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1 ° CADERNO DE QUESTOES_DIA1

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, 
SIMULADO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO 
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO 
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
 
 
 
 
ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, 
com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: 
 
Seus olhos certos, mas não sei o que dizer. 
< 
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dis-
postas da seguinte maneira: 
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 
b) Proposta de Redação; 
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. 
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às 
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição. 
2. Confira se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo com 
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergên-
cia, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à 
questão. 
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 
5. Reserve tempo suficiente para preencher o CARTÃO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO. 
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avali-
ação. 
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o 
CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO. 
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá 
levar seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de prova nos 30 minutos que antecedem 
o término das provas. 
1° DIA 
CADERNO 
9 
VERMELHO 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 2 
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção inglês) 
 
Questão 01 
 
303 Group, Perth, Australia. Ads of the World. Available at: 
<https://www.adsoftheworld.com/media/print/western_ austral-
ian_office_of_road_safety_enjoy_the_ride_grass>. Accessed on: 
September 7, 2019. 
Propagandas buscam convencer seu leitor acerca de 
um produto, uma marca, uma ideologia ou uma ideia. 
Essa propaganda tenta convencer seu leitor a 
 deixar o futuro somente por conta do acaso. 
 colocar foco na construção do seu futuro. 
 aproveitar melhor seu momento presente. 
 deixar um legado para as próximas gerações. 
 pensar em seu futuro e sua aposentadoria. 
 
 
Questão 02 
 
NOSSA™, Lisbon, Portugal. Ads of the World. Available at: 
<https://www.adsoftheworld.com/media/print/npgolf_caddie>. Ac-
cessed on: September 12, 2019.
 
Contando com um grande apelo visual, essa peça pu-
blicitária visa 
 motivar pesquisadores do mundo a explorar o po-
tencial científico de Belize. 
 trazer para Belize pesquisadores renomados para 
buscar a cura do câncer. 
 conseguir patrocinadores para o tratamento de cân-
cer em pobres de Belize. 
 arrecadar fundos para investir em crianças em po-
breza extrema de Belize. 
 obter voluntários para atuar em Belize para melhorar 
os índices educacionais. 
 
Questão 03 
Harlem 
 
What happens to a dream deferred? 
 
Does it dry up 
like a raisin in the sun? 
Or fester like a sore— 
And then run? 
Does it stink like rotten meat? 
Or crust and sugar over— 
like a syrupy sweet? 
 
Maybe it just sags 
like a heavy load. 
 
Or does it explode? 
Langston Hughes, Selected Poems of Langston Hughes (1990). 
Disponível em http://www.poetryfoundation.org/. 
As tentativas de resposta do poeta à pergunta “What 
happens to a dream deferred?” evocam imagens de 
 animosidade e revolta. 
 deterioração e destruição. 
 remorso e compaixão. 
 empatia e complacência. 
 aprisionamento e passividade. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 3 
Questão 04 
Roberto: Hey, Loreto. Got a minute? 
Loreto: I’m going to a meeting off-site, but we can talk 
if you don’t mind walking me to my car. 
Roberto: Sure, okay. I just wanted to ask if you’re inter-
ested in carpooling to work. We only live a few blocks 
from each other. 
Loreto: Thanks for asking, but I’m not sure carpooling 
would work for me. Sometimes I run late in the morning 
and I wouldn’t want to hold you up. 
Roberto: We wouldn’t have to commute together every 
day, only on those days that are convenient for both of 
us. Carpooling has its advantages, too. In addition to 
doing our part for the environment, we could use the 
high-occupancy carpool lanes. That’ll save time, espe-
cially if there’s a lot of traffic congestion. 
Loreto: Yeah, I guess that could cut down on our com-
mute time. 
Roberto: We also get preferential treatment for parking 
on the days we carpool. 
Loreto: How would it work? Do we set up a schedule 
and take turns driving? 
Roberto: Why don’t I swing by and pick you up tomor-
row morning and we can talk more about it? 
Loreto: If you don’t mind picking me up en route, that 
would be great. By the way, how do you know where I 
live? 
Roberto: Oh, I asked around. See you tomorrow. 
Disponível em: <https://secure3.eslpod.com/podcast/esl-podcast-
480-riding-in-a-carpool/> Acesso em: 25 out. 2019. 
A partir da leitura do diálogo entre Loreto e Roberto, 
pode-se inferir que eles são 
 colegas de trabalho. 
 amigos de infância. 
 colegas de quarto. 
 parceiros comerciais. 
 amantes. 
 
Questão 05 
Breathe 
I can feel the magic floating in the air 
Being with youget’s me that way 
I watch the sunlight dance across your face 
And I’ve never been this swept away 
 
All my thoughts just seem to settle on the breeze 
When I’m lying wrapped up in your arms 
The whole world just fades away 
The only thing I hear 
Is the beating of your heart 
[…] 
Stephanie Bentley Holly Lamar. Breathe. Interpreter: FAITH HILL. 
In: FAITH HILL. Breathe. New York: Warner Music, p 1999. 1 CD 
(Extract). 
Canções românticas tendem a exprimir os sentimentos 
mais íntimos de um poeta que se coloca na posição de 
um dos amantes. Nessa canção, o eu lírico sente-se 
extasiado apenas pelo fato de 
 estar junto da pessoa que ama. 
 assistir ao pôr do sol colorido. 
 perceber o ar tocar seu rosto. 
 ter alguém com quem conversar. 
 saber que quem ama está vindo. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 4 
 
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção espanhol) 
 
Questão 01 
El aprendizaje automático no creará máquinas más 
inteligentes que nosotros 
José Ángel Plaza López 
Para pensar como los humanos, ya estamos los huma-
nos”. Así de categórico y distante se muestra el neuro-
científico cognitivo Raúl Arrabales, director de Inteligen-
cia Artificial en Psicobótica, cuando le preguntamos si 
falta mucho para lograr robots que razonen como noso-
tros. Lo mismo opina Alfonso Rodríguez-Patón, director 
del Grupo de Inteligencia Artificial de la Universidad Po-
litécnica de Madrid: “Hemos conseguido que las máqui-
nas actúen como si tuviesen inteligencia resolviendo ta-
reas complejas, pero en realidad no entienden nada. 
Para que un sistema ‘piense’ faltan muchos años y an-
tes debemos hacer ingeniería inversa de nuestro cere-
bro para saber cómo funciona y, a partir de ahí, inspi-
rarnos para construir esas máquinas realmente inteli-
gentes. 
<https://retina.elpais.com/retina/2017/12/26/innovacion/1514273464 
_351363.html?id_externo_promo=huawei_20180125> Adaptado) 
Após a leitura do texto acima, é possível afirmar que,segundo Alfonso Rodríguez: 
 Os robôs já conseguem pensar como os humanos. 
 Os robôs realizam atividades complexas e são mais 
inteligentes que os humanos. 
 Os robôs conseguem desenvolver tarefas como se 
tivessem inteligência, porém eles não pensam. 
 Os robôs não dependem da inteligência humana 
para desenvolver tarefas complexas. 
 Levará poucos anos para que os robôs pensem de 
maneira inteligente. 
 
Questão 02 
 
https://goo.gl/W9FYWM, acesso em 26/09/2017 
Escolha a opção que melhor corresponde ao sentido 
desta tira cômica. 
 É possível constatar no dia a dia que as notícias so-
bre as mudanças climáticas são falsas. 
 O sujeito cético pretende colher uma amostra do 
mar em um pequeno frasco. 
 Os dois amigos pretendem realizar exercícios de 
aquecimento na beira-mar. 
 A noção limitada sobre as dimensões do planeta di-
ficulta a compreensão do superaquecimento global. 
 A partir de seu logradouro, os amigos discutem so-
bre o aumento de temperatura em um surto para-
noico. 
 
Questão 03 
En la final de la Copa de fútbol: 
— Disculpe señora, este asiento que está vacío junto a 
usted...¿es de alguien? 
— De mi esposo, pero puede usarlo: ha fallecido. 
— Cuánto lo siento, ¿y no tiene algún buen amigo que 
lo acompañe? 
— Ni lo mencione. Esos traidores eligieron ir al entierro. 
Disponível em: <https://www.1000chistes.com/chistes/futbol/>. 
Acesso em: 22 abr. 2018. 
Sobre o texto, podemos deduzir que: 
 Os amigos do marido preferem futebol. 
 A mulher é fanática por futebol. 
 A mulher fez o que o marido faria, se ela tivesse fa-
lecido. 
 Os amigos do falecido torcem por outro time, oposto 
ao da viúva. 
 A mulher foi assistir ao final da Copa para homena-
gear o marido. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 5 
Questão 04 
Tras leer el guion de Volver, el escritor Juan José 
Millás, en una carta dirigida a Lola García, ayudante de 
Almodóvar, relacionaba la película con la novela Pedro 
Páramo de Juan Rulfo: “Durante la lectura del guion, 
como durante la lectura de la novela de Rulfo, el lector 
tiene una sensación onírica permanente. Está des-
pierto, desde luego, pero atrapado en un sueño, que es 
el relato que tiene entre manos. Lo curioso es que la 
novela de Rulfo es furiosamente mexicana del mismo 
modo que el guion de Almodóvar es furiosamente man-
chego”. Quizá el director castellano-manchego haya 
conseguido crear, tomando como base real la tierra que 
le vio nacer, un mundo imaginario comparable a la Co-
mala de Juan Rulfo. Indudablemente, Volver tiene al-
gunos ingredientes comunes al realismo mágico de las 
novelas hispanoamericanas y, concretamente, a la no-
vela de Juan Rulfo porque en ambas realidad y fantasía 
se entrelazan magistralmente para ahondar en un tema 
tan universal como es el de la muerte. Según manifiesta 
el propio Almodóvar, “Volver no es una comedia su-
rrealista, aunque en ocasiones lo parezca. Vivos y 
muertos conviven sin estridencias, provocando situa-
ciones hilarantes o de una emoción intensa y genuina. 
Es una película sobre la cultura de la muerte en mi Man-
cha natal. Mis paisanos la viven con una naturalidad ad-
mirable. El modo en que los muertos continúan presen-
tes en sus vidas, la riqueza y humanidad de sus ritos 
hace que los muertos no mueran nunca.” 
Disponível em: www.lacerca.com. Acesso em: 22 nov. 2018. 
As obras citadas no texto anterior — o filme Volver, di-
rigido pelo espanhol Pedro Almodóvar, e o romance Pe-
dro Páramo, do escritor mexicano Juan Julfo — abor-
dam de modo semelhante um tema universal: a morte. 
O filme trata da cultura da morte em La Mancha, na Es-
panha, região na qual 
 a morte é tratada como algo natural. 
 a morte é vista como um sono contínuo. 
 os rituais da morte misturam realidade e fantasia. 
 os rituais da morte são vistos como algo sobrenatu-
ral. 
 os rituais da morte são vistos ora como situações 
engraçadas, ora como emotivas. 
Questão 05 
 
