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Trabalho de pesquisa pratica em Visita tecnica

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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
TRABALHO DE PESQUISA I
	Aluno(a).: MICHELE JOHANN
	Polo.: CPTEC
	Disciplina.:
Trabalho de Pesquisa I
	Atividade.:
Levantamento de Risco(s)
INSTRUÇÕES.:
- Você já teve percepção de risco em seu ambiente? 
Falamos tanto sobre os acidentes que ocorrem, tratamos deles após o ocorrido como situações perceptíveis e que poderiam ser evitadas, que em sua grande maioria se encaixam em três conceitos básicos da falta de prevenção que chamamos de negligência, imprudência e imperícia. Todo Técnico em Segurança do trabalho deve ser capaz de perceber no ambiente esses riscos, olhar diferenciado de outras pessoas para perceber esses riscos e ser capaz de minimizar ao máximo ou anular eles. 
- Com base na informação acima, você aluno(a) deverá desenvolver um trabalho onde, em sua cidade, irá buscar com esse olhar de técnico, situação que exponha pessoas a risco, deverá tirar foto(s) e anexar a seu trabalho e nele descrever:
 
- Qual tipo de risco detectado, discorra porque no seu ver ele é um risco;
- Com base na NR-09 classifique qual tipo de risco ambiental ele se enquadra;
- Qual modalidade de erro detectado (negligencia, imprudência ou imperícia) podendo na sua analise ter apenas um ou mais, discorra sobre porque escolheu ele(s);
- Qual medida adotaria para eliminar ou minimizar ao máximo tal risco, podendo ser mais de uma medida.
Para essa atividade deverá ser contemplado no mínimo 15 (quinze) situações analisadas, quanto mais bem elaborado for o relatório (rico em detalhes) maior a possibilidade de obter nota melhor.
- As questões ortográficas serão analisadas e serão levadas em conta na correção da atividade.
- O arquivo deverá ser enviado no Formato PDF. e posteriormente anexado com nome: “TRABALHO DE PESQUISA I – NOME DO ALUNO”.
LEMBRE – SE DE PREEENCHER O CABEÇALHO DESSA FOLHA E ELA SER A PRIMERA PÁGINA DE SEU TRABALHO
BOA SORTE !
RELATÓRIO DAS PERCEPÇÕES DE RISCO NA CIDADE QUE RESIDO
O presente relatório tem por finalidade analisar situações perceptíveis de risco na cidade em que resido e classifica las nos três conceitos da falta de prevenção (negligencia, imperícia, imprudência) em que as pessoas estão expostas e sugerir recomendações para eliminar ou minimizar esses riscos. 
O Código Civil Brasileiro explica que na percepção do risco existem três conceitos na qual podemos classificar esta percepção de risco. Na imprudência segundo o mesmo ocorre uma ação sendo feita de forma precipitada e sem cautela, já na negligência o agente deixa de fazer algo que sabidamente deveria ter feito; agir com descuido, e na imperícia o agente faz algo sem ter a habilidade necessária para tal ato. 
Tendo em vista essa percepção e os conceitos relatados foram analisadas várias situações de risco pelo ambiente urbanos relatados e ilustradas a seguir: 
RISCO 1 – ELETRICIDADE
A energia elétrica é a principal fonte de energia do mundo, produzida a partir do potencial elétrico de dois pontos de um condutor. Foi o filósofo grego Tales de Mileto quem descobriu por meio de uma experiência as cargas elétricas e, a partir disso, a palavra “eletricidade” começou a ser utilizada.
A ABNT NBR 5410 estabelece as condições que devem ser seguidas pelas instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado e a instalação e conservação dos bens.
Como podemos observar na imagem este quadro de distribuição de energia não esta adequado a nr10 e a norma NBR 5410 instalações elétricas de baixa tensão colocando as pessoas em risco de choque elétrico. Não esta protegido contra interperies e não possui a porta de proteção do sistema contra contato direto. Poderíamos enquadrar este risco como atitude negligente uma vez que o mesmo em algum momento já deve ter estado dentro das padronizações caracterizando inclusive atitude imprudente perante o risco ao que estamos todos expostos ao passar por um determinado local que se apresente inseguro, que não apresenta manutenção preventiva nas instalações físicas. Poderíamos citar como recomendações a adequação as normas relativas a eletricidade sendo elas a instalação de proteção contra interperies, a instalação de porta protetora contra contato direto e aterrada contra descargas elétricas. 
