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3
FACULDADE MARIO SCHENBERG
KEVELLYN MARIA BATISTA DE OLIVEIRA
ESTRUTURA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL
COTIA
2017
FACULDADE MARIO SCHENBERG
KEVELLYN MARIA BATISTA DE OLIVEIRA
ESTRUTURA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL
Trabalho acadêmico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Direito Civil II, do Curso de Direito, na Faculdade Mario Schenberg, sob orientação da Professora Mestre Hayde.
COTIA
2017
SUMÁRIO
Introdução	3
Relação Obrigacional (relação jurídica) 	4
 Classificação	4
Elementos Essenciais da Relação Obrigacional	5
Sujeitos da Relação Obrigacional	5
Objeto da Relação Obrigacional	6
 Objeto Imediato	7
 Objeto Mediato	7
Vínculo Jurídico	8
Conclusão	9
Referências Bibliográficas	10
Introdução
O presente trabalho acadêmico apresenta os elementos essências da estrutura da relação obrigacional.
A relação obrigacional pode ser considerada como vínculo ou liame existente entre duas ou mais pessoas, estabelecido em razão de um determinado objeto.
A estrutura da relação obrigacional é composta por três elementos, sendo eles os sujeitos (ativo e passivo), o objeto da relação e o vínculo jurídico (vínculo de atributividade).
O sujeito ativo é o credor e o sujeito passivo é o devedor. O objeto da relação obrigacional é a prestação da relação obrigacional. Por fim, o vínculo jurídico é a conexão jurídica que confere a cada um das partes o poder de pretender algo, determinável ou determinado, em face da outra ou de terceiros.
Relação Obrigacional (relação jurídica)
O vocábulo relação, do latim relatio, quer dizer conexão natural existente entre duas pessoas, coisas ou fatos. Como se vê, o termo abrange o homem, os objetos que os rodeiam e todo acontecimento ou situação ocorrida no mundo exterior. 
A relação jurídica é um vinculo entre duas ou mais pessoas que surge a partir de um fato jurídico, normalmente disciplinado por normas jurídicas, que apresentam vários efeitos jurídicos nos mais variados ramos do direito. Assim, as relações jurídicas são relações entre dois ou mais indivíduos, das quais decorrem consequências importantes, devendo, pois, existir uma normatização, por exemplo, no contrato de compra e venda, ou no casamento. Pode-se dizer, então, que a relação jurídica seria uma relação entre dois ou mais indivíduos, e, por meio desse vínculo, as normas jurídicas incidem, por serem as consequências relevantes para o Direito. É importante dizer que uma relação jurídica pode conter direitos e deveres para as partes, sendo que, normalmente, uma parte tem um direito relacionado à prestação que a outra é obrigada.
Classificação 
A relação jurídica pode ser:
a) Simples: veicula somente um direito subjetivo;
b) Complexa: veicula mais de um direito subjetivo, com titulares diversos;
c) Plúrima: veicula mais de um direito subjetivo, oriundos de um único titular;
d) Pública ou Privada: dependendo do interesse público ou privado, respectivamente, acobertado pela relação jurídico. Como espécies das relações privadas tem-se as relações patrimoniais ou extrapatrimoniais, suscetíveis ou não de apreciação pecuniária. As relações patrimoniais dizem respeito aos direitos reais e pessoais, enquanto as extrapatrimoniais, à personalidade e à família;
e) Absoluta ou Relativa: as relações absolutas tratam de direito de imposição universal, o qual deve ser respeitado por todos. Já as relativas tratam de direitos cuja eficácia é circunscrita a determinadas pessoas.
Elementos Essenciais da Relação Obrigacional
A relação obrigacional é composta por elementos fundamentais, são eles:
a. Subjetivo ou pessoal: 
· Sujeito ativo (credor)
· Sujeito passivo (devedor)
b. Objetivo ou material: a prestação
c. Ideal, imaterial ou espiritual: vínculo jurídico
Sujeitos da Relação Obrigacional
A relação obrigacional é constituída por no mínimo duas partes, sendo: sujeito ativo (credor) e sujeito passivo (devedor). O sujeito ativo é o beneficiário da obrigação. O sujeito passivo é aquele que assume um dever perante a obrigação, sob pena de responder com seu patrimônio, é dele que o credor tem o poder de exigir o adimplemento da prestação, destinada a satisfazer o seu interesse, por estar adstrito ao seu cumprimento.
Os sujeitos da obrigação, tanto o ativo como o passivo, podem ser pessoa natural ou jurídica, de qualquer natureza, bem como as sociedades de fato. Devem ser, contudo, ser determinados ou, ao menos, determináveis (indeterminação inicial). Só não podem ser absolutamente indetermináveis.
Qualquer pessoa, maior ou menor, capaz ou incapaz, casada ou solteira, tem qualidade para figurar no polo ativo da relação obrigacional, inexistindo, de um modo geral, restrição a esse respeito. Se não for capaz, será representada ou assistida por seu representante legal, dependendo ainda, em alguns casos, de autorização judicial.
As pessoas jurídicas, de qualquer natureza, de direito público ou privado, de fins econômicos ou não, de existência legal ou de fato (CPC, art. 12, VII), podem legitimamente figurar como sujeito ativo de um direito obrigacional.
