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Livro - Evolução da Formação do arquiteto e urbanista no Brasil

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INTRODUÇÃO A 
ARQUITETURA 
E URBANISMO
 Andre Huyer
 
A evolução da formação 
do arquiteto e 
urbanista no Brasil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a consolidação do ensino superior de arquitetura e ur-
banismo no Brasil.
 � Definir as principais disciplinas do ensino de arquitetura e urbanismo.
 � Identificar as competências profissionais do arquiteto e urbanista 
decorrentes de sua formação.
Introdução
Arquitetura e urbanismo é uma profissão regulamentada, e, para alguém 
exercê-la, é necessário ser diplomado em curso superior. Sua prática surgiu no 
Brasil já no início da colonização por Portugal, com a demanda da construção 
de fortificações e núcleos urbanos para assegurar a posse do território.
Neste texto, você vai aprender sobre quando surgiram os primeiros 
cursos de arquitetura no Brasil e as primeiras faculdades de ensino su-
perior e como foi a sua consolidação. Ainda verá o que o profissional é 
qualificado a fazer, em decorrência de sua formação.
Antecedentes da profissão de arquiteto e 
urbanista no Brasil
Antes de abordar a evolução da formação do arquiteto e urbanista no Brasil, 
é necessário examinar as origens dessa profissão. Especificamente no caso 
brasileiro, colonizado por Portugal, antes da profissão de arquiteto e urbanista 
ter essa denominação, o profissional que realizava todos os trabalhos inerentes a 
ela era o engenheiro, mais especificamente, o engenheiro militar, pois construir 
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fortes e outras obras de finalidade bélica era sua principal tarefa. O engenheiro 
civil foi uma derivação, pois fazia obras que não tinham necessariamente 
caráter militar. Então, os assim denominados engenheiros, faziam fortalezas 
militares, edificações, pontes, estradas e planos de urbanização de cidades. 
De um período em que apenas um profissional (o engenheiro) realizava 
todos os trabalhos do que hoje chamamos de construção civil, tivemos o 
desdobramento em diversas especialidades. À medida que a construção civil 
foi se especializando em várias disciplinas, os profissionais receberam novas 
denominações, especialmente a de arquiteto e a de urbanista. Até meados do 
século XIX não existia a denominação de urbanista.
Aos poucos, houve a modificação das atribuições profissionais, com a crescente 
complexidade que elas passaram a ter, devido à evolução da ciência. O acúmulo 
de conhecimento não permitia mais que um profissional somente soubesse tudo 
sobre essas matérias. Então, no início do século XX, no Brasil, passa a existir 
formalmente o arquiteto. Contudo, os trabalhos desempenhados por arquitetos e 
engenheiros ainda tinham muitas atribuições em comum. Assim, foi ocorrendo 
uma diferenciação gradual, que passava por engenheiros, engenheiros-arquitetos, 
arquitetos e, posteriormente, urbanistas. Atualmente, em pleno século XXI, en-
genheiros e arquitetos ainda têm muitas atribuições em comum.
Consolidação do ensino superior de arquitetura e 
urbanismo no Brasil
Antes de termos cursos superiores de arquitetura e urbanismo no Brasil, ou 
de engenharia, houve alguns predecessores. Há notícia de que, em 1699, na 
Bahia, foi criada a “aula de fortificação”. Posteriormente, em 1738, esse curso 
também passou a existir no Rio de Janeiro. Em 1774, o curso passou a contar 
com a disciplina de “arquitetura militar”. Você pode notar que não havia uma 
definição rígida de engenharia, militar ou civil, e de arquitetura. O primeiro 
curso, com características de curso superior neste ramo, teria sido criado em 
1792, no Rio de Janeiro, sucedendo a antiga aula de fortificação e que foi, 
também, a origem da Academia Real Militar, de 1810. 
A Academia Real Militar surgiu em consequência da vinda da família real de Portugal 
para o Brasil, em 1808. 
A evolução da formação do arquiteto e urbanista no Brasil2
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Um desmembramento da Academia Real Militar levou ao que, em 1889, 
passou a ser chamada de Escola Nacional de Belas Artes – que oferecia o curso 
de arquitetura. Essa Escola, transformou-se, em 1945, na Faculdade Nacional 
de Arquitetura do Brasil. 
No âmbito da engenharia, a separação absoluta entre militar e civil ocorreu 
em 1858, quando foi surgiu a Escola Central, precursora em seu meio do Ins-
tituto Politécnico, posteriormente Academia Brasileira de Ciências. A partir 
de então, passaram a surgir novos cursos de engenharia em outros estados, 
como Minas Gerais, em 1876; São Paulo, em 1893; Pernambuco (Recife), em 
1895; um segundo curso em São Paulo (Mackenzie), em 1896; Rio Grande do 
Sul (Porto Alegre), em 1896; e Bahia (Salvador), em 1897. 
