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Anatomia da Orelha Anatomia - Aula 4 M2 - Isabella Machado Pessanha Alves - Formada por partes externa, média e interna. • Parte média e externa - Relacionadas com a transferência de som para a orelha interna, que contém o órgão do equilíbrio e também da audição; - A membrana timpânica separa a orelha externa da orelha média; - A tuba auditiva une a orelha média à parte nasal da faringe. - Formada pela orelha (pavilhão) que capta som, e o meato (canal) acústico externo, que conduz o som até a membrana timpânica. - Formada por uma lâmina de cartilagem elástica, coberta por pele fina; - A orelha tem varias depressões e elevações. A concha é a depressão mais DEFINIÇÃO ORELHA EXTERNA ORELHA profunda. A margem elevada da orelha é a hélice. - O lóbulo não cartilaginoso consiste em tecido fibroso , gordura e vasos sanguíneos; - O trago é uma projeção linguiforme superposta à abertura do meato acústico externo; - O suprimento arterial da orelha é derivado principalmente das artérias auricular posterior e temporal superficial • Principais Nervos para a pele da orelha 1. AURICULAR MAGNO - Supre a face cranial (dorso da orelha) e a parte posterior (hélice, antélice e lóbulo) da face lateral. 2. AURICULOTEMPORAL - Supre a pele da orelha anterior ao meato acústico externo. • Drenagem Linfática 1. SUPERFÍCIE LATERAL - Drena para os linfonodos partotídeos superficiais. 2. SUPERFÍCIE CRANIAL - Drena para os linfonodos mastoideos e linfonodos cervicais profundos. 3. OUTROS - O restante da orelha, inclusive o lóbulo, drena para os linfonodo cervicais superficiais. - Canal que segue internamente através da parte timpânica do temporal, da orelha até a membrana timpânico - As glândulas ceruminosas e sebáceas no tecido subcutâneo da parte cartilagínea do meato produzem cerume (cera do ouvido) • Membrana Timpanica - É fina, oval e semitransparente na extremidade medial do meato acustico externo; - É uma divisória entre o meato da orelha externa e a cavidade timpânica da orelha média. - Tem uma concavidade voltada para o meato acústico externo com uma depressão central cônica rasa, cujo pico é o umbigo da membrana timpânica - É orientada como um minirradar posicionada para receber sinais provenientes do solo na frente e ao lado da cabeça - Acima do processo lateral do martelo, a membrana é fina e denominada parte flácida (forma a parede lateral do recesso superior da cavidade timpânica). Não tem as fibras radiais e circulares presentes no restante da membrana, denominada parte tensa. - Movimenta-se em resposta às vibrações do ar que atravessam o meato acústico externo e chegam até ela. Esses NERVO VAGO E FACIAL - Fazem pequenas contribuições para a pele da concha e suas eminências MEATO ACÚSTICO EXTERNO movimentos são transmitidos pelos ossículos da audição através da orelha media até a orelha interna. • Suprimento da membrana timpânica 1. FACE EXTERNA - Pelo Nervo Auriculotemporal 2. PARTE DA INERVAÇÃO - Por um pequeno ramo Auricular do Nervo Vago 3. SUPERFÍCIE INTERNA - Pelo Nervo Glossofaríngeo - A cavidade da orelha média (cavidade timpanica) tem duas partes: 1. A cavidade timpânica propriamente dita - Espaço diretamente interno à membrana timpânico 2. Recesso Epitimpânico - O espaço superior à membrana • Composto por: 1. Ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo) 2. Músculos estapédio e tensor do timpano 3. Nervo corda do timpano, um ramo do NC VII 4. Plexo timpanico de nervos • Paredes da cavidade timpânica 1. PAREDE TEGMENTAL - Teto 2. PAREDE JUGULAR - Assoalho 3. PAREDE MEMBRANÁCEA - Parede Lateral 4. PAREDE LABIRÍNTICA - Parede Medial 5. PAREDE MASTOIDEA - Parede Posterior 6. PAREDE CAROTICA - Une a cavidade timpanica à parte nasal da faringe ORELHA MÉDIA CAVIDADE TIMPÂNICA TUBA AUDITIVA • Função: - Igualar a pressão na orelha media à pressão atmosférica, permitindo o livre movimento da membrana timpânico - Permite a entrada e a saída de ar da cavidade timpânica, equilibrando a pressão nos dois lados da membrana - A tuba deve ser ativamente aberta pela expansão da circunferência do centro do músculo levantador do seu palatino. Está associada a atividades como bocejar e deglutir • Artérias - Provem da artéria faringea ascendente - Um ramo da arteria carotida externa - Um ramo da artéria Meníngea Média - Artéria do canal pteridóideo • Nervos - Originam-se do plexo timpanico, formado por fibras do nervo glossofaringeo; - Anteriormente, também recebe fibras do gânglio pterigopalatino. - Formam uma cadeira móvel de pequenos ossos através da cavidade timpânico, desde a membrana timpânico até a janela do vestíbulo - São os primeiros ossos a se ossificar por completo 1. MARTELO - Fixa-se a membrana timpânico - Atua como uma alavanca - A cabeça do martelo situa-se no recesso epitimpânico. Articula-se com a bigorna. - O colo do martelo situa-se contra a parte flácida da membrana timpânica - O cabo do martelo está inserido na membrana timpânica. O musculo tendao do tensor do timpano insere-se nele 2. BIGORNA - Localizada entre o martelo e o estribo e articula-se entre eles - Tem um corpo e dois ramos - O corpo situa-se