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1 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
MEMBRO SUPERIOR 
Músculos do Membro Superior 
Envolvem toda a cadeia dos músculos do pescoço até as mãos. 
Músculos do Ombro 
Ombro: segmento proximal do membro que se superpõe a partes do tronco (tórax e dorso) e à região 
lateral inferior do pescoço. Inclui as regiões peitoral, escapular e deltóidea do membro superior, e a 
parte lateral (fossa supraclavicular maior) da região cervical lateral. 
 
Os músculos do ombro são divididos em axiais e escapulares. Qual a diferença entre eles? Os axiais 
estão na região torácica, surgem do esqueleto axial e os escapulares surgem principalmente da 
escápula em diante. 
Axiais: peitoral maior, peitoral menor, trapézio e grande dorsal (latíssimo do dorso). 
Escapulares: deltoide, subescapular, supra-espinhal, infra-espinhal, coracobraquial. 
Obs.: é preciso ter cuidado com termos “músculos maiores” por que qual a referência de maior que 
está sendo usada? Maior de volume? Maior de comprimento? Mais extenso? 
Tudo que for mencionado sobre musculatura é necessário saber: origem (de onde ele começa?), 
inserção (onde ele vai terminar?), inervação (qual nervo chega àquela região?) e ação (o próprio nome 
da musculatura já ajuda identificar) 
• Axiais 
Peitoral maior: é grande, tem forma de leque, cobre a parte superior do tórax e compreende as partes 
clavicular e esternocostal. 
 
- Origem: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª 
cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome. 
- Inserção: crista do tubérculo maior. 
- Inervação: n. peitoral lateral e medial (C5 – T1) 
- Ação: adução, rotação medial, flexão e flexão horizontal do ombro. 
 
Qual a importância de saber a origem e a inserção do peitoral maior? 
Exemplo para melhor entender: Paciente carregando uma placa de metal em seu trabalho (carregador 
de material de construção) e de repente escutou um estalo e sentiu uma dor no peito. Suspeita 
diagnóstica: inicialmente com a dor no peito foi pensado que alguma coisa tinha sido quebrada, mas 
não quebrou nada. Após uma semana a dor esternal se manteve. Diagnóstico: ruptura parcial do 
musculo peitoral maior, no exame físico dava para perceber a assimetria. 
A dor na região esternal, que as vezes pode ser suspeita de IAM, também pode ser uma dor muscular 
associada a peitoral maior. 
 
 
2 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
 
 
 
Peitoral menor: situa-se na parede anterior da axila, onde é totalmente coberto pelo peitoral maior, 
possui formato triangular, estabiliza a escápula. Além disso, é um ponto de referência anatômico e 
cirúrgico útil para estruturas na axila. 
 
- Origem: processo coracoide. 
- Inserção: face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas. 
- Inervação: n. peitoral medial (C8 – T1). 
- Ações: depressão do ombro e rotação inferior da escápula (fixo no tórax) e eleva as costelas – ação 
respiratória (fixo na escapula). 
 
Devido a sua inserção nos arcos costais, em casos de quebra de costela, pacientes podem sentir dores 
no ombro. 
 
 
 
 
 
 
Obs.: as variações nas fixações costais do músculo são comuns. 
 
3 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Trapézio: esse grande músculo triangular cobre a face posterior do pescoço e a metade superior do 
tronco. 
 
- Origem: PE C7 a T12 e crista ilíaca 
- Inserção: clavícula, acrômio, espinha da escápula 
- Inervação: XI par craniano 
- Ação: elevação e rotação da escápula 
 
Obs.: muitas vezes, pessoas que são extremamente tensas (postura, noite mal dormida...) acumulam 
no trapézio essa tensão e causa dores de cabeça insuportáveis até nunca e região de ombro. 
 
 
 
 
Grande Dorsal: junto com o músculo peitoral maior, o músculo latíssimo do dorso é um poderoso 
adutor do úmero, e tem um papel importante na rotação da escápula para baixo em associação com 
esse movimento. 
 