RISCO 2 – BIOLÓGICO (COVID-19)
Os agentes biológicos são quaisquer microrganismos, fluidos ou substâncias provenientes de seres vivos que podem ser nocivos ao organismo humano, aos animais, plantas ou o meio ambiente em geral sendo os que podem causar alguma doença denominados de patogênicos.
O agente biológico patogênico é, por exemplo, bactérias, vírus, fungos, parasitos etc, que, em contato com nosso organismo, podem causar doenças ou alergias e são distribuídos em classes de risco (PORTARIA Nº 2.349, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017) e podem ser classificados em função do potencial de risco à saúde (Alto, Elevado, Moderado e Baixo). 
A pandemia de coronavírus provocou ao menos 2.649.334 mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença em dezembro de 2019.
Segundo o Ministério da Saúde em seu site a Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global.
O SARS-CoV-2 é um beta coronavírus descoberto em amostras de lavado bronco alveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos.
Sendo assim, utilizei essa imagem onde temos a percepção do risco biológico que assolou o mundo nos últimos dois anos, obrigando as pessoas a novos hábitos de higiene, uso de máscaras para proteção nas ruas, comércios e estabelecimentos em geral, regras de distanciamento sociais foram impostas nas tentativas de travar a disseminação do risco biológico. Neste risco específico todas as pessoas estão expostas ao vírus, podendo ou não ter sintomas da doença e ser um transmissor assintomático da doença, nesse caso não utilizar a máscara caracteriza uma atitude de negligência consigo e com as outras pessoas que serão colocadas em risco por atitudes individuais. Como recomendações para evitar o vírus podemos citar:
-Lave suas mãos com frequência. Use sabão e água ou álcool em gel;
-Mantenha uma distância segura de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando;
-Use máscara quando não for possível manter o distanciamento físico;
-Não toque nos olhos, no nariz ou na boca;
-Cubra seu nariz e boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou expirar;
-Fique em casa se você se sentir indisposto;
-Procure atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar;
RISCO 3 – EXPLOSÃO (CENTRAL DE GÁS) 
A cada ano, vemos em noticiários um número absurdo e crescente de acidentes ocorridos por causa de gás. Os motivos para essas catástrofes são variadas, desde vazamento de gás a até falta de fiscalização das tubulações de gás em edifícios, empresas e residências. O problema é muito sério e abrange muitos fatores, vidas são expostas a esse risco, e quando algo do tipo acontece sempre deixam sequelas terríveis, que se não a morte, problemas de queimaduras de terceiro grau e até perdas de membros do corpo. 
Tanto para gás natural quanto para o GLP, é preciso respeitar as normas técnicas de segurança referentes à instalação de redes internas de gás. Isso inclui os materiais a serem utilizados, a adequação dos ambientes, e o local para instalação dos aparelhos a gás. Os sistemas utilizados atualmente para uso de gás em condomínios são:
· GN (Gás Natural): Um sistema do fornecimento de gás contínuo, sendo distribuído diretamente das concessionárias ao empreendimento por meio de rede de gás canalizado. Nesse sistema, a medição é individualizada e a cobrança é mensal.
· GLP: Esse sistema requer a instalaçãode cilindros (botijões) de gás, normalmente no térreo da edificação ou dentro de cada apartamento. O abastecimento é periódico, feito por caminhões das concessionárias.
No caso do risco em central de gás podemos classificar como atitude imprudente a falta de manutenção nessa mesma central, uma vez que após as instalações já estarem instaladas e passarem por vistoria para funcionamento o sistema demanda de manutenções periódicas a fim de manter sistema sem falhas nem vazamentos uma vez que seria impossível afastar totalmente a percepção do risco. Pode se citar como recomendações nesse caso:
· Fazer com que cada morador entenda o tamanho de sua responsabilidade desde a instalação e a utilização corretas do equipamento, a melhor forma para conseguir esse grau de engajamento é seguir o caminho da orientação e da conscientização. Providenciar um cartaz para o elevador com uma lista de recomendações é o primeiro passo. Abordar a questão na reunião de condomínio também é uma medida bem-vinda.
· Solicitar inspeção de rotina nas unidades: Essa inspeção terá caráter preventivo, ou seja, de fazer a conferência de alguns itens essenciais para o bom funcionamento dos equipamentos. Em caso de ser constatado problemas ou irregularidade em várias unidades, obviamente o condomínio deve providenciar a inspeção profissional.
