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Platão e Aristóteles

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Platão e Aristóteles
Idade Antiga - parte 2
Correção do exercício
1. A filosofia pré-socrática pertence, ao momento em que se processa aos poucos, uma 
transição que levará os gregos do período cosmológico da filosofia (naturalista) ao período 
socrático da filosofia (antropocêntrico). Assinale a alternativa que melhor explica as ideias 
apresentadas no enunciado:
A) A filosofia pode representar o potencial de libertação mítico do ser humano.
B) A filosofia pode representar o potencial de libertação religioso do ser humano.
C) A filosofia pode representar o potencial de libertação mágico do ser humano.
D) A filosofia pode representar o potencial de libertação inconsciente do ser humano.
E) A filosofia pode representar o potencial de libertação racional do ser humano.
Correção do exercício
1. A filosofia pré-socrática pertence, ao momento em que se processa aos poucos, uma 
transição que levará os gregos do período cosmológico da filosofia (naturalista) ao período 
socrático da filosofia (antropocêntrico). Assinale a alternativa que melhor explica as ideias 
apresentadas no enunciado:
A) A filosofia pode representar o potencial de libertação mítico do ser humano.
B) A filosofia pode representar o potencial de libertação religioso do ser humano.
C) A filosofia pode representar o potencial de libertação mágico do ser humano.
D) A filosofia pode representar o potencial de libertação inconsciente do ser humano.
E) A filosofia pode representar o potencial de libertação racional do ser humano.
2- Os sofistas foram pensadores que dotados de domínio das palavras, mediavam assim a 
transição de uma era do mito para uma da razão pragmática. O Homem e a Sociedade 
deviam ser metódica e empiricamente estudados, sem prévias concepções teológicas.
Assinale a alternativa que melhor explica as ideias apresentadas no enunciado:
A) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de 
se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das 
suas, consciente da relatividade e da plasticidade de seus próprios valores e costumes.
B) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de 
se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das 
suas, consciente da falta de relatividade e da falta de plasticidade de seus próprios
valores e costumes. 
C) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos 
capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras 
além das suas, consciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores 
e costumes.
D) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de 
se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além 
das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e 
costumes.
E) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos 
capaz de se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças 
outras além das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus 
próprios valores e costumes.
2- Os sofistas foram pensadores que dotados de domínio das palavras, mediavam assim a 
transição de uma era do mito para uma da razão pragmática. O Homem e a Sociedade 
deviam ser metódica e empiricamente estudados, sem prévias concepções teológicas.
Assinale a alternativa que melhor explica as ideias apresentadas no enunciado:
A) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de 
se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das 
suas, consciente da relatividade e da plasticidade de seus próprios valores e costumes.
B) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de 
se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além das 
suas, consciente da falta de relatividade e da falta de plasticidade de seus próprios
valores e costumes. 
C) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos 
capaz de se determinar, consciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras 
além das suas, consciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores 
e costumes.
D) O status do ser humano era maior do que nunca: ele era cada vez mais livre e capaz de 
se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças outras além 
das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus próprios valores e 
costumes.
E) O status do ser humano era menor do que nunca: ele era cada vez menos livre e menos 
capaz de se determinar, inconsciente de um mundo maior contendo culturas e crenças 
outras além das suas, inconsciente da falta de relatividade e de plasticidade de seus 
próprios valores e costumes.
3 - O nascimento da reflexão filosófica na Grécia antiga está associado aos pensadores que 
antecederam a Sócrates, os chamados pré-socráticos. As questões fundamentais propostas 
por esses filósofos são de âmbito eminentemente:
A) moral.
B) político.
C) cosmológico.
D) educacional.
E) religioso.
4 - Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as 
leis e os costumes sociais eram de caráter divino e universal.
Deu-se assim, entre eles, o:
A) naturalismo.
B) relativismo.
C) ceticismo filosófico.
D) cientificismo.
E) racionalismo.
3 - O nascimento da reflexão filosófica na Grécia antiga está associado aos pensadores que 
antecederam a Sócrates, os chamados pré-socráticos. As questões fundamentais propostas 
por esses filósofos são de âmbito eminentemente:
A) moral.