no recesso epitimpanico, onde se articula com a cabeça do martelo - O ramo longo situa-se paralelo ao cabo do martelo. Sua extremidade interna articula-se com o estribo atrase do processo lenticular - O ramo curto está unido por um ligamento à parede posterior da cavidade timpânica 3. ESTRIBO - Menor ossiculo - Tem uma cabeça, dois ramos e uma base - A cabeça articula-se com a bigorna - A base encaixa-se na janela oval - A base é muito menor do que a membrana timpânica, consequentemente, a força vibratória OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO JANELA DO VESTÍBULO - Uma abertura oval na parede labiríntica da cavidade timpânica - Conduz ao vestíbulo do labirinto ósseo do estribo é aumentada muito mais em relação à da membrana timpânica. Assim, os ossículos da audição aumentam a força, mas diminuem a amplitude das vibrações transmitidas da membrana timpânica através dos ossiculos para a orelha interna. • Músculos Associados aos Ossículos da Audição 1. MÚSCULO TENSOR DO TIMPANO - Se insere no cabo do martelo; - Puxa o cabo mediamente, tensionando a membrana timpânica e reduzindo a amplitude de suas oscilações. Esta ação tende a evitar lesão da orelha interna quando é exposta a sons altos; - É suprido pelo nervo mandibular. 2. MÚSCULO ESTAPÉDIO - É um pequeno músculo no interior da eminencia piramidal - Seu tendo se insere no colo do estribo - Traciona o estribo posteriormente e inclina sua base na janela do vestíbulo, tensionando o ligamento anular e reduzindo a amplitude oscilatória. - Também impede o movimento excessivo do estribo. - O nervo origina-se do nervo facial - Contém o órgão vestibococlear relacionado com a recepção do som e a manutenção do equilíbrio - Formada por sacos e ductos do labirinto membranáceo • Labirinto Membranáceo - Contém endolinfa - Está suspenso no labirinto ósseo cheio de perilinfa - Esses líquidos participam da estipulação dos órgão de equilíbrio e audição - Composto pela cóclea, vestíbulo e canais semicirculares contidas na capsula ótica. ORELHA INTERNA LABIRINTO ÓSSEO 1. CÓCLEA - Parte em forma de concha do labirinto ósseo que contem o ducto coclear - Associada a audição • Canal Espiral da Cóclea - Começa no vestíbulo e faz duas voltas e meia ao redor de um centro ósseo, o modíolo. • Modíolo - Contém canais para os vasos sanguíneos e para distribuição de ramos do nervo coclear - A cóclea também possui o aqueduto da cóclea e a janela da cóclea 2. VESTÍBULO - Contém o utrículo e o sáculo e partes do aparelhodo equilíbrio (labirinto vestibular) 3. CANAIS SEMICIRCULARES - Composto pelos canais anterior, posterior e lateral - Comunicam-se com o vestíbulo do labirinto ósseo - Os canais ocupam 3 planos no espaço. Cada canal forma um círculo com um determinado tamanho, exceto em uma extremidade onde há um alargamento, a ampola óssea - Alojados nos canais estão os ductos semicirculares - Formado por uma série de sacos e duetos comunicantes que estão suspensos no labirinto ósseo; - Contém endolinfa (líquido aquoso cuja composição é semelhante à do líquido intracelular) e perilinfa (semelhante ao liquido extracelular) que preenche o restante do labirinto ósseo; • Constituído por: 1. LABIRINTO VESTIBULAR - Composto pelo utrículo e sáculo 2. LABIRINTO COCLEAR - Ducto coclear na cóclea • Labirinto Espiral - Fixa-se o ducto coclear ao canal espiral da cóclea • Ductos Semicirculares - Abrem-se para o utrículo através de 5 aberturas LABIRINTO MEMBRANÁCEO - O utrículo comunica-se com o sáculo através do ducto utriculossacular, do qual se origina o dueto endolinfático - O sáculo é continuo com o ducto coclear através do ducto de união; - O utrículo e o sáculo tem áreas especializadas chamadas de máculas. - Cada ducto tem em uma extremidade uma ampola que contém uma área sensitiva, a crista ampolar; - As cristas são sensores para registrar os movimentos da endolinfa na ampola decorrentes da rotação da cabeça no plano do ducto. - É um tubo sensorial; - Está firmemente suspenso através do canal coclear entre o ligamento espiral na parede externa do canal coclear e a lâmina espiral óssea do modíolo; - Ondas de pressão hidráulica geradas perilinfa do vestíbulo pelas vibrações da base do estribo ascendem até o ápice da cóclea por um canal, a rampa do vestíbulo; - As ondas de pressão então atravessam o helicotrema e voltam a descer até a volta basal da cóclea por outro canal, a rampa do tímpano. • Teto - Seu teto é formado pela membrana vestibular, mas também por parte do ducto, a lâmina basilar, mais a margem externa da lamina espiral óssea. - Canal estreito • Poro Acústico Interno - Está situado na parte posteromedial deste osso, alinhado com o meato acústico externo; - Seguem o nervo facial, vestibulococlear e suas divisões, alem dos vasos sanguíneos; - O nervo vestibulococlear divide-se perto da extremidade lateral do meato acústico interno em duas partes: nervo coclear e um nervo vestibular. MÁCULA DO UTRÍCULO - Situa-se no assoalho do utrículo MÁCULA DO SÁCULO - Posicionada verticalmente na parede medial do sáculo DUCTOS SEMICIRCULARES DUCTO COCLEAR MEATO ACÚSTICO INTERNO
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