Acesso em 23/04/2018 
Escolha a opção que melhor corresponde ao sentido da 
frase acima. 
 Bernard Shaw não acredita no valor educativo dos 
sistemas escolares. 
 Bernard Shaw, quando criança, sonhava em ir à es-
cola voando em um balão. 
 Segundo Bernard Shaw a escola é semelhante a um 
ninho. 
 A infância de Bernard Shaw transcorreu, maioritari-
amente, fora da escola. 
 Na escola, Bernard Shaw encontrou a educação 
que fez dele um dramaturgo famoso. 
 
 
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 06 a 45 
 
Questão 06 
Uma planta é perturbada na sua sesta* pelo exército 
que a pisa. 
Mas mais frágil fica a bota. 
Gonçalo M. Tavares, 1: poemas. 
*sesta: repouso após o almoço. 
O ditado popular que se relaciona melhor com o poema 
é: 
 Para bom entendedor, meia palavra basta. 
 Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. 
 Quem com ferro fere, com ferro será ferido. 
 Um dia é da caça, o outro é do caçador. 
 Uma andorinha só não faz verão. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 6 
Questão 07 
Com licença poética 
Adélia Prado 
Quando nasci um anjo esbelto, 
desses que tocam trombeta, anunciou: 
vai carregar bandeira. 
Cargo muito pesado pra mulher, 
esta espécie ainda envergonhada. 
Aceito os subterfúgios que me cabem, 
sem precisar mentir. 
Não sou tão feia que não possa casar, 
acho o Rio de Janeiro uma beleza e 
ora sim, ora não, creio em parto sem dor. 
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. 
Inauguro linhagens, fundo reinos 
— dor não é amargura. 
Minha tristeza não tem pedigree, 
já a minha vontade de alegria, 
sua raiz vai ao meu mil avô. 
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. 
Mulher é desdobrável. Eu sou. 
PRADO, Adélia. Bagagem. São Paulo: Siciliano. 1993. p. 11. 
A poesia de Adélia Prado apresenta uma mulher 
 forte e pronta para obter uma posição de destaque. 
 negativa e encara a dor como amargura. 
 positiva, mas não aceita o seu papel de reprodutora. 
 submissa diante da realidade social feminina. 
 envergonhada por não ser bonita e não poder casar. 
 
Questão 08 
 
(Disponível em: http://www2.uol.com.br/niquel/bau.shtml. 
Acesso em 07/07/2019.) 
Considerando a sentença “Mais vale uma naftalina na 
mão do que duas rolando”, no segundo quadrinho da 
tira, assinale a alternativa que traz um provérbio com 
sentido mais próximo ao sentido do provérbio suposto 
pela citação. 
 Quem não tem cão, caça com gato. 
 Quando um não quer, dois não brigam. 
 O seguro morreu de velho. 
 Um dia é da caça, outro é do caçador. 
 As aparências enganam. 
 
Questão 09 
 
<https://tinyurl.com/ycovkfc9> Acesso em: 20.10.2018. Original. 
O quadrinho de Laerte representa uma crítica à reali-
dade atual, visto que nele a personagem 
 perde sua função social, pois o desenvolvimento de 
novas ferramentas acarreta sua obsolescência. 
 perde sua identidade devido às pressões de um co-
tidiano estressante diante de uma rotina maçante e 
repetitiva. 
 é substituído pelas tecnologias que, de tão evoluí-
das, passam a assimilar hábitos corriqueiros da so-
ciedade. 
 perde sua identidade devido ao abandono da vida 
no campo, pois já não é capaz de realizar ações cor-
riqueiras sem auxílio. 
 apresenta pior qualidade de vida, pois, ao abrir mão 
de sua identidade, conecta-se à tecnologia para al-
cançar maior e_ ciência em suas atividades coleti-
vas. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 7 
Questão 10 
 
JOÃOS & JOANAS. A linguagem operando. Disponível em: 
<http://joaosejoanas.com/636-a-linguagem-operando/>. 
Acesso em: 12 set. 2019. 
Na tirinha, o personagem reflete sobre o fato de que os 
textos representam recortes de outros no amplo campo 
da cultura, sendo continuamente postos em relação nos 
processos de produção e leitura. 
Essa forma de operar a linguagem é denominada 
 ambiguidade. 
 coerência. 
 intertextualidade.coesão. 
 repetição. 
 
Questão 11 
Orientados pela crença positivista de que a ciência 
constituía o sumo saber e a redenção do homem, os 
adeptos desse movimento procuraram reduzir a gênese 
dos conflitos pessoais e interpessoais a três fatores, a 
herança, o ambiente e o momento. O enfoque narrativo, 
em terceira pessoa, apresenta características de rela-
tório científico, objetivo, direto, franco. Registre-se a 
descrição pormenorizada do ambiente em que se en-
contra o herói (ou antes: anti-herói), que atende a dois 
propósitos: completar o retrato psicológico da persona-
gem, pois, consoante os postulados em moda, o cená-
rio seria o prolongamento obrigatório do temperamento 
e humores de quem o habita; e concretizar a ideia de 
verossimilhança fotográfica. Na descrição “científica” 
da paisagem não falta inclusive a notação referente ao 
pressuposto de que a personagem estaria sujeita à in-
fluência determinista do meio. 
(Massaud Moisés. A literatura brasileira através dos textos, 2012. 
Adaptado.) 
O texto refere-se a obras do 
 Parnasianismo. 
 Romantismo. 
 Naturalismo. 
 Modernismo. 
 Pós-Modernismo. 
Questão 12 
(...)Esta casa do Engenho Novo, conquanto repro-
duza a de Mata-cavalos, apenas me lembra aquela, e 
mais por efeito de comparação e de reflexão que de 
sentimento. Já disse isto mesmo. 
Hão de perguntar-me por que razão, tendo a própria 
casa velha, na mesma rua antiga, não impedi que a de-
molissem e vim reproduzi-la nesta. A pergunta devia 
ser feita a princípio, mas aqui vai a resposta. A razão é 
que, logo que minha mãe morreu, querendo ir para lá, 
fiz primeiro uma longa visita de inspeção por alguns 
dias, e toda a casa me desconheceu. No quintal a aro-
eira e a pitangueira, o poço, a caçamba velha e o lava-
douro, nada sabia de mim. A casuarina era a mesma 
que eu deixara ao fundo, mas o tronco, em vez de reto, 
como outrora, tinha agora um ar de ponto de interroga-
ção; naturalmente pasmava do intruso. (...) 
Tudo me era estranho e adverso. Deixei que demo-
lissem a casa, e, mais tarde, quando vim para o Enge-
nho Novo, lembrou-me fazer esta reprodução por expli-
cações que dei ao arquiteto, segundo contei em tempo. 
(Machado de Assis, Dom Casmurro, Capítulo CXLIV) 
Nesse trecho, o narrador, em idade madura, resolve 
construir uma casa semelhante à da adolescência: 
 por possuir motivos sentimentais, mais que motivos 
racionais , para não querer a casa de Matacavalos. 
 por alegar, após a morte da mãe, não se reconhecer 
na antiga casa e nem a casa reconhecer a ele. 
 por haver na casa de Matacavalos uma casuarina 
com o formato de um ponto de interrogação. 
 por tentar resgatar o passado da casa do Engenho 
Novo na casa nova de Matacavalos. 
 por ocorrer uma estranha personificação opressora 
dos elementos da casa de Matacavalos sobre Bento 
Santiago. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 8 
Questão 13 
Lamenta um desengano inesperado 
 
Tenta em vão temerária conjectura 
Sondar o abismo do invisível Fado, 
Que, de umbrosos mistérios enlutado, 
Some aos olhos mortais a luz futura: 
 
Presumia (ai de mim!) vendo a ternura 
Daquela, que me trouxe enfeitiçado, 
Presumia que Amor tinha guardado 
Nos braços do meu bem minha ventura: 
 
Oh Terra! Oh Céu! Mentiram-me os brilhantes 
Olhos seus, onde achei suave abrigo; 
Quão fáceis de enganar são os amantes! 
 