B) político.
C) cosmológico.
D) educacional.
E) religioso.
4 - Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as 
leis e os costumes sociais eram de caráter divino e universal.
Deu-se assim, entre eles, o:
A) naturalismo.
B) relativismo.
C) ceticismo filosófico.
D) cientificismo.
E) racionalismo.
5 - A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, 
não amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade. O ataque de Sócrates à sofística NÃO 
tem como pressuposto a ideia de que:
A) o conhecimento verdadeiro só pode ser resultado de um diálogo contínuo do homem com 
os outros e consigo mesmo.
B) o confronto de opiniões na política democrática afasta a possibilidade de se alcançar a 
sabedoria.
C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e 
inacabada.
D) o autoconhecimento é a condição primária de todos os outros conhecimentos verdadeiros.
E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os homens, contanto que estejam dispostos a 
renunciar ao mundo das sensações.
5 - A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, 
não amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade. O ataque de Sócrates à sofística NÃO 
tem como pressuposto a ideia de que:
A) o conhecimento verdadeiro só pode ser resultado de um diálogo contínuo do homem com 
os outros e consigo mesmo.
B) o confronto de opiniões na política democrática afasta a possibilidade de se alcançar a 
sabedoria.
C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e 
inacabada.
D) o autoconhecimento é a condição primária de todos os outros conhecimentos verdadeiros.
E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os homens, contanto que estejam dispostos a 
renunciar ao mundo das sensações.
6 - Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça 
era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam 
no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua 
sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.(RACHELS, J. 
Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009). 
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava 
que a correlação entre justiça e ética é resultado de: 
a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes. 
e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.
6 - Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça 
era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam 
no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua 
sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas (RACHELS, J. 
Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009). 
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava 
que a correlação entre justiça e ética é resultado de: 
a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes. 
e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.
7 - O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros 
personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método 
ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista. 
Sócrates: - Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, 
numa longa exposição ou empregar o método interrogativo? 
Estrangeiro: - Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é 
esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas 
para si mesmo. 
Platão. O sofista, 1970. Adaptado. 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, 
adotar 
a) a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. 
b) a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. 
c) o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. 
d) o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. 
e) o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano.
7 - O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros 
personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método 
ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista. 
Sócrates: - Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, 
numa longa exposição ou empregar o método interrogativo? 
Estrangeiro: - Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é 
esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas 
para si mesmo. 
Platão. O sofista, 1970. Adaptado. 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, 
adotar 
a) a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. 
b) a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. 
c) o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. 
d) o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. 
e) o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano.
Platão (428 - 347 a. C)
https://www.youtube.com/watch?v=tL36cKPQzsw
Platão (428 - 347 a. C)
* Nasceu em Atenas;
* Nome verdadeiro: Arístocles (Platão - apelido derivado do 
seu vigor físico ou da largura de sua testa - platos em grego 
significa amplidão, largura);
* Pertenceu a aristocracia ateniense;
* Discípulo de Sócrates;
* Escritos: 36 trabalhos
Na imagem platônica, a primeira navegação simboliza o percurso da 
filosofia sob o vento da filosofia naturalista. A segunda navegação 
representa, ao contrário, a contribuição pessoal de Platão, a 
navegação realizada sob o impulso de sua próprias forças, ou seja, 
em linguagem metafórica, sua elaboração pessoal. […] Já a segunda 
navegação encontra uma nova rota que conduz à descoberta do 
supra-sensível, ou seja, do ser inteligível (REALE e ANTISERI, 2004, 
v.1, p. 138).
Primeira navegação => observação da física e de seus elementos (terra, 
ar, água, fogo etc.) foi ineficaz para explicar a complexidade não só do 
universo humano, mas também de muitos aspectos do mundo natural;
Segunda navegação => foi proposto descobrir as verdadeiras causas do 
real, além das causas físicas. 
Teoria das ideias ou Teoria das Formas
* Possibilita compreender boa parte do pensamento político, 
epistemológico, ético e espiritual do sistema platônico.