- Origem: T7 a T12 e crista ilíaca 
- Inserção: úmero (sulco itertubercular) 
- Inervação: n. toracodorsal 
- Ação: extensão, adução e rotação medial do braço 
 
O uso de faixa/cintas compressoras nessa região enfraquece a musculatura 
pois vai dar repouso, a musculatura vai ficar preguiçosa e aí não vai ter 
fortalecimento. 
Porém, em casos de crianças com paralisia cerebral, os coletes e faixas 
ajudam o paciente manter a postura. 
Quando pensamos em lesões agudas, crises álgicas, traumas, que precisamos 
do repouso daquela musculatura, vale a pena usar as faixas/coletes 
compressores. O problema é quando usado de maneira prolongada, pois 
acaba sendo gerado um vício, tem um efeito rebote. 
 
 
4 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
• Escapulares: 
 
Deltoide: é espesso, forte, com textura grosseira, que cobre o ombro e forma seu contorno 
arredondado, ademais, é dividido em partes semipeniformes anterior e posterior e uma parte média 
multipeniforme. 
 
- Origem: clavícula, acrômio, espinha e escápula 
- Inserção: úmero (tuberosidade do musculo deltoide) 
- Inervação: n. axilar (C5 e C6) 
- Ação: abdução do braço 
 
Assimetria do deltoide pode repercutir no paciente de dor crônica: se o paciente apresente um 
deltoide enfraquecido significa que ele está em desuso por tempo prolongado, a dor está repercutindo 
nas atividades de vida dele e ele realmente tem uma dor importante (perícia). 
 
Se uma pessoa apresentar fratura no terço médio da clavícula ela vai conseguir fazer extensão ou 
flexão do ombro? NÃO! A clavícula serve como alavanca para o movimento dos ombros, se ela esta 
fratura perde-se a potência de sustentação. Em bebês, principalmente, quando a clavícula está 
fraturada existe uma pseudo-paralisia do ombro, as pessoas pensam que é algum tipo de problema 
no plexo, neurológica, mas na verdade o que o bebê tem é uma fratura de clavícula que não deixa o 
bebê fletir o ombro. 
 
 
 
 
Coracobraquial: é alongado na parte superomedial do braço. 
 
- Origem: processo coracoide 
- Inserção: face medial da diáfise úmero 
- Inervação: n. musculocitâneo (C5 e C6) 
- Ação: flexão e adução do braço 
 
 
 
 
5 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Manguito Rotador: formado quatro dos músculos escapuloumerais (próprios do 
ombro) — supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular — são 
denominados músculos do manguito rotador porque formam um manguito 
rotador musculotendíneo ao redor da articulação do ombro. 
 
- Subescapular: é o principal rotador medial do braço e também o aduz. 
 
- Origem: fossa subescapular (escápula) 
- Inserção: tubérculo menor 
- Inervação: n. subescapular superior e inferior – fascículo posterior (C5 e C6) 
- Ação: rotação medial e abdução do braço 
 
Como ele se espalha tipo um leque não costuma se romper facilmente, é muito difícil de ver ruptura 
desse musculo. 
 
Une-se aos outros músculos do manguito rotador para manter a cabeça do úmero na cavidade 
glenoidal durante todos os movimentos da articulação do ombro. 
 
 
- Supra-espinhal: ocupa a fossa supraespinal da escápula. 
 
- Origem: fossa supra-espinhal – escápula 
- Inserção: face superior do tubérculo menor 
- Inervação: n. supraescapular (C5 e C6) 
- Ação: abdução do braço (início até 30º) 
 
Músculo que é facilmente lesionado, todas as atividades de impacto de ombro podem lesionar esse 
tendão, ele acaba se rompendo principalmente se desinserindo. É o local mais comum de lesão do 
manguito rotador. 
 
Ele é uma pegadinha = porque ele é supraespinhal e inervado pelos nervos supraescapular e aí vem a 
possível confusão. 
 