Humanos, que seguis as leis que sigo, 
Vós, corações, que ao meu sois semelhantes, 
Ah! Comigo aprendei, chorai comigo. 
(Bocage. Sonetos completos de Bocage, 1995.) 
No poema, o eu lírico traz como tema 
 a perda do ser amado, expressa com inconformismo 
em imagens sensoriais e reveladoras da inconstân-
cia da mulher amada, utilizando recursos poéticos 
que retomam traços da lírica do Barroco. 
 o amor, expresso numa queixa pela consciência de 
ter sido enganado pelo ser amado, utilizando recur-
sos poéticos que já antecipam traços da lírica do Ro-
mantismo. 
 a racionalidade que lhe é imposta quando descobre 
que o encanto do amor é falso, utilizando recursos 
poéticos que reafirmam traços da lírica do Arca-
dismo. 
 a vida em contato com elementos da natureza, que 
circundam os amantes em sua busca de felicidade, 
utilizando recursos poéticos que remontam aos tra-
ços da lírica do Classicismo. 
 a crítica aos caminhos enganosos do amor, que o 
levam a desiludir-se com o ser amado, utilizando re-
cursos poéticos que sugerem traços da lírica do 
Simbolismo. 
Questão 14 
1 Sempre imaginei que poderia escrever uma coluna 
de economia usando 2 um jargão falso, com pseudô-
nimo. Não sei quanto tempo duraria até ser 3 desco-
berto e desmascarado, mas acho que não seria pouco. 
Não estou dizendo 4 que quem escreve sobre economia 
não sabe o que está escrevendo, ou se 5 aproveita da 
ignorância generalizada para enganar. Estou dizendo 
que a 6 análise econômica é uma arte tão imprecisa 
que, mesmo desconfiando do 7 embuste, a maioria he-
sitaria antes de denunciá-lo. Quem garantiria que o 8 
meu enfoque diferente – minha defesa de um overs-
pread corretivo sobre a 9 base de pagamentos, por 
exemplo – não era uma novidade que mereceria 10 es-
tudo, já que ninguém parece mesmo saber o que é 
certo? 
Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola. 
Adaptado. 
O trecho que expressa ideia de consequência em rela-
ção à afirmação que, no texto, o antecede é: 
 “que mereceria estudo”. (Ref. 9) 
 “já que ninguém parece mesmo saber o que é 
certo?”. (Ref. 10) 
 “mesmo desconfiando do embuste”. (Ref. 6) 
 “que, (...), a maioria hesitaria antes de denunciá-lo”. 
(Ref. 6) 
 “quanto tempo duraria até ser descoberto e desmas-
carado”. (Ref. 2) 
 
Questão 15 
 
André Dahmer, malvados.com.br 
O efeito de humor da tirinha decorre, principalmente, 
da quebra de expectativa produzida pelo seguinte re-
curso expressivo: 
 linguagem figurada. 
 ambiguidade. 
 redundância. 
 eufemismo. 
 alegoria. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 9 
Questão 16 
A dança é um importante componente cultural da 
humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que 
representam as tradições e a cultura de várias regiões 
do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, 
lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e 
brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas anima-
das (com letras simples e populares), figurinos e cená-
rios representativos. 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado 
de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado). 
A dança, como manifestação e representação da cul-
tura rítmica, envolve a expressão corporal própria de 
um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a 
dança revela 
 manifestações afetivas, históricas, ideológicas, inte-
lectuais e espirituais de um povo, refletindo seu 
modo de expressar-se no mundo. 
 aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de 
entretenimento de um povo, desconsiderando fatos 
históricos. 
 acontecimentos do cotidiano, sob influência mitoló-
gica e religiosa de cada região, sobrepondo aspec-
tos políticos. 
 tradições culturais de cada região, cujas manifesta-
ções rítmicas são classificadas em um ranking das 
mais originais. 
 lendas, que se sustentam em inverdades históricas, 
uma vez que são inventadas, e servem apenas para 
a vivência lúdica de um povo. 
 
Questão 17 
 
Disponível em: http://www.wwf.org.br. 
Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado). 
A relação entre texto e imagem potencializa a força de 
persuasão desse anúncio, que apresenta como princi-
pal objetivo 
 informar as pessoas de que elas podem perder 70% 
do seu corpo. 
 confrontar opiniões acerca do descaso para com o 
meio ambiente. 
 enumerar fatos que possam trazer mais informa-
ções ao contexto. 
 conscientizar de que o consumismo de água agride 
o planeta. 
 sensibilizar quanto à situação dos que vivem sem 
água em sacrifício pelo planeta. 
 
Questão18 
 
Capa do LP Os Mutantes, 1968. Disponível em: http://mutan-
tes.com. Acesso em: 28 fev. 2012. 
A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o movi-
mento da contracultura. O desafio à tradição nessa cri-
ação musical é caracterizado por 
 letras e melodias com características amargas e de-
pressivas. 
 arranjos baseados em ritmos e melodias nordesti-
nos. 
 sonoridades experimentais e confluência de ele-
mentos populares e eruditos. 
 temas que refletem situações domésticas ligadas à 
tradição popular. 
 ritmos contidos e reservados em oposição aos mo-
delos estrangeiros. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 10 
Questão 19 
 
De acordo com o infográfico “A desigualdade de gênero 
no Brasil em 2016”, é correto afirmar que: 
 as mulheres estudam mais, entretanto têm salário 
compatível com o dos homens. 
 a taxa de frequência média do ensino médio entre 
os homens brancos é maior do que a taxa das mu-
lheres. 
 a proporção de mulheres pretas ou pardas com re-
presentação política na Câmara é de 10,5%. 
 o percentual de tempo dedicado aos afazeres do-
mésticos é igual entre homens pretos ou pardos e 
as mulheres brancas. 
 as mulheres em geral trabalham 18,1h semanais em 
afazeres domésticos e os homens, 10,5h semanais. 
Questão 20 
Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul. 
 
No contexto do anúncio, a frase “A diferença tem que 
ser só uma letra” pressupõe a 
 necessidade de leis de proteção para todos que tra-
balham. 
 existência de desigualdade entre homens e mulhe-
res no mercado de trabalho. 
 permanência de preconceito racial na contratação 
de mulheres para determinadas profissões. 
 importância de campanhas dirigidas para a mulher 
trabalhadora. 
 discriminação de gênero que se manifesta na pró-
pria linguagem. 
 
Questão 21 
 
Veja. Nº 14, 7 abr. 2010. 
As modernas técnicas de comunicação estão associa-
das aos impactos da mensagem. 
Nesse texto, a intenção é 
 alertar para os perigos dos animais domésticos. 
 mostrar os cuidados com os cães de estimação. 
 registrar um protesto contra a prisão de animais. 
 sugerir brincadeiras de crianças com os cães. 
 valorizar a adoção como saída para dramas sociais. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 11 
Questão 22 
Avós 
Minha mão tem manchas, 
pintas marrons como ovinhos de codorna. 
Crianças acham engraçado 
e exibem as suas com alegria, 
na certeza − que também já tive − 
de que seguirão imunes. 
Aproveito e para meu descanso 
armo com elas um pequeno circo. 
Não temos proteção para o que foi vivido, 
insônias, esperas de trem, de notícias, 
pessoas que se atrasaram sem aviso, 
desgosto pela comida esfriando na mesa posta. 
Contra todo artifício, nosso olhar nos revela. 
Não perturbe inocentes, pois não há perdas 
e, tal qual o novo, 
o velho também é mistério. 
(PRADO, Adélia. Miserere. São Paulo/Rio de Janeiro: Record) 
Está condizente com a mensagem do poema o que se 
afirma em: 
 a comparação das manchas na mão com as pintas 
marrons dos ovinhos de codorna aproxima a velhice 
ao início da vida, ambos tidos como misteriosos. 
 ao ser empregado sem um complemento explícito, 
o termo imunes deve ser interpretado como refe-
rente à capacidade de as crianças não se deixarem 
levar pela incerteza. 
 na construção armo com elas um pequeno circo, o 
pronome só pode se referir a “crianças” e jamais a 
“mãos”, visto que este termo surge apenas grafado 
no singular (mão). 
 no contexto, as vírgulas em Não temos proteção 
para o que foi vivido, / insônias, esperas de trem, de 
notícias, / pessoas que se atrasaram sem aviso, / 
desgosto pela comida esfriando na mesa posta ser-
vem ao propósito de organizar eventos em uma or-
dem cronológica, numa relação invariável de causa 
e efeito. 
 o verso Contra todo artifício, nosso olhar nos revela 
poderia ser reescrito, sem prejuízo do sentido, da 
seguinte maneira: “Nosso olhar tem artifícios que 
nos revelam contra todos”. 
Questão 23 
“Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina. 
Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdiçar as 
mais belas noites de suas juventudes sentadas no 
chão, tomando Smirnoff Ice, entre bombas de combus-
tível e pães de queijo adormecidos. Ajudai-os, meu Pai: 
eles não sabem o que fazem. [...] As ruas são violentas, 
é verdade, mas nem tudo está perdido. [...] Salvai-me 
do preconceito e da tentação, oh Pai, de dizer que no 
meu tempo tudo era lindo, maravilhoso. [...] Talvez 
exista alguma poesia em passar noite após noite sen-
tado na soleira de uma loja de conveniência, e desfilar 
com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastar a 
mesada em chicletes e palha italiana. Explica-me o mis-
tério, numa visão, ou arrancai-os dali. É só o que vos 
peço, humildemente, no ano que acaba de nascer. 
Obrigado, Senhor.” 
PRATA, Antônio. Conveniência. O Estado de S. Paulo, 11 jan. 2008. 
Assinale a alternativa correta quanto ao texto lido. 
 O texto apresenta sequências injuntivas que o apro-
ximam de uma oração, ou seja, nota-se a presença 
de um ser suplicante e de um ser a quem a prece é 
dirigida. 
 O ser suplicante discorda totalmente dos comporta-
mentos dos jovens a quem se refere no discurso, de 
modo que ele reconhece em si mesmo um bom 
exemplo a ser seguido. 
 Embora haja a presença de ironia no texto, esse re-
curso só se manifesta no primeiro parágrafo; ao 
longo dos demais, percebe-se a ocorrência de com-
parações e de metonímias. 
 O ser suplicante parece ter familiaridade com a ro-
tina do ambiente e dos sujeitos que o frequentam, o 
que nos autoriza a deduzir que não há intenção de 
construir discurso crítico ao comportamento des-
crito. 
 Ao mesclar os gêneros – oração e crônica –, o autor 
prejudica o entendimento das ideias contidas no 
texto, tornando-o incoerente. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 12 
Questão 24 
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes 
filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros 
sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador ro-
mano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, 
primeiramente, que todas as idades têm seus encantos 
e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo 
da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, 
o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a 
meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um 
estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de 
Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar me-
lhor a passagem do tempo. 
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 
abr. 2008. 
O autor discute problemas relacionados ao envelheci-
mento, apresentando argumentos que levam a inferir 
que seu objetivo é 
 esclarecer que a velhice é inevitável. 
 contar fatos sobre a arte de envelhecer. 
 defender a ideia de que a velhice é desagradável. 
 influenciar o leitor para que lute contra o envelheci-
mento. 
 mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem an-
gústia, o envelhecimento. 
 
