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1 ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM SERVIÇOS JURIDICOS CARTORARIOS E NOTARIAIS Margila da Silva Albuquerque – RA 26345502 PROFESSORES Cláudio César Machado Moreno Maurílio Bergamo Luana da Costa Leão Maria Eliza Pacheco Patrícia Graziela Gonçalves Curso Superior Tecnologia em Serviços Juridicos Cartorario e Notarias --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Manaus – AM 2020 2 Margila da Silva Albuquerque – RA 26345502 “O indígena enquanto titular de direitos e deveres” Curso Superior Tecnologia em Serviços Juridicos Cartorario e Notarias Curso Superior Tecnologia em Serviços jurídicos Cartorários e Notariais Compreender e aplicar Conceitos pertinentes às disciplinas de Direito Civil: Pessoas e Bens; Responsabilidade Social e Ambiental Direito Penal – Parte Geral; Homem, Cultura e Sociedade; Teoria Geral do Direito Constitucional. Manaus – AM 2020 3 Sumario 1 Introdução ..............................................................................................................4 1.1 Direito Civil Pessoas e Bens ..................................................................................5 2 Responsabilidade Social e Ambiental.......................................................................7 3 Direito Penal ........................................................................................................... ..9 4 Homem, Cultura e Sociedade..................................................................................10 5 Teoria geral do direito Constitucional .....................................................................11 6 Conclusão ...............................................................................................................13 8 Referencias ..............................................................................................................14 4 1 Introdução Dentre as contribuições desses produção textual destacam-se as das nações indígenas, povos considerados nativos uma vez que originariamente constituíram comunidades locais nas terras brasileiras, Nesse sentido, o presente trabalho volta-se para análise dessas populações indígenas (ou tradicionais), em especial no tocante aos direitos fundamentais a elas reconhecidos, ou seja, a abordagem realizada pauta-se no estudo dos interesses e reivindicações dos índios instituídos legalmente Desse modo, pelo desenvolvimento da pesquisa constatou -se que a legislação indigenista esteve, conforme o atendimento de objetivos de cunho políticos e econômicos predominantes em cada período histórico, impregnada pelos modelos exterminacionista, integracionista e reconhecedor dos direitos indígenas e ampliação de garantias, revelando, assim, a ocorrência de um avanço no sistema legal de resguardo aos interesses e necessidades dos índios, o qual encontra hodiernamente obstáculos devido à vigência de diplomas jurídicos arcaicos que não tutelam efetivamente o respeito à diferença étnica indígena, impedindo o alcance à defesa satisfatória ao patrimônio cultural indígena. 5 1.1 Direito Civil: Pessoas e Bens O índio é mantido à margem da sociedade, excluído dos atos da vida civil, e para tanto, utiliza-se a desculpa de que este povo poderá alcançar a plenitude de seus direitos, porém para tanto, dependerá de um órgão atrelado ao Estado, onde por vezes há um conflito de interesses. A legislação especial dispõe que os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar da União que será exercido por meio da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, fundação pública vinculada ao Ministério da Justiça, criada pela Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, em substituição ao antigo Serviço de Proteção ao Índio que datava de 1910. Entretanto, a relativa incapacidade civil dos índios e o regime tutelar a que estão sujeitos devem ser entendidos e interpretados à luz da Constituição Federal de 1988. Com o surgimento da nova ordem constitucional houve o rompimento definitivo com a ideologia integracionista dos povos indígenas, assegurando-se a estes o direito de manterem seus costumes e identidade cultural, conforme previsto no artigo 231 da Constituição, verbis: “Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.” Dessa forma, é necessário redefinir também os conceitos acerca da incapacidade relativa dos índios no sentido de conferir a estes uma especial proteção jurídica e não uma restrição puramente discriminatória. Nesse sentido, dispõe a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais que o direito dos povos indígenas de conservarem seus costumes e instituições próprias “não deverá impedir que os membros desses povos exerçam os direitos 6 reconhecidos para todos os cidadãos do país e assumam as obrigações correspondentes”. Ordem jurídica brasileira aos direitos indígenas de natureza fundamental por meio do estudo jurídico do arcabouço normativo indigenista, atentando-se para seu processo evolutivo e as principais conquistas reconhecidas às comunidades tradicionais. Para tanto, se realizou um estudo bibliográfico referente à temática, empregando como método de abordagem a hermenêutica jurídica que auxiliou na interpretação e compreensão