· Verificação dos equipamentos no condomínio
· As condições dos terminais de exaustão instalados na fachada ou na cobertura do edifício (danos, ninhos de pássaros etc);
· No caso dos condomínios que utilizam as centrais de GLP para abastecimento, a instalação deve seguir o determinado na norma ABNT NBR 13523 Central de gás liquefeito de petróleo – GLP;
· Cilindros na posição correta;
· Instalação dos abrigos de medição de consumo dentro das especificações da ABNT.
· Uma prática básica que pode minimizar e evitar muitos acidentes é a manutenção preventiva no mínimo anual de todos os equipamentos e instalações de gás. Nesta manutenção seria observado não só o aparelho como as condições do ambiente e acessórios.
A NBR 13103 E NBR 15923 dizem que a manutenção de aparelhos e instalações de gás deve ser feita somente por profissional qualificado, sob a supervisão de profissional habilitado. Os moradores devem entrar em contato com uma empresa credenciada dos fabricantes dos equipamentos para a realização de serviços de manutenção, sempre. Já a equipe do condomínio deve fazer o mesmo junto à companhia de gás.
RISCO 4 - EXPLOSÃO EM POSTO DE GASOLINA
A segurança do trabalho é um assunto sério e aplicável a diferentes segmentos. Isso porque ela representa um conjunto de normas bastante relevante na política trabalhista nacional e ainda recebe atenção especial do Ministério do Trabalho (MT).
Além disso, ela engloba um importante conjunto de medidas que, adotadas corretamente, protegem a saúde e a segurança do trabalhador e o estimula a contribuir mais dentro do ambiente de trabalho.
A segurança do trabalho em postos de combustível é ainda mais relevante em relação a outros setores, principalmente quando pensamos que esses estabelecimentos contam com produtos inflamáveis. Assim, todo cuidado é pouco. Nacionalmente, ela é regulamentada pela NR 20 do MT, que trata da Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. 
No caso de um posto de combustível, deve ser considerada a possibilidade de incêndios e explosões, que podem ser ocasionadas por falhas na condução do negócio.
Existem também riscos relacionados a intoxicações e contaminações. Elas podem ocorrer pela inalação dos materiais ou até mesmo pelo contato direto com a pele. Quando os gestores realizam uma análise bem pensada dos riscos, fica mais fácil reconhecer e se antecipar às ocorrências do tipo.
Como mencionado na introdução a percepção do risco de explosão em postos de gasolina merece atenção especial em vista da quantidade de material armazenado e do potencial risco de explosão que o mesmo caracteriza. Poderíamos caracterizar essa percepção de risco como uma atitude de negligência e até mesma imperícia a partir do momento que a administração do estabelecimento não trabalhar com idoneidade e principalmente responsabilidade com a legislação vigente para este tipo de atividade. Cito como recomendações:
-Mapeie os riscos de forma eficiente;
-Utilize os EPIs e os EPCs;
-Mantenha os funcionários bem treinados;
-Reforce as medidas de segurança voltadas para os clientes;
-Mantenha os equipamentos em dia;
-Tenha um gerenciamento de risco;
-Fiscalize o cumprimento das normas;
RISCO 5 – ACIDENTES TRÂNSITO 
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem, no mundo, por ano em acidentes de trânsito, e desse total metade das vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas. O trânsito brasileiro é o quarto mais violento do continente americano, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentro do País, São Paulo é o Estado com maior número de óbitos no trânsito e dirigir alcoolizado é a segunda maior causa. Os acidentes de trânsito se configuram como grave problema de saúde pública no País. Essas emergências têm, porém, um aspecto particular: a maioria delas é evitável. 
Na presente situação observa se na minha concepção uma percepção de risco de atropelamento, devido ao posicionamento da faixa de pedestre, em um cruzamento com a preferencial que sugere velocidade, se tornando uma esquina perigosa para pedestres e motoristas levando ao risco de atropelamento e ate mesmo batidas entre veículos. Neste caso percebe se imprudência por parte do Órgão de trânsito, que deveria ter estudado outras possibilidades de organização do trânsito, levando em consideração a segurança de todos e em todos os níveis, como uma sinaleira, por exemplo sendo esta minha recomendação. 
RISCO 6 – QUEDA MATERIAIS EM OBRA
Segurança é a palavra de ordem no universo da construção civil. Qualquer descuido ou procedimento inadequado pode gerar acidentes no canteiro de obras e colocar em risco não apenas a integridade física dos envolvidos no processo, mas toda a obra.