Questão 25 
Recusando as regras, os modelos e as normas, 
seus autores defendem a total liberdade criadora. Aos 
gêneros estanques opõem a sua mistura, conforme o 
livre-arbítrio do escritor; à ordem clássica, a aventura; 
ao equilíbrio racional, a anarquia, o caos; ao universa-
lismo estético, o individualismo; ao Cosmos, o “eu” par-
ticular; o seu ego constitui a única paisagem que lhe 
interessa, de tal forma que a Natureza se lhe afigura 
mera projeção do seu mundo interior. 
(Massaud Moisés. Dicionário de termos literários, 2004. Adaptado.) 
O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se aos 
autores do seguinte movimento literário: 
 Realismo. 
 Arcadismo. 
 Naturalismo. 
 Romantismo. 
 Barroco. 
Questão 26 
No Brasil, a condição cidadã, embora dependa da 
leitura e da escrita, não se basta pela enunciação do 
direito, nem pelo domínio desses instrumentos, o que,sem dúvida, viabiliza melhor participação social. A con-
dição cidadã depende, seguramente, da ruptura com o 
ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente po-
pulacional. 
Formação de leitores e construção da cidadania, memória e 
presença do PROLER. Rio de Janeiro: FBN, 2008. 
Ao argumentar que a aquisição das habilidades de lei-
tura e escrita não são suficientes para garantir o exer-
cício da cidadania, o autor 
 critica os processos de aquisição da leitura e da es-
crita. 
 fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil. 
 incentiva a participação efetiva na vida da comuni-
dade. 
 faz uma avaliação crítica a respeito da condição ci-
dadã do brasileiro. 
 define instrumentos eficazes para elevar a condição 
social da população do Brasil. 
 
Questão 27 
Mito, na acepção aqui empregada, não significa 
mentira, falsidade ou mistificação. Tomo de empréstimo 
a formulação de Hans Blumenberg do mito político 
como um processo contínuo de trabalho de uma narra-
tiva que responde a uma necessidade prática de uma 
sociedade em determinado período. Narrativa simbó-
lica que é, o mito político coloca em suspenso o pro-
blema da verdade. Seu discurso não pretende ter vali-
dade factual, mas também não pode ser percebido 
como mentira (do contrário, não seria mito). O mito po-
lítico confere um sentido às circunstâncias que envol-
vem os indivíduos: ao fazê-los ver sua condição pre-
sente como parte de uma história em curso, ajuda a 
compreender e suportar o mundo em que vivem. 
ENGELKE, Antonio. O anjo redentor. Piauí, ago. 2018. 
De acordo com o texto, o “mito político” 
 prejudica o entendimento do mundo real. 
 necessita da abstração do tempo. 
 depende da verificação da verdade. 
 é uma fantasia desvinculada da realidade. 
 atende a situações concretas. 
 
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LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 13 
Questão 28 
Agora eu era herói 
E o meu cavalo só falava inglês. 
A noiva do cowboy 
Era você, além das outras três. 
Eu enfrentava os batalhões, 
Os alemães e seus canhões. 
Guardava o meu bodoque 
E ensaiava o rock para as matinês. 
CHICO BUARQUE. João e Maria, 1977 (fragmento). 
Nos terceiro e oitavo versos da letra da canção, cons-
tata-se que o emprego das palavras cowboy e rock ex-
pressa a influência de outra realidade cultural na língua 
portuguesa. Essas palavras constituem evidências de 
 regionalismo, ao expressar a realidade sociocultural 
de habitantes de uma determinada região. 
 neologismo, que se caracteriza pelo aportuguesa-
mento de uma palavra oriunda de outra língua. 
 jargão profissional, ao evocar a linguagem de uma 
área específica do conhecimento humano. 
 arcaísmo, ao representar termos usados em outros 
períodos da história da língua. 
 estrangeirismo, que significa a inserção de termos 
de outras comunidades linguísticas no português. 
 
Questão 29 
 
Disponível em: <https://www.bananapost.wordpress.com>. 
Acessado em: 06/08/2018. 
Assinale a alternativa que apresenta a classe gramati-
cal da palavra “que” presente nessa frase de Millôr Fer-
nandes: 
 Conjunção coordenativa. 
 Substantivo. 
 Conjunção subordinativa. 
 Pronome relativo. 
 Conjunção integrante. 
Questão 30 
“Eu quero pedir licença, 
Pois mesmo sem português 
Neste livrinho apresento 
O prazê e o sofrimento 
De um poeta camponês” 
ASSARÉ, Patativa. Aos poetas clássicos. Disponível em: 
<http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_pa.htm>. Acesso em: 30 
ago. 2019. (Fragmento) 
Nesse trecho, o eu lírico revela implicitamente uma 
perspectiva sociocultural relacionada à(ao) 
 ampliação das formas de divulgação da poesia po-
pular. 
 comparação entre o poeta popular e o clássico mos-
trada no cordel. 
 modelo idealizado da língua, o qual gera o precon-
ceito linguístico. 
 superioridade da literatura clássica em relação a ou-
tras literaturas. 
 valorização da poesia como forma de expressão in-
dividual. 
 
Questão 31 
Na sociedade moderna, a maioria das relações hu-
manas é medida e mediada pelo dinheiro. O dinheiro 
que você tem define onde você mora, o que come, 
como se veste e se desloca, sua educação e sua sa-
úde. Por isso, ricos e pobres, materialistas e despren-
didos, avarentos e perdulários, portadores ou não de 
cartões de crédito, todos têm de saber lidar com o di-
nheiro, pois ele permeia todos os aspectos da vida. 
Vida simples. Ed. 74, dez. 2008 (adaptado). 
O texto trata de um tema relevante para o cotidiano de 
todas as pessoas: a relação pessoal com o dinheiro. 
A enumeração apresentada no último período demons-
tra a 
 preocupação com as classes menos favorecidas. 
 importância do desprendimento em relação ao di-
nheiro. 
 igualdade diante da relação pessoal com o dinheiro. 
 relevância dos cartões de crédito para as pessoas 
atualmente. 
 inquietação em relação ao materialismo. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 14 
Questão 32 
O que é possível dizer em 140 caracteres? 
Sucesso do Twitter no Brasil é oportunidade única de 
compreender a importância da concisão nos gêneros 
de escrita 
A máxima "menos é mais" nunca fez tanto sentido 
como no caso do microblog Twitter, cuja premissa é di-
zer algo – não importa o quê – em 140 caracteres. 
Desde que o serviço foi criado, em 2006, o número de 
usuários da ferramenta é cada vez maior, assim como 
a diversidade de usos que se faz dela. 
Do estilo "querido diário" à literatura concisa, pas-
sando por aforismos, citações, jornalismo, fofoca, hu-
mor etc., tudo ganha o espaço de um tweet ("pio" em 
inglês), e entender seu sucesso pode indicar um cami-
nho para o aprimoramento de um recurso vital à escrita: 
a concisão. 
Disponível em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 28 abr. 
2010 (adaptado). 
O Twitter se presta a diversas finalidades, entre elas, à 
comunicação concisa, por isso essa rede social 
 é um recurso elitizado, cujo público precisa dominar 
a língua padrão. 
 constitui recurso próprio para a aquisição da moda-
lidade escrita da língua. 
 é restrita à divulgação de textos curtos e pouco sig-
nificativos e, portanto, é pouco útil. 
 interfere negativamente no processo de escrita e 
acaba por revelar uma cultura pouco reflexiva. 
 estimula a produção de frases com clareza e objeti-
vidade, fatores que potencializam a comunicação in-
terativa. 
 
Questão 33 
Entre ideia e tecnologia 
O grande conceito por trás do Museu da Língua é 
apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para 
o entendimento do que é ser brasileiro. 
Se nada nos define com clareza, a forma como fala-
mos o português nas mais diversas situações cotidia-
nas é talvez a melhor expressão da brasilidade. 
SCARDOVELI, E. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Seg-
mento, Ano II, nº 6, 2006. 
O texto propõe uma reflexão acerca da língua portu-
guesa, ressaltando para o leitor a 
 inauguração do museu e o grande investimento em 
cultura no país. 
 importância da língua para a construção da identi-
dade nacional. 
 afetividade tão comum ao brasileiro, retratada atra-
vés da língua. 
 relação entre o idioma e as políticas públicas na 
área de cultura. 
 diversidade étnica e linguística existente no território 
nacional. 
 
Questão 34 
MANDIOCA – mais um presente da Amazônia 
Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As 
designações da Manihot utilissima podem variar de re-
gião, no Brasil, mas uma delas deve ser levada em 
conta em todo o território nacional: pão-de-pobre – e 
por motivos óbvios. 
Rica em fécula, a mandioca — uma planta rústica e 
nativa da Amazônia disseminada no mundo inteiro, es-
pecialmente pelos colonizadores portugueses — é a 
base de sustento de muitos brasileiros e o único ali-
mento disponível para mais de 600 milhões de pessoas 
em vários pontos do planeta, e em particular em algu-
mas regiões da África. 
O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento). 
De acordocom o texto, há no Brasil uma variedade de 
nomes para a Manihot utilissima, nome científico da 
mandioca. Esse fenômeno revela que 
 existem variedades regionais para nomear uma 
mesma espécie de planta. 
 mandioca é nome específico para a espécie exis-
tente na região amazônica. 
 "pão-de-pobre" é designação específica para a 
planta da região amazônica. 
 os nomes designam espécies diferentes da planta, 
conforme a região. 
 a planta é nomeada conforme as particularidades 
que apresenta. 
 
