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Fichas de Repertório Temas Comentados Exemplos Práticos METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA Teoria didática Introdução do texto Desenvolvimento do texto Conclusão do texto Sociologia Filosofia Filmes Conceitos Séries História Dados Notícias Vídeos Música 40 Temas comentados de vários assuntos da atualidade Exemplos práticos com comentário Material em PDF Quer se tornar uma mente pensante? PODCASTPODCASTPODCAST DIDÁTICODIDÁTICODIDÁTICO No nosso podcast você vai encontrar áudios com dicas de redação e atualidades para turbinar o seu texto https://bit.ly/3vhEDOn CONTEÚDOSCONTEÚDOSCONTEÚDOS EXTRASEXTRASEXTRAS materiais diversos https://bit.ly/3vhEDOn AMOSTRA GRÁTISAMOSTRA GRÁTISAMOSTRA GRÁTIS DO MATERIALDO MATERIALDO MATERIAL Confira a seguir uma amostra gratuita de parte do nosso material UMA ABORDAGEM A RESPEITO DA CULTURA DO CANCELAMENTO E SEUS IMPACTOS NAS RELAÇÕES HUMANAS A Internet proporciona, todos os dias, o surgimento de novas formas comportamentais, em que muita informação e opiniões são compartilhadas constantemente. Nesse cenário, as pessoas ditam regras, criam tendências e até mesmo estabelecem expressões que saem do mundo digital para se popularizarem nas falas e ações da vida cotidiana. O termo “cancelamento” tornou-se comum e conhecido entre os usuários de redes sociais, como o Twitter e o Instagram. O verbo “cancelar”, portanto, ganha uma nova finalidade, para a construção de uma cultura na qual pessoas cancelam outras pessoas, tendo como base o julgamento de atitudes consideradas moralmente erradas. É uma nova forma de julgar. É um novo jeito de apontar erros. No entanto, até que ponto isso é correto e como pode afetar a saúde emocional e as relações entre os indivíduos? O cancelamento tornou-se uma nova forma de fazer justiça social por meio da internet - Pensamento Vincular Demócrito. A sociedade é construída com base em valores, que vão se perpetuando de geração em geração, percorrendo épocas e ganhando novas roupagens. Para o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, os valores são produzidos historicamente, de acordo com a situação do indivíduo no contexto social. Ao fazer uma reflexão rápida, percebe-se que frequentemente o ser humano se depara com situações em que precisa tomar uma decisão e, muitas vezes, essas escolhas dependem da forma como cada um considera algo bom, justo ou correto. É uma situação que envolve JULGAMENTO MORAL, a partir do qual o indivíduo vai agir, rejeitar ou acolher a ação de outra pessoa. Para Aristóteles, a característica específica do homem em comparação com outros animais é que somente ele tem o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais. Assim, pode-se concluir que a palavra moral refere- se ao conjunto de normas que orientam o comportamento humano, visto que cada pessoa assimila, desde a infância, as noções do que é bom e desejável, bem como daquilo que é ruim, desaconselhável e repugnante. O ser humano tende a julgar seu próprio comportamento e o dos outro outros, conforme valores reconhecidos e aceitáveis pelo grupo ao qual pertence, inclusive alinhados aos próprios códigos morais adquiridos durante a vida. Nesse sentido, convém falar a respeito da CULTURA DO CANCELAMENTO, prática que acontece de forma mais comum entre pessoas e personalidades da área do entretenimento e que se tornou muito comum no espaço no espaço online. Importante destacar, a princípio, o contexto em que tudo isso começou, assim como exemplificar, na prática, de que maneira funciona e quais motivos existem por trás do cancelamento. Internacionalmente, a ideia de cancelar alguém tem origem no movimento #MeToo (#EuTambém, em português), campanha online que reuniu testemunhos de mulheres vítimas de crimes sexuais. Encabeçado por celebridades hollywoodianas, o movimento começou em 2017, após a série de denúncias contra o produtor Harvey Weinstein, acusado, por dezenas de mulheres, de abuso sexual e estupro. No mesmo período, o jornal The New York Times citou o cancelamento, ao afirmar que "todo mundo estava sendo cancelado", mencionando na reportagem celebridades, como o rapper Kanye West, a cantora Taylor Swift e o empresário Bill Gates. De lá para cá, a Internet se tornou um verdadeiro “tribunal”, no qual personalidades têm sido Gates. De lá para cá, a Internet se tornou um verdadeiro “tribunal”, no qual personalidades têm sido frequentemente canceladas em virtude de alguma