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TRATAMENTO DE AGUA (2)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS
UNI-ANHANGUERA
SANEAMENTO BASICO
TRATAMENTO DE AGUA
CLAYTON GABRIEL ALVES DE OLIVEIRA
KARYNE OLIVEIRA DA SILVA
WERLEY ERICKSON DA SILVA
ORIENTADORA: PROF. DR. MARIA EMÍLIA CARVALHO DE ARAUJO
GOIANIA
DEZEMBRO/ 2014
GOIANIA 
DEZEMBRO/ 2014
CLAYTON GABRIEL ALVES DE OLIVEIRA
WERLEY ERICKSON DA SILVA
KARYNE OLIVEIRA DA SILVA
SANEAMENTO BASICO-TRATAMENTO DE AGUA
 Projeto de Pesquisa Supervisionado,
 Orientado pela Professora.
 DR. Maria Emília Carvalho de Araújo,
 Dos Alunos do Curso Engenharia Civil,
 Do Centro Universitário de Goiás- GO.
SUMÁRIO
1. RESUMO 03 
2. INTRODUÇÃO 04 
2.1 Problema								 05 
2.2 Justificativa 06 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA						 08
3.1 Empresa que vem se destacando no mercado devido
 a sua sustentabilidade 12
4. HIPÓTESE 14
5. METODOLOGIA 15
6. CONCIDERAÇÕES FINAIS 16
7. CONCIDERAÇÕES FINAIS 16
	
1. RESUMO
A importância desse bem inorgânico tão apreciado por diversas áreas e principalmente para a vida humana, não só como na produção de alimento, mas também de consumo, que gera e renova a vida. Tendo como objetivo de pesquisar os conceitos analíticos sobre o tratamento de agua que é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. E como esse processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças. Suas formas de tratamento e métodos de reuso de agua que geram economia, evitando a poluição das águas. Tendo algumas formas de prevenir doenças com o tratamento de água, como e feito esse tratamento sua coleta ate chegar ao consumidor, Também será abordado algumas das empresas que vem se destacando no mercado em reutiliza a sua própria agua de descarte, com a tecnologia empregada em tratar os efluentes através dos processos físico-químico e biológico e, por fim, por uma membrana de ultra filtração que possibilita, a reutilização 100% de todos os efluentes, não gerando nenhum descarte líquido das empresas, tornando às autossustentáveis que não geram poluição das aguas nem contaminação dos solos e mananciais.
2.INTRODUÇÃO 
Este projeto visa analisar a água e o meio ambiente no que tange aos tratamentos de água quanto na coleta de seus mananciais como na qualidade da água.
Segundo o autor Carlos A. Richter, Jose M de Azevedo Netto, mananciais de abastecimento público são as fontes de águas doces superficiais ou subterrâneas utilizadas para consumo humano ou desenvolvimento das atividades econômicas. As áreas contendo os mananciais devem ser alvo de atenção específica, contemplando aspectos legais e gerenciais.
Com os aumentos da demanda por água é consequência direta do crescimento populacional e da ampliação dos níveis de consumo per capita, e tais fatores  aumentam a pressão sobre os mananciais de abastecimento. Entre as situações que causam degradação das áreas de mananciais, podem ser destacadas: ocupação desordenada do solo, em especial áreas vulneráveis como as áreas de preservação permanente; práticas inadequadas de uso do solo e da água; falta de infraestrutura de saneamento (precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e resíduos sólidos); super exploração dos recursos hídricos; remoção da cobertura vegetal; erosão e assoreamento de rios e córregos; e atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislação ambiental.
A manutenção desse quadro resulta na baixa qualidade da água distribuída, expondo uma parcela significativa da população a doenças. Atualmente, esses problemas são amenizados pela aplicação de recursos de tratamento da água, ou investimentos em sistemas cada vez mais complexos de adução, em busca de novos mananciais.
A disponibilidade de água, tanto em quantidade como em qualidade, é um dos principais fatores limitantes ao desenvolvimento das cidades. Para a manutenção sustentável do recurso água, é necessário o desenvolvimento de instrumentos gerenciais de proteção, planejamento e utilização, adequando o planejamento urbano à vocação natural do sistema hídrico. As bacias que contêm mananciais de abastecimento devem receber tratamento especial e diferenciado, pois a qualidade da água bruta depende da forma pela qual os demais trechos da bacia são manejados.
2.1 Problema
Como e feita a escolha do manacial? A água que você bebe e realmente limpa?