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LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 15 
Questão 35 
Morte e vida Severina 
Somos muitos Severinos 
iguais em tudo na vida: 
na mesma cabeça grande 
que a custo é que se equilibra, 
no mesmo ventre crescido 
sobre as mesmas pernas finas, 
e iguais também porque o sangue 
que usamos tem pouca tinta. 
E se somos Severinos 
iguais em tudo na vida, 
morremos de morte igual, 
mesma morte Severina: 
que é a morte de que se morre 
de velhice antes dos trinta 
de emboscada antes dos vinte, 
de fome um pouco por dia. 
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento). 
Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta 
retrata uma situação marcada pela 
 presença da morte, que universaliza os sofrimentos 
dos nordestinos. 
 figura do homem agreste, que encara ternamente 
sua condição de pobreza. 
 descrição sentimentalista de Severino, que divaga 
sobre questões existenciais. 
 miséria, à qual muitos nordestinos estão expostos, 
simbolizada na figura de Severino. 
 opressão socioeconômica a que todo ser humano 
se encontra submetido. 
 
Questão 36 
 
(Adão Iturrusgarai. “A vida como ela yeah”. Folha de S.Paulo, 
09.08.2019.) 
O efeito de humor da tira decorre 
 da quebra de associações de sentido, sugeridas nas 
designações dos profissionais, mas desviadas, na 
sequência, para referências a outros campos de sig-
nificação. 
 da criação intencional de uma lacuna de sentido nas 
referências à natureza das atividades, sugerindo 
que são realizadas por falsos profissionais. 
 da reiteração dos sentidos literais de cada uma das 
profissões, por meio da menção a ações que lhes 
são atribuídas pelo senso comum. 
 do emprego de expressões pouco usuais para aludir 
a um novo sentido que pode ser dado às atribuições 
de cada profissional. 
 da escolha deliberada de expressões ambíguas 
para designar as profissões, tendo em vista que as 
atividades que desempenham são incompatíveis. 
 
Questão 37 
IDENTIDADE (1992) 
Elevador é quase um templo 
Exemplo pra minar teu sono 
Sai desse compromisso 
Não vai no de serviço 
Se o social tem dono, não vai... 
 
Quem cede a vez não quer vitória 
Somos herança da memória 
Temos a cor da noite 
Filhos de todo açoite 
Fato real de nossa história 
 
Se o preto de alma branca pra você 
É o exemplo da dignidade 
Não nos ajuda, só nos faz sofrer 
Nem resgata nossa identidade 
JORGE ARAGÃO vagalume.com.br 
A metáfora “preto de alma branca” é criticada na letra 
da canção por estar associada a um contexto de: 
 intolerância cultural 
 desigualdade étnica 
 discriminação política 
 hierarquia econômica 
 manipulação de dados 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 16 
Questão 38 
Quando se conversa, deve-se evitar as frases feitas 
que são verdadeiras chapas. Exemplos: em um enterro, 
dizer “que não se morre senão uma vez”, que “basta 
estar vivo para morrer”, que “o morto é feliz porque dei-
xou de sofrer”, que “Deus sabe o que faz e escreve 
certo por linhas tortas” ou que “as grandes dores são 
mudas”. Quando se visita um doente, não há necessi-
dade de levar no bolso sentenças desse jaez: “a saúde 
é a maior das fortunas”, “somos nós que pagamos pe-
los excessos de nossos pais” ou “a ciência, que tudo 
pode, ainda não encontrou remédio para os pequenos 
males”. Em todos os setores das atividades sociais, há 
frases no mesmo estilo e que convém deixar ao cui-
dado do Conselheiro Acácio que nelas se esmerou. 
(Marcelino de Carvalho, Guia de Boas Maneiras) 
O autor defende a ideia de que: 
 deve-se evitar frases clichês, mas pode-se confiar 
em quem se esmera em frases delicadas. 
 em visita a um doente, embora não haja necessi-
dade, uma frase amável já conhecida conforta mais. 
 para sair do universo de frases feitas, é recomendá-
vel sentenciar adotando o estilo do Conselheiro Acá-
cio. 
 infelizmente o Conselheiro Acácio não previu frases 
para todos os setores das atividades sociais. 
 deve-se poupar o próximo de exemplos do repertó-
rio de lugares comuns. 
 
Questão 39 
 
(http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/vacinacao/vacine-se) 
As informações apresentadas permitem concluir corre-
tamente que o objetivo do texto é 
 incentivar a vacinação contra a gripe, em especial 
para os praticantes de esportes, que têm de ficar 
protegidos, mantendo-se saudáveis para as compe-
tições. 
 mobilizar adultos e pessoas da terceira idade para 
que tenham consciência da importância da vacina-
ção contra a gripe para as crianças. 
 promover celebridades nacionais que, assim como 
parte significativa da população, já foram aos postos 
de saúde e se vacinaram contra a gripe. 
 conscientizar a população acerca da importância da 
vacinação contra a gripe, principalmente dos grupos 
mais vulneráveis. 
 chamar a população em geral para que tome a va-
cina da gripe em um dos postos de saúde, o que 
pode ser feito durante qualquer época do ano. 
 
Questão 40 
O acesso à educação profissional e tecnológica 
pode mudar a vida de milhões de jovens em todo o país: 
há uma nova lei do estágio. Com a nova lei, o governo 
federal define o estágio profissional como ato educativo 
e determina medidas para que esta atividade contribua 
para familiarizar o futuro profissional com o mundo do 
trabalho. Entre as medidas estabelecidas, estão: a obri-
gatoriedade da supervisão por parte do professor da 
instituição de origem do estudante com o auxílio de um 
profissional no local de trabalho, a definição de jornada 
máxima de trabalho de quatro a seis horas. 
Carta na Escola. Nº 32, dez. 2008/jan. 2009 (adaptado). 
Ao listar as mudanças ocorridas na legislação referente 
ao estágio, o autor do texto tem como objetivo 
 familiarizar milhões de jovens estudantes com o seu 
futuro profissional. 
 mostrar que as políticas públicas favorecem os tra-
balhadores da educação. 
 incentivar a obrigatoriedade da supervisão por parte 
do professor. 
 familiarizar o leitor com as instituições que definem 
o ensino profissionalizante. 
 apresentar as novas normas que definem o estágio 
profissional para estudantes. 
 
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LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 17 
Questão 41 
 
Antologia do Pasquim, v.2: 1972-1973. Desiderata: Rio de Janeiro, 
2007, p. 90. 
A charge de Ziraldo foi publicada na década de 1970 e, 
apesar da diferença histórico-cultural com o contexto 
atual, é possível apreender seu efeito de humor. 
A expressão responsável pela construção do humor no 
texto é 
 “não pago!”, repetida exaustivamente pela persona-
gem com o intuito de criar, dessa forma, um eufe-
mismo. 
 “Contra tudo e contra todos”, passagem generali-
zante e imprópria ao contexto humorístico, trata-se 
de uma ironia. 
 “paga ICM! Corro pra lá: Olha o fiscal me co-
brando...”, passagem composta por verbos que se 
contradizem, formando, portanto, um paradoxo. 
 “herói cobrado retumbante”, devido à sua seme-
lhança sonora com um conhecido verso do Hino Na-
cional Brasileiro, configurando uma paronomásia. 
 “Heroicamente! Denodadamente! Como um mártir”, 
expressões usadas para atingir a autoestima da per-
sonagem; trata-se de uma preterição. 
Questão 42 
A escolha de uma forma teatral implica a escolha de 
um tipo de teatralidade, de um estatuto de ficção com 
relação à realidade. A teatralidade dispõe de meios es-
pecíficos para transmitir uma cultura-fonte a um pú-
blico-alvo;é sob esta única condição que temos o di-
reito de falar em interculturalidade teatral. 
PAVIS, P. O teatro no cruzamento de culturas. São Paulo: Pers-
pectiva, 2008. 
A partir do texto, o meio especificamente cênico utili-
zado para transmitir uma cultura estrangeira implica 
 buscar nos gestos, compreender e explicitar concei-
tos ou comportamentos. 
 procurar na filosofia a tradução verdadeira daquela 
cultura. 
 apresentar o videodocumentário sobre a cultura-
fonte durante o espetáculo. 
 eliminar a distância temporal ou espacial entre o es-
petáculo e a cultura-fonte. 
 empregar um elenco constituído de atores proveni-
entes da cultura-fonte. 
 
Questão 43 
O esporte de alto rendimento envolve atividades fí-
sicas de caráter competitivo, no qual os atletas compe-
tem consigo mesmos ou com outros, sujeitando-se a 
regras preestabelecidas aprovadas pelos organismos 
internacionais ou nacionais de cada modalidade. 
As grandes competições são reservadas aos grandes 
talentos e possibilitam a promoção de espetáculos que 
 geram modelos de atletas, que passam a ser exem-
plos seguidos por jovens e crianças. 
 permitem aos espectadores assistirem às partidas, 
fazendo parte de equipes. 
 minimizam as possibilidades de participação e pro-
cura pelas práticas esportivas. 
 incentivam o abandono das práticas esportivas, 
além do sedentarismo nos indivíduos. 
 possibilitam aos espectadores desenvolvimento tá-
tico e participação nas equipes. 
 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 18 
Questão 44 
“Para muita gente, o trabalho não começa às oito, 
começa aos oito” 
O motivo para que tantas crianças brasileiras em idade 
escolar não frequentem a escola é o trabalho infantil. 
No Brasil, um milhão de meninos e meninas trocaram 
os estudos pelo trabalho. O UNICEF ajuda a levar es-
sas crianças e adolescentes de volta às salas de aula. 
Mas, para isso, precisa de seu apoio. Se você conhece 
algum caso de exploração do trabalho infantil, denun-
cie. 
 