Muitos dos serviços realizados em uma obra são de natureza perigosa, como o trabalho em alturas e o uso de equipamentos e matérias-primas de risco elevado. Isso faz com que a construção civil seja um dos segmentos brasileiros que mais registra casos de acidentes laborais.
Apesar de o Brasil ter diminuído em 55% o número de acidentesno canteiro de obras de 2012 a 2017, a quantidade ainda é preocupante. As principais causas são impactos com objetos, quedas, choques elétricos, soterramento ou desmoronamento.
A NR-18 trata da segurança no trabalho no âmbito da construção civil. É importante notar que ela não se aplica apenas à construções novas, mas também à demolição, reparos, pinturas, limpeza, manutenção de edifícios, urbanização, obras de infraestrutura, paisagismo, etc. Ela garante a segurança dos empregados que trabalham em situação de construção, assim como aqueles que transitam na região.
Na construção civil cada etapa da obra contempla um risco diferente. Estar atento às proteções coletivas é muito importante para evitar quedas e problemas com a fiscalização e acidentes de trabalho. 
Pensando desta forma a referida imagem vem para contemplar a percepção deste risco de queda de materiais, uma vez que a empresa ou a obra não estar em conformidade com a NR18 coloca em risco não apenas os trabalhadores, mas as pessoas que residem perto, as pessoas que passam perto e dependem da credibilidade e atitudes prudentes e com perícia dos responsáveis.
As recomendações seriam seguir em conformidade com NR18 realizando manutenções periódicas nos equipamentos de segurança já instalados e adequados, para evitar que situações de percepção de risco se tornem um risco efetivo e recorrente.
RISCO 7 - TRABALHO EM ALTURA RISCO DE QUEDA EQUIPAMENTOS E PESSOAS 
É considerado trabalho em altura toda e qualquer atividade feita a partir de 2 metros de elevação, podendo ser realizado por qualquer pessoa que estejaem suas plenas capacidades físicas, neurológicas, psíquicas e mentais. Geralmente, as atividades deste gênero se concentram nas áreas de Energia Elétrica, Telecomunicações, Construção Civil, Montagens Industriais. 
Levando em consideração que o trabalho em locais altos é uma das profissões que mais causam acidentes com morte, é necessário fazer uma avaliação de segurança completa antes da liberação e execução do serviço. é preciso que haja realização de exames médicos complementares frequentemente, de acordo com as orientações médicas de cada empresa, além de uma avaliação minuciosa de cada trabalhador (feita por um médico do trabalho).
Aqueles que trabalham de maneira autônoma nesse segmento, devem realizar uma consulta médica em qualquer centro de saúde da cidade, além de respeitar todas as orientações passadas pelo profissional de saúde, inclusive a realização de todos os exames solicitados e histórico clínico do paciente.
Após essa primeira triagem com o médico, a segunda parte fica por conta da capacitação pessoal de cada um. Para conduzir os profissionais, a NR-35, legislação vigente da portaria 3214/78, faz várias recomendações, além de afirmar que aqueles empregadores que não cumprirem a lei trabalhista estão sujeitos a multas.
Esta percepção de risco é interessante e resolvi cita la pela questão do trabalho em altura não apenas o cuidado a pessoa que realizara a atividade, mas também com relação aos equipamentos utilizados, sendo de suma importância respeitar e adequar os serviços a legislação vigente a altura, a fim de evitar atitudes imprudentes e negligentes confrontando com os conceitos de segurança. Nestas situações algumas recomendações devem ser rigorosamente seguidas:
 – alinhamento com NR35 e seus atributos;
– sinalizações adequadas as pessoas que passam no local evitando passar próximo a máquinas de elevação ou mesmo fagulhas do serviço realizado com solda no serviço na altura, bem como evitar quedas de materiais.
RISCO 8 – LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA COM SINISTRO (BALÃO NA REDE)
No Brasil, 80% da geração de energia elétrica advém de fontes e hidrelétricas, 11% de termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina, a energia é transformada em subestações elétricas, elevadas a níveis de tensão (69/88/138/240/440kV) e transportada em corrente alternada através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitado a fase de transmissão.
Quando falamos no setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive.
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras), considera-se baixa tensão, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma, considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fase ou entre fase e terra.
A transmissão de energia é destinado a transportar a energia elétrica desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais como médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV; Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts); Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.
