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Platão e Aristóteles Idade Antiga - parte 2 Correção do exercício 1. A filosofia pré-socrática pertence, ao momento em que se processa aos poucos, uma transição que levará os gregos do período cosmológico da filosofia (naturalista) ao período socrático da filosofia (antropocêntrico). Assinale a alternativa que melhor explica as ideias apresentadas no enunciado: A) A filosofia pode representar o potencial de libertação mítico do ser humano. B) A filosofia pode representar o potencial de libertação religioso do ser humano. C) A filosofia pode representar o potencial de libertação mágico do ser humano. D) A filosofia pode representar o potencial de libertação inconsciente do ser humano. E) A filosofia pode representar o potencial de libertação racional do ser humano. Correção do exercício 1. A filosofia pré-socrática pertence, ao momento em que se processa aos poucos, uma transição que levará os gregos do período cosmológico da filosofia (naturalista) ao período socrático da filosofia (antropocêntrico). Assinale a alternativa que melhor explica as ideias apresentadas no enunciado: A) A filosofia pode representar o potencial de libertação mítico do ser humano. B) A filosofia pode representar o potencial de libertação religioso do ser humano. C) A filosofia pode representar o potencial de libertação mágico do ser humano. D) A filosofia pode representar o potencial de libertação inconsciente do ser humano. E) A filosofia pode representar o potencial de libertação racional do ser humano. 2- Os sofistas foram pensadores que dotados de domínio das palavras, mediavam assim a transição de uma era do mito para uma da razão pragmática. O Homem e a Sociedade deviam ser metódica e empiricamente estudados, sem prévias concepções teológicas. Assinale a alternativa que melhor explica as ideias apresentadas no enunciado: A) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, consciente da relatividade e da plasticidade de seus próprios valores e costumes. B) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, consciente da falta de relatividade e da falta de plasticidade de seus próprios valores e costumes. C) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, consciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e costumes. D) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e costumes. E) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos capaz de se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e costumes. 2- Os sofistas foram pensadores que dotados de domínio das palavras, mediavam assim a transição de uma era do mito para uma da razão pragmática. O Homem e a Sociedade deviam ser metódica e empiricamente estudados, sem prévias concepções teológicas. Assinale a alternativa que melhor explica as ideias apresentadas no enunciado: A) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, consciente da relatividade e da plasticidade de seus próprios valores e costumes. B) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, consciente da falta de relatividade e da falta de plasticidade de seus próprios valores e costumes. C) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, consciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e costumes. D) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e costumes. E) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos capaz de se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e costumes. 3 - O nascimento da reflexão filosófica na Grécia antiga está associado aos pensadores que antecederam a Sócrates, os chamados pré-socráticos. As questões fundamentais propostas por esses filósofos são de âmbito eminentemente: A) moral. B) político. C) cosmológico. D) educacional. E) religioso. 4 - Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as leis e os costumes sociais eram de caráter divino e universal. Deu-se assim, entre eles, o: A) naturalismo. B) relativismo. C) ceticismo filosófico. D) cientificismo. E) racionalismo. 3 - O nascimento da reflexão filosófica na Grécia antiga está associado aos pensadores que antecederam a Sócrates, os chamados pré-socráticos. As questões fundamentais propostas por esses filósofos são de âmbito eminentemente: A) moral. B) político. C) cosmológico. D) educacional. E) religioso. 4 - Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as leis e os costumes sociais eram de caráter divino e universal. Deu-se assim, entre eles, o: A) naturalismo. B) relativismo. C) ceticismo filosófico. D) cientificismo. E) racionalismo. 