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Cartilha - A Fitoterapia No SUS

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Um Breve Contexto e as Principais Espécies de 
Interesse ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O presente trabalho foi elaborado
como complemento de nota do
terceiro estagio da disciplina de
Fitoterapia (CCS/DCF) ministrada
pela Profa. Dra. Leônia Maria
Batista.
Equipe:
• Andressa Nayara dos Santos;
• Jadon Araújo Macêdo Silva;
• Leidyandri Nascimento Pinto Leitão;
• Maira Trajano Souza;
• Radimila dos Santos Almeida;
O termo Fitoterapia deriva do grego phyton que
significa “vegetal” e de therapeia, "tratamento",
e consiste no uso interno ou externo de
vegetais para o tratamento de doenças, sejam
eles “in natura” ou sob a forma medicamentos.
O uso de plantas medicinais para cura e
tratamento de doenças acompanha as
sociedades humanas desde os primórdios de
sua existência.
Para garantir à população brasileira o acesso
seguro e o uso racional de plantas medicinais e
fitoterápicos, promover o uso sustentável da
biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia
produtiva e da indústria nacional. Foi então
criado o Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos.
O serviço de Fitoterapia é ofertado em 1.108
municípios, segundo dados de 2017 do SISAB –
Sistema de Informação em Saúde para a
Atenção Básica.
O SUS oferta à população, com recursos de
União, Estados e Municípios, doze
medicamentos fitoterápicos. Eles constam na
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(Rename) e são indicados, por exemplo, para
uso ginecológico, tratamento de queimaduras,
auxiliares terapêuticos de gastrite e úlcera,
além de medicamentos com indicação para
artrite e osteoartrite.
A utilização de fitoterápicos e plantas
medicinais valoriza a cultura e o conhecimento
tradicional e o popular, fortalece o
desenvolvimento da cadeia produtiva e é uma
opção terapêutica aos usuários do SUS.
Procure saber com o profissional de saúde a
disponibilidade de produtos fitoterápicos e
plantas medicinais para seu tratamento.
Nome Cientifico Nome Popular
Aloe vera Babosa
Cynara scolymus Alcachofra
Glycine max Isoflavona-de-Soja
Harpagophytum
procumbens
Garra do Diado
Maytenus ilicifolia Espinheira-Santa
Mentha x piperita Hortelã-Pimenta
Mikania glomerata Guaco
Plantago ovata Forssk Plantago
Rhamnus purshiana Cascara-Sagrada
Salix alba Salgueiro
Schinus terenbenthifolius Aroeira
Uncaria tomentosa Unha-de-gato
• É uma planta herbácea que cresce em
qualquer tipo de solo, mas é melhor
adaptada aos terrenos leves e arenosos, não
exige muita água.
• Seu nome provavelmente se origina da
palavra arábica alloeh, que significa
substância amarga e brilhante.
• O primeiro registro do uso da Aloe vera foi
feito em uma tabuleta de argila da
Mesopotâmia datada de 2100 a.C. Conhecida
no Egito antigo como a “planta da
imortalidade”, teria sido usada por Cleópatra
nos cuidados da pele e do cabelo.
• Foi incluída na Farmacopeia Brasileira
oficialmente na 5º edição.
Folhas de Aloe vera, Ecycle, 2020 (Website) 
• Conhecida popularmente pelo nome Babosa,
sua parte utilizada é o gel incolor
mucilaginoso de folhas frescas.
• Indicado para queimaduras de primeiro e
segundo graus, e como cicatrizante.
• O gel é constituído principalmente de água e
polissacarídios (pectinas, hemiceluloses,
glucomanana, acemanana e derivados de
manose). Também possui aminoácidos,
lipídios, fitosteróis (lupeol, campesterol e β-
sitosterol), taninos e enzimas, vitaminas e
sais minerais.
• Para o uso direto da planta, retira-se a casca
da folha e látex que escorre deve ser
espalhada na área afetada. A aplicação deve
ser feita uma a três vezes ao dia.
• Conhecida pelo nome de alcachofra,
alcachofra-de-comer, alcachofra rosa, e
outras sinonímias, a Cynara scolymus, tem
um longo histórico. Relata-se que desde a
época da Grécia antiga era cultivada nos
jardins dos palácios.