das regras constitucionais e infraconstitucionais indígenas e entendimentos jurisprudenciais correlatos utilizados. Desse modo, pelo desenvolvimento da pesquisa constatou-se que a legislação indigenista esteve, conforme o atendimento de objetivos de cunho políticos e econômicos predominantes em cada período histórico, impregnada pelos modelos exterminacionista, integracionista e reconhecedor dos direitos indígenas e ampliação de garantias, revelando, assim, a ocorrência de um avanço no sistema legal de resguardo aos interesses e necessidades dos índios, o qual encontra hodiernamente obstáculos devido à vigência de diplomas jurídicos arcaicos que não tutelam efetivamente o respeito à diferença étnica indígena, impedindo o alcance à defesa satisfatória ao patrimônio cultural indígena. situação jurídica dos índios no Brasil, o disciplinamento de sua capacidade por designação do Código Civil de 2002 (artigo 4º, parágrafo único), encontra-se disciplinada no Estatuto do Índio (Lei n. 6.001/73), segundo o qual o indígena brasileiro ao nascer já se encontra sob o regime de tutela sendo incapaz para os atos da vida civil até que atenda certos requisitos (artigo 9º, Lei n. 6.001/73) e torne- se livre desse regime. Tal situação afeta diretamente o efetivo exercício dos direitos indígenas por seus titulares, se revelando como expressão típica do sistema de integração defendido por tal legislação. 7 2 Responsabilidade Social e Ambiental Cabe à Funai, órgão federal coordenador e executor da política indigenista brasileira, garantir aos povos indígenas a posse plena e a gestão de suas terras, por meio de ações de regularização, monitoramento e fiscalização das terras indígenas, bem como proteger os povos indígenas isolados e de recente contatocompete à União demarcar as terras indígenas, protegê-las e fazer respeitar todos os seus bens, conforme determinação constitucional. Para tanto, a instituição conduz os estudos necessários à identificação e delimitação de terras indígenas, com base no artigo 231 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Lei 6.001/73, Decreto 1.775/96, Portaria MJ 14/96 e Portaria MJ 2498/2011, além de articular junto aos órgãos ambientais e de segurança pública a proteção das terras indígenas. De acordo com o Decreto nº 1.775/96, é responsabilidade da Funai realizar os estudos multidisciplinares – de natureza etno-histórica, ambiental, cartográfica e fundiária – necessários à identificação dos limites das terras indígenas, assegurando a participação do poder público e o direito ao contraditório dos interessados, nos termos das normativas vigentes; demarcar fisicamente as terras indígenas, por meio da materialização dos limites declarados pelo Ministro da Justiça, com a abertura de picadas e colocação de marcos e placas indicativas; pagar as indenizações consignadas no §6º do Art. 231 aos ocupantes considerados de boa-fé das terras indígenas; providenciar o registro da terra indígena na Secretaria de Patrimônio da União e no Cartório de Registro de Imóveis da comarca onde ela se localiza, após expedição de Decreto da Presidência da República. A fiscalização em terras indígenas é um conjunto de ações de comando e controle atribuídas ao Estado, com objetivo de coibir atividades ilícitas. Elas são desenvolvidas pela Funai, com o apoio de parceiros, e visam garantir aos povos 8 indígenas o usufruto lícito e exclusivo dos recursos naturais nelas existentes, conforme previsto no artigo 231 da Constituição Federal/88. As ações ilícitas que ocorrem no entorno, mas que causam impactos nas terras indígenas, também são monitoradas pela Funai, que aciona os órgãos competentes, para as devidas providências. Ações de controle são aquelas previstas na legislação brasileira e atribuídas diretamente ao Estado, atendendo às situações em que as condições territoriais e ambientais das comunidades e terras indígenas foram alteradas, interferindo no uso tradicional destinado às mesmas. As ações de fiscalização nas terras indígenas são realizadas somente por servidores da Funai e órgãos com competências específicas, sem a participação de indígenas. As principais atividades de controle realizadas pela fiscalização são: (i) combate ao desmatamento e ao corte seletivo das florestas; (i i) combate à mineração – que não está regulamentada pela legislação brasileira; (iii) repressão à caça e pesca ilegal; e (iv) invasões. Entre os órgãos parceiros com competências específicas, destacam-se a Polícia Federal, nas atribuições de policia judiciária, o Ibama, nas ações de competência ambiental, o ICMBio, nas áreas sobrepostas à Unidades de Conservação, e as Polícias Militares dos estados, na ocorrência de crimes contra indivíduos. O Desmatamento é a primeira consequência da atividade agropecuária no Brasil. Desde o início da colonização, grande parte das áreas de vegetação nativa do litoral, região Sul e Centro-Oeste do Brasil foi desmatada para abrir espaço para áreas de pastagem e cultivo. Em virtude desse crescente desmatamento, o Cerrado e a Mata Atlântica já foram introduzidos na lista mundial de biomas com grande diversidade que estão ameaçados de extinção (os chamados Hotspots), existindo ainda a previsão do desaparecimento do Pantanal e