5 - A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, não amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade. O ataque de Sócrates à sofística NÃO tem como pressuposto a ideia de que: A) o conhecimento verdadeiro só pode ser resultado de um diálogo contínuo do homem com os outros e consigo mesmo. B) o confronto de opiniões na política democrática afasta a possibilidade de se alcançar a sabedoria. C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e inacabada. D) o autoconhecimento é a condição primária de todos os outros conhecimentos verdadeiros. E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os homens, contanto que estejam dispostos a renunciar ao mundo das sensações. 5 - A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, não amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade. O ataque de Sócrates à sofística NÃO tem como pressuposto a ideia de que: A) o conhecimento verdadeiro só pode ser resultado de um diálogo contínuo do homem com os outros e consigo mesmo. B) o confronto de opiniões na política democrática afasta a possibilidade de se alcançar a sabedoria. C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e inacabada. D) o autoconhecimento é a condição primária de todos os outros conhecimentos verdadeiros. E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os homens, contanto que estejam dispostos a renunciar ao mundo das sensações. 6 - Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.(RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009). O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de: a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana. b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais. c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas. d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes. e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas. 6 - Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas (RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009). O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de: a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana. b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais. c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas. d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes. e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas. 7 - O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista. Sócrates: - Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método interrogativo? Estrangeiro: - Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo. Platão. O sofista, 1970. Adaptado. É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar a) a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. b) a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. c) o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. d) o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. e) o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano. 7 - O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista. Sócrates: - Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método interrogativo? Estrangeiro: - Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo. Platão. O sofista, 1970. Adaptado. É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar a) a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. b) a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. c) o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. d) o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. e) o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano. Platão (428 - 347 a. C) https://www.youtube.com/watch?v=tL36cKPQzsw Platão (428 - 347 a. C) * Nasceu em Atenas; * Nome verdadeiro: Arístocles (Platão - apelido derivado do seu vigor físico ou da largura de sua testa - platos em grego significa amplidão, largura); * Pertenceu a aristocracia ateniense; * Discípulo de Sócrates; * Escritos: 36 trabalhos Na imagem platônica, a primeira navegação simboliza o percurso da filosofia sob o vento da filosofia naturalista. A segunda navegação representa, ao contrário, a contribuição pessoal de Platão, a navegação realizada sob o impulso de sua próprias forças, ou seja, em linguagem metafórica, sua elaboração pessoal. […] Já a segunda navegação encontra uma nova rota que conduz à descoberta do supra-sensível, ou seja, do ser inteligível (REALE e ANTISERI, 2004, v.1, p. 138). Primeira navegação => observação da física e de seus elementos (terra, ar, água, fogo etc.) foi ineficaz para explicar a complexidade não só do universo humano, mas também de muitos aspectos do mundo natural; Segunda navegação => foi proposto descobrir as verdadeiras causas do real, além das causas físicas. Teoria das ideias ou Teoria das Formas * Possibilita compreender boa parte do pensamento político, epistemológico, ético e espiritual do sistema platônico. No universo, podemos encontrar dois mundos distintos e hierarquicamente ordenados: a) mundo