A criação dos cursos de engenharia civil não terminou com o ensino de 
engenharia militar. Em 1930, iniciou a operação da Escola de Engenharia 
Militar, que, com fusões com outros cursos, em 1959, passou a ser o Instituto 
Militar de Engenharia. Já a primeira instituição de ensino superior brasileira 
dedicada exclusivamente ao ensino de arquitetura foi criada em 1930, em 
Belo Horizonte.
Muito ilustrativo para demonstrar a sobreposição que havia entre engenharia 
civil e arquitetura, é a história desses cursos no Rio Grande do Sul. Conforme 
citado acima, em 1896 foi fundada a Escola de Engenharia de Porto Alegre, 
que oferecia cinco cursos, entre eles arquitetura. Quem concluísse os cinco 
cursos (além de arquitetura, hidráulica, estradas, agrimensura e agronomia), 
recebia o título de engenheiro civil. Porém, em 1908 o curso de arquitetura 
foi extinto. Paralelamente, em 1910, foi criado o curso de Artes Plásticas do 
Instituto de Belas Artes, que, em 1936, aprova a criação de um curso técnico 
de arquitetura e, em 1944, de um curso superior de arquitetura.
Enquanto isso, em 1945, a Escola de Engenharia aprovou a criação de 
um curso superior para formar engenheiros-arquitetos. Contudo, em 1952, 
começou a funcionar a Faculdade de Arquitetura, que uniu os dois cursos, o 
de Engenheiro-arquiteto da Faculdade de Engenharia e o de Arquitetura do 
Instituto de Belas Artes. Em 1954 começou a funcionar o curso de urbanismo, 
com primeira turma formada em 1955. Mais adiante, este curso foi incorporado 
ao de arquitetura. Portanto, você pode perceber que na história da arquitetura 
e da engenharia existiram muitas idas e vindas. 
3A evolução da formação do arquiteto e urbanista no Brasil
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Um fato importante para compreensão do contexto das profissões tecnológicas no 
Brasil, é que a arquitetura e a engenharia, até 1933, podiam ser praticadas por qualquer 
pessoa, independente de ter ou não curso superior. Somente nesta data houve a 
regulamentação dessas profissões e, a partir de então, os leigos não puderam mais atuar.
Conteúdo do ensino de arquitetura e urbanismo
A seguir, você verá o que o aluno estudava no curso de arquitetura em 1896: 
 � Matemática: aritmética, álgebra, geometria, trigonometria, cálculo 
infinitesimal, mecânica geral.
 � Estudo dos terrenos, minerais e vegetais.
 � Física: barologia e termologia.
 � Topografia. 
 � Desenho: desenho linear; geometria descritiva, plantas e perfis.
 � Fórmulas de resistência, máquinas.
 � Construção em geral: estabilidade e higiene das construções.
 � Arquitetura: histórico e princípios gerais, composição e estética dos 
edifícios, desenho arquitetônico e obras de arte.
 � Aprendizagem fora da escola: levantamentos e nivelamentos, obser-
vações nas oficinas de fundição de ferro, manipulação dos materiais de 
construção, observação de obras em construção, projetos de edifícios, 
pontes e parques. 
Portanto, você pode observar que ainda não incluía nenhuma matéria 
relativa a urbanismo, ou planejamento de cidades.
Ocorre muita confusão, ainda hoje em dia, a respeito de que diferenças 
haveria entre a formação dos arquitetos e dos engenheiros civis. De uma 
maneira geral, o estudante de engenharia civil aprende a projetar e executar 
obras de construçãopesada, que, simplificadamente, são estradas, pontes, 
viadutos, túneis, barragens, terraplenagens, fundações de prédios em geral, 
estradas de ferro, portos e canais. Enfim, as grandes obras de infraestrutura. Já 
o arquiteto tem sua formação concentrada em prédios e, na parte de urbanismo, 
no planejamento urbano em geral, incluindo loteamentos, planos diretores, 
praças, espaços abertos, etc. 
A evolução da formação do arquiteto e urbanista no Brasil4
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Quanto à execução de prédios, tanto o arquiteto como o engenheiro têm 
esse treinamento nas faculdades, sendo habilitados a construir qualquer edi-
ficação. Porém, é importante observar que arquitetos não executam obras 
de infraestrutura. Outro item que causa muita confusão é quanto ao cálculo 
estrutural de prédios, ambas as profissões são habilitadas e elaborar os cálculos 
estruturais. Na prática, raros arquitetos e poucos engenheiros trabalham com 
isso, pois, apesar de ambos os cursos – arquitetura e engenharia – terem várias 
disciplinas de cálculo, resistência dos materiais, etc., somente os profissionais 
que se especializam nessa matéria fazem projetos de prédios maiores.