• As primeiras descrições de uso medicinal
datam do século XVI nas obras dos autores
Nilzaud & Bauderon. Há ainda relatos do
início do século XVIII, em que o uso de suas
folhas de C. scolymus em casos de icterícia e
hidropisia.
• No Brasil, passou a ser contemplada na RDC
nº 26/2014 e na 1º edição do Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira
(2011).
Flores e folhas da Cynara scolymus, 2017, Tecnoveste (Website) 
• A Cynara scolymus tem como principais
indicações: atividades antioxidante e anti-
inflamatória que são responsáveis pelo efeito
hepatoprotetor. E no tratamento da dispepsia
por causa do efeito colerético (estímulo à
produção de bile) (SAAD, 2016).
• Para preparação da infusão da Alcachofra, é
utilizado 1 g da droga vegetal (folhas e
brácteas secas), para uma xicara de chá
grande (150 ml). Deve-se adicionar a droga
na xicara e acrescentar a agua fervente.
Abafar por até 15 minutos, coar/filtrar, e em
seguida consumir frio (temperatura
ambiente), sem acrescentar açúcar ou
adoçante.
• É contraindicado o seu consumo na lactação,
pois leva a redução de produção do leite.
Contraindicado também em casos de
obstrução biliar e o seu uso deve ser
suspenso em caso de reações indesejáveis.
• Conhecida pelo nome de Isoflavona-de-soja,
feijão-chinês, feijão-de-soja, feijão-japonês e
feijão-soja. Os relatos em literatura afirmam
que a ingestão de preparados à base de soja
ocorre desde a construção da muralha da
China (3000 a.C.).
• Durante a dinastia Chou (1134-246 a. C.)
foram desenvolvidas técnicas de
fermentação para a produção de tempeh,
miso e tamari (molho de soja), os quais
foram inventados por volta do século II a. C.
• A proteína foi produzida na década de 1930,
sendo primeiramente usada na indústria da
celulose, extintores e fibras antes de ser
usada na alimentação humana nos anos
1960.
Folhas e sementes do Glycine max, CenárioMT; Empório Quatro 
Estrelas (Website) 
• Dentre as indicações da Glycine max, estão:
Transtornos associados à síndrome climatérica;
Prevenção e tratamento da osteopenia; Prevenção
da dislipidemia e aterogênese; Prevenção do
câncer de mama (SAAD, 2016).
• Suas formas de uso e distribuição principais
incluem capsulas ou comprimidos sendo por via de
administração oral. A dose diária deve estar entre
50 e 120 mg de isoflavonas. E o pH ácido favorece
a absorção das isoflavonas, portanto, deve ser
administrada em jejum ou entre as refeições.
• É contraindicada em crianças menores de 12 anos,
evitar a associação desse fitoterápico com
contraceptivos e outros medicamentos de ação
estrogênica, também deve ser evitado o uso em
pacientes com câncer de mama em tratamento com
tamoxifeno, pois a genisteína inibe a ação do
mesmo.
• Os efeitos adversos relatados foram: uso desse
fitoterápico pode provocar distúrbios
gastrointestinais leves como constipação,
flatulência e náusea.
• Conhecida pelo nome de Garra-do-diabo, o
Harpagophytum procumbens possui um
longo histórico. Os relatos em literatura
afirmam que tem sido utilizada por muitas
gerações pelos povos autóctones do deserto
da Kalahari, especialmente os San e Nama,
na Namíbia.
• Desde a década de 1970 é uma espécie
protegida por leis ambientais na África.
• Em 2007 foi reconhecida pela OMS, vol. 3
(2007). No Brasil foi citado na extinta RDC
10/2010. Faz parte da Relação Nacional de
Espécies de Interesse para o SUS (Renisus) e
da lista de produtos tradicionais fitoterápicos
de registro simplificado (RDC 26/2014).
Flores, folhas e tubérculo do Harpagophytum procumbens, 2018, 
Coisas da Roça; Manipulaê (Website) 
• O H. procumbens tem como principais
indicações: Alívio de dores articulares
moderadas; Dor lombar baixa aguda; Possui
ação anti-inflamatória (BRASIL, 2014).
• As suas partes utilizadas são as raízes
secundárias e sua via de administração é
oral. Para preparo da infusão são utilizados
de 4 a 8 g do pó em 500 mℓ de água; Sua
tintura (1:10): 50 a 100 gotas, 2 a 4 vezes/dia,
diluídas em água; As cápsulas ou
comprimidos gastroresistente do extrato
seco padronizado (30 a 100 mg de
harpagosídeo ou 45 a 150 mg de iridóides
totais expressosem harpagosídeo),
administrados de 2 a 4 vezes ao dia.