das ideias -> perfeito, incorruptível e eterno; b) mundo sensível -> imperfeito, corruptível e submisso ao império do tempo. Para Platão, ideia significa forma, ou seja, não tinha o mesmo sentido que tem para nós hoje, a ideias platônica é um ser de existência real, perfeito, que existe de forma absoluta. Portanto, não é a p e n a s u m f e n ô m e n o mental, imaginário. Mundo Sensível Ou das Coisas Mundo Inteligível Ou das Ideias Superior Inferior Mundo De Platão O mundo ideal é uma espécie de mundo transcendente, um lugar onde se encontram as formas (ideias), os modelos perfeitos, eternos e imutáveis de tudo o que existe, e dos quais os objetos que se encontram no mundo de nossa experiência sensível são apenas cópias imperfeitas. O mundo sensível, entretanto, é o mundo das cópias imperfeitas, das sombras de tudo o que existe no mundo inteligível, é o mundo em que nos situamos e do qual temos de nos livrar. Concepção dualista de Homem Corpo Alma{ A missão do homem, no c o n t e x t o d u a l i s t a , é a p e r f e i ç o a r a a l m a , valorizando seu aspecto racional, para que ela possa, definitivamente, ver-se livre das amarras do corpo. Mundo das ideias Mundo Sensível Alma Corpo Luz Sombras Eternidade Temporalidade Perfeição Imperfeição Incorruptibilidade Corruptibilidade Ciência Opinião Razão Desejo https://www.youtube.com/watch?v=v_gvSVE36p0 https://www.youtube.com/watch?v=HzyY5ZX_VjI • A análise da alegoria pode ser feita a partir de duas perspectivas: Epistemológica (Conhecimento) e Política (Poder). Conhecimento Conhecimento é anamnese, isto é, uma forma de recordação daquilo que já existe desde sempre no interior de nossas almas. Como assim? Para Platão, as almas dos homens, antes de se encarnarem, tiveram como morada o Mundo das ideias e, portanto, as recordações seriam a partir das “marcas" ou impressões deixadas pelas ideias em nossas almas. É u m a e x p e r i ê n c i a e m a n c i p a d o r a , q u e permite que o ser humano se liberte do mundo das aparências ilusórias, para alcançar o mundo ideal. Homens acorrentados seriam os homens comuns, que permanecem dominados pelos instintos, e só alcançam um conhecimento imperfeito da realidades (conhecimento do mundo sensível, corruptível e mutável). Doxa (opinião) O homem que se liberta dos grilhões é o filósofo, que ultrapassa os limites do conhecimento sensível e alcança o conhecimento do mundo das ideias. Episteme (ciência) Teoria da reminiscência Esforço humano para lembrar-se das coisas do mundo ideal ou, ainda, como Platão designa o processo de conhecimento. Política A obra República combina engenhosamente um modelo de utopia social a uma teoria sobre a construção do conhecimento humano, estabelece entre ambos um elo indissolúvel. O Estado, como síntese dos valores transcendentais das ideias, tem o papel de educar os cidadãos para o conhecimento, e o governante deve sero rei filósofo, porque contempla as ideias perfeitas. * Cidade - nasce porque todos os homens têm a necessidade do concurso do trabalho e do empenho de muitos outros homens para conseguir sobreviver. Cidade perfeita Teria classes diferentes de cidadãos, que desempenhariam funções sociais de acordo com sua natureza e suas aptidões. Cada grupo social exerceria funções específicas voltadas para o bem da cidade, e os interesses públicos. A família seria suprimida, e a educação e a formação do cidadão ficaria a cargo do Estado. Almas de bronze Almas de prata Almas de ouro Desenvolveriam trabalhos braçais ligados à manutenção da cidade, teriam formação elementar no primeiro momento do processo. Nesse grupo, estaria em evidência o aspecto concupiscível da alma humana e a temperança seria a virtude que, por eles, deveria ser cultivada. Responsáveis por atividades ligadas à proteção interna e externa da sociedade, teriam formação mais elaborada, de caráter ginástico-musical, com vistas a desenvolver a virtude da coragem, ligada ao aspecto irascível da alma, em evidência nessa classe. Aqueles que governariam a cidade e teriam em evidência o aspecto racional da alma, teriam formação com o objetivo de d e s e n v o l v e r a v i r t u d e d a sabedoria , pela prát ica da filosofia. De modo geral, a cidade perfeita seria aquela em que a temperança predomina na classe dos trabalhadores manuais, a fortaleza e a coragem predominam na classe dos guerreiros e a sabedoria, na classe dos governantes. Nesse contexto, a justiça aparece como a harmonia que se origina da relação entre essas três virtudes. Ética Platônica Tem como foco orbital a concepção dualista de ser humano (corpo e alma), pois postula como principal virtude o desligamento das realidades sensíveis para que possamos alcançar as ideias perfeitas, dentre elas, os valores éticos