Como podemos observar na imagem acima classifiquei essa imagem ou situação como uma percepção ao risco de choque elétrico ao qual as pessoas estão expostas na situação acima, ao mau funcionamento ou até mesmo apagão pela situação de risco ao qual a linha de distribuição esteve exposta. Podemos classificar esta atitude no conceito de imprudência por parte dos moradores dessa região que colocaram em risco o sistema elétrico causando prejuízos materiais. Vale mencionar a necessidades das pessoas estarem conscientes dos riscos com eletricidade, principalmente nas áreas externas ou nas ruas, pois ajudam a prevenir situações como a apresentada na foto acima. Segue algumas recomendações com relação ao sistema elétrico de potencia(SEP): 
· Limpeza de isoladores;
· Substituição de elementos para-raios;
· Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
· Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
· Desmatamento e limpeza de faixa de servidão.
RISCO 9 – DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
Meio ambiente pode ser definido como um conjunto de fatores físicos, químicos e biológicos que permite a vida em suas mais diversas formas. Todas as pessoas têm o direito a um meio ambiente equilibrado, assim, a sua preservação é essencial. O Brasil, assim como qualquer país do mundo, enfrenta ameaças ao meio ambiente. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90% dos municípios brasileiros apresentam problemas ambientais, e entre os mais relatados estão as queimadas, desmatamento e assoreamento. 
 A poluição passou a ser mais intensa a partir da Revolução Industrial que culminou no aumento da industrialização e urbanização. Atualmente, é considerada um grave problema ambiental. No Brasil, a poluição é enquadrada como crime, através da Lei n.º 6.938/81 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), o qual se ocupa da Política Nacional do Meio Ambiente.
A poluição ambiental é qualquer atividade capaz de causar danos ao meio ambiente. É resultado do excesso de liberação de poluentes, matérias ou energia como por exemplos, o carbono gerado por diversos veículos diariamente, utilização de material descartável, que promove produção de lixo em demasia nas nossas casas e inibe a reciclagem, publicidade constante nas ruas ou a quantidade de fios pendurados nos postes e a exposição de ruídos cotidianamente, seja o barulho dos carros, seja a televisão alta ou muitas pessoas a falar ao mesmo tempo, os eletrodomésticos a funcionar ou campainhas a tocar.
Essa imagem de percepção de risco de degradação ambiental foi um print da reportagem que foi publicada sobre a situação do município e estado em que resido. A degradação ambiental imposta pelo homem caracteriza o conceito de negligência por parte do poder publico, órgãos ambientais e principalmente a população. Prais e águas do município poluídas colocando em risco a vida das pessoas, lixo por toda parte, desmatamento são alguns dos problemas urbanos que minha cidade enfrenta, mas percebe se algumas atitudes e investimentos por parte do setor publico em que busca se frear alguns deste riscos bem como projetos de revitalização. 
Teríamos muitas recomendações para enfatizar nesta percepção de risco, mas quero destacar a que creio ter mais poder, que seria a cobrança por parte da população por leis e projetos mais eficientes em torno da temática ambiental por parte do setor publico. 
RISCO 10 – RADIAÇÕES IONIZANTES (RAIO X)
As radiações ionizantes existem no Planeta Terra desde a sua origem, sendo portanto um fenômeno natural. No início, as taxas de exposição a estas radiações eram certamente incompatíveis com a vida. Com o passar do tempo, os átomos radioativos, instáveis, foram evoluindo para configurações cada vez mais estáveis, através da liberação do excesso de energia armazenada nos seus núcleos. Pelas suas propriedades esta energia é capaz de interagir com a matéria, arrancando elétrons de seus átomos (ionização) e modificando as moléculas. Considerando a evolução dos seres vivos, a modificação de moléculas levou a um aumento de sua diversidade, e provavelmente ao surgimento de novas estruturas que, devidamente associadas, ganharam características de servivo. 
Cientes de que os efeitos das radiações ionizantes no corpo humano dependem basicamente da dose absorvida, do tempo de exposição e da extensão do corpo exposta, os profissionais de saúde que atuam cotidianamente no setor de diagnóstico por imagem, tanto em clínicas quanto em hospitais, precisam garantir todos os protocolos de segurança a fim de se manterem saudáveis durante a execução de suas atividades.
Quem é exposto diariamente a baixas doses de radiação sem proteção somente começará a apresentar sintomas tardiamente, o que impede uma ação imediata e justifica a necessidade de o assunto ser constantemente debatido como extremamente relevante para preservar a saúde dos trabalhadores. Entre as consequências dessa exposição contínua e prolongada estão o maior risco de desenvolvimento de câncer – principalmente imunológico e hematológico – e mutações nas células reprodutoras que podem impactar futuras gerações daquele indivíduo. 