• É contraindicada a pacientes com cálculos
biliares, menores de 18 anos, lactantes,
grávidas e pacientes com histórico de
hipersensibilidade e alergia a qualquer um
dos componentes do fitoterápico.
• Alguns efeitos adversos relatados são
diarréia, náusea, vômito, dor abdominal,
cefaleia, tontura e reações alérgicas cutânea.
• Sendo uma espécie encontrada
principalmente no Sul e Sudeste do Brasil, a
espinheira-santa, também conhecida como
quina-do-mato, cancrosa, dentre outras
sinonímias.
• Em 1922, um estudo realizado na Faculdade
de Medicina do Paraná, comprovou
resultados positivos quanto ao uso da
espinheira-santa em portadores de ulceras
gástricas (SAAD, 2016).
• Apesar de ambas as espécies de Maytenus
(M. ilicifolia e M. aquifolium), serem relatadas
na 4º edição da Farmacopeia Brasileira,
somente a M. ilicifolia foi oficialmente
incluída na 5º edição da Farmacopeia
Brasileira e na 1ª edição do Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira.
Folhas de M. ilicifolia, 2020, Horto didático (Website) 
• A principal indicação de uso da M. ilicifolia é
no tratamento das ulceras pépticas e
gastrite, pois desencadeia mais de um
mecanismo de ação, que se justifica pela
presença de flavonoides com atividade anti-
inflamatória, antiulcerogênica e proteção da
mucosa.
• Para preparação da infusão da Espinheira-
santa, é utilizado 3 g da droga vegetal (folhas
secas), para uma xicara de chá grande (150
ml). Deve-se adicionar a droga na xicara e
acrescentar a agua fervente. Abafar por até
15 minutos, coar/filtrar, e em seguida
consumir frio (temperatura ambiente), sem
acrescentar açúcar ou adoçante.
• Seu uso é contraindicado na gestação e
lactação, pois leva a redução de produção do
leite. O uso deve ser suspenso em caso de
reações indesejáveis, e seu uso continuo não
deve ultrapassar um período de 1 ano.
• No Brasil a M. piperita era utilizada no Mosteiro
de São Bento – Olinda – PE, responsável pela
elaboração de livros de receitas e manipulação
de produtos para no século 19.
• Ela é conhecida popularmente como Hortelâ
pimenta e é utilizada para sintomas de
indigestão e diminuição de flatulência e cólicas.
• No Brasil a M. piperita consta na relação das
plantas usadas no Mosteiro de São Bento –
Olinda – PE, responsável pela elaboração de
livros de receitas e manipulação de produtos
para o tratamento dos mais diversos problemas
de saúde no século XIX.
Folhas de M. piperita L, 2020, Horto didático (Website) 
• Quanto ao uso oficial, a M. piperita foi
incluída na 1º edição da Farmacopeia
Brasileira (FB) (1929), na atual 5º edição da
FB (2010), no Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira (2011) e na relação de
fitoterápicos de registro simplificado (RDC
26/2014)
• A preparação deve ser por infusão utilizando
1,5 gramas da folha seca picada para uma
xícara de 150 mL de água fervente e abafar
por 10 a 15 minutos. Em seguida coar e
ingerir o chá a temperatura ambiente, sem
adoçar.
• Seu uso é contraindicado para gestantes,
lactantes e diabéticos. Atenção as pessoas
com refluxo, o qual pode se agravar.
• É uma planta nativa do Sul e Sudeste do
Brasil, muito comum em matas litorâneas e
ciliares. As duas espécies, ambas
conhecidas popularmente como guaco, M.
laevigata e M. glomerata, são usadas como
medicamento, com as mesmas indicações,
pois suas composições químicas são muito
semelhantes.
• É relatada e utilizada por povos andinos para
combater acidentes ofídicos e no Brasil, há
relatos, desde 1927 do uso de M. glomerata
tratamento de doenças pulmonares.
• Na elaboração do Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira
(2011), houve a inclusão tanto da M.
glomerata e da M. laevigata, bem como na
RDC Nº 26/2014.