 
- Infra-espinhal: é parcialmente coberto pelos músculos deltoide e 
trapézio. Além de ajudar a estabilizar a articulação do ombro, o músculo 
infraespinal é um poderoso rotador lateral do úmero. 
 
- Origem: fossa supra-espinhal – escápula 
- Inserção: face média do tubérculo menor 
- Inervação: n. supraescapular (C5 e C6) 
- Ação: rotação lateral do braço, estabilidade 
 
 
- Redondo Menor: é estreito e alongado, completamente oculto pelo músculo deltoide e, 
muitas vezes, não é bem delimitado do músculo infraespinal.6 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
 
- Origem: 2/3 superior da borda lateral da escápula 
- Inserção: face inferior do tubérculo maior 
- Inervação: n. axilar (C5 e C6) 
- Ação: rotação lateral e adução do braço, estabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curiosidade: Síndrome do Manguito rotador → A lesão é comumente decorrente de atividades 
esportivas e envolve várias fases: a inicial é caraterizada por inflamação do tendão e do tecido que 
recobre e protege o manguito rotador (Bursa subacromial) ocasionando tendinite ou bursite. Caso o 
paciente continue com a atividade física, sem procurar o devido tratamento, a lesão evolui para uma 
lesão crônica, conhecida como tendinose, onde as fibras do tendão se tornam mais frágeis e podem 
levar à ruptura parcial do tendão. A última fase da lesão é a ruptura total do tendão. Porém, ela não 
exclusiva de pessoas que praticam atividades físicas, é multifatorial e pode estar relacionada também 
com atividade diárias repetitivas. 
 
 DESAFIO 
 
A que músculos pertencem os feixes 1 e 2? 
 
1 – Peitoral Maior 
2 – Coracobraquial 
 
 
 
 
 
7 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Músculos do Braço 
Possui região anterior e posterior. 
Os músculos que estão relacionados ao cotovelo são divididos em: 
Flexores: bíceps braquial, braquiorradial e braquial. 
Extensores: tríceps braquial. 
DICA: Se um paciente romper o bíceps braquial ele ainda consegue fletir o cotovelo porque ele ainda 
vai ter mais dois músculos para realizar esse movimento. Porém, se esse mesmo paciente tem ruptura 
do tríceps braquial ele não consegue fazer extensão pois é o único musculo para essa função. 
• Flexores: 
Bíceps braquial: a fixação proximal desse músculo fusiforme tem duas cabeças: curta e longa. 
- Inserção: 
Proximal: curta – processo coracoide / longa – tubérculo supra-glenoidal 
Distal: tuberosidade radial 
- Inervação: n. musculocutâneo (C5 e C6) 
- Ação: flexão de cotovelo, ombro e supinação de antebraço 
 
 
 
Correlação: Lesão do bíceps braquial ou lesão do Popeye → Nos praticantes de musculação, a ruptura 
do bíceps está comumente associada ao uso de anabolizantes. Ao invés do bíceps ser distribuído no 
braço inteiro fica acumulado em uma região. Geralmente é a porção longa que é lesionada porque é 
onde fica maior impacto e atrito. 
 
 
8 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Braquiorradial: 
- Origem: crista supracondilar lateral e septo intramuscular lateral 
do úmero 
- Inserção: processo estiloide do radio 
- Inervação: n. radial 
- Ação: flexor da articulação do cotovelo, supina ou prona o 
antebraço na posição anatômica neutra 
 
Se o nervo radial for rompido, o musculo braquiorradial irá parar de 
funcionar. 
 
Braquial: é fusiforme e achatado e está situado posterior (profundamente) ao músculo bíceps braquial. 
 
- Origem: face anterior da metade distal do úmero 
- Inserção: processo coronoide e tuberosidade da ulna 
- Inervação: n. musculo cutâneo 
- Ação: flexão do cotovelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Extensores: 
Tríceps braquial: é grande e fusiforme e está localizado no 
compartimento posterior do braço. 
- Origem: a cabeça longa se origina no tubérculo infraglenoideo 
da escapula, as cabeças lateral e medial se original na 
superfície posterior do úmero. 
- Inserção: olecrano da ulna e fáscia do antebraço 
- Inervação: n. radial 
- Ação: extensão do antebraço e adução ao redor da 
articulação do ombro. 
 