da Amazônia nos próximos anos caso sejam mantidos os mesmos índices de desmatamento nesses biomas. Perda da biodiversidade: Com o desmatamento, muitas espécies da fauna e da flora entram em extinção, pois não conseguem garantir a sua sobrevivência nas pequenas reservas que restam de seu ecossistema. Degradação do solo: O desenvolvimento extensivo da agricultura tem causado a degradação do solo, que acaba se tornando improdutivo ao longo do tempo, gerando não só problemas ambientais, mas também problemas econômicos para 9 aqueles que o degradaram. As técnicas de cultivo inadequadas, o uso intensivo de máquinas e a não rotatividade das culturas produzidas no solo podem ocasionar o esgotamento dos nutrientes, compactação, erosão e aceleração da desertificação. Napecuária, o pisoteamento contínuo do gado pode compactar o solo e favorecer o desenvolvimento de processos erosivos. 3 Direito Penal: Parte Geral Para saber se um indígena responderá pela prática de crime, se ele é imputável, é necessário averiguar se, de acordo com sua cultura, costume e tradição, ele entendia o caráter ilícito de determinada conduta considerada crime em lei. Não importa o grau de contato que o individuo pertencente a um povo indígena mantenha com a sociedade envolvente, mas sim determinar se na ocasião da conduta ele tinha entendimento de que ela era considerada ilícita, e portanto, passível de punição, fora da sua cultura, fora do seu direito consuetudinário. Nem sempre foi esse o entendimento sobre a imputabilidade penal dos índios. Antes da Constituição de 1988, a imputabilidade penal dos indígenas era orientada pela menor ou maior integração à cultura dominante. Acreditava-se que os índios viviam um estágio transitório e que, mais cedo ou mais tarde, eles deixariam de ser índios. Dessa forma, o Código Civil de 1916, ao tratar da capacidade civil dos índios os considerava relativamente incapazes. Isto influenciou o tratamento dado à imputabilidade penal, regulada no Estatuto do Índio, de 1973, que considerou os índios isolados como inimputáveis e que os integrados à sociedade nacional deveriam ser tratados como qualquer cidadão não indígena. Em 1988, a Constituição reconheceu aos índios o direito de manter a sua organização social e o direito de ser diferente, abrindo espaço para outro tratamento a respeito da capacidade civil e da responsabilidade criminal dos índios. O novo Código Civil, aprovado em 2002, retirou os indígenas das pessoas consideradas relativamente incapazes e estabeleceu que a capacidade dos índios será regulada em lei específica. 10 “Art. 8º São nulos os atos praticados entre o índio não integrado e qualquer pessoa estranha à comunidade indígena quando não tenha havido assistência do órgão tutelar competente”. Novo Código estabeleceu que a capacidade dos indígenas fosse regulada por legislação especial, que atualmente chama-se Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973), estabelecendo que eles são absolutamente incapazes e que ficarão sob a tutela da União até que se. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem, adaptem à civilização. Portanto, negócios celebrados entre índios e pessoas estranhas à sua comunidade são considerados nulos. Porém, os atos serão válidos se o índio revelar que tem consciência de suas ações, desde que não o prejudique. 4 Homem, Cultura e Sociedade A despeito da proteção e das garantias conferidas pelo texto constitucional, os indígenas ainda são objeto de constante preconceito, exclusão e marginalização, quando em contato com a cultura predominante em nossa sociedade. É comum presenciar a insatisfação coletiva diante da constatação de que determinada comunidade indígena tem feito uso de bens de consumo considerados “modernos” e que não tem origem tradicional em sua própria cultura. Tradições culturais como as nossas são construídas socialmente, são dinâmicas e se modificam no processo histórico. Por isso, não vamos ver os Guarani e Kaingang sem roupa andando por ai, mas o modo de se organizarem e de pensarem é diferente. A Constituição de 1988 reconhece como índio no Brasil quem assim se diz, é reconhecido pelos seus pares e vive em comunidade. Eles sempre, de alguma forma, construíramsua história. Infelizmente, foram envolvidos com a nossa história desde que viemos para cá e fomos construindo o Brasil sem respeitá-los A riqueza da diversidade sociocultural dos povos indígenas representa uma poderosa arma na defesa dos seus direitos e hoje alimenta o orgulho de pertencer a uma cultura própria e 11 de ser brasileiro originário. A cultura indígena em nada se refere ao grau de interação com a sociedade nacional, mas com a maneira de ver e de se situar no mundo; com a forma de organizar a vida social, política, econômica e espiritual de cada povo. Neste sentido, cada povo tem uma cultura distinta da outra, porque se situa no mundo e se relaciona com ele de maneira própria. apesar dessas mundanças não e cosiderado o abondono de sua cultura. Podemos dizer que os elementos mais antigos da cultura genuinamente brasileira remontam aos povos indígenas que já habitavam o território de nosso país antes da chegada dos portugueses em 1500. Donos de uma cultura extensa, os povos nativos mantinham as suas