Folhas e flores de M. glomerata, 2020, Horto didático (Website) 
• A principal indicação de uso da M. glomerata
é como broncodilatador, expectorante, e
emoliente, principalmente em casos de
tosses rebeldes, bronquite, asma, faringites,
laringites, e rouquidão.
• Para preparação da infusão do Guaco, é
utilizado 3 g da droga vegetal (folhas secas),
para uma xicara de chá grande (150 ml).
Deve-se adicionar a droga na xicara e
acrescentar a agua fervente. Abafar por até
15 minutos, coar/filtrar, e em seguida
consumir quente, com adição de açúcar ou
adoçante opcionalmente.
• Seu uso é contraindicado na gestação. O uso
deve ser suspenso em caso de reações
indesejáveis, e seu uso continuo não deve
ultrapassar um período de 6 meses. Evitar o
uso concomitante com anti-hipertensivos e
anticoagulantes.
• Diversos nomes são encontrados na
literatura, tanto para a planta quanto para
partes específicas da mesma. Os principais
descritos foram plantago, psyllium, psillium,
psílio, ispaghule, ispaghula, isabgol.
• A denominação do gênero Plantago deriva do
latim e significa “planta do pé” em alusão ao
formato da folha, enquanto “ovata” se refere
ao formato ovalada das folhas.
• O gênero Plantago contém cerca de 200
espécies, entretanto, somente duas espécies
(P. ovata e P. psyllium) são amplamente
utilizadas para a produção das sementes
com fins medicinais.
• Espécie recomendada pela OMS, vol. 1
(1999).
Folhas e flores do Plantago ovata Forssk, Flowers in Israel (Website) 
• O Plantago ovata Forssk tem como principais
indicações: Constipação intestinal; Síndrome do
cólon irritável; Hipercolesterolemia; Diabetes
(SAAD, 2016).
• Suas partes utilizadas são as cascas das sementes
e sua via de administração é oral. Para preparo da
infusão utiliza-se de 5 a 20 g/dia em 250 mℓ de
água, sendo recomendado metade da dose para
crianças de 6 a 12 anos. Suas cápsulas variam a
dose de 3g a 30g por dia, sendo administradas de 1
a 3 vezes ao dia, por um período de utilização de 1
semana a 3 meses. Sugere-se que o medicamento
fitoterápico deve ser utilizado por, pelo menos, 14
dias.
• É contraindicada em pacientes com
hipersensibilidade ou alergia à planta e com
diabetes que apresentem dificuldades de ajuste da
dose de insulina. Nos casos de obstrução
intestinal.
• Alguns efeitos adversos relatados foram flatulência
e dores abdominais. Se as sementes forem
consumidas sem hidratação, podem causar
irritação gástrica, inflamação, obstrução mecânica
e constipação. Hipersensibilidade também foi
relatada.
• A família Rhamnaceae compreende
aproximadamente, 52 gêneros abrangendo
mais de 900 espécies. O gênero Rhamnus L.
contém aproximadamente 200 espécies,
sendo 6 espécies nativas brasileiras.
• Ela é conhecida popularmente como cáscara
sagrada e é utilizada para uso esporádico,
como auxiliar, para constipação intestinal
eventual.
• A preparação deve ser por decocção. Deve-
se utilizar 0,5 gramas da folha seca picada
para uma xícara de 150 mL de água fervente
e abafar por 10 a 15 minutos. Em seguida
coar e ingerir o chá a temperatura ambiente,
sem adoçar.
Folhas e arvore de R. purshiana, Plantamed, 2020 (Website) 
• Pode ocorrer desconforto no trato
gastrintestinal, principalmente em pacientes
com cólon irritável, além de mudança de
coloração na urina.
• Lembrando que ela é contraindicada para
pacientes com quais distúrbios abdominais
não diagnosticados, como dor, cólica,
náuseas ou vômitos.
• A história do uso do salgueiro nos remete a
um povo muito antigo, os sumérios, de
acordo com tabletes escritos há 4 mil anos.
• Além disso, registros na História conferem a
Hipócrates, por volta de 400 a.C, a prescrição
de folhas de salgueiro para aliviar dores.
• O princípio ativo da casca do salgueiro é a
salicilina, que foi isolada, primeiramente, em
1828, pelo alemão John A.