O sujeito ativo pode ser individual ou coletivo, conforme a obrigação seja simples ou solidária e conjunta. Pode a obrigação também existir em favor de pessoas ou entidades futuras, ou ainda não existentes, como nascituros e pessoas jurídicas em formação. Pode haver substituição de credor na cessão de crédito, sub-rogação, novação, estipulação em favor de terceiro, etc.
Objeto da Relação Obrigacional
O objeto da relação obrigacional é a prestação devida, é a conduta sobre a qual o credor e o devedor fazem acordo e estabelecem um vínculo jurídico. É, portanto, a realização de determinada atividade ou a abstenção dessa realização.
O objeto, em sentido amplo, pode consistir em coisas (nas relações reais), em ações humanas (nas relações obrigacionais), e ainda na própria pessoa (nos direitos da personalidade e nos da família, através dos institutos como o pátrio poder, a tutela e a curatela), e até em direitos (como no penhor de créditos, no usufruto de direitos). Em sentido estrito, o objeto compreende as coisas e ações humanas (prestações).
O objeto da relação jurídica deve apresentar as características previstas no artigo 104, inciso II do Código Civil: a licitude, a possibilidade e a determinabilidade. A consequência para o não atendimento de qualquer dessas exigências, conforme o artigo 106, inciso II, é a nulidade do negócio jurídico firmado.
Para que haja o cumprimento da prestação é necessário, no momento de realizá-la, ao devedor ou o credor  especificar o objeto da obrigação, convertendo a em prestação certa e determinada.
Objeto Imediato: obrigação de fazer, de dar e de não fazer
O objeto imediato é o que toca imediatamente o sujeito, também chamado de "prestação". A prestação consiste em certo ato ou sua abstenção, que o sujeito ativo da relação tem direito de exigir do sujeito passivo. Está dividida em:
a) Positiva: Ato atribuído ao sujeito passivo. Pode ser a "obrigação de fazer"; "obrigação de dar" ou entregar alguma coisa.
b) Negativa: Abstenção por parte do sujeito passivo que pode ser exigida pelo sujeito ativo. É a chamada "obrigação de não fazer"
Objeto Mediato: bens jurídicos (coisas e pessoas)
Tocam o sujeito de maneira indireta. São objetos mediatos os "bens jurídicos" sobre os quais recarem, e para os quias se dirigem os direitos e obrigações. O termo "bem jurídico"significa tudo aquilop que é protegido pelo Direito: São as coisas móveis caracterizadas como aquelas que tem movimento próprio como os animais ou removíveis por força alheia como objetos, mercadorias, etc. Inclui-se no coneito, a própria pessoa na sua condição física e espiritual ou moral: Bens jurídicos nesse caso são a vida, a integridade física, a dignidade, a honra, a imagem, etc.
Vínculo Jurídico
O vínculo jurídico ou vínculo de atributividade da relação obrigacional é o liame existente entre o credor e o devedor e que confere ao primeiro o direito de exigir do segundo ocumprimento da prestação.
O vínculo jurídico compõe-se de dois elementos: débito e responsabilidade. O primeiro é também chamado de vínculo espiritual, abstrato ou imaterial devido ao comportamento que a lei sugere ao devedor, como um dever ínsito em sua consciência, no sentido de satisfazer pontualmente a obrigação, honrando seus compromissos. Une o devedor ao credor, exigindo, pois, que aquele cumpra pontualmente a obrigação. O segundo, também denominado vínculo material, confere ao credor não satisfeito o direito de exigir judicialmente o cumprimento da obrigação, submetendo àquele os bens do devedor. (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das Obrigações. 2. v. 9. ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 45.).
Segundo o artigo 389 do Código Civil, o devedor que descumpre a obrigação está destinado a ressarcir o prejuízo causado “não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.”
Conclusão
Concluo que relação obrigacional é o vínculo que o direito estabelece entre pessoas, fixando direitos e deveres recíprocos.
Para que exista uma relação obrigacional, é preciso que os elementos essências sejam atendidos.
O elemento subjetivo é composto pelo sujeito ativo e o sujeito passivo, podendo ser eles pessoas naturais ou jurídicas. Quando os sujeitos apresentarem incapacidade civil, serão os relativamente incapazes assistidos e os absolutamente incapazes representados.
O objeto da relação obrigacional é o elemento objetivo, que é integrado por bens ou interesses. Esse objeto é a prestação do vínculo jurídico, podendo ser coisas ou ações humanas, desde que sejam lícitos. Para que haja o cumprimento das obrigações dentro da relação jurídica, o objeto tem de ser especificado. 
O último elemento da estrutura obrigacional é o abstrato, o vínculo jurídico ou vínculo de atributividade. Esse vínculo é o liame que une o sujeito ativo ao sujeito passivo. O vínculo jurídico é protegido por lei, caso o devedor não cumpra com suas obrigações, responderá com perdas e danos, submetendo seus bens ao credor.
Referências Bibliográficas
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das Obrigações. 2. v. 9. ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 45.
Jus.com.br. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/23715/elementos-da-relacao-obrigacional-uma-abordagem-estrutural> Acessado em 09 de setembro de 2017.

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