atitude, fala, posicionamento (ou falta de posicionamento) que incomode ou seja considerado moralmente errado pelos padrões de determinado grupo. Na prática, o cancelamento funciona como uma espécie de boicote: a pessoa é exposta pela sua conduta e depois o público deixa de segui-la e consumir seus conteúdos online ou mesmo físicos. Artistas, influenciadores, atletas e qualquer personalidade pública estão sujeitos ao cancelamento, caso digam ou façam algo que as pessoas julguem como controverso e preconceituoso. A ideia é fazer com que o cancelado pague, de alguma forma, pelo erro que cometeu e isso envolve comentar cometeu e isso envolve comentar o caso nas redes sociais, como uma espécie de protesto. O indivíduo fica em evidência, perde seguidores, popularidade e, até mesmo, patrocínios. Para alguns, é uma maneira de fazer JUSTIÇA SOCIAL por meio da Internet, espaço em que rapidamente as informações são compartilhadas, proliferadas e reproduzidas. Tal tendência reflete também a noção de PERTENCIMENTO. O indivíduo, ainda que não perceba de forma explícita, sente-se parte daquela comunidade. O fato de todos estarem unidos, juntos contra uma atitude que, na opinião da maioria, é errada e imoral, serve para reforçar a ideia de coletividade e criar laços ainda mais fortes entre os membros do grupo. As pessoas se sentem motivadas e engajadas para comentar algo, quando encontram outras pessoas que compartilham da mesma opinião engajadas para comentar algo, quando encontram outras pessoas que compartilham da mesma opinião. Um caso de grande repercussão foi o da influenciadora Gabriela Pugliese, que, em meio à pandemia do novo coronavírus, ignorou as recomendações de isolamento social divulgadas pelos órgãos de saúde e marcou uma festa com amigos em sua residência. Ao postar fotos e stories na sua conta do Instagram, foi severamente criticada e cancelada pelos internautas, que enxergaram na atitude da blogueira grande desrespeito com a situação e com os profissionais de saúde. Segundo divulgado pela Forbes, a agência BRUNCH calculou que as perdas de Pugliesi podem chegar a R$ 3 milhões. Não se pode deixar de pontuar que, junto com o cancelamento, o indivíduo é expostoa todo um LINCHAMENTO VIRTUAL, que na maioria das vezes vem acompanhado de discursos de ódio de discursos de ódio, ofensas e intolerância. Nesse aspecto, há uma certa contradição no que diz respeito a alguém estar criticando uma atitude e agindo de forma semelhante. O problema não é a manifestação de uma opinião em si, visto que o direito de liberdade de expressão é garantido pela própria Constituição Federal. O debate gira em torno da forma como essa opinião é colocada, manifestada com base em agressões verbais de grande desrespeito, falta de educação e antipatia. É possível você apontar um comportamento que julgue errado em alguém, caso queira fazer isso, sem necessariamente desrespeitar e disseminar ódio. Até porque, é preciso considerar que as consequências disso podem ir além da perda de seguidores, patrocínios e contratos. A SAÚDE MENTAL do indivíduo pode ser afetada, desencadeando crises de ansiedade e quadros de depressão, entre outros problemas de saúde que podem estar vinculados à conduta do cancelamento. As relações sociais também são prejudicadas, visto que o cancelado sofre uma grande REJEIÇÃO por parte das outras pessoas, fazendo com que se isole e seja excluído de situações do dia a dia. As pessoas não querem estar perto de quem foi cancelado, pois isso pode repercutir de forma negativa para elas. Por fim, cabe fazer um questionamento: será que não deveria existir mais prudência na hora de manifestar uma ação, cujas consequências podem ser severas? também são prejudicadas, visto que o cancelado sofre uma grande REJEIÇÃO por parte das outras pessoas, fazendo com que se isole e seja excluído de situações do dia a dia. As pessoas não querem estar perto de quem foi cancelado, pois isso pode repercutir de forma negativa para elas. Por fim, cabe fazer um questionamento: será que não deveria existir mais prudência na hora de manifestar uma ação, cujas consequências podem ser severas? Será que alguém que postou nas redes sociais uma fala errada sobre determinada coisa merece o mesmo boicote que um diretor de cinema que abusou sexualmente de diversas atrizes? O cancelamento tornou-se algo tão comum e banal que qualquer pessoa é cancelada por qualquer motivo. Não se trata de deixar passar coisas indefensáveis, mas talvez tentar entender que, muitas