 2.2 Justificativa
	A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação de um sistema de tratamento e abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo. Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da pré-disposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a serem adotados, os seguintes critérios:
· Critério: previamente é indispensável à realização de análises de componentes orgânicos, inorgânicos e bacteriológicos das águas do manancial, para verificação dos teores de substâncias prejudiciais, limitados pela resolução nº 20 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA);
· Critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um determinado período de anos;
· Critério: mananciais que dispensam tratamento incluem águas subterrâneas não sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação;
· Critério: mananciais que exigem apenas desinfecção incluem as águas subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeitas a baixo grau de contaminação;
· Critério: mananciais que exigem tratamento simplificado compreendem as águas de mananciais protegidos, com baixos teores de cor e turbidez, sujeitas apenas a filtração lenta e desinfecção;
· Critério: mananciais que exigem tratamento convencional compreendem basicamente as águas de superfície, com turbidez elevada, que requerem tratamento com coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção.
Também se deve levar em consideração o consumo atual provável, bem como a previsão de crescimento da comunidade e a capacidade ou não de o manancial satisfazer a este consumo. Todo e qualquer sistema é projetado para servir, por certo espaço de tempo, denominado período de projeto.
A água é transportada dos mananciais ou represas até as estações de tratamento, onde passam por procedimentos básicos como floculação, decantação, filtração e cloração que garantem a sua potabilidade conforme as exigências da portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde.
Para diminuir a incidência de doenças ocasionadas pela água,desde 1918 usa-se o cloro em estações de tratamento. Descoberto em 1774 pelo químico Karl Wilhelm Scheele, o cloro é capaz de destruir os microrganismos e garantir um nível mínimo de qualidade para água de consumo. 
No Brasil, toda a água tratada recebe este elemento químico, que é utilizado como oxidante branqueador e desinfetante altamente biocida, a fim de eliminar a presença de vírus e bactérias.
No entanto, se o cloro for consumido em excesso, torna-se prejudicial para o organismo, podendo causar problemas intestinais, azia, má digestão, gastrite, irritações na pele, dentre outros sintomas. Ele também causa danos por ser oxidante e agredir o tecido conjuntivo como um agente oncológico e envelhecimento precoce. 
O cloro ainda é facilmente absorvido e provoca asma, bronquite, eczema. No ser humano, confunde a tireoide, causando hipotireodismo, fadiga, aumento de peso, descontrole da temperatura hormonal e baixa imunidade.
A absorção do cloro, porém, não acontece apenas quando ingerimos a água. Ela pode ser feita pelos poros da pele ou pelos nossos pulmões, como, por exemplo, durante o banho. 
"Segundo Rodrigo dos Santos" do departamento de qualidade do Planeta Água, “existem especialistas que garantem que nosso corpo absorve cinco vezes mais cloro durante um banho de chuveiro de que o cloro absorvido pela ingestão oral de oito copos de água clorada da torneira, sem nenhum tipo de filtro”.
Para evitar esses tipos de problemas, é importante que as residências tenham instalado um sistema de filtragem, o qual é capaz de reduzir o nível de cloro da água. O mais indicado para esta finalidade são os filtros com carvão ativado, que fazem o sequestro da matéria orgânica e transforma o cloro livre em ácido clorídrico não sendo tóxico ao ser humano, pois o próprio organismo produz esse ácido para o suco gástrico. Além de ajudar na redução do cloro, os filtros também retiram as impurezas que podem chegar à água durante seu trajeto entre a estação de tratamento e às torneiras residenciais.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A água é um recurso fundamental para a existência da vida, na forma que nós conhecemos. Foi na água que a vida floresceu, e seria difícil imaginar a existência de qualquer forma de vida na ausência deste recurso vital. Nosso planeta está inundado de água; um volume de aproximadamente 1,4 bilhão de Km³ cobre cerca de 71% da superfície da Terra.  (Pacific Ocean - University of Delaware)
 	Apesar disso, muitas localidades ainda não têm acesso à quantidade de água com características de potabilidade adequadas às necessidades do consumo humano. A água tem sido um bem de extrema importância para o homem desde a descoberta de que a produção de alimentos dependia da oferta de água usada no cultivo. A grande oferta fez da água a substância ideal para ser empregada como solvente universal na limpeza e transporte de praticamente todos os resíduos gerados pelo homem. Ao redor do mundo, as cidades foram se estabelecendo e crescendo próximas a grandes cursos de água. Até os dias atuais, após seu uso nas mais diversas atividades, a água é geralmente descartada para o corpo receptor mais próximo, muitas vezes sem que passe por qualquer tipo de tratamento. É válido afirmar que o baixo custo associado ao uso de enormes quantidades de água tem sido um dos pilares do desenvolvimento de nossa sociedade. 