No universo, podemos encontrar dois mundos distintos e 
hierarquicamente ordenados:
a) mundo das ideias -> perfeito, incorruptível e eterno;
b) mundo sensível -> imperfeito, corruptível e submisso ao 
império do tempo.
Para Platão, ideia significa 
forma, ou seja, não tinha o 
mesmo sentido que tem para 
nós hoje, a ideias platônica é 
um ser de existência real, 
perfeito, que existe de forma 
absoluta. Portanto, não é 
a p e n a s u m f e n ô m e n o 
mental, imaginário.
Mundo	Sensível	
Ou	das	Coisas
Mundo	Inteligível	
Ou	das	Ideias Superior
Inferior
Mundo	
De	Platão
O mundo ideal é uma espécie de mundo transcendente, um 
lugar onde se encontram as formas (ideias), os modelos 
perfeitos, eternos e imutáveis de tudo o que existe, e dos quais 
os objetos que se encontram no mundo de nossa experiência 
sensível são apenas cópias imperfeitas.
O mundo sensível, entretanto, é o mundo das cópias 
imperfeitas, das sombras de tudo o que existe no mundo 
inteligível, é o mundo em que nos situamos e do qual temos de 
nos livrar.
Concepção dualista de Homem
Corpo 
Alma{ A missão do homem, no c o n t e x t o d u a l i s t a , é a p e r f e i ç o a r a a l m a , 
valorizando seu aspecto 
racional, para que ela possa, 
definitivamente, ver-se livre 
das amarras do corpo.
Mundo das ideias Mundo Sensível
Alma Corpo
Luz Sombras
Eternidade Temporalidade
Perfeição Imperfeição
Incorruptibilidade Corruptibilidade
Ciência Opinião
Razão Desejo
https://www.youtube.com/watch?v=v_gvSVE36p0
https://www.youtube.com/watch?v=HzyY5ZX_VjI
• A	 análise	 da	 alegoria	 pode	 ser	 feita	 a	 partir	 de	 duas	 perspectivas:		
Epistemológica	(Conhecimento)	e	Política	(Poder).
Conhecimento
Conhecimento é anamnese, isto é, uma forma de recordação 
daquilo que já existe desde sempre no interior de nossas 
almas. Como assim?
Para Platão, as almas dos homens, 
antes de se encarnarem, tiveram como 
morada o Mundo das ideias e, 
portanto, as recordações seriam a partir 
das “marcas" ou impressões deixadas 
pelas ideias em nossas almas.
É u m a e x p e r i ê n c i a 
e m a n c i p a d o r a , q u e 
permite que o ser humano 
se liberte do mundo das 
aparências ilusórias, para 
alcançar o mundo ideal.
Homens acorrentados seriam os homens comuns, que 
permanecem dominados pelos instintos, e só alcançam um 
conhecimento imperfeito da realidades (conhecimento do mundo 
sensível, corruptível e mutável). Doxa (opinião)
O homem que se liberta dos grilhões é o filósofo, que ultrapassa 
os limites do conhecimento sensível e alcança o conhecimento do 
mundo das ideias. Episteme (ciência)
Teoria da reminiscência
 Esforço humano para lembrar-se das coisas do mundo ideal 
ou, ainda, como Platão designa o processo de conhecimento.
Política
A obra República combina engenhosamente um modelo de utopia 
social a uma teoria sobre a construção do conhecimento humano, 
estabelece entre ambos um elo indissolúvel.
O Estado, como síntese dos valores transcendentais das ideias, 
tem o papel de educar os cidadãos para o conhecimento, e o 
governante deve sero rei filósofo, porque contempla as ideias 
perfeitas.
* Cidade - nasce porque todos os homens têm a necessidade do 
concurso do trabalho e do empenho de muitos outros homens 
para conseguir sobreviver.
Cidade perfeita 
Teria classes diferentes de cidadãos, que desempenhariam funções sociais de 
acordo com sua natureza e suas aptidões. Cada grupo social exerceria funções 
específicas voltadas para o bem da cidade, e os interesses públicos. A família 
seria suprimida, e a educação e a formação do cidadão ficaria a cargo do 
Estado.