vezes, o ser humano se posiciona de maneira equivocada realmente por não ter conhecimento suficiente em relação àquela questão. A cultura do cancelamento foi eleita como "palavra do ano" em 2019. Nas palavras do dicionário australiano Macquarie, o termo captura um aspecto importante do estilo de vida de 2019: "uma atitude tão persuasiva, que ganhou seu próprio nome e se tornou, para o bem ou para o mal, uma força poderosa”. VOCÊ SABIA? ANOTA AÍ Apesar de se usar o termo "cancelamento" para se referir a pessoas famosas e influenciadores digitais, as pessoas anônimas também podem ser "canceladas" pelo seu ciclo de amizade, quando diz algo controverso e os amigos deixam de ter contato com ela; Quando uma pessoa diz que está cancelando uma celebridade, o que está tentando fazer é colocá-la numa posição de evidência, a partir da atitude que considera errada. Por meio desse processo, a ideia é fazer com que o indivíduo seja exposto para perder prestígio, seguidores e ser, de algum modo, punido pelo que disse ou fez; No Brasil, a cantora Anitta já foi cancelada por inúmeras razões, principalmente por questões políticas. A cantora já foi acusada de se valer do público LGBT sem defender as bandeiras da causa e de usar a negritude apenas quando lhe convém; O professor e filósofo Erico Andrade, da Universidade Federal de Pernambuco, enxerga o cancelamento como um processo histórico. Grupos sociais, como as mulheres, os negros e os indígenas foram historicamente silenciados e cancelados. As redes sociais permitem uma democratização do cancelamento. Entretanto, segundo ele, não se pode deixar de perceber que o cancelamento é algo histórico que sempre foi feito; Nem sempre as tentativas de boicote promovidas na web abalam a carreira das celebridades. Muitos se aproveitam da repercussão para aumentar o engajamento e a audiência enquanto estão cancelados; Uma empresa ou marca também pode ser cancelada. Em 2018, a morte cruel de um cachorro por um segurança da rede de supermercados Carrefour foi motivo para internautas fazerem uma campanha de boicote ao estabelecimento. DIALOGANDO Qual o posicionamento das marcas e empresas, diante da cultura do cancelamento e por que algumas pessoas consideram importante cancelar? As empresas e marcas tendem a acatar o posicionamento dos consumidores, até mesmo para atender as demandas e pedidos do público, que consome seus produtos e serviços. Gabriela Pugliese, citada no texto inicial, perdeu mais de oito contratos publicitários com marcas, como HOPE, Desinchá, Evolution Coffee e Rappi. A estimativa do prejuízo para a influenciadora é de até R$ 3 milhões. Para alguns, a prática do cancelamento é importante, pois estabelece limites publicamente. "É inevitável que a redenção chegará para o cancelado. No entanto, antes disso, a melhor ferramenta continua sendo que o corte da opinião pública exija um pedido de desculpas e use as redes sociais para cobrar responsabilidade, criando um exemplo para as pessoas do entretenimento que realmente se importam com as comunidades que consomem seu conteúdo", escreve a autora Shamira Ibrahim, em matéria publicada pela Vice. Não se pode esquecer, também, que o ser humano, em toda a sua história, sempre usou pessoas públicas e renomadas como uma referência de comportamento. Nesse sentido, o cancelamento é uma maneira de fazer com aquela conduta não seja reproduzida. @PENSAMENTOVINCULAR Com a popularização das redes sociais e da Internet, o processo de emitir uma opinião foi amplificado de modo tal que várias pessoas conseguem se manifestar ao mesmo tempo sobre algo. Isso faz uma informação se disseminar de forma rápida, atingindo um número incalculável de pessoas. É dessa forma que acontecem as principais ondas de cancelamento, prática que tem sido cada vez mais frequente e serve como pauta para levantar o debate sobre a capacidade do ser humano em saber lidar com os erros alheios. Não seria mais prudente tentar compreender o motivo que levou alguém a falar ou fazer algo equivocado, em vez de simplesmente cancelar? Para o filósofo Mário Sérgio Cortella, existe uma diferença significativa na vida, quando se pensa na relação com os outros, entre compreender e aceitar. Isso pode ser ilustrado, de certa forma, também na cultura do cancelamento. Para ele, o fato de você compreender alguém não significa que aceite o que aquela pessoa faz. A discordância é um sinal de amorosidade, quando feita com respeito. Desse modo, a partir do momento que o indivíduo