fundamentais. Partes da alma e suas funções: a) Alma concupiscível - trata-se de uma parte situada no baixo ventre, ela é sujeita à corrupção e é responsável pelas coisas ligadas ao corpo, coordena as inclinações corporais, tais como bebida, comida, sexo etc.; b) Alma irascível - situa-se no peito, essa parte da alma apresenta tendência à irritabilidade e está de prontidão contra qualquer tipo de ameaça ou perigo que possa se abater sobre nós. Essa parte da alma, assim como a anterior, está sujeita à corrupção, é, portanto, mortal; c) Alma racional - parte responsável pela produção do conhecimento, situa-se na cabeça. A alma racional não está sujeita à corrupção, é, pois, imortal, é uma espécie de princípio divino no interior da pessoa. Irracional Racional O domínio da alma racional sobre as outras emerge um conjunto de virtudes indispensáveis à constituição do sujeito ético. Domínio da alma racional Virtudes Sobre a alma concupiscível A temperança Sobre a alma irascível A coragem O homem virtuoso é aquele que, desprezando a realidade sensível e seus apetites, alcança o conhecimento ideal. Dessa maneira, ele consegue harmonizar as partes da alma para que cada uma, sob a batuta da alma racional, desempenhe de maneira equilibrada e a contento sua própria função. O vício consiste precisamente no contrário, ou seja, não há o desempenho harmônico e excelente das funções da alma, porque não há o comando da alma racional. https://www.youtube.com/watch?v=ShZP-I-SqCc Aristóteles (384 - 322 a.C.) https://www.youtube.com/watch?v=kkHJce9-oLE Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre Magno, Aristóteles foi um filósofo grego do século V a.C. cujo trabalho se estende por todas as áreas da filosofia e ciência conhecidas no mundo grego, sendo ainda o autor do primeiro sistema abrangente de filosofia ocidental. Dentre suas principais obras, temos: Retórica, Ética a Nicômaco, Metafísica, Política e um conjunto de tratados de lógica chamado Órganon. - Divergiu de Platão: Aristóteles tentou edificar um sistema realista, em que as coisas possam ser explicadas a partir do real, ou seja, a partir das coisas mesmas e não de formas ideais. Platão -> o processo de conhecimento é um conjunto de eventos da alma, que prescindia totalmente dos sentidos; Aristóteles -> com os dados que apreendemos por meio dos sentidos e guardamos em nossa memória, damos o primeiro passo no processo de conhecimento. https://www.infoescola.com/filosofos/platao/ https://www.infoescola.com/biografias/alexandre-magno/ Principais ideias Tipos de Conhecimento Ciências teóricas (saber essencialmente reflexivo) práticas (tem como fim a perfeição ético- política) poéticas (capacidade humana de fabricar, de transformar) Ciências teóricas Física, psicologia, biologia, metafísica, astronomia, música, geometria, aritmética. Ciências práticas Ética e política. Ciências poéticas Comédia, tragédia, escultura, marcenaria, engenharia, arquitetura, medicina, estratégia ou guerra etc. Metafísica - É a ciência do ser como ser, ou melhor, é a ciência que se debruçará sobre a realidade de maneira abstrata, para buscar os princípios e as causas primeiras do ser em geral, sem se deixar levar por aspectos particulares desse ser. - O filósofo não aponta uma, mas quatro causas primeiras para todas as coisas que existem. São elas: Causa material Causa eficiente Causa formal Causa final Causa material Diz respeito à matéria que compõe alguma coisa. Causa eficiente Diz respeito a quem ou o que, efetivamente, proporcionou o movimento que fez com que a coisa acontecesse. Causa formal Diz respeito à forma da coisa, aquilo que a identifica. Causa final Diz respeito à finalidade última da coisa. Exemplo: Cadeira Causa material - madeira; Causa formal - forma cadeira; Causa eficiente - marceneiro que a fez; Causa final - proporcionar repouso ao ser humano. Teoria do Ato e Potência - Busca descrever as várias formas de movimento que podemos verificar na realidade. - Todas as coisas do universo, incluindo as pessoas, trazem muitas formas potenciais (em potência), que podem tornar-se realidade (transformar-se am ato). PossibilidadeRealidade Um jovem lendo um livro é em potência um estudante universitário, um trabalhador da área de informática ou de qualquer outra área. Ato Puro, Primeiro Motor, Deus Tudo que tem ato e potência um dia não existiu e precisou de um motor (algo que o movesse) para a sua existência. Por exemplo, este computador que utilizo para ministrar a aula tem, como tudo, ato e potência, um dia não existiram, precisou dos técnicos para isso, e eles, que também têm ato e potência, um dia não existiram, precisaram de seus pais para isso, e daí por diante. Não podemos seguir nessa sucessão causal eternamente, assim, há