A água potável de boa qualidade é fundamental para a saúde e o bem estar humano. Entretanto, a maioria da população mundial ainda não tem acesso a este bem essencial (citação Al Gore) . Mais do que isto, existem estudos que apontam para uma escassez cada vez mais acentuada de água para a produção de alimentos, desenvolvimento econômico e proteção de ecossistemas naturais. Para exercer tais atividades, especialistas estimam que o consumo mínimo de água per capita deva ser de pelo menos 1000m³ por ano. Cerca de 26 países, em sua maioria, localizados no continente africano já se encontram abaixo deste valor. Com o rápido crescimento populacional, acredita-se que inúmeras outras localidades deverão atingir esta categoria no futuro próximo. Várias regiões do planeta (Pequim, Cidade do México, Nova Deli e Recife no Brasil) estão acima desse valor apenas devido à exploração de águas subterrâneas.
 Especialistas acreditam que dentro de cerca de 20 anos, no máximo, teremos no mundo uma crise semelhante à do petróleo em 1973, com a disponibilidade de água de boa qualidade. Esta perspectiva preocupante e bastante realista se deve à provável escassez da água no futuro. Para tanto, basta mencionar que nos últimos 15 anos a oferta de água limpa disponível para cada habitante do planeta diminuiu quase 40%. Mesmo o Brasil, que conta com cerca de 12% da água doce disponível no mundo, não deverá escapar da crise hídrica que está sendo prevista(UFSC Artigos sobre a Água). No nosso caso, vale ressaltar que mais de 80% de todo o volume de águas superficiais disponíveis no país se encontra na região amazônica. Os 20% restantes estão distribuídos por todo o país, de maneira pouco uniforme, e destinam a abastecer aproximadamente 95% da população brasileira. Em todo o mundo, em média, o maior uso que se faz da água é na agricultura. A irrigação retira aproximadamente 69% da água de boa qualidade do planeta (UFSC. Artigos sobre a Água.). 
A irrigação consiste em um tipo de uso denominado consultivo. Isto quer dizer que o recurso utilizado não retorna para a mesma fonte de onde é proveniente. As atividades industriais, ao contrário, são consideradas não consultivas, uma vez que a água, embora possa estar contaminada com determinados resíduos, retorna para sua fonte, permanecendo disponível. Estas atividades consomem cerca de 23% e o homem, através do uso direto, é responsável pelo consumo de 8% da água disponível no planeta. Certamente estes valores percentuais podem variar dependendo da disponibilidade da água, do grau de desenvolvimento da região e até mesmo, aspectos culturais. Os dados apresentados anteriormente evidenciam que o estresse hídrico previsto não é mera especulação. Pelo contrário, para atender a uma demanda crescente por alimentos, frente às estimativas de crescimento populacional realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), para os próximos anos, a expectativa é de um maior uso de água na irrigação. Tão ou mais importante que a questão envolvendo a quantidade de água disponível, apresenta-se também a questão da qualidade da água disponível. 
A qualidade da água ao redor de nosso planeta tem se deteriorado de forma crescente, especialmente nos últimos 50 anos. Problemas relacionados com a poluição da água se intensificaram principalmente após a Segunda Guerra Mundial, quando foram observados aumentos significativos nos processos de urbanização e industrialização. Além da degradação ambiental dos mananciais, outra situação crítica é o desperdício, que consome metade de toda água produzida para abastecer os centros urbanos (CAROLE, S. A Ciência das Mudanças Globais).
Segundo Secretaria de Saúde e Meio Ambiente (CESAMA) Juiz de Fora - MG informações atualizadas do Banco Mundial, 10 milhões de mortes anuais no mundo estão associadas a doenças causadas pelo uso da Água Imprópria para o Consumo Humano. Para cada R$1,00 investido em saneamento básico, é economizado R$ 4,00 em Postos de Saúde com doenças ocasionadas pela falta de saneamento. As principais doenças veiculadas pela água são causadas por: VÍRUS (ex: poliomielite, hepatite infecciosa), BACTÉRIAS (ex: febre tifoide, disenteria bacilar, leptospirose, cólera, gastroenterites), PROTOZOÁRIOS (ex: disenteria amebiana, giardíase) e por HELMINTOS OU VERMES (esquistossomose, ancilostomose e ascaridíase).Na Evolução da norma brasileira de qualidade de água para o consumo humano, em 1977, por meio do Decreto Federal nº 79/367, ficou estabelecida competência do Ministério da saúde para regulamentar matérias referentes à qualidade de água para consumo humano nos pais, e nesse mesmo ano foi editada a primeira legislação sobre portabilidade da água válida em todo o territórionacional a Portaria nº 56/BSB.