compreende que todo ser humano é capaz de errar, e que às vezes não faz isso por mal, mas sim porque não tem conhecimento sobre determinado assunto, ele entende que o erro é um processo natural. A cultura do cancelamento tem contribuído para que muitas pessoas se esforcem para não errar, perpetuando uma ideia de indivíduo perfeito que na realidade não existe. É preciso naturalizar o erro. Isso não significa que você deve compactuar com ele, mas apontá-lo com respeito, fazendo a pessoa entender que errou e buscando contribuir para um possível processo de evolução. MOMENTO FILOSÓFICOPara Refletir: Junto com o filósofo e professor Clóvis de Barros, João Vicente, Emicida, Chico Bosco e Fabio Porchat debatem os prejuízos de só falar e publicar para agradar e de filtrar para não desagradar. A conversa acontece no canal GNT e o vídeo tem cerca de 16 minutos. Link: https://bit.ly/38x8pF9 https://bit.ly/38x8pF9 t BIBLIOGRAFIA GARCIA, Diego. Cancelamento não é boa forma de apontar erros: como afeta a saúde mental. Disponível em: <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/21/cancelamento-nao-e-boa-forma-de-apontar- erros-como-afeta-a-saude-mental.htm>. Acesso em: 05/05/2020. CORTELLA, Mário Sérgio. Não se desespere!: provocações filosóficas. 7 ed. Petrópoles: Vozes, 2014. PONDÉ, Luiz Felipe. Filosofia para corajosos. 1 ed. São Paulo: Planeta, 2016 POLLO, Luiza. Todo mundo está de mal: o que a cultura do cancelamento diz sobre nós. Disponível em: <https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/09/20/todo-mundo-ta-de-mal-o-que-a-cultura-do- cancelamento-diz-sobre-nos.htm>. Acesso em: 05/05/2020. IBRAHIM, Shamira. In Defense of Cancel Culture. Disponível em: <https://www.vice.com/en_us/article/vbw9pa/what-is-cancel-culture-twitter-extremely-online>. Acesso em: 06/05/2020. LOUBAK, Ana Letícia. Famosos 'cancelados' na Internet: entenda o boicote nas redes sociais. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/12/boicote-a-famosos-na-internet-entenda-a-cultura-do- cancelamento.ghtml>. Acesso em: 05/05/2020. Revista Quem. Gabriela Pugliesi pode ter prejuízo de até R$ 3 milhões por festa na quarentena. Disponível em: <https://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2020/05/gabriela-pugliesi-pode-ter-prejuizo-de-ate-r-3- milhoes-por-festa-na-quarentena.html>. Acesso em: 05/05/2020. GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. 1 ed. São Paulo: Scipione, 2013. COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. @PENSAMENTOVINCULAR Escrever não é apenas amontoar palavras e preencher as linhas do papel. É preciso que essas palavras estejam em sintonia para formar uma ideia coerente e coesa. Para isso, é necessário ter repertório sociocultural, uma vez que ideias não surgem do nada, concordam? Quanto mais conhecimento o ser humano possui, mais ideias sua mente consegue processar, mais conexões consegue realizar. Isso significa escrever um texto incrível, criativo, autoral. Significa também melhorar a maneira de se comunicar. E, tenha certeza, aprender a escrever bem é uma habilidade que você vai carregar para o resto da vida. É um diferencial que pode te destacar no mercado de trabalho. Diante disso, coloque na cabeça de uma vez por todas que estudar redação é um investimento. Não encare a redação como algo chato. Não coloque mais bloqueios na sua relação com a escrita, principalmente se você possui uma dificuldade maior em criar bons textos. Norma padrão da língua COESÃO BOAS IDEIAS Bons textos possuem: Coerência Bom texto As fichas de repertório vão te ajudar PENSAMENTO VINCULAR Boas ideias vêm quando o estudante possui a prática de estar por dentro de diversos temas importantes, além de estudar outras áreas do conhecimento. Tudo isso para aplicar dentro do seu texto. Ou seja, como qualquer disciplina, redação exige estudo e prática. As fichas de repertório vão te ajudar justamente a estudar conceitos e outras áreas do conhecimento que podem ser utilizadas dentro do texto dissertativo-argumentativo. Leia cada ficha com bastante atenção, faça anotações, revise sempre que necessário e treine bastante. Ao tratar da sua redação dissertativa-argumentativa, é preciso pontuar que além desses elementos você tem que estar atento a outro aspecto. As ideias do seu texto não podem se referir a qualquer assunto. É preciso argumentar da melhor maneira sobre o tema exigido pela prova. filosofia sociologia história filmes séries conceitos notícias dados vídeos música entre outros