Devido as situações apresentadas acima trouxe essa percepção de risco por ser um risco presente em todos os ambientes urbanos praticamente, devido ao seu potencial curativo não havendo protocolos ou eles sendo desrespeitados podem sugerir riscos graves a saúde humana e bem como dos profissionais que atuam diretamente com radiações ionizantes. Dentro do conceito de segurança deixar de seguir protocolos, não seguir normativas com relação aos protocolos caracteriza uma atitude negligente, imprudente e ate mesmo de imperícia pois as consequências são graves. Como recomendações podemos destacar a necessidade de seguir os protocolos com relação as radiações ionizantes. 
RISCO 11 – CALÇADA COM DESNÍVEL, ENTULHOS
 
As calçadas fazem parte da via pública, mas a responsabilidade de construção e manutenção é do proprietário do imóvel ao qual ela pertence. As calçadas devem ser de fácil acesso e garantir a fluidez e segurança no deslocamento. Por isso algumas prefeituras possuem projetos para a construção e adequação dos passeio públicos. As iniciativas das prefeituras visam padronizar a execução dos passeios públicos e se baseiam na NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Essa norma determina os requisitos mínimos para que qualquer pessoa possa ter acesso e circular pelos espaços urbanos com a maior autonomia possível. Ao andar pelas ruas das cidades é possível perceber que não é tão fácil transitar pelas calçadas. Isso se torna um problema sério para idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção. 
Problemas como desníveis ou obstrução de passagem são comuns de serem observados. No passeio público não deve haver objetos, como tampas, acima do nível do passeio e nem árvores que limitem o espaço necessário para a locomoção de pedestres. E em alguns casos as raízes destroem o pavimento do passeio público, criando desníveis que podem levar a acidentes. É importante frisar que a construção e adequação das calçadas é de responsabilidade do dono do imóvel. As prefeituras atuam na fiscalização e conscientização cabendo a elas, quando necessário, aplicar multas pela não adequação da calçada.
Os proprietários de imóveis devem ficar atentos e devem procurar profissionais responsáveis para a elaboração do projeto de calçada. Pois, uma calçada dentro das normas, além de contribuir para mobilidade urbana no local, valoriza o imóvel e evita transtornos com a prefeitura.
Esta percepção do risco com relação a locomoção e mobilidade das pessoas foi tirado do jornal da cidade que fala dos desafios de acessibilidade e o quanto ainda temos a evoluir nesta questão. Com os problemas mencionados acima considero essa situação como uma atitude negligente por parte do poder público e também dos moradores dos municípios uma vez que a responsabilidade das calcadas residenciais serem dos moradores, mas também mais fiscalização do poder publico em fiscalizar essas situações para oferecer a comunidade em geral mais segurança ao deambular pela cidade. 
Sugiro algumas recomendações que iriam a vir contemplar esta temática:
- maior fiscalização por parte do poder público;
- instalação de mais rampas para acessibilidade de cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida;
- calçadas padronizados conforme NBR;
- limpeza e recolhimento de entulhos em calçadas e meios de passeio;
- incentivar através de campanhas sobre a importância da reciclagem e destinação correta de resíduos;
- limpeza urbana de ruas, praças pelo poder público.
RISCO 12 – DESLIZAMENTOS, MORADIAS EM ÁREAS DE RISCO
Áreas de risco são regiões onde é recomendada a não construção de casas ou instalações, pois são muito expostas a desastres naturais, como desabamentos e inundações. Essas regiões vem crescendo constantemente nos últimos 10 anos, principalmente devido à própria ação humana. No Brasil, vêm sendo realizados vários projetos no sentido de reestruturação de algumas áreas, conscientização da população, etc.
As principais áreas de risco são aquelas sob encostas de morros inclinados ou à beira de rios. Existem vários serviços de assistência a população em casos de emergência. A principal instituição responsável pelo monitoramento das áreas de risco é a Defesa Civil. Na prevenção aos desastres naturais, inúmeras medidas podem ser adotadas. Englobam-se em dois grandes grupos: o das medidas estruturais e o das não estruturais. As de maior eficiência, sem dúvida, estão no primeiro grupo, entretanto, a maioria inviabilizada pelo seu alto custo, já que traduzem-se na execução de obras complexas e que exigem alta tecnologia. 