necessidade de lógico-racional de algo que seja isento de potencialidade, de um ato puro, algo que não foi e também será, pois simplesmente é. o motor imóvel move sem ser movido, ele não cria a matéria do universo, somente a move. https://www.youtube.com/watch?v=4cZLlVt13WM Ciência prática - Obra: Ética a Nicômaco Defende que a virtude se encontra na justa medida das coisas, e pode ser atingida pelos homens que demonstrarem prudência em suas decisões e ações. Tal conduta só pode ser alcançada quando o homem deixa-se guiar por sua razão. Vivendo assim, ele pode atingir a felicidade, fim máximo da vida humana, que consiste na plena realização da vida boa para o homem virtuoso. Por ser direcionada para um fim último, a ética aristotélica é teleológica. D i z r e s p e i t o à finalidade, aos fins que dão sentido às coisas e às ações e condutas humanas. Todas ações humanas tendem a fins que são, em última instância, bens. Conjunto de ações humanas + Conjunto de fins particulares => fim último (telos), bem supremo chamando felicidade. O que é felicidade? Só o alcance da plena racionalidade faz com que, de acordo com Aristóteles, o homem atinja a felicidade. Para que o homem seja feliz, faz-se necessária uma vida conforme suaessência , ou seja, conforme sua razão ou consciência reflexiva. Prática da virtude A racionalidade humana concede ao homem sabedoria, que nos conduz a uma espécie de equilíbrio, de harmonia interior. é justamente nisso que consiste a virtude, no equilíbrio, no justo meio entre excessos e carências. Somente essa condição poderá levar o homem a uma vida boa. Homem virtuoso é o homem preparado para a vida na cidade. https://www.youtube.com/watch?v=6uYXh7f-RUI Cidade Feliz (Perfeita) - É aquela governada com racionalidade, em que impera a justiça e o equilíbrio. - Deve imperar a justiça distributiva (aquela que parte do princípio de que os desiguais devem ser tratados de maneira desigual). Exemplo: se temos 10 toneladas de alimento para distribuir para os habitantes da cidade e o fazemos de forma aritmética dando uma porção para cada habitante, nós não promoveremos a justiça, pois tratamos os desiguais de forma igual. Ao contrário, se levarmos em consideração que numa cidade existem aqueles que já têm alimento ou dinheiro para comprá-lo e também existem aqueles que nada têm, devemos tratá-los de maneira desigual, pois a justiça consiste em dar a cada um segundo as suas necessidade (CHAUÍ, 2003, p. 470). Sistemas de Governo O Estado pode ter muitas formas diferentes: a) governo de um só - sua forma boa é a monarquia (ou a realeza) e sua forma degenerada é a tirania; b) governo de poucos - sua fama boa é a aristocracia e sua forma degenerada é a oligarquia; c) governo de muitos - sua forma boa é a politéia e sua forma degenerada é a democracia. Governo constitucional exercido por assembleias. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia - Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Ética- de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Assunto: Platão Link https://youtu.be/XoU4YAhJzLY Maurício de Souza Piteco Link 1 https://youtu.be/mcIttbjpD_k Link 2 https://youtu.be/tswloAV-BH0 Link 3 https://youtu.be/ZBAyHVlzRV0 Leituras: http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf - República de PLATÃO p. 296 (LIVRO VII) Assunto: Aristóteles Textos: Link 1 https://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/12/%C3%89tica-a-Nic%C3%B4maco.pdf Livro Ética a Nicômaco Link 2 http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/viewFile/203/372 Estudo sobre as virtudes Vídeos Link 1 https://youtu.be/0NBWcIGCCfE Link 2 https://youtu.be/vWXGduYnt8Q Documentário Aristóteles Portal Link 1 https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica- e-politica.htm Link 2 https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/filosofia.html O PENSAMENTO : A GNOSIOLOGIA Link 3 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm https://youtu.be/XoU4YAhJzLY https://youtu.be/mcIttbjpD_k https://youtu.be/tswloAV-BH0 https://youtu.be/ZBAyHVlzRV0 http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf https://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/12/%C3%89tica-a-Nic%C3%B4maco.pdf http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/viewFile/203/372 https://youtu.be/0NBWcIGCCfE https://youtu.be/vWXGduYnt8Q https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-e-politica.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-e-politica.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-e-politica.htm https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/filosofia.html https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm
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