 
9 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Músculos Flexores do Antebraço 
Camadas: é importante saber sobre as camadas, principalmente em casos de pacientes que chegam 
em emergência com lesão e aí é preciso raciocinar: pode ter lesionado que tendão? que musculatura? 
quais são os movimentos que devem ser testado pra saber se a lesão foi tendínea ou se vai só sutura 
e libera? Teve lesão de músculo → sutura e encaminha com urgência para cirurgião de mão ou até via 
regulação (tratamento). 
 
• Superficial (primeira): é quando está mais em contato com a pele, com o subcutâneo, é a que 
o bisturi chega primeiro. 
 
Obs.: existem pessoas que não possuem o palmar longo, é percebido fletindo o polegar e o dedo 
mindinho. 
É comum pessoas que tem tendinite ou epicondilite sentirem dores dos cotovelos até o punho devido 
a origem e inserção dessas musculaturas. 
 
 
10 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Pronador Redondo: 
- Inserção Proximal: epicondilo medial do úmero e processo coronóide da ulna 
- Inserção Distal: face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio 
- Inervação: n. mediano (C6 – C7) 
- Ação: pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo 
 
 
 
Flexor radial do carpo: 
- Inserção Proximal: epicondilo medial (epitróclea) 
- Inserção Distal: face anterior do 2º metacarpo 
- Inervação: n. mediano (C6 – C7) 
- Ação: flexão de punho e abdução da mão 
 
 
 
Obs.: nem no braço e nem no cotovelo o nervo mediano aparece, ele pula o braço e só vai dar 
sensibilidade ou inervação no antebraço. 
 
 
11 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Palmar longo: 
- Inserção Proximal: epicondilo medial 
- Inserção Distal: apneurose palmar e retináculo dos flexores 
- Inervação: n. mediano (C6 – C7) 
- Ação: flexão do punho, tensão da apneurose palmar e retináculo dos flexores 
 
 
 
Flexor ulnar do carpo: 
- Inserção Proximal: epicondilo medial e olécrano 
- Inserção Distal: osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal 
- Inervação: n. ulnar (C7 – T1) 
- Ação: flexão do punho e adução da mão (desvio ulnar) 
 
 
 
 
• Intermediária (segunda): possui um único músculo nessa camada. Por vezes, esse musculo 
pode ser considerado superficial, mas na maioria dos cadáveres é encontrado entre as 
camadas profundas e superficiais. 
 
 
 
12 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Flexor superficial dos dedos: 
- Inserção Proximal: epicondilo medial, processo coronóide da ulna e ligamento colateral ulnar 
- Inserção Distal: face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedo 
- Inervação: n. mediano (C7 a T1) 
- Ação: flexão de punho da IFP – 2º ao 5º dedo 
 
Obs.: devido essa inserção distal, se a pessoa se corta no 3º dedo compromete o movimento do 4º 
dedo, um flexor está conectado com o outro. 
 
 
 
 
• Profunda (terceira): possui três músculos nessa camada. 
 
 
 
 
Flexor profundo dos dedos: 
- Inserção Proximal: face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana intraóssea 
- Inserção Distal: face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedo 
- Inervação: n. mediano (C8 – T1); 2º e 3º dedo / n. ulnar (C8 – T1) 4º e 5º dedo 
- Ação: flexão do punho, IFP e IFD do 2º, 3º, 4º e 5º dedo 
 
 
 
13 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
 
 
Flexor longo do polegar: 
- Inserção Proximal: face anterior do rádio e membrana intraóssea, processo coronoide da ulna e 
epicôndilo medial do úmero 
- Inserção Distal: falange distal do polegar 
- Inervação: n. mediano (C8 – T1) 
- Ação: flexão da IF do polegar 
 
 
 
 
Pronador quadrado: 
- Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna 
- Inserção: Distal: ¼ da face anterior do rádio 
- Inervação: n. mediano (C8 – T1) 
- Ação: pronação 
 
 
Obs.: pronador quadrado está próximo do nervo mediano – relaciona-se com LER e Síndrome do Túnel 
do Carpo e também está perto da artéria que passa pelo punho. 
 