Almas de bronze Almas de prata Almas de ouro
Desenvolveriam trabalhos braçais 
ligados à manutenção da cidade, 
teriam formação elementar no 
primeiro momento do processo. 
Nesse grupo, estaria em evidência 
o aspecto concupiscível da alma 
humana e a temperança seria a 
virtude que, por eles, deveria ser 
cultivada.
Responsáveis por atividades 
ligadas à proteção interna e 
externa da sociedade, teriam 
formação mais elaborada, de 
caráter ginástico-musical, com 
vistas a desenvolver a virtude da 
coragem, ligada ao aspecto 
irascível da alma, em evidência 
nessa classe.
Aqueles que governariam a 
cidade e teriam em evidência o 
aspecto racional da alma, teriam 
formação com o objetivo de 
d e s e n v o l v e r a v i r t u d e d a 
sabedoria , pela prát ica da 
filosofia.
De modo geral, a cidade perfeita seria aquela em que a 
temperança predomina na classe dos trabalhadores manuais, 
a fortaleza e a coragem predominam na classe dos guerreiros 
e a sabedoria, na classe dos governantes. Nesse contexto, a 
justiça aparece como a harmonia que se origina da relação 
entre essas três virtudes.
Ética Platônica
Tem como foco orbital a concepção dualista de ser humano (corpo e alma), pois 
postula como principal virtude o desligamento das realidades sensíveis para que 
possamos alcançar as ideias perfeitas, dentre elas, os valores éticos fundamentais.
Partes da alma e suas funções:
a) Alma concupiscível - trata-se de uma parte situada no baixo ventre, ela 
é sujeita à corrupção e é responsável pelas coisas ligadas ao corpo, 
coordena as inclinações corporais, tais como bebida, comida, sexo etc.;
b) Alma irascível - situa-se no peito, essa parte da alma apresenta 
tendência à irritabilidade e está de prontidão contra qualquer tipo de 
ameaça ou perigo que possa se abater sobre nós. Essa parte da alma, 
assim como a anterior, está sujeita à corrupção, é, portanto, mortal;
c) Alma racional - parte responsável pela produção do conhecimento, 
situa-se na cabeça. A alma racional não está sujeita à corrupção, é, pois, 
imortal, é uma espécie de princípio divino no interior da pessoa.
Irracional
Racional
O domínio da alma racional sobre as outras emerge um conjunto de virtudes 
indispensáveis à constituição do sujeito ético.
Domínio da alma racional Virtudes
Sobre a alma concupiscível A temperança
Sobre a alma irascível A coragem
O homem virtuoso é aquele que, desprezando a realidade sensível e 
seus apetites, alcança o conhecimento ideal. Dessa maneira, ele consegue 
harmonizar as partes da alma para que cada uma, sob a batuta da alma 
racional, desempenhe de maneira equilibrada e a contento sua própria 
função.
O vício consiste precisamente no contrário, ou seja, não há o 
desempenho harmônico e excelente das funções da alma, porque não há 
o comando da alma racional.
https://www.youtube.com/watch?v=ShZP-I-SqCc
Aristóteles (384 - 322 a.C.)
https://www.youtube.com/watch?v=kkHJce9-oLE
Discípulo	 de	 Platão	 e	 preceptor	 de	 Alexandre	 Magno,	 Aristóteles	 foi	 um	 filósofo	 grego	 do	
século	V	a.C.	cujo	trabalho	se	estende	por	todas	as	áreas	da	filosofia	e	ciência	conhecidas	no	
mundo	grego,	sendo	ainda	o	autor	do	primeiro	sistema	abrangente	de	filosofia	ocidental.
Dentre suas principais obras, temos: Retórica, Ética a Nicômaco, Metafísica, 
Política e um conjunto de tratados de lógica chamado Órganon.
- Divergiu de Platão: Aristóteles tentou edificar um sistema realista, em que as 
coisas possam ser explicadas a partir do real, ou seja, a partir das coisas 
mesmas e não de formas ideais.