Revista Pasta. São Paulo: Clube da Criação de São Paulo, n.2, p. 
74, fev/mar 2006 
No anúncio da campanha do UNICEF (Fundo das Na-
ções Unidas para a Infância), manifesta-se a ocorrência 
de crase. 
Nesse caso específico, é possível justificar o sinal de 
indicação de crase porque 
 ele deve ser empregado quando há o uso de prepo-
sição “a” antes de numerais. 
 a regência do verbo “começar” exige a presença da 
preposição “a” que se associa ao artigo “a”. 
 há a presença de uma locução prepositiva em “às 
oito”, em que a preposição antecede o substantivo. 
 ele deve ser utilizado antes de palavras que impe-
dem a presença de artigo feminino, como ocorre 
com “aos”. 
 há o uso subentendido dos substantivos de expres-
sões que exigem seu uso como “à moda de” e “à 
maneira de” 
Questão 45 
eu gostava muito de passeá… saí com as minhas 
colegas… brincá na porta di casa di vôlei… andá de pa-
tins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou ou-
tro… eu era a::… a palhaça da turma… ((risos))… eu 
acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas 
da minha vida foi… essa fase de quinze… dos meus 
treze aos dezessete anos… 
A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Pro-
jeto Fala Goiana, UFG. 2010 (inédito). 
Um aspecto da composição estrutural que caracteriza 
o relato pessoal de A.P.S. como modalidade falada da 
língua é 
 predomínio de linguagem informal entrecortada por 
pausas. 
 vocabulário regional desconhecido em outras varie-
dades do português. 
 realização do plural conforme as regras da tradição 
gramatical. 
 ausência de elementos promotores de coesão entre 
os eventos narrados. 
 presença de frases incompreensíveis a um leitor ini-
ciante. 
 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 19 
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. 
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o nú-
mero de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. 
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 
4.1 tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”. 
4.2 fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 
4.3 apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 
_________________________________________________________________________________________________________________________________ 
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I 
 
Disponível em: g1.globo.com. 
Acesso em 22 abr. 2020 
TEXTO II 
 
Disponível em: https://trends.goo-
gle.com.br/trends/explore?date=to-
day%201m&geo=BR&q=Black%20p
ower. Acesso em 22 abr. 2020. 
Adaptado. 
TEXTO III 
[...] Como resultado dessa “quebra de protocolo” realizada por Tiago Leifert, o 
Big Brother Brasil desta terça-feira (05), monopolizou as buscas na internet. Após 
o discurso do apresentador sobre racismo, contextualizando a fala racista do eli-
minado Rodolffo sobre o cabelo de João Luiz, as buscar por termos e expressões 
como “racismo” e “black power” aumentaram 500% no Google em apenas uma 
hora, de acordo com a plataforma Google Trends. Outras pesquisas relacionadas 
ao tema como “racismo nos Estados Unidos”, citado pelo apresentador do reality 
em sua fala, Malcom X e Dia da Consciência Negra tiveram aumentos repentinos 
identificados. Em contrapartida, termos como “existe racismo contra branco” e “ra-
cismo inverso” também tiveram alta. Resumo da ópera; ontem à noite a TV cum-
priu um grande papel levando o conhecimento de um assunto sério, importante e 
imprescindível como o racismo, em seu programa de maior audiência. [...] 
 
BBB 21: Como entender que o racismo é uma invenção e problema de pessoas brancas. Dis-
ponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/17/internacional/1442483934_276253.html (adap-
tado). Acesso em 22 abr. 2021. 
TEXTO IV 
[...] Além de manifestar uma opinião sobre o corpo de uma outra pessoa sem 
ser solicitado, o jornalista não possui o menor conhecimento médico e nem do 
histórico de saúde da cantora para afirmar que ela necessita ou não de algum 
tratamento. A gordofobia é um dos preconceitos mais presentes na sociedade e, 
muitas vezes, aparece disfarçado de falas maldosas e por uma suposta preocu-
pação com a saúde do indivíduo. Comentários sobre o visual do outro podem pa-
recer inofensivos a princípio, mas têm o poder de abalar a autoestima de alguém 
que já não está muito legal com o assunto. A própria Jojo já afirmou diversas 
vezes que se sente ótima com seu corpo do jeito que ele é. Então, por que as 
pessoas ainda se sentem no direito de questionar isso? 
A Fazenda: comentário de peão mostra a gordofobia presente na sociedade Disponível em: 
https://capricho.abril.com.br/beleza/fazenda-gordofobia-cartolouco-o-fiscal-de-corpo-alheio-sugere-
bariatrica-para-jojo-todynho/. Acesso em 22 abr. 2021. 
 
_________________________________________________________________________________________________________________________________ 
PROPOSTA DE REDAÇÃO 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, 
redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema 
“O papel dos programas televisivos na democratização dos debates socioculturais da sociedade brasileira”, apre-
sentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma 
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
https://capricho.abril.com.br/beleza/fazenda-gordofobia-cartolouco-o-fiscal-de-corpo-alheio-sugere-bariatrica-para-jojo-todynho/
https://capricho.abril.com.br/beleza/fazenda-gordofobia-cartolouco-o-fiscal-de-corpo-alheio-sugere-bariatrica-para-jojo-todynho/LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 20 
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 46 a 90 
 
Questão 46 
“Alexandre desembarca lá onde foi fundada a atual 
cidade de Alexandria. Pareceu-lhe que o lugar era 
muito bonito para fundar uma cidade e que ela iria pros-
perar. A vontade de colocar mãos à obra fez com que 
ele próprio traçasse o plano da cidade, o local da Ágora, 
dos santuários da deusa egípcia Ísis, dos deuses gre-
gos e do muro externo.” 
Flávio Arriano. Anabasis Alexandria (séc. I d.C.). 
Desse trecho de Arriano, sobre a fundação de Alexan-
dria, é possível depreender 
 a implantação dos princípios fundamentais da de-
mocracia ateniense e do helenismo no Egito. 
 a permanência da racionalidade urbana egípcia na 
organização de cidades no Império helênico. 
 o impacto da arquitetura e da religião dos egípcios, 
na Grécia, após as conquistas de Alexandre. 
 a incorporação do processo de urbanização egípcio, 
para efetivar o domínio de Alexandre na região. 
 o significado do helenismo, caracterizado pela fusão 
da cultura grega com a egípcia e as do Oriente Mé-
dio. 
 
Questão 47 
 
Disponível em: Click Sociológico (clicksociologico.com) 
O conceito de Theodor Adorno (1903-1969), que define 
a forma da produção cultural na sociedade capitalista e 
sua capacidade de transformar seres humanos em me-
ros consumidores de seus produtos, é denominado 
 Marketing direto. 
 Cultura de massa. 
 Indústria cultural. 
 Publicidade e propaganda. 
 Conhecimento tecnológico. 
Questão 48 
Os planisférios de Mercator e de Peters são atual-
mente os mais utilizados. 
 
Apesar de usarem projeções, respectivamente, con-
forme e equivalente, ambas utilizam como base da pro-
jeção o modelo: 
 
 
 
 
 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 21 
Questão 49 
Princípios práticos são subjetivos, ou máximas, 
quando a condição é considerada pelo sujeito como 
verdadeira só para a sua vontade; são, por outro lado, 
objetivos, quando a condição é válida para a vontade 
de todo ser natural. 
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 2008. 
A concepção ética presente no texto defende a 
 universalidade do dever. 
 maximização da utilidade. 
 aprovação pelo sentimento. 
 identificação da justa medida. 
 obediência à determinação divina. 
 
Questão 50 
 
Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/imperio-romano/. 
Acesso: 19/04/21 
Em relação ao colapso do Império Romano do Oci-
dente, é correto afirmar: 
 A causa principal da dissolução do Império Romano 
ocorreu quando as cidades do ocidente romano tor-
naram-se centros econômicos do império em flores-
cente processo de urbanização. 
 O Império Romano entrou em colapso, a partir do 
século III, quando Constantino resolveu não mais 
conceder liberdade de culto aos cristãos. 
 A desintegração do Império Romano, no século V, 
foi provocada pela crise do escravismo, pelo co-
lapso econômico e pelas chamadas “invasões bár-
baras”. 
 A desintegração do Império Romano teve como 
causa principal a divisão do império em Império Ro-
mano do Ocidente e Império Romano do Oriente. 
 O Império Romano do Ocidente teve uma duração 
maior do que a existência do Império do Oriente. 
Questão 51 
As recentes invasões dos Estados Unidos aos terri-
tórios do Afeganistão e do Iraque e a deposição dos 
respectivos governos nacionais têm suscitado compa-
rações entre o antigo Império Romano e o Império 
Americano de hoje. Por exemplo: a missão do Império 
Americano seria levar, para os bárbaros do Sul, mesmo 
pela força militar, a democracia e o liberalismo, valores 
fundamentais do mundo ocidental civilizado, masca-
rando os objetivos de conquista. Quanto aos romanos, 
estes passaram a nomear povos não romanos de bár-
baros e a si próprios como civilizados, baseando-se na 
designação criada por Políbio, historiador grego que vi-
veu em Roma no século III. A missão dos romanos se-
ria, então, civilizar os povos bárbaros, levando-lhes 
suas instituições, formas de pensar o mundo e manei-
ras de agir. 
Considerando a relação do Império Romano com os po-
vos sob o seu domínio, é correto afirmar: 
 A dominação romana era baseada, única e exclusi-
vamente, na força, não sendo admitido nenhum tipo 
de autonomia para os povos dominados. 
 Os romanos rejeitavam a influência dos povos domi-
nados, não permitindo a expressão de elementos 
que não fossem os da cultura dos dominantes. 
 Roma exercia violenta dominação militar e econô-
mica, mas permitia relativa liberdade para os povos 
dominados, incorporando muitos dos seus valores, 
como a filosofia e a religião. 
 Os povos dominados pelos romanos dispunham da 
mais ampla autonomia política, sendo governados 
por instituições próprias e apenas sujeitos ao poder 
militar e econômico de Roma. 
 Os povos dominados permaneceram sempre distan-
tes da influência de Roma, não incorporando as con-
tribuições da sua cultura (especialmente a língua e 
os códigos de leis), após o fim da dominação. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 22 
Questão 52 
 
WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: Yukon ho! São Paulo: Conrad, 
2008. 
O erro cometido pelos personagens demonstra desco-
nhecimento sobre o globo terrestre ser elaborado com 
base na 
 escala pequena. 
 projeção azimutal. 
 variação topográfica. 
 convenção equivalente. 
 técnica de anamorfose. 
 