 (FONTE: livro-Saneamento, Saúde e Ambiente, fundamentos para um desenvolvimento sustentável Editora Arlindo Philippi jr.) 
A seleção da fonte abastecedora de água é processo importante na construção de um sistema de abastecimento, por isso, procurar um manancial com vazão capaz de proporcionar perfeito abastecimento à comunidade, além de ser de grande importância a localização da fonte, a topografia da região e a presença de possíveis focos de contaminação.
Adução:
 São tubulações encarregadas pelo transporte de água entre as unidades do sistema de abastecimento que precedem à rede de distribuição, assim, as adutoras interligam a captação a estação de tratamento e desta ao reservatório. 
· Oxidação: 
O primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento.
· Coagulação: 
A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes têm o poder de aglomerar a sujeira, formando flocos. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o que mantém o pH da água no nível adequado.
· Floculação
Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos se misturam, ganhando peso, volume e consistência. 
· Decantação:
Na decantação, os flocos formados anteriormente (floculação) separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques.
 
· Filtração 
A água ainda contém impurezas que não foram sedimentadas no processo de decantação, por isso, ela precisa passar por filtros constituídos por camadas de areia ou areia e antracito suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a sujeira ainda restante. 
· Desinfecção A água já está limpa quando chega a esta etapa, mas ela recebe ainda mais uma substância: o cloro. Este elimina os germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios. Correção de pH Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação, a água recebe uma dosagem de cal, que corrige seu pH. 
· Fluoretação
 Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria do Ministério da Saúde, que consiste na aplicação de uma dosagem de composto de flúor (ácido fluo silícico) para reduz a incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos.
· Reservação
 A água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades: a) manter a regularidade do abastecimento, mesmo quando é necessário paralisar a produção para manutenção em qualquer uma das unidades do sistema; b) atender às demandas extraordinárias, como as que ocorrem nos períodos de calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo, ou seja, períodos sazonais (na hora do almoço, por exemplo).
Rede de distribuição Para chegar às casas a água passa por vários canos enterrados sob a pavimentação das ruas da cidade, essas canalizações são chamadas de Redes de Distribuição. Para que uma Rede de Distribuição possa funcionar perfeitamente, é necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos, este tipo de rede é denominado “Rede pressurizada”. Muitas vezes, é preciso construir estações elevatórias de água, equipadas com bombas de maior capacidade. 
A ligação domiciliar é uma instalação que une a rede de distribuição à rede interna de cada residência, loja ou indústria, fazendo a água chegar às torneiras. Para controlar, medir e registrar a quantidade de água consumida em cada imóvel instala-se um hidrômetro junto à ligação.
Processo convencional de tratamento de água 
 
Fonte; http://www.copasa.com.br
A EMPRESA QUE VEM SE DESTACANDO NO MERCADO DEVIDO SUA SUSTENTABILIDADE. 
A Empresa instalada em Mogi das Cruzes apresenta sistema que possibilita reaproveitamento total dos efluentes industriais e domésticos, com economia de 22% no consumo de água
Maior produtora de anidrido ftálico da América Latina, a Petrom – Petroquímica Mogi das Cruzes dá mais um importante passo dentro do seu Sistema de Gestão Ambiental, calcado nas diretrizes da ISO 14001, e se firma como uma das primeiras indústrias do Brasil a atingir o patamar de Efluente Zero, com 100% de reuso da água.
No setor químico, a empresa mogiana é a pioneira na tecnologia no território brasileiro entre as afiliadas à Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Resultado de um investimento de R$ 5 milhões, a novidade foi apresentada oficialmente na última segunda- feira (22), como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Água.
Caminho sustentável Desde meados da década de 70, a empresa – na época Hooker Chemical (Oxy) – conta com um sistema de tratamento de efluentes domésticos e industriais. Mas foi a partir do final dos anos 90, com o surgimento da Petrom e a disponibilidade de novas tecnologias, que a iniciativa ganhou destaque nas diretrizes da indústria.