Platão -> o processo de conhecimento é um conjunto de eventos da 
alma, que prescindia totalmente dos sentidos;
Aristóteles -> com os dados que apreendemos por meio dos 
sentidos e guardamos em nossa memória, damos o primeiro passo 
no processo de conhecimento.
https://www.infoescola.com/filosofos/platao/
https://www.infoescola.com/biografias/alexandre-magno/
Principais ideias
Tipos de Conhecimento
Ciências
teóricas (saber essencialmente reflexivo)
práticas (tem como fim a perfeição ético-
política) 
poéticas (capacidade humana de fabricar, de 
transformar)
Ciências teóricas Física, psicologia, biologia, metafísica, astronomia, música, geometria, aritmética.
Ciências práticas Ética e política.
Ciências poéticas
Comédia, tragédia, escultura, marcenaria, 
engenharia, arquitetura, medicina, estratégia 
ou guerra etc.
Metafísica
- É a ciência do ser como ser, ou melhor, é a ciência que se 
debruçará sobre a realidade de maneira abstrata, para 
buscar os princípios e as causas primeiras do ser em geral, 
sem se deixar levar por aspectos particulares desse ser.
- O filósofo não aponta uma, mas quatro causas primeiras 
para todas as coisas que existem. São elas:
Causa material
Causa eficiente
Causa formal
Causa final
Causa material Diz respeito à matéria que compõe alguma coisa.
Causa eficiente
Diz respeito a quem ou o que, 
efetivamente, proporcionou o 
movimento que fez com que a 
coisa acontecesse.
Causa formal Diz respeito à forma da coisa, aquilo que a identifica.
Causa final Diz respeito à finalidade última da coisa.
Exemplo:
Cadeira
Causa material - madeira;
Causa formal - forma cadeira;
Causa eficiente - marceneiro que a fez;
Causa final - proporcionar repouso ao ser humano.
Teoria do Ato e Potência
- Busca descrever as várias formas de movimento que podemos 
verificar na realidade.
- Todas as coisas do universo, incluindo as pessoas, trazem 
muitas formas potenciais (em potência), que podem tornar-se 
realidade (transformar-se am ato).
PossibilidadeRealidade
Um jovem lendo um livro é em potência um estudante 
universitário, um trabalhador da área de informática ou de 
qualquer outra área.
Ato Puro, Primeiro Motor, Deus
Tudo que tem ato e potência um dia não existiu e precisou de um 
motor (algo que o movesse) para a sua existência. Por exemplo, 
este computador que utilizo para ministrar a aula tem, como 
tudo, ato e potência, um dia não existiram, precisou dos técnicos 
para isso, e eles, que também têm ato e potência, um dia não 
existiram, precisaram de seus pais para isso, e daí por diante. 
Não podemos seguir nessa sucessão causal eternamente, assim, 
há necessidade de lógico-racional de algo que seja isento de 
potencialidade, de um ato puro, algo que não foi e também será, 
pois simplesmente é. o motor imóvel move sem ser movido, ele 
não cria a matéria do universo, somente a move.
https://www.youtube.com/watch?v=4cZLlVt13WM
Ciência prática
- Obra: Ética a Nicômaco
Defende que a virtude se encontra na justa medida das coisas, e 
pode ser atingida pelos homens que demonstrarem prudência em 
suas decisões e ações. Tal conduta só pode ser alcançada quando 
o homem deixa-se guiar por sua razão. Vivendo assim, ele pode 
atingir a felicidade, fim máximo da vida humana, que consiste 
na plena realização da vida boa para o homem virtuoso. Por ser 
direcionada para um fim último, a ética aristotélica é teleológica.
D i z r e s p e i t o à 
finalidade, aos fins 
que dão sentido às 
coisas e às ações e 
condutas humanas.
Todas ações humanas tendem a fins que são, em última instância, 
bens.
Conjunto de ações humanas + Conjunto de fins particulares => fim 
último (telos), bem supremo chamando felicidade.