Questão 53 
 
Esse anúncio publicitário propõe soluções para um pro-
blema social recorrente, ao 
 regulamentar normas de boa convivência nos está-
dios. 
 informar ao público masculino as consequências de 
condutas ofensivas. 
 divulgar para a população as novas regras comple-
mentares para as torcidas de futebol. 
 estimular o compartilhamento de políticas públicas 
sobre a igualdade de gênero no esporte. 
 promover ações de conscientização para reduzir a 
violência de gênero em eventos esportivos. 
Questão 54 
Atente para a seguinte afirmação de Karl Marx sobre 
o trabalho no sistema capitalista: “O trabalho não pro-
duz somente mercadorias; ele produz a si mesmo e ao 
trabalhador como uma ‘mercadoria’”. 
Fonte: Marx, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. São Paulo: 
Boitempo, 2010. p. 80. 
Segundo a teoria Marxiana, pode-se inferir que 
 O trabalhador é autônomo e dono do seu trabalho, 
o que reflete sua grandeza interior, e o que ele pro-
duz destina-se ao seu sustento. 
 O trabalho dignifica o homem, empresta-lhe sentido 
na vida social e, como tal, o trabalhador não existe 
autônomo do capital, que é a razão de existir do pró-
prio trabalhador. 
 No capitalismo, trabalho e capital não estabelecem 
uma relação de oposição, pois se complementam: é 
no capital que o trabalhador se reconhece e é no 
trabalhador que o capitalista se realiza. 
 Ao tornar-se mercadoria, o trabalhador não se reco-
nhece no produto do seu trabalho, já que não é fruto 
da essência de seu ser, mas trabalho forçado, de-
terminado pela necessidade externa. 
 O capitalismo é reconhecido por Marx como um sis-
tema econômico no qual não haveriam disputas de 
classes, nesse sentido, o Estado age de maneira 
neutra apenas preservando as instituições vigentes. 
 
Questão 55 
A decadência do Império Romano, a conquista final 
de Roma, a formação dos reinos bárbaros e a ruraliza-
ção das cidades da antiguidade deram início a um lento 
processo de grandes transformações na vida europeia, 
que originaram o feudalismo. 
É correto afirmar-se que durante a Idade Média, nos 
feudos, ocorria: 
 um intenso intercâmbio comercial entre eles. 
 a ausência da agricultura e da criação de animais. 
 uma economia dependente da produção agrícola 
asiática. 
 uma atividade econômica em que predominava a 
manufatura. 
 um fraco intercâmbio comercial e a produção vol-
tada às necessidades básicas. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página23 
Questão 56 
Em um exercício militar, ao planejar um desloca-
mento, o comandante responsável identificou dois pon-
tos para os quais deverá deslocar sua tropa. Estes pon-
tos apresentam as seguintes coordenadas geográficas: 
Alvo 79° 49' 30" S 54° 54' 00" W 
Base 49° 45' 00" S 32° 55' 30" W 
 
Dessa forma, sabe-se que o deslocamento será reali-
zado no sentido 
 norte. 
 sudeste. 
 noroeste. 
 nordeste. 
 sudoeste. 
 
Questão 57 
“A Princesa Imperial Regente, em nome de sua Ma-
jestade o Imperador, o Senhor Dom Pedro II, faz saber 
a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral 
decretou e Ela sancionou a lei seguinte: 
Art. 1º. - É declarada extinta desde a data desta lei a 
escravidão no Brasil." 
(Coleção de leis - Das leis do Império do Brasil - Imprensa Nacional) 
A famosa Lei Áurea aboliu definitivamente a escravidão 
no Brasil. Apesar disso, a situação dos negros após 
aquela Lei caracterizou-se 
 pelo início da fase das questões militar, eleitoral, re-
ligiosa, sucessória e das guerras externas. 
 pelo fortalecimento político da Monarquia, que man-
teve o apoio do cafeicultores, agora indiferentes à 
questão republicana. 
 pela marginalização da massa de ex-escravos, com 
a consequente manutenção das suas precárias con-
dições de vida no campo. 
 pela tentativa de superar o impasse político com a 
formação do Gabinete da Conciliação, reunindo li-
berais e conservadores. 
 pela crise econômica que favorece a queda do Im-
pério, pois as relações escravistas ainda predomi-
navam nas áreas produtoras mais importantes. 
Questão 58 
Quando soube daquele oráculo, pus-me a refletir as-
sim: “Que quererá dizer o Deus? Que sentido oculto 
pôs na resposta? Eu cá não tenho consciência de ser 
nem muito sábio nem pouco; que quererá ele então sig-
nificar declarando-me o mais sábio? Naturalmente não 
está mentindo, porque isso lhe é impossível”. Por longo 
tempo fiquei nessa incerteza sobre o sentido; por fim, 
muito contra meu gosto, decidi-me por uma investiga-
ção, que passo a expor. 
(PLATÃO. Defesa de Sócrates. Trad. Jaime Bruna. Coleção Os 
Pensadores. Vol. II. São Paulo: Victor Civita, 1972, p. 14.) 
O texto acima pode ser tomado como um exemplo para 
ilustrar o modo como se estabelece, entre os gregos, a 
passagem do mito para a filosofia. Essa passagem é 
caracterizada: 
 pela aceitação passiva do que era afirmado pela di-
vindade. 
 pela dedicação dos filósofos em resolver as incerte-
zas por meio da razão. 
 por um acento cada vez maior do valor conferido ao 
discurso de cunho religioso. 
 pelo ateísmo radical dos pensadores gregos, sendo 
Sócrates, inclusive, condenado por isso. 
 pela transição de um tipo de conhecimento racional 
para um conhecimento centrado na fabulação. 
 
Questão 59 
Platão e Aristóteles indicaram com precisão a expe-
riência que, segundo eles, dá origem ao pensar filosó-
fico. É aquilo que os gregos chamaram 'thauma' (es-
panto, admiração, perplexidade). 
(REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia, Rio de Janeiro, 1998) 
A filosofia grega surgiu quando as respostas dadas pelo 
conhecimento mitológico deixaram de satisfazer a curi-
osidade do homem. Os pensadores gregos pré-socráti-
cos preocupavam-se com "os princípios primeiros‟. 
Sobre o período pré-socrático, esses filósofos eram 
também conhecidos como filósofos do(a): 
 crença. 
 religião. 
 natureza. 
 renascença. 
 conhecimento 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 24 
Questão 60 
 
MIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000. p. 114 
(Adaptação). 
A leitura e a interpretação do mapa, por meio da análise 
da rede geográfica e dos pontos de referência, indicam 
que o município de Sabará localiza-se: 
 ao norte de Belo Horizonte e ao sul de Caeté. 
 a leste de Belo Horizonte e a oeste de Caeté. 
 a oeste de Raposos e a leste de Santa Luzia. 
 a oeste de Nova Lima e a leste de Santa Luzia. 
 ao sul de Raposos e ao sul de Taquaraçu de Minas. 
 
Questão 61 
“O Mercantilismo não era um sistema em nosso sen-
tido da palavra, mas antes um número de teorias eco-
nômicas aplicadas num esforço para conseguir riqueza 
e poder.” 
(Leo Huberman. História da riqueza do homem, 1983. Adaptado.) 
A política mercantilista objetivava: 
 o enriquecimento da nobreza. 
 a difusão das técnicas de navegação. 
 o fortalecimento do Estado Nacional. 
 a abolição dos monopólios comerciais. 
 a introdução de novas técnicas agrícolas. 
Questão 62 
Os mapas da Terra-Média incluídos em 'O Senhor 
dos Anéis' mostravam uma flecha apontando o norte e 
uma barra de escala. Isso significa que a distância e a 
direção eram consideradas exatas - algo impossível no 
mapeamento de um mundo redondo em um pedaço 
plano de papel. 
FONSTAD, Karen Wynn. "O Atlas da Terra-Média. Um guia autên-
tico e atualizado para a geografia de O Senhor dos Anéis, O Hobbit 
e O Silmarillion", de J. R. Tolkien. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 
A limitação mencionada pelo texto ocorre porque 
 os sistemas de coordenadas foram criados para a 
localização de um ponto na superfície terrestre e 
não no globo. 
 a escala dos mapas impede que os detalhes sejam 
representados, impossibilitando a reprodução da re-
alidade. 
 os mapas sempre são elaborados a partir do ponto 
de vista de quem está na superfície terrestre e não 
no espaço. 
 as projeções cartográficas foram elaboradas 
quando todas as áreas da superfície terrestre eram 
consideradas planas. 
 é impossível fazer um mapa em duas dimensões 
que seja uma representação exata de uma estrutura 
de três dimensões. 
 
Questão 63 
Dentre os fatores que levaram ao enfraquecimento 
e à queda do Estado Novo em 1945, é possível identi-
ficar: 
 as bem-sucedidas revoltas integralista e comunista 
contra Vargas. 
 a neutralidade da política externa brasileira durante 
a Segunda Guerra Mundial. 
 a forte oposição ao modelo econômico desenvolvi-
mentista praticado pelo governo. 
 a vitória dos aliados contra o nazi-fascismo e o cres-
cimento da oposição interna contra a ditadura. 
 o fracasso do "queremismo", que tentava lançar Var-
gas como candidato, mas sofria séria rejeição popu-
lar. 
 