O marco dessa mudança na política de sustentabilidade ambiental ocorreu em 1o de agosto de 2008, com o funcionamento da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que tem um dos mais modernos sistemas em operação no mundo e é utilizada inclusive como modelo pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Tratamento de efluentes A tecnologia empregada trata os efluentes através dos processos físico-químico e biológico e, por fim, por uma membrana de ultra filtração que possibilita, desde dezembro de 2009, a reutilização 100% de todos os efluentes, o que significa que não existe mais nenhum descarte líquido na Petrom.
Provenientes do processo de produção de plastificantes, os efluentes industriais são tratados na ETE junto com os efluentes domésticos em processo contínuo que permite, ao final, a obtenção de uma água com qualidade igual ou melhor do que a captada para uso inicial, com reuso total na planta industrial.
Além dos parâmetros químicos analisados, a qualidade da água obtida no sistema de reuso pode ser constatada num aquário de peixes que recebe o “by pass” do efluente tratado direto da bomba de saída da ETE, que tem capacidade para tratar 240 metros cúbicos/dia.“Os resultados obtidos pela Petrom no tratamento de seus efluentes demonstram que o setor industrial, de forma geral, pode obter melhorias significativas nos processos de sustentabilidade, contribuindo de forma ativa para a preservação do meio ambiente”, ressalta o diretor industrial da Petrom, Milton Sobrosa Cordeiro.
“Além de não descartamos mais nenhum efluente nos rios, a tecnologia empregada na ETE permite redução de 22% no consumo de água, o que favorece a preservação desse recurso natural”, avalia o executivo, que também é diretor do CIESP Alto Tietê. 
4. HIPÓTESE
“O tratamento pode começar com a escolha de um manancial, sendo um dos principais fatores mais importante no projeto de um abastecimento de água nos Estados Unidos.” A seleção do manancial foi normalizada pelo "Drinking Water Standards..." Segundo Carlos A. Richer e Jose M. de Azevedo Neto, o tratamento de aguas de abastecimento publico originou-se na Escócia, onde John Gilb construiu o primeiro filtro lento. E no Brasil existem mais de mil estação de tratamento, entre elas as maiores do mundo.
Os tratamentos mais comuns são de águas de fontes, de poços tubulares profundos e galerias de infiltração de bacias de captação ou de acumulo, são adotados no processo de tratamento:
· Instalação de desferrização
· Filtros lentos
· Super filtros
· Filtros de fluxo ascendente
5. METODOLOGIA
Este trabalho de pesquisa utilizamos como base 2 livros (Tratamento de Água, Tecnologia atualizada, Autores: Carlos A. Richter, José M. de Azevedo Netto, Editora Blucher Ltda.)e o (Saneamento, Saúde e Ambiente, fundamentos para um desenvolvimento sustentável, Editor Arlindo Philippi jr.), e sitesde artigos.
6. CONCIDERAÇÕES FINAIS
O problema? Os objetivos alcançados? 
Com esse trabalho vimos ao analise e compreensão dos procedimentos utilizados no tratamento da água, para que se torne potável ao consumo humano, tendo levado em consideração a coleta em seus mananciais passando pelo auto processo de tratamento ate chegar nos seus consumidores, visando uma estratégia de alta eficiência que evite o desperdício contribuído com o meio ambiente. 
O tratamento de água envolve o consumo de energia elétrica, utilização de produtos químicos e técnicos especializados que trabalham 24h, o ano inteiro, para que você tenha em seu local de consumo a água potável para atender suas necessidades de higiene, conforto e bem estar. Por isso a água é um produto que deve ser usado de forma correta, evitando desperdícios e sempre mantendo as instalações hidráulicas do local que sera utilizado em bom estado.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
Sites: 
· http://www.finep.gov.br/prosab/livros/LuizDaniel.pdf
· http://www.cesan.com.br/investimentos/aguas-limpas/apresentacao/
· http://www.casan.com.br/menu-conteudo/index/url/estacao-de-tratamento-de-agua-eta#0
· http://caroldaemon.blogspot.com.br/2012/07/como-funciona-uma-estacao-de-tratamento.htm
· http://www.suapesquisa.com/o_que_e/tratamento_agua.htm
· http://www.finep.gov.br/prosab/livros/LuizDaniel.pdf
Livros:
· Saneamento, Saúde e Ambiente, fundamentos para um desenvolvimento sustentável, Editor Arlindo Philippi jr.
· Carlos A. Richter ,José M de Azevedo Netto, tratamento de água, tecnologia atualizada Editora Blucher Ltda.

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