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Resenha sobre a medicalização na infância Vídeo consultado: Medicalização da Infância e Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-lECh8hS7Y8. Acesso em 6 de março de 2019. CRP-SP (11/06/2015). Coordenação: Mirnamar Pinto da Fonseca Pagliuso - Conselheira e coordenadora da Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira. Convidados: Beatriz de Paula Souza; Celso Takashi Yokomiso; Dodi Leal (Douglas Tavares Borges Leal); Fabio dos Santos Cascais. Na contemporaneidade o consumo de medicamentos tem se tornado muito acessível e de larga utilização, sejam ingeridos por crianças, adolescentes, adultos ou idosos, seja consumido em capsulas, drágeas, comprimidos ou em gotas. Com essa utilização, por se tratar de fármacos, possuem um risco, seja leve, moderado ou grave, agudo ou crônico, e parece que, mesmo sabendo dos efeitos colaterais e de modificação da área cerebral, seu uso é indiscriminado seja por pessoas que tem fácil acesso aos medicamentos pelo baixo rigor da legislação, seja pelas prescrições indiscriminadas distribuídas por determinados profissionais da área da saúde. Deixa de existir soluções pelo dialogo, afeto e compreensão, os pais deixam de dar a devida atenção aos filhos, talvez por terem sido criados da mesma fora, desatenção, falta de tempo e do estilo de vida que levam etc... e para não se sentirem culpados abarca-se a falsa ideia de que a medicalização resolve os problemas. Mas a pergunta é, não estariam as crianças tachadas como hiperativas sendo um reflexo da sociedade contemporânea? Sabendo que existem profissionais que prescrevem medicações para crianças à idosos, podemos levantar algumas problemáticas no que se refere a isso. A precariedade voltada a problemas de saúde mental de crianças e adolescentes no Brasil levanta a questão de que, seria e medicação a melhor forma de tratar ou cuidar desse publico? O quanto é recomendável que uma criança, seja ela da idade que for até adolescente, faça uso de fármacos que agem diretamente em seu sistema neurocognitivo. Será que os profissionais e os pesquisadores não levam em questão tais questões que podem e são diretamente ligadas a saúde pública e a sociedade em geral? Em um mundo tecnológico e imediatista vem se inventando rótulos para crianças, crianças que não tem comunicação uma com as outras, onde a rua acabou se tornando um lugar hostil, as crianças são programadas para serem homogenias e as que se diferem precisam ser controladas e medicadas. O vídeo propõe ainda que a medicalização da vida é uma perca de direito do individuo, perca do direito de sua autenticidade e individualidade. Ao medicarem as crianças os pais acham que é dever da escola educa-los e orienta-los e a escola muitas vezes não tem capacidade de lidar com essas crianças, não se sabe o que fazer com uma criança que tem TDAH a não ser deixa-la e não ensina-la, nos mostrando mais uma vez o descaso dos pais e a desqualificação da educação brasileira. Em uma sociedade em que os pais, educam, apoiam, oferecem uma vivencia ampla, em que a escola ofereça estratégias que trabalhem a diversidade, respeitando as limitações do individuo pode se contribuir para uma medicalização um pouco mais consciente. Tornou-se banal ver a autenticidade do individuo como um problema, quando as formas de expressão do mesmo não se encaixam com o resto do mundo é necessário extingui-lo. Com isso vem se desumanizando a sociedade e perde-se uma das características mais essenciais da mesma, a diversidade. Mas a quem ganha com isso, o Biopoder, por meio do controle dos corpos, com a justificativa de proteção a vida, a indústria farmacêutica com suas soluções que suprimem os indesejáveis efeitos de ser quem você é. O individuo precisa ter liberdade e uma rotina que respeite seu desenvolvimento, sabendo-se que tudo é determinado pela presença e ausência afetivas dos genitores e da relação que com o tempo é estabelecida entre eles. No mundo onde vivemos é perceptível a exigência de que as crianças tenham comportamentos incompatíveis com a infância, é comum não serem aceitas e negadas realidades da infância, tal com o choro, a desobediência, medo, birra etc. Sendo criados como pequenos adultos, sem tempo para ser criança. Precisa-se pensar em como trabalhar a saúde ao invés da doença, a não rotular a criança ou adolescente por sua ‘’patologia’’. A escolha d doença já está lá, é só encaixa-la e assim abster a criança dos seus direitos e os adultos de seus deveres e a ideia é socialmente aceita e compartilhada, a diferença deve ser medicalizada. Docente: Ana Claudia Yamashiro Arantes Acadêmico (a): Letícia Santana da Silva, Rafaela C. Martins Resenha sobre a medicalização na infância Vídeo consultado: Medicalização da Infância e Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v= - lECh8hS7Y8 . Acesso em 6 de março de 201 9 . CRP - SP (11/06/2015). Coordenação: Mirnamar Pinto da Fonseca Pagliuso - Conselheira e coordenadora da Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira. Convidados: Beatriz de Paula Souza; Celso Takashi Yokomiso; Dodi Leal (Douglas Tavares Borges Leal); Fabio dos Santos Cascais . Na contemporaneidade o consumo de medicamentos tem se tornado muito acessível e de larga utilização, sejam ingeridos por crianças, adolescentes, adultos ou idosos, seja consumido em capsulas, drágeas, comprimidos ou em gotas. Com essa utilização, por se trat ar de fármacos, possuem um risco, seja leve, moderado ou grave, agudo ou crônico, e parece que, mesmo sabendo dos efeitos colaterais e de modificação da área cerebral, seu uso é indiscriminado seja por pessoas que tem fácil acesso aos medicamentos pelo bai xo rigor da legislação, seja pelas prescrições indiscriminadas distribuídas por determinados profissionais da área da saúde. Deixa de existir soluções pelo dialogo, afeto e compreensão, os pais deixam de dar a devida atenção aos filhos, talvez por terem si do criados da mesma fora, desatenção, falta de tempo e do estilo de vida que levam etc... e para não se sentirem culpados abarca - se a falsa ideia de que a medicalização resolve os problemas. Mas a pergunta é, não estariam as crianças tachadas como hiperat ivas sendo um reflexo da sociedade contemporânea? Sabendo que existem profissionais que prescrevem medicações para crianças à idosos, podemos levantar algumas problemáticas no que se refere a isso. A precariedade voltada a problemas de saúde mental de cr ianças e adolescentes no Brasil l evanta a questão de que, seria e medicação a melhor forma de tratar ou cuidar desse publico? O quanto é recomendável que uma criança, seja ela da idade que for até adolescente, faça uso de fármacos que agem diretamente em s eu sistema neurocognitivo. Será que os profissionais e os pesquisadores não levam em questão tais questões que podem e são diretamente ligadas a saúde pública e a sociedade em geral? Em um mundo tecnológico e imediatista vem se inventando rótulos para cria nças, crianças que não tem comunicação uma com as outras, onde a rua acabou se tornando um lugar hostil, as crianças são programadas para serem homogenias e Resenha sobre a medicalização na infância Vídeo consultado: Medicalização da Infância e Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-lECh8hS7Y8. Acesso em 6 de março de 2019. CRP-SP (11/06/2015). Coordenação: Mirnamar Pinto da Fonseca Pagliuso - Conselheira e coordenadora da Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira. Convidados: Beatriz de Paula Souza; Celso Takashi Yokomiso; Dodi Leal (Douglas Tavares Borges Leal); Fabio dos Santos Cascais. Na contemporaneidade o consumo de medicamentos tem se tornado muito acessível e de larga utilização, sejam ingeridos por crianças, adolescentes, adultos ou idosos, seja consumido em capsulas,drágeas, comprimidos ou em gotas. Com essa utilização, por se tratar de fármacos, possuem um risco, seja leve, moderado ou grave, agudo ou crônico, e parece que, mesmo sabendo dos efeitos colaterais e de modificação da área cerebral, seu uso é indiscriminado seja por pessoas que tem fácil acesso aos medicamentos pelo baixo rigor da legislação, seja pelas prescrições indiscriminadas distribuídas por determinados profissionais da área da saúde. Deixa de existir soluções pelo dialogo, afeto e compreensão, os pais deixam de dar a devida atenção aos filhos, talvez por terem sido criados da mesma fora, desatenção, falta de tempo e do estilo de vida que levam etc... e para não se sentirem culpados abarca-se a falsa ideia de que a medicalização resolve os problemas. Mas a pergunta é, não estariam as crianças tachadas como hiperativas sendo um reflexo da sociedade contemporânea? Sabendo que existem profissionais que prescrevem medicações para crianças à idosos, podemos levantar algumas problemáticas no que se refere a isso. A precariedade voltada a problemas de saúde mental de crianças e adolescentes no Brasil levanta a questão de que, seria e medicação a melhor forma de tratar ou cuidar desse publico? O quanto é recomendável que uma criança, seja ela da idade que for até adolescente, faça uso de fármacos que agem diretamente em seu sistema neurocognitivo. Será que os profissionais e os pesquisadores não levam em questão tais questões que podem e são diretamente ligadas a saúde pública e a sociedade em geral? Em um mundo tecnológico e imediatista vem se inventando rótulos para crianças, crianças que não tem comunicação uma com as outras, onde a rua acabou se tornando um lugar hostil, as crianças são programadas para serem homogenias e
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