,, 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 25 
Questão 64 
Nas décadas de 1980 e 1990, o chamado socialismo 
real entrou em crise, alterando profundamente o cená-
rio internacional. 
Como desdobramento desse processo, identifica-se: 
 o declínio na produção e comercialização de armas 
convencionais e nucleares. 
 a redução da desigualdade social e econômica ob-
servada entre o centro e a periferia. 
 a diminuição dos focos de tensão e das guerras lo-
calizadas no Oriente Médio e África. 
 o fim da ordem bipolar e um fortalecimento da posi-
ção hegemônica dos Estados Unidos. 
 maior diversidade de modelos econômicos e políti-
cos, respeitando o princípio de autodeterminação 
dos povos. 
 
Questão 65 
“Um dos períodos mais fascinantes da História hu-
mana é a Pré-história. Esse período não foi registrado 
por nenhum documento escrito, pois é exatamente a 
época anterior à escrita. Tudo que sabemos dos ho-
mens que viveram nesse tempo é resultado da pes-
quisa de antropólogos e historiadores, que reconstituí-
ram a cultura do homem da Idade da Pedra a partir de 
objetos encontrados em várias partes do mundo e de 
pinturas achadas no interior de muitas cavernas na Eu-
ropa, norte da África e Ásia”. 
AIDAR, M. A. M. Do coletivo ao privado: a aventura humana em sua 
primeira fase. In: As Origens. Pearson Prentice Hall, SP, 2010. 
A transição do Paleolítico Superior para o Neolítico (en-
tre 10 000 a.C. e 7000 a.C.) foi acompanhada por algu-
mas mudanças básicas para a humanidade. Entre es-
sas, podemos citar: 
 o aparecimento da magia e da arte; 
 o aparecimento da linguagem falada; 
 o povoamento de amplas áreas antes não povoa-
das, como a Europa Central e Ocidental; 
 a domesticaçãodos animais e plantas, isto é o apa-
recimento da agricultura e do pastoreio; 
 o aparecimento de vários novos instrumentos, como 
a agulha de osso, os arpões, os anzóis, a machadi-
nha, a lança e a faca. 
Questão 66 
 
Disponível em: https://suportegeografico77.blogs-
pot.com/2019/03/questoes-sobre-antiguidade-oriental.html. Acesso: 
19/04/21 
“[Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos 
próprios palácios e templos não eram suficientes para 
seu sustento. Assim, outros rendimentos eram busca-
dos na exploração da população das aldeias e das ci-
dades. As formas de exploração eram principalmente 
duas: os impostos e os trabalhos forçados.” 
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) 
As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales 
dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum o fato 
de: 
 Possuírem uma religião monoteísta, o que gerava 
conflitos culturais e religiosos entre as duas regiões. 
 terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, 
que favoreceu a constituição de grandes civilizações 
hidráulicas. 
 serem povos orientais que formaram diversas cida-
des-estado, as quais organizavam e controlavam a 
produção de cereais. 
 possuírem, baseados na prestação de serviço dos 
camponeses, imensos exércitos que viabilizaram a 
formação de grandes impérios milenares. 
 haverem possibilitado a formação do Estado a partir 
da produção de excedentes, da necessidade de 
controle hidráulico e da diferenciação social. 
 
 
 
 
LC e CH – 1° dia | Caderno 6 – VERMELHO – Página 26 
Questão 67 
 
(www.industria40.gov.br. Adaptado.) 
A complexidade técnica que caracteriza a quarta revo-
lução industrial abarca 
 a elaboração de objetos técnicos que ditam novo 
ritmo à produção de manufaturas. 
 a produção uniformizada e acessível a mercados 
consumidores globalizados. 
 um sistema de energia capaz de elevar a produtivi-
dade em unidades fabris. 
 a dispensa da mão de obra para a realização de ati-
vidades mecânicas e repetitivas. 
 um conjunto de tecnologias capazes de integrar os 
mundos biológico, físico e digital. 
 
Questão 68 
Sobre a dimensão do saber filosófico no âmbito da 
história, analise o texto a seguir: 
O mundo antigo termina aproximadamente, no século 
V da nossa era. A Idade Média se considera acabada 
no século XV. Nesse período, na história do pensa-
mento filosófico, surgem problemas capitais sobre a fi-
losofia e a totalidade do saber no plano do conheci-
mento. 
No tocante ao saber filosófico no âmbito da história, a 
chamada Idade Média continua predominando na tota-
lidade do conhecimento humano, do saber racional. 
Mas a ideia central que polariza a singularidade da filo-
sofia nesse período gira em torno do(a) 
 cosmologia. 
 do valor científico. 
 da revelação divina. 
 da dimensão ontológica. 
 pensamento lógico e estético. 
Questão 69 
Um avião da companhia aérea britânica desapare-
ceu dos radares pouco após decolar. Dias depois, o go-
verno confirmou à imprensa local que começará uma 
operação de busca na região próxima ao local das últi-
mas coordenadas geográficas (60º N – 120º O) forne-
cidas pela equipe de pilotos. 
 
De acordo com as informações fornecidas a operação 
de busca deverá ser iniciada em qual continente? 
 Ásia. 
 África. 
 Europa. 
 América. 
 Oceania. 
 
Questão 70 
O Estatuto da Cidade “estabelece normas de ordem 
pública e interesse social que regulam o uso da propri-
edade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e 
bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambi-
ental” (Cap. I, art. 1º, § único). Dispõe que “a política 
urbana tem por objetivo ordenar o pleno funcionamento 
das funções sociais da cidade e da propriedade urbana 
(art. 2°). 
(www.planalto.gov.br. Adaptado.) 
Uma das aplicações da função social das cidades cor-
responde 
 à desapropriação de terrenos urbanos por improdu-
tividade. 
 aos protestos sociais para tratamento médico pri-
vado de usuários de drogas. 
 à especulação imobiliária em áreas de preservação 
ambiental. 
 aos protestos sociais por habitação popular. 
 às manifestações da opinião pública sobre os pro-
blemas do metrô. 
 
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Questão 71 
As curvas de nível representam mais adequada-
mente as formas tridimensionais do relevo nas duas di-
mensões das cartas topográficas. 
 
Considerando a representação acima, para se realizar 
uma caminhada pelo trajeto menos íngreme, seguindo 
o sentido das setas, a rota mais adequada é: 
 1. 
 2. 
 3. 
 4. 
 5. 
 
Questão 72 
O inglês Francis Bacon (1561-1621), considerado o 
fundador da ciência moderna, enumera os quatro ídolos 
da sua famosa doutrina dos ídolos. São eles: tribo, ca-
verna, mercado e tetro. Com essa doutrina, Bacon pre-
tende dar meios de depuração da razão para que pos-
samos confiar nos sentidos como meios de conheci-
mento do mundo. Com isso, podemos nos livrar de fal-
sas compreensões, ideias ilusórias, expectativas indivi-
duais e tradições enganosas, para extrair da natureza, 
através da ciência experimental e da verdadeira indu-
ção, as suas leis. 
A corrente de pensamento inaugurada por Bacon, com 
essa doutrina, é denominada 
 Idealismo. 
 Empirismo. 
 Positivismo. 
 Racionalismo. 
 Fenomenologia. 
Questão 73 
“Neste ponto, o filósofo compreendeu que havia 
uma crença da qual ele não podia duvidar: a crença na 
própria existência. Cada um de nós pensa ou diz: ‘Sou, 
existo’ – e, enquanto pensamos ou dizemos isso, não 
podemos estar errados. Quando o filósofo tentou apli-
car o teste do gênio maligno a sua crença, percebeu 
que o gênio só podia levá-lo a acreditar que ele existe 
se ele, o próprio filósofo, de fato existir – como ele po-
deria duvidar da própria existência, se é preciso existir 
para ter dúvida? O axioma ‘Eu sou, eu existo’ constitui 
a primeira certeza desse filósofo. Em sua obra anterior, 
Discurso sobre o método, ele a apresentou como 
‘Penso, logo existo’, mas abandonou a frase ao escre-
ver suas Meditações, pois o uso de ‘logo’ leva a afirma-
ção a ser lida como premissa e conclusão. O filósofo 
queria que o leitor – o ‘eu’ que medita – percebesse 
que, assim que considero o fato de que existo, sei que 
isso é verdadeiro. Tal verdade é instantaneamente 
apreendida. A percepção de que existo é uma intuição 
direta, não a conclusão de um argumento.” 
(Vários colaboradores. O livro da Filosofia. Tradução Douglas Kim. 
São Paulo: Globo, 2011. p. 120. Adaptado). 
O texto desse enunciado exprime uma vertente do pen-
samento racionalista de: 
 Voltaire. 
 Immanuel Kant. 
 René Descartes. 
 Nicolau Maquiavel. 
 São Tomás de Aquino. 
 
Questão 74 
Enquanto os paulistanos estão tomando café da ma-
nhã, os franceses almoçam, os indianos tomam o chá 
da tarde, os tailandeses jantam e os australianos de 
Sidney se preparam para dormir. 
Marcelo Duarte 
A diferença espacial citada no texto é causada por qual 
característica do planeta? 
 Formato arredondado. 
 Movimento de rotação. 
 Inclinação do seu eixo. 
 Tamanho da superfície 
 Variação da distância do Sol. 
 
 
 
 
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Questão 75 
“Com plena segurança achamos que a liberdade de 
comércio, sem que seja necessária nenhuma atenção 
especial por parte do Governo, sempre nos garantirá o 
vinho de que temos necessidade; com a mesma segu-
rança podemos estar certos de que o livre comércio 
sempre nos assegurará o ouro e prata que tivemos con-
dições de comprar ou empregar, seja para fazer circular 
as nossas mercadorias, seja para outras finalidades”. 
(Adam Smith – A riqueza das nações) 
No texto, os argumentos a favor da liberdade de comér-
cio são, também, de críticas ao: 
 Socialismo 
 Laissez-faire 
 Colonialismo 
 Mercantilismo 
 Corporativismo 
 
Questão 76 
Os Estados modernos, característicos da Europa 
Ocidental entre os séculos XV e XVII, tinham no

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