crenças e praticavam seus elementos culturais aliados a um modo de vida simples e em contato com a natureza. São elementos característicos da cultura brasileira a música popular A religião, como elemento cultural, também sofreu miscigenação, formando o que chamamos de sincretismo religioso. O sincretismo religioso brasileiro reúne elementos do candomblé, do cristianismo e das religiões indígenas, formando uma concepção religiosa plural. Hoje nós consumimos pratos típicos indígenas, além de incorporarmos em nosso vocabulário palavras oriundas da família linguística tupi-guarani. Palavras como caju, acerola, guaraná, mandioca e açaí têm origem indígena, além do hábito alimentar que desenvolvemos comendo esses frutos e da mandioca ter nascido na cultura indígena antes da chegada dos portugueses. 5 Teoria Geral do Direito Constitucional Os direitos constitucionais dos índios estão expressos num capítulo específico da Carta de 1988 (título VIII, "Da Ordem Social", capítulo VIII, "Dos Índios"), além de outros dispositivos dispersos ao longo de seu texto e de um artigo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Trata-se de direitos marcados por pelo menos duas inovações conceituais importantes em relação a Constituições anteriores e ao chamado Estatuto do Índio. A primeira inovação é o abandono de uma perspectiva assimilacionista, que entendia os índios como categoria social transitória, fadada ao 12 desaparecimento. A segunda é que os direitos dos índios sobre suas terras são definidos enquanto direitos originários, isto é, anterior à criação do próprio Estado. Isto decorre do reconhecimento do fato histórico de que os índios foram os primeiros ocupantes do Brasil. A nova Constituição estabelece, desta forma, novos marcos para as relações entre o Estado, a sociedade brasileira e os povos indígenas. Com os novos preceitos constitucionais, assegurou-se aos povos indígenas o respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. Pela primeira vez, reconhece-se aos índios no Brasil o direito à diferença; isto é: de serem índios e de permanecerem como tal indefinidamente. É o que reza o caput do artigo 231 da Constituição: São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens." A nova Constituição inovou em todos os sentidos, estabelecendo, sobretudo, que os direitos dos índios sobre as terras que tradicionalmente ocupam são de natureza originária. Isso significa que são anteriores à formação do próprio Estado, existindo independentemente de qualquer reconhecimento oficial. Nos termos do Estatuto do Índio, “são considerados nulos os atos praticados entre índios não integrados e qualquer pessoa estranha à comunidade indígena quando não tenha havido assistência do órgão tutelar competente” (art. 7.º, §8.º, da Lei nº 6.001/73). Parágrafo único. Não se aplica a regra deste artigo no caso em que o índio revele consciência e conhecimento do ato praticado, desde que não lhe seja prejudicial, e da extensão dos seus efetivos. Art.9º Qualquer índio poderá requerer ao Juízo competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes: I - idade mínima de 21 anos; II - conhecimento da língua portuguesa; III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional; IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional. 13 6 Conclusão Tratar dos direitos indigina nunca foi simple, especialmente na seara juridica, em razão dos conflitos de interesses agragado ao tema. Dirvessos trabalho tem infetizado o grande esforço da costituinte no sentindo de preordenar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos interesse dos indios. Nesse sentido a constituição federal deu um largo passo a frente na questão indiginas, com varios distositivos referentes aos indios, em especial, as terras tradicionalmente oculpadas pelos indiginas. Com efeito, inumeros estudos tem demonstrado que o direito a terra e um direito fundamental para os povos indiginas, que com ela mantem um relação espercial e profundamente espiritual, com dição essecial para sua existencia como indio para suas crenças, costumes, tradições e culturas, ou seja, condição para os demais direitos tambem protegidos na Constituição Federal. Todavia, se por um lado, o atual estagio do costitucionalismo do nosso Estatuto Fundamental, por outro, ainda não ha como afirmar que os indios brasileiros estão inteiramente protegidos, em sua pessoa, sua dignidade, sua cultura e seu patrimonio material. 14 8 Referências https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/direitos-indigenas- fundamentais-e-sua-tutela-na-ordem-juridica-brasileira/ http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cfc/livrocolecao.pdf ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 9 ed ver., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. ARAUJO, Luiz Alberto David; JUNÍOR, Vidal Serrano Nunes. Curso de Direito Constitucional. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BELFORT, LUCIA FERNANDA INÁCIA. A proteção dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas, em face da convenção sobre diversidade biológica . 2006. 139 f.. Dissertação Mestrado – Faculdade de Direito, Universidade de Brasília, Brasília, 2006. 15
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