Os cursos de arquitetura e urbanismo devem atender um currículo mínimo, 
estabelecido pelo Governo Federal. Além dele, cada curso pode incluir mais 
outas disciplinas. Portanto, há muitas oscilações de uma faculdade para outra, 
conforme os programas e interesses peculiares. 
Muitas vezes, fatores regionais determinam a grade curricular das fa-
culdades, mas sempre devendo ser respeitado o currículo mínimo. Fatores 
econômicos também influenciam o quanto um curso vai oferecer além do 
currículo mínimo, uma vez que cada disciplina a mais representa um custo 
razoável, tanto para o aluno da escola particular, como para Estado, no caso 
das faculdades públicas.
É muito comum as disciplinas das faculdades estarem agrupadas em três 
eixos: arquitetura, urbanismo (as vezes denominado de planejamento urbano) 
e expressão gráfica (também recebendo outras denominações). Algumas 
disciplinas são ministradas por outros cursos, como geralmente ocorre com 
as matérias de cálculo, que, muitas vezes, são vinculadas às faculdades de 
engenharia ou matemática. O mesmo pode suceder com outras disciplinas, 
por exemplo, as relativas à geografia, ciências sociais, etc. Na realidade, cada 
universidade, ou centro universitário, vai otimizar o curso aproveitando sua 
estrutura de ensino.
Da grade de mais de 100 anos vista anteriormente, hoje os cursos de ar-
quitetura se estendem por prazos mínimos de cinco anos, com larga carga 
horária. O eixo de arquitetura é centrado em projetos de edificações, agregando 
estudos de estética (forma, plástica), projetos complementares (elétricos e 
hidrossanitários) e técnicas de edificação, passando pela história da arquitetura. 
O eixo de urbanismo, além de projetos de loteamentos e expansões ou 
intervenções urbanas, geralmente inclui paisagismo e evolução urbana. A 
expressão gráfica passa por rápidas alterações, devido aos constantes avan-
ços da informática. As graficações em grafite (lápis, lapiseiras) e em tinta 
nanquim sobre papel vegetal, eventuais disciplinas de desenho artístico (a 
mão livre, pintura), perspectiva, etc., hoje estão quase todas abandonadas, 
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variando de faculdade para faculdade. O emprego do computador, com os 
programas de desenho automatizados, criou um aumento de produtividade 
inimaginável há poucas décadas. Alguns cursos ainda oferecem disciplinas 
para o aprendizado de maquetes, de fotografia e outros recursos, que sempre 
são úteis ao arquiteto e urbanista. 
Qualificações profissionais do arquiteto e 
urbanista decorrentes de sua formação
De um passado no qual a profissão de arquiteto se confundia com a de en-
genheiro, ainda persistem algumas atribuições comuns entre ambos. Essa 
parte comum entre as duas profissões é denominada de “sombreamento” nos 
conselhos profissionais. Contudo, o arquiteto e urbanista têm qualificações 
singulares, que o diferenciam muito de qualquer outro profissional. 
O arquiteto e urbanista é formado para fazer seu trabalho tendo a visão de 
um conjunto de fatores incidentes sobre sua obra. Quando elabora um projeto, 
por exemplo, de uma casa, não se foca somente em um aspecto construtivo, é 
treinado para considerar simultaneamente a estrutura, a estética, a funcionalidade, 
a topografia do terreno, os prédios existentes na vizinhança, a orientação solar 
entre outros aspectos. O arquiteto nunca deverá priorizar somente um fator. 
Essa formação plural é resultado da sistemática de ensino dos cursos de 
arquitetura e urbanismo e é observada no mundo inteiro. Apesar de poder 
haver diferenças de um país para outro, em relação à estrutura dos cursos, os 
resultados da formação são similares. Em alguns países a parte de urbanismo 
é realizada em outro curso, assim como paisagismo, mas, de qualquer forma, 
você pode observar que os resultados dos projetos elaborados e executados 
por arquitetos, em qualquer parte do mundo, têm qualidades comuns.
Destaca-se também uma crescente preocupação com questões ambientais 
nos projetos de arquitetos e urbanistas, tanto nos projetos de edificações como 
nos projetos de planejamento urbano. Nestes últimos, há a tendência de não 
mais dar prioridade absoluta ao automóvel particular, valorizando outros meios 
de transporte (deslocamentos a pé, de bicicleta, coletivos, etc.), e a sustentabi-
lidade está e estará cada vez mais presente. Projetar e construir, aproveitando 
ao máximo os recursos naturais é mandatório, tanto para a construção dos 
prédios e espaços urbanos, nos recursos naturais e industrializados (materiais de 
construção, máquinas e equipamentos empregados nas obras), como na futura 
utilização de prédios e espaços urbanos, que não demandem manutenções 
custosas nem gastos de energia que podem ser evitados por meios naturais. 