DICA: Cirurgicamente, para chegar ao osso, corta-se a primeira camada e afasta, segunda camada, 
terceira, aí sim se chega ao osso, não é corte igual de bolo, é camada a camada. 
 
14 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Músculos Extensores do Antebraço 
 
Obs.: nos laterais, se o paciente lesionar um deles vai acabar interferindo na funcionalidade dos outros, 
mas não vai perder completamente a função. 
 
Camadas: 
• Camada superficial: contém seis músculos. 
 
 
 
• Camada profunda: possui cinco músculos. 
 
Obs.: supinador age mais na supinação do que nas outras 
ações do antebraço. 
 
 
15 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Plexo Braquial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa imagem acima é um estudo de anatomia de um cadáver onde foi dissecadotodo o plexo. 
Nas cirurgias, o nervo tem uma consistência bem amolecida, gelatinosa, parece amoeba, 
diferentemente do tendão que é brilhoso e enrijecido. 
Definição: o plexo braquial é um conjunto de nervos que saem da medula espinhal na região cervical, 
– de C5 até T1 – mas podem aparecer variações anatômicas (C4 - C8 / C6 - T2). 
Anatomia: 
 
Quando palpamos o pescoço, sentimos o músculo escaleno na lateral do pescoço, o plexo braquial 
está ali escondidinho. Mas ele não está presente somente no pescoço, passa pela axila, braço, 
antebraço e termina nas mãos. 
“Drª, estou sentindo formigando nas mãos, nos braços... Drª, estou com uma dor no braço interior, 
sentindo câimbra no cotovelo...” → Tudo isso são sinais e sintomas que podem envolver lesão no plexo 
braquial. 
 
16 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Divisões: 
 
 
 
 
O plexo braquial representa uma ramificação complexa de defesa do corpo, porque se um se romper 
o outro está integro, é um sistema de proteção neural onde temos várias bifurcações, vários caminhos 
como os galhos de uma árvore. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquematicamente: 
 
 
 
 
Ex.: um bebê nascido de parto normal, porém extremamente grande, nasceu com sofrimento fetal, 
muito apertado, nasceu com dificuldade nesse parto. A criança sofreu tocotraumatismo, nesse trauma 
ela desenvolveu uma lesão de plexo braquial. Essa situação é rara, mas quando ocorre é de fácil 
diagnóstico porque quando lesiona C5 C6 a criança não mexe o ombro, C8 T1 a criança não fecha as 
mãos e C7 não mexe o cotovelo, fica um cotovelo molengo. 
C5 C6 OMBRO Tronco 
Superior 
Lesão Alta 
C7 COTOVELO Tronco 
Médio 
Lesão 
Intermediaria 
C8 T1 MÃO Tronco 
Inferior 
Lesão Baixa 
(+ grave) 
 
17 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Surgem do forame vertebral e as raízes dão origem aos troncos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervos 
Quando falamos em nervos a pergunta que deve ser feita é: “quem é inervado pelo nervo A? qual é a 
ação do nervo A?” 
Questão de prova: Quais são os músculos inervados pelo nervo musculocutâneo? 
 
Nervo Musculocutâneo: 
 
 
Passa bem pela parte anterior do braço por baixo do musculo, perfurando as fibras musculares. 
 
18 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Nervo Mediano: 
 
 
 
 
Nervo Ulnar: 
 
Relaciona-se com a mão em garra e com choque do cotovelo 
 
Nervo Radial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 MEMBRO SUPERIOR – 10.09.2020 
Nervo Axilar: 
 
 
Dermátomos do Membro Superior

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