Assim, a ONU (Organização das Nações Unidas), em Assembléia Geral realizada em 22 de dezembro de 1989, aprovou a Resolução 44/236, que considerou 1990 como início da Década Internacional para Redução dos Desastres Naturais (DIRDN), cuja principal finalidade é a de reduzir perdas de vidas, danos e transtornos socioeconômicos nos países em desenvolvimento, provocados por desastres naturais como escorregamentos, terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis, inundações, vendavais, seca e desertificação, incêndios, pragas de gafanhotos, além de outras calamidades de origem natural.
Somente nas duas últimas décadas, segundo estimativas da própria ONU, houve três milhões de vítimas e prejuízos econômicos que ultrapassam vinte e três bilhões de dólares.
Dentre os processos naturais mais comuns no Brasil estão os escorregamentos, as enchentes, as erosões e as secas, e destes o escorregamento é aquele que mais preocupa pelo número de vítimas fatais que gerou nas últimas décadas. Não há porém, nenhuma perspectiva de que essa situação se modifique, a curto prazo, uma vez que devido à crescente desigualdade socioeconômica associada ao desemprego, à falta de moradia, à deseducação, etc., a ocupação de encostas sem os cuidados necessários tende a aumentar, levando a um consequente aumento do número de acidentes dessa natureza.
Com base nesta realidade, é necessária uma atuação preventiva de iniciativa pública ou privada, propiciando às famílias que moram em áreas de risco condições de “conviver com os riscos, em segurança”.
Dentro desta perspectiva nas citações acima referenciadas traga essas situações como uma percepção de risco a qual as pessoas estão expostas devido aos fatores citados no texto. Caraterizo como uma atitude de imperícia por parte da comunidade que vai se alocando nesses locais construindo um risco para si e seus familiares. Poderíamos caracterizar como atitude negligente por parte dos órgãos públicos pela sua estagnação com a temática que como citado a acima seriam problemas também de ordem social, econômica e de habitação exigindo politicas integradas destas esferas para trazer uma resposta a essa condição ao qual as pessoas estão expostas ao risco. 
RISCO 13 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
A poluição atmosférica, feita de altas concentrações de pequenas e finas partículas, é o maior risco ambiental para a saúde – causando, por ano, mais de 3 milhões de mortes prematuras em todo o mundo.
“A poluição atmosféricaurbana continua a aumentar em um ritmo alarmante, causando estragos na saúde humana”, disse Maria Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública e Ambiente da OMS. “Ao mesmo tempo, a consciência está aumentando e mais cidades estão monitorando a qualidade do ar. Quando a qualidade do ar melhora, doenças globais relacionadas ao sistema respiratório e cardiovascular diminuem.”
A maioria das fontes de poluição do ar urbano está bem além do controle dos indivíduos e demandam ações das cidades, bem como dos formuladores de políticas nacionais e internacionais para promover o transporte mais limpo, a produção eficiente de energia e a gestão dos resíduos.
Mais de 80% das pessoas vivendo em áreas urbanas que monitoram a poluição do ar estão expostas a níveis de qualidade do ar que excedem os limites da Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora todas as regiões do mundo sejam afetadas, populações de baixa renda são as que mais sofrem impacto. De acordo com o último bando de dados sobre a qualidade do ar em áreas urbanas, 98% das cidades em países de baixa e média renda com mais de 100 mil habitantes não atendem as diretrizes de qualidade do ar da OMS. Em países de alta renda, no entanto, esse percentual cai para 56%.
Nos dois últimos anos, o banco de dados – que agora abrange 3 mil cidades em 103 países – quase dobrou, com mais cidades medindo os níveis de poluição de ar e reconhecendo os impactos associados à saúde.
Enquanto a qualidade do ar em áreas urbanas cai, o risco de acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas (incluindo asma) aumenta para as pessoas que vivem nesses locais.
Essa percepção de risco nos leva a condição de negligência por parte de todos. Das pessoas com seus carros domésticos, das grandes empresas na produção desenfreada, dos governantes por não se comprometerem com acordos em favor do meio ambiente. A situação do meio ambiente de forma geral é caótica e necessita medidas urgentes no mundo todo. Pactos pelo meio ambiente, conscientização, fiscalizações são algumas recomendações para tentarmos evitar o colapso do meio ambiente bem como o aquecimento global e níveis de poluição nos grandes centros. 