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Elaborar projetos e executar obras de acordo com conceitos de sustentabili-
dade são demandas obrigatórias a serem atendidas pelo ensino de arquitetura 
e urbanismo nos dias atuais.
Por fim, você deve estar atento a mais uma observação relevante, referente 
à formação pluridisciplinar que o arquiteto e urbanista recebe e que o habilita 
para muito mais. Trabalhos que demandam criatividade são um forte campo 
para atuação, assim como trabalhos que requeiram relacionamento interdis-
ciplinar e em equipe. Ainda é notório que os arquitetos e urbanistas têm uma 
afinidade com questões artísticas que não é usual na maioria das profissões. 
Com os eixos da formação muito ligados a questões de planejamento, os ar-
quitetos e urbanistas também estão preparados para a mudança constante de 
cenários da nossa sociedade, em questões de mercado e de novas tecnologias. 
1. Em que momento iniciou no Brasil o 
ensino que hoje é denominado de 
arquitetura e urbanismo? 
a) Após a Proclamação da 
República, com a separação 
entre Estado e Igreja.
b) Com a chegada da Família 
Real ao Brasil, em 1808.
c) Após o Estado Novo, 
de Getúlio Vargas.
d) Em 1945, quando a Escola 
Nacional de Belas Artes 
transformou-se na Faculdade 
Nacional de Arquitetura do Brasil.
e) Desde o final do século XVII, 
quando foi criada a Aula de 
Fortificação, na Bahia.
2. Quando faz a graduação em 
arquitetura e urbanismo no 
Brasil, o estudante opta entre as 
seguintes especialidades: 
a) arquitetura e urbanismo é um 
curso único, no qual o estudante 
deve estudar todas as disciplinas 
de formação profissional.
b) arquitetura ou urbanismo.
c) projeto de edificações 
ou execução de obras 
de edificações.
d) projetista de edificações ou 
calculista de edificações.
e) licenciatura ou bacharelado.
3. Qual alternativa reflete os 
conhecimentos do curso de 
arquitetura e urbanismo? 
a) Paisagismo,urbanismo, 
arquitetura e mecânica dos solos.
b) Urbanismo, pontes, estradas, 
barragens e ferrovias.
c) Cálculo estrutural, instalações 
elétricas de baixa tensão, 
desenho técnico e 
especificação e custos.
d) Projetos de loteamentos 
e a execução de suas 
infraestruturas urbanas.
e) Projetos de pontes, mas 
não a execução delas.
4. Quanto às questões ambientais, 
o arquiteto e urbanista:
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a) não se envolve, pois a 
arquitetura e o urbanismo 
são autossuficientes.
b) não tem atribuições profissionais 
para atuar nelas, pois as questões 
ambientais são restritas aos 
biólogos e outros profissionais.
c) pode atuar de maneira proativa, 
fazendo projetos amigáveis ao 
meio ambiente, tanto para não 
consumirem muitos recursos 
naturais nas obras como na 
posterior manutenção deles.
d) não tem envolvimento, 
uma vez que o arquiteto e 
urbanista só atua nas cidades 
e não atua nas áreas rurais.
e) não precisa se preocupar, 
pois com o advento do 
condicionamento térmico 
artificial (ar condicionado) o 
arquiteto consegue fazer prédios 
imunes às questões ambientais, 
especialmente o frio e o calor.
5. A formação do arquiteto e urbanista 
o qualifica e habilita para: 
a) atuar em arquitetura e 
urbanismo e nada mais.
b) projetar cidades inteiras.
c) atuar na indústria de informática 
projetando software para 
Computer Aided Design (CAD).
d) também atuar na engenharia 
civil, uma vez que ambas as 
profissões têm origem comum 
e áreas de sombreamento.
e) fiscalizar outros profissionais 
que atuam em edificações, 
como os engenheiros elétricos 
que projetam e executam 
subestações, os geólogos 
ou engenheiros civis que 
projetam terraplenagens para 
sítios de obras, os biólogos 
que podam ou transplantam 
árvores de sítios de obras, etc.
PEREIRA, L. M. L. Sistema CONFEA/CREA: 75 anos construindo uma nação. Brasília, DF: 
Confea, 2008.
ROVATI, J. F.; PADÃO, F. M.; FIALHO, D. M. Faculdade de arquitetura: 1952-2002. Porto 
Alegre: UFRGS, 2002.
A evolução da formação do arquiteto e urbanista no Brasil8
IAU_U3_C07.indd 8 23/11/2017 15:09:01
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esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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