μ m) média individual Porcas e parafusos φ > 9,5 mm Arruelas de espessura entre 4,8 e 6,4 mm, incl. 380/300 54/43 Porcas e parafusos φ < 9,5 mm Arruelas com espessura <4,8 mm 300/260 43/37 Tabela 2 – Torque de instalação dos parafusos Torque (daN.m) Parafuso Alumínio Aço M 8 0,8 2,1 M 10 1,5 3,0 M 12 3,0 4,7 M 14 4,5 6,5 M 16 6,5 7,6 Tabela 3 – Comprimento L de acordo com a secção reta do condutor Área (mm2) ≤ 25 > 25 ≤ 50 > 50 ≤ 120 > 120 ≤ 240 > 240 ≤ 400 > 400 ≤ 630 > 630 ≤ 1000 ≥ 1300 L (mm’) 150 200 300 400 500 650 750 950 Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 12 Tabela 4 – Correntes para o ensaio de aquecimento Fios e cabos condutores Tubos condutores Corrente em A Corrente em A Cobre Alumínio Seção nominal mm2 (AWG/MCM) Cobre Alumínio Diâmetro nominal mm (IPS - Pol.(A)) Normal Pesado Normal Pesado 8 (8) 60 - 15 (1/2) 380 420 335 383 13 (6) 80 70 20 (3/4) 540 590 426 484 21 (4) 110 90 25 ( 1 ) 650 750 569 644 34 (2) 155 120 32 (1 1/4) 870 975 724 830 53 (1/0) 200 160 40 (1 1/2) 1020 1150 841 968 67 (2/0) 230 185 50 ( 2 ) 1250 1500 1064 1250 85 (3/0) 265 215 65 (2 1/2) 1700 1975 1452 1670 107 (4/0) 305 250 80 ( 3 ) 2175 2475 1777 2059 127 (250) 345 - 90 (3 1/2) 2575 2875 2069 2410 152 (300) 390 315 100 ( 4 ) 2850 3100 2373 2772 170 (336,4) - 335 125 ( 5 ) 3450 3850 3027 3570 203 (400) 460 - 152 ( 6 ) 4000 4500 3724 4474 242 (477) - 406 253 (500) 530 435 304 (600) 590 - 322 (636) - 505 380 (750) 680 - 403 (795) - 585 456 (900) - 603 483 (954) - 655 506 (1000) 805 - 1140 (2250) ACSR - 1018 (A) IPS – Iron Pipe Size. Notas: a) As correntes indicadas correspondem a uma elevação de temperatura do condutor de 30°C sobre uma temperatura ambiente de 40°C, medida após estabilização da temperatura, em local abrigado (Iaboratório). b) Os valores de corrente estão calculados na base de condutividade 98% IACS para o cobre e 61% IACS para o alumínio, a 20ºC. c) A velocidade do vento para o dimensionamento da corrente foi considerada em 0,55 km/h, que corresponde ao efeito da convecção vertical natural, causada pelo aquecimento do condutor, dentro do laboratório. d) O fator de emissividade superficial para condutores novos foi definido em 0,35. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA. NBR 11788:1990 13 Tabela 5 – Procedimento para amostragem e critério de aprovação para ensaios de recebimento Verificação geral Tração – Torque dos parafusos – Efeito mecânico sobre o condutor-tronco Condutividade, revestimento de zinco, dureza em conectores de compressão, aquecimento e resistência elétrica Tração com cunha nos parafusos Amostra Amostra Amostra Tamanho do lote Seq. Tam. Ac Re Seq. Tam. Ac Re Seq. Tam. Ac Re Amostra Ac Re Até 150 - 13 0 1 - 13 0 1 - 8 0 1 1ª 32 0 2 151 a 500 2 ª 32 1 2 - 13 0 1 - 8 0 1 5 0 1 1ª 50 0 3 501 a 1200 2 ª 50 3 4 - 13 0 1 - 8 - 1 1ª 80 1 4 1ª 32 0 2 1201 a 3200 2 ª 80 4 5 2 ª 32 1 2 - 8 0 1 1ª 125 2 5 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2 3201 a 10000 2 ª 125 6 7 2 ª 32 1 2 2 ª 20 1 2 1ª 200 3 7 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2 10001 a 35000 2 ª 200 8 9 2 ª 32 1 2 2 ª 20 1 2 20 1 2 Notas: a) Ac – número de conectores defeituosos que ainda permite aceitar o lote; Re - número de conectores defeituosos que implica a rejeição do lote. b) Para a amostragem dupla, o procedimento deve ser o seguinte: ensaia-se um numero inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve-se ensaiar a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontrado após ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. c) A amostra dos parafusos para o ensaio de tração com cunha nos parafusos de aço deve ser constituída retirando-se, aleatoriamente, um parafuso de cada conector pertencente ao lote. d) Planos de amostragem (NBR 5426), - verificação geral: amostragem dupla, nível II , NQA 1,0%; - tração, torque dos parafusos, efeito mecânico sobre o condutor-tronco: amostragem dupla, nível S4, NQA 1,0%; - condutividade, revestimento de zinco, aquecimento e resistência elétrica: amostragem dupla, nível S3, NQA 1,5%; - tração com cunha nos parafusos de aço: amostragem simples, nível S3, NQA 2,5%. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 6/ 02 /2 01 6 09 :0 1: 02 d e us o ex cl us iv o de B R AS C O PP ER C BC B R AS IL D E C O N D . L TD A. Arquivo de impressão gerado em 16/02/2016 09:01:02 de uso exclusivo de BRASCOPPER CBC BRASIL DE COND. LTDA.
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