RISCO 14 – FALTA SANEAMENTO BÁSICO, ESGOTOS
O saneamento no Brasil é regulamentado pela Lei nº 11.445/2007 que estabelece o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). Essa legislação determina diretrizes para o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de: abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.
Apesar da regulamentação, em 2016, o governo brasileiro admitiu que não conseguirá cumprir a meta de saneamento estipulada. De acordo com o Plansab, a meta era atender 90% do território brasileiro com o tratamento e destinação do esgoto e 100% com abastecimento de água potável até 2033.
Atualmente, 43% da população vive em cidades sem rede de tratamento de esgoto. No norte do país, esse número sobe para 90%. Enquanto no Sudeste, apenas 17% dos cidadãos não têm acesso ao serviço.
Os dados da água são mais expressivos: 83,3% dos brasileiros têm acesso à água tratada, de acordo com o Instituto Trata Brasil. Entretanto, ainda restam 35 milhões de pessoas sem este serviço no país. O Ex-Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ressalta que o “acesso universal ao saneamento não é apenas fundamental para a dignidade humana, mas também um dos principais mecanismos de proteção da qualidade dos recursos hídricos”.
Nestas condições diante do exposto acima trouxe esta percepção de risco pela gravidade do mesmo e pelas características de atitude negligente diante do poder público em tentar minimizar ou ate mesmo resolver esta problemática que anos se agrava nas cidades se tornando um grave problema de saúde pública. Algumas recomendações: 
- Investimentos na área de saneamento básico;
- Reduzir a desigualdade social;
- Diminuir a poluição dos recursos hídricos;
- Acabar com a poluição urbana;
RISCO 15 – POLUIÇÃO SONORA 9RUÍDOS) 
O motoqueiro sai espalhando susto pela cidade com o escapamento barulhento. No ônibus, ninguém tem paz porque algum passageiro assiste, sem fone de ouvido, ao vídeo que veio pelo telefone. O colega de trabalho dá uma saída e não leva o celular, que começa a tocar incessantemente, constrangendo o escritório. O vizinho de porta aprende a tocar guitarra e, para ouvir melhor os acordes, capricha no amplificador. Parece que viver em sociedade no século 21 é o mesmo que ser constantemente bombardeado pelo barulho. Como se não bastasse ser a cidade ruidosa por si só, a poluição sonora é potencializada por comportamentos inapropriados que as pessoas adotam no dia a dia.
Brigar por um ambiente silencioso não é capricho. É questão de saúde. As pessoas começam a perder a audição quando são expostas por períodos prolongados e repetidos a sons a partir de 85 decibéis (o equivalente ao ruído do liquidificador). A morte das células auditivas é lenta e irreversível. A partir dos 60 decibéis (o mesmo que uma conversa normal), o som já é suficiente para agredir o restante do organismo e também prejudicar o equilíbrio emocional. 
Segundo a OMS, a poluição sonora ultrapassou a poluição da água, ocupando o segundo lugar no ranking das maiores causadoras de doenças, dentre os diversos tipos de poluição, perdendo apenas para a poluição do ar.
O trânsito é um grande causador do ruído nas cidades. As principais características dos veículos barulhentos são o escapamento furado, ou, enferrujado, as alterações no silencioso ou no cano de descarga, as alterações no motor, e, os maus hábitos ao dirigir – acelerações e freadas bruscas e o uso excessivo de buzina.
Nas moradias, também causam ruídos os aparelhos domésticos, como condicionadores de ar, batedeiras, liquidificadores, enceradeiras, aspiradores, máquinas de lavar, geladeiras, aparelhos de som, televisores, secadores de cabelo, e tantos outros eletrodomésticos que podem estar em funcionamento simultâneo, somando os indesejáveis decibéis.
Outro grande causador da poluição sonora, é a indústria. Em atividades de longa duração que requerem uma alta e contínua atenção, um nível sonoro acima de 90 Db afeta desfavoravelmente a produtividade, assim como a qualidade do produto. 
Como mencionado trouxe esta percepção do risco pela gravidade dele, estando presente tanto no ambiente em sociedade quanto ao ambiente laboral. Na esfera de Segurança do Trabalho a Nr9 vem para contemplar este risco e regulamentar com outras Nrs sua regulamentação. Nas cidades para tenta minimizar as consequências da percepção deste risco é a lei que proíbe a perturbação do sossego alheio é a n° 9.505, de 23 de janeiro de 2008. Neste caso podemos observar atitudes de imprudência diante da temática por parte de vários setores da sociedade. 
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