• É uma árvore de até 25m de altura, com
casca cinzenta, persistente e profundamente
fendida. Conhecida popularmente como
Salgueiro, sua parte utilizada é a casca. E Foi
oficialmente incluída na 5º edição da
Farmacopeia Brasileira (2010).
Folhas de Salix alba, Meioambiente.culturamix, 2020 (Website) 
• Principaisconstituintes químicos são: Salicina,
glicosídeos fenólicos: como a salicortina, a
fragilina, a populina, além dos seguintes
compostos: triandrina, vimalina, flavonoides e
taninos. É indicado como: antitérmico, anti-
inflamatório e analgésico.
• É necessária fazer decocção por 5 minutos, 3g
para 150mL de água. Acima de 12 anos: tomar
150 mL do decocto, logo após o preparo, duas a
três vezes ao dia
• Apresentando como efeitos adversos: alergia,
epigastralgia, refluxo gástrico e síndrome do
estresse respiratório aguda. É contra indicado
no caso de gestantes e lactantes.
• A Schinus terebenthifolius, mais conhecida
popularmente como aroeira da praia é
utilizada desde os anos 1800 por índios,
segundo o relato de naturalistas holandeses.
• As partes utilizadas da aroeira são a casca
do caule. Seu uso é externo no combate a
bactérias, cicatrizante ginecológico e anti-
inflamatório.
• As cascas do caule devem ser picadas e
adicionadas a uma panela de ágata, inox ou
vidro, cozidas por 10 a 15 minutos com a
panela tampada. Em seguida deve ser
coada/filtrada.
Folhas e casca do caule de S.terenbhifolius, Magia das Plantas, 2020 
(Website) 
• Caso sejam ferimentos abertos utilizar 1
grama de caule para 150 mL e aplicar nas
feridas. Para uso como banho de assento
colocar 100 gramas para 1 litro de água.
• O uso vaginal de do extrato de aroeira pode
causar desconforto local, como ardor,
queimação, irritação e assadura. Não pode
ser utilizado por grávidas e nem por pessoas
com hipersensibilidade a planta.
• Popularmente conhecida como unha-de-gato,
é principalmente indicada como anti-
inflamatório, imunoestimulante, antioxidante
e antimutagênico.
• Os incas foram os primeiros povos que
utilizaram a Unha-de-gato para fins
medicinais.
• Descrita pela primeira vez em 1797 e batizada
com o nome de Nauclea aculeata e
rebatizada como Uncaria tomentosa em 1830.
Foi inicialmente estudada por J. Brel, no
Peru, em 1950.
• É principalmente indicada como anti-
inflamatório, imunoestimulante, antioxidante
e antimutagênico.
Folhas da U. tomentosa, Memento fitoterápico para prática clínica na ab
(2018)
• Os princípios ativos responsáveis pela ação
anti-inflamatória são: glicosídeo derivado do
ácido quinóvico e β-sistosterol.
• Quanto a posologia: o extrato fluido é indicado
de 2,5 a 5 mL, 1 a 2 vezes ao dia; O
comprimido: contendo 350 mg de extrato seco,
é indicado até duas vezes ao dia; A cápsula
(droga vegetal): 300–500 mg, 2 a 3 vezes ao dia;
O extrato seco (aquoso): 20–35 mg/kg, 1 vez
por dia. E o decocto é preparado com até 500
mg para 150 mL de água.
• É contraindicada para grávidas, lactantes,
crianças, transplantados e pacientes em uso de
quimioterapia.
• Tem como efeitos adversos e/ou tóxicos a
capacidade de potencializar a ação de
anticoagulantes, aumentando o risco de
hemorragia.
BRASIL. Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira (Primeiro Suplemento)
Brasília Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), 2018.
BRASIL. Instrução Normativa (IN) Nº 2 de 13 de
maio de 2014: Lista de medicamentos
fitoterápicos de registro simplificado e Lista de
produtos tradicionais fitoterápicos de registro
simplificado. Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), 2014.
BRASIL. Memento Fitoterápico da Farmacopeia
Brasileira. 1a. ed. Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016.
PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico
da Farmácia da Natureza. 1a. ed. São Paulo:
Bertolucci, 2014.
SAAD, Glaucia de Azevedo; LÉDA, Paulo Henrique
de Oliveira; SÁ, Ivone Manzali de; SEIXLACK,
Antonio Carlos de Carvalho. Fitoterapia
Contemporânea: Tradição e Ciência na Clínica
Prática. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016.
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