Afinal, como ter boas ideias? repertório sociocultural PENSAMENTO VINCULAR O autor dirá que “a sociedade do século XXI não é mais a sociedade disciplinar, mas uma sociedade de desempenho. Também seus habitantes não se chamam mais “sujeitos de obediência”, mas sujeitos de desempenho e produção. São empresários de si mesmos”.” Para Han, o avanço da produção no sistema capitalista faz com que a sociedade exija que os trabalhadores sejam expostos a mais e mais horas de trabalho, sem o tempo apropriado para o descanso. O ritmo frenético de trabalho nessa busca por “ser empreendedor de si mesmo” leva ao adoecimento psicológico, fazendo com que se tornem comum a ansiedade, a depressão e a Síndrome de Burnout (condição que afeta pessoas que estão em situação de estresse e cansaço constantes). O autor também fala da sociedade do desempenho, outro conceito que se assemelha ao da sociedade do cansaço, mas que alerta sobre como somos criados a pensar que temos que ser sempre os melhores, focar sempre na quantidade do que fazemos e fazer tudo por nossa conta própria, como se não vivêssemos e atuássemos em uma sociedade. Nascido na Coreia do Sul, em 1959, Byung– Chul Han é um filósofo contemporâneo que estudou, incialmente, Metalurgia, mas logo descobriu seu talento na filosofia, literatura alemã e teologia católica na Universidade de Freiburg, na Alemanha. Suas contribuições são os estudos sobre a nossa sociedade contemporânea, onde ele dirá que o modo de produção capitalista gera interferências na saúde das pessoas, principalmente na mental. Para designar esse estágio, ele criará o conceito de sociedade do cansaço. Byung–Chul Han PENSAMENTO VINCULAR FILOSOFIA Ele também dirá que a sociedade do cansaço e do desempenho é uma sociedade em enxame, pois vivemos dentro de uma rede digital que sempre nos dá a impressão de que estamos perdendo alguma coisa e que nos faz ficar insatisfeitos com nós mesmos. Em um mar de blogueiras e produtores de conteúdo falando de si mesmos, quando não nos encaixamos, nos sentimos frustrados, tornando a rede um ambiente frutífero para os problemas de saúde mental apontados pelo autor. Por fim, Han trabalhará com o conceito de psicopolitica, onde ele dirá que a profusão de informações de modo quase infinito nas redes sociais não produz necessariamente indivíduos livres. Através da análise psicológica dos usuários, os algoritmos servem a um jogo do capitalismo produtivo em que uma avalanche de informações é despejada de acordo com o perfil dos usuários, e estes acabam consumindo os objetos de desejo vendidos pelas grandes empresas e também criando objetivos inalcançáveis, que só geram esgotamento físico e mental para os que tentam alcançar. Na redação, você pode usar Byung Chul Han para temas relacionados aos seguintes assuntos: · Transtornos mentais: depressão, ansiedade e etc. · Sistema capitalista · Trabalho · Internet · Liberdade, escolha, consumo. · Educação · E outros PENSAMENTO VINCULAR minhas anotações PENSAMENTO VINCULAR TEMA: QUAL A VIDA QUE VOCÊ QUERIA VIVER? BEM-VINDO AO MUNDO DO EXIBICIONISMO VIRTUAL Desenvolvimento 1: A busca por uma realidade perfeita, baseada na aprovação do outro nas redes sociais, frustra o indivíduo e impulsiona transtornos psicológicos. Tal fato acontece porque muitas pessoas acreditam que a felicidade está associada ao sucesso no ciberespaço, que se manifesta por meio de curtidas, comentários e seguidores. Para o filósofo Byung-chul Han, o ser humano vive frequentemente no mundo virtual, cercado por influenciadores digitais que exibem uma vida perfeita, e isso faz o indivíduo se tornar insatisfeito com sua própria vida. Esse quadro pode fomentar problemas de saúde mental para as pessoas, como ansiedade e estresse, conforme apontam estudos. Comentário: Nesse parágrafo do desenvolvimento, aponta-se que a busca pela aprovação do outro no ambiente virtual estimula problemas psicológicos no indivíduo. Atualmente, milhões de pessoas usam as redessociais todos os dias. Além disso, costumam acompanhar a vida de influenciadores digitais que, muitas vezes, exibem uma vida perfeita. Isso frustra as pessoas que gostariam de ter aquela vida para si e, por meio disso, obter aprovação social. O autor do texto explica bem seu argumento utilizando as ideias de Byung-Chul Han, que defende que essa vida de influências digitais torna o indivíduo insatisfeito com sua própria vida. EXEMPLO PRÁTICO PENSAMENTO VINCULAR
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