O que é felicidade?
Só o alcance da plena racionalidade faz com que, de acordo com 
Aristóteles, o homem atinja a felicidade. Para que o homem seja 
feliz, faz-se necessária uma vida conforme suaessência , ou seja, 
conforme sua razão ou consciência reflexiva.
Prática da virtude
A racionalidade humana concede ao homem sabedoria, que nos 
conduz a uma espécie de equilíbrio, de harmonia interior. é 
justamente nisso que consiste a virtude, no equilíbrio, no justo 
meio entre excessos e carências. Somente essa condição poderá 
levar o homem a uma vida boa.
Homem virtuoso é o homem preparado para a vida na cidade.
https://www.youtube.com/watch?v=6uYXh7f-RUI
Cidade Feliz (Perfeita)
- É aquela governada com racionalidade, em que impera a justiça e o 
equilíbrio.
- Deve imperar a justiça distributiva (aquela que parte do princípio 
de que os desiguais devem ser tratados de maneira desigual).
Exemplo: se temos 10 toneladas de alimento para distribuir para os 
habitantes da cidade e o fazemos de forma aritmética dando uma 
porção para cada habitante, nós não promoveremos a justiça, pois 
tratamos os desiguais de forma igual. Ao contrário, se levarmos em 
consideração que numa cidade existem aqueles que já têm alimento 
ou dinheiro para comprá-lo e também existem aqueles que nada têm, 
devemos tratá-los de maneira desigual, pois a justiça consiste em dar 
a cada um segundo as suas necessidade (CHAUÍ, 2003, p. 470).
Sistemas de Governo
O Estado pode ter muitas formas diferentes:
a) governo de um só - sua forma boa é a monarquia (ou a realeza) e 
sua forma degenerada é a tirania;
b) governo de poucos - sua fama boa é a aristocracia e sua forma 
degenerada é a oligarquia;
c) governo de muitos - sua forma boa é a politéia e sua forma 
degenerada é a democracia. Governo 
constitucional 
exercido por 
assembleias.
MARCONDES,	Danilo.	Iniciação	à	História	da	Filosofia	-	Dos	pré-socráticos	a	Wittgenstein.	Rio	de	Janeiro:	Zahar,	
2002.		
MARCONDES,	Danilo.	Textos	básicos	de	Ética-	de	Platão	a	Foucault.	Rio	de	Janeiro:	Zahar,	2007.		
Assunto:	Platão	
Link	https://youtu.be/XoU4YAhJzLY		Maurício	de	Souza	Piteco	
Link	1	https://youtu.be/mcIttbjpD_k	
Link	2	https://youtu.be/tswloAV-BH0		
Link	3	https://youtu.be/ZBAyHVlzRV0		
		
Leituras:	
http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf	-	República	de	PLATÃO	p.	296	(LIVRO	VII)	
Assunto:	Aristóteles	
Textos:	
Link	1	https://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/12/%C3%89tica-a-Nic%C3%B4maco.pdf	Livro	Ética	a	
Nicômaco	
Link	2	http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/viewFile/203/372	Estudo	sobre	as	virtudes	
Vídeos	
Link	1		https://youtu.be/0NBWcIGCCfE		
Link	2	https://youtu.be/vWXGduYnt8Q	Documentário	Aristóteles	
Portal		
Link	1	https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-
e-politica.htm		
Link	2	https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/filosofia.html	O	PENSAMENTO	:	A	
GNOSIOLOGIA	
Link	3	https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm
https://youtu.be/XoU4YAhJzLY
https://youtu.be/mcIttbjpD_k
https://youtu.be/tswloAV-BH0
https://youtu.be/ZBAyHVlzRV0
http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf
https://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/12/%C3%89tica-a-Nic%C3%B4maco.pdf
http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/viewFile/203/372
https://youtu.be/0NBWcIGCCfE
https://youtu.be/vWXGduYnt8Q
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-e-politica.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-e-politica.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-o-mundo-da-experiencia-as-quatro-causas-etica-e-